sábado, 4 de agosto de 2018

Combate a Corrupção no Tocantins. Maranhense é um dos alvos da operação jogo limpo que investiga desvio de R$ 7 milhões da Prefeitura de Palmas.


Na ultima sexta-feira (03/08), foi bastante agitada no vizinho Estado do Tocantis, onde a Polícia local realizou a segunda fase de uma operação policial de combate a corrupção, cumprindo ordens de prisão temporárias e realizando buscas e apreensões de documentos.

Um dos alvos foi o Maranhense e vereador major Negreiros, que já foi presidente da Câmara Municipal de Palmas e candidato a Deputado a estadual no Tocantins e um dos alvos operação jogo limpo, é maranhense e está com prisão preventiva expedida, ele está com a família no Chile.


Três vereadores de Palmas foram alvos de mandados de prisão da 2ª fase da Operação Jogo Limpo, que investiga desvio de R$ 7 milhões da prefeitura da capital. São eles: o presidente da Câmara Municipal, José do Lago Folha (PSD), Major Negreiros (PSB), que é natural de Pastos Bons, no Maranhão, e Rogério Freitas (MDB). Deflagrada na manhã desta sexta-feira (3), a ação da Polícia Civil cumpriu ao todo 26 mandados de prisão temporária e 31 de busca e apreensão.

Até meio-dia, 22 pessoas foram presas e quatro ainda não foram encontradas. Dos três vereadores, apenas Rogério Freitas foi preso até o momento.



A Câmara de Palmas informou que o presidente da Casa cumpre agenda política em Araguaína e está a caminho de Palmas para prestar os esclarecimentos necessários à Polícia Civil. O chefe de gabinete do major Negreiros informou que ele está viajando com a família para o Chile e ainda não tomou conhecimento da operação.

A Prefeitura de Palmas informou que está à disposição da Justiça e da investigação para contribuir com qualquer esclarecimento.

O vereador Rogério Freitas disse em entrevista à TV Anhanguera que até o momento não foi acusado de nada e é inocente.



A polícia apura o desvio de R$ 7 milhões da Fundação Municipal de Esporte e Lazer (Fundesportes) e da Secretaria de Governo e Relações Institucionais da capital.

As investigações apontam que o dinheiro teria sido usado para financiar campanhas eleitorais em 2014. A verba seria destinada para projetos sociais e de incentivo ao esporte.

De acordo com a Polícia Civil, empresas fantasmas emitiam notas fiscais frias para justificar despesas e serviços na prestação de contas dos convênios. Esses serviços nunca chegaram a ser realizados, segundo a apuração. Os valores recebidos eram desviados para servidores públicos, presidentes de entidades, empresários e agentes políticos.

2ª fase da operação
Nesta sexta, a Polícia Civil informou que os alvos dos mandados contra empresários, servidores públicos e políticos.

As prisões e buscas estão sendo realizadas em Palmas, Goiânia, Fortaleza do Tabocão e Aparecida do Rio Negro. Equipes também estão na Câmara Municipal de Palmas nesta manhã para fazer buscas.

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