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Leia a íntegra do relatório da CUT Nacional. http://www.esmael morais.com.br/wp-content/uploads/2017/04/PRIMEIRAS-CONSIDERACOES-SOBRE-O-RELATORIO-DO-PL-6787-Versao-resivada-19abr17-2.pdf |
A CUT Nacional divulgou nesta quinta-feira (20) um detalhado relatório
sobre a reforma trabalhista pretendida pelo governo Michel Temer (PMDB). “Nem o regime militar, que instalou no país um modelo de acumulação de
capital extraordinário ousou tanto”, opina a maior entidade sindical do Brasil.
A CUT analisou os seguintes pontos apresentados no PL 6787/16: ampliação
da duração do contrato de trabalho temporário (de 3 meses para 6 meses);
aumento da jornada do contrato por tempo parcial (de 25 para 30 horas
semanais); a permissão para que 13 direitos fundamentais possam ser negociados
entre patrões e empregados em termos piores do que prevê a CLT (o chamado
negociado sobre o legislado); a criação do representante no local de trabalho
sem caráter sindical e multa para combater a informalidade.
O documento afirma que o substitutivo apresentado pelo deputado Rogério
Marinho (PSDB-RN), cuja tramitação se dará em regime de urgência, tem como
objetivo geral aumentar o lucro das empresas, baratear os custos do trabalho e
enfraquecer os sindicatos no Brasil.
Além de denunciar a precarização da mão de obra, o relatório da CUT
identifica ataque “estrategicamente pensado” num momento de forte instabilidade
e fragilidade política no país, de paralisia das instituições e
descaracterização dos interlocutores institucionais e, principalmente, a
dificuldade de reação sindical em meio a 13 milhões de desempregados.
Mesmo com a conjuntura desfavorável, a CUT se irmanou com as demais
centrais sindicais na luta pela resistência ao desmonte do Estado Social.
Exemplo disso é a greve geral nacional convocada para o próximo dia 28 de
abril.
A seguir, leia a íntegra do relatório da CUT Nacional. http://www.esmael morais.com.br/wp-content/uploads/2017/04/PRIMEIRAS-CONSIDERACOES-SOBRE-O-RELATORIO-DO-PL-6787-Versao-resivada-19abr17-2.pdf

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