segunda-feira, 14 de novembro de 2011

No quintal de Lupi, quem manda é a Odebrecht.

Os convênios com ONGs são uma ninharia perto dos meganegócios fechados entre o FI-FGTS, comandado pelo ministro Carlos Lupi, e a maior construtora do Brasil; de dois anos para cá, mais de R$ 2 bilhões, em recursos dos trabalhadores, já foram drenados para a empreiteira baiana; será que é por isso que ele não cai?

14 de Novembro de 2011 às 16:42
 
247 – O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é a chamada bola da vez. Pode cair a qualquer momento, em função de convênios fechados com Organizações Não Governamentais. Um deles, por exemplo, trata de R$ 13 milhões que foram destinados à Fundação Pró-Cerrado, cujo dono, o empresário Adair Meira, emprestava um jatinho para o ministro do PDT.

No entanto, os acordos com as ONGs são uma ninharia perto dos grandes negócios que passam pelo Ministério do Trabalho e que são decididos com a participação direta, ou indireta, do ministro Carlos Lupi. 

Essas megaoperações envolvem recursos do FI-FGTS, um fundo de investimentos criado, no governo Lula, com recursos dos trabalhadores, que são depositados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

Paulo Furtado
Quem preside esse fundo é o executivo Paulo Furtado, oriundo da Caixa Econômica Federal e ex-presidente do fundo de pensão Petros. Furtado é também o suplente de Lupi nas reuniões do Conselho Curador do FGTS. 

E foi ele quem decidiu o uso de recursos dos trabalhadores em três negócios polêmicos – todos, coincidentemente, controlados pela empreiteira Odebrecht, do empresário Marcelo Odebrecht, e responsável por alguns dos maiores negócios do governo Lula, como a construção dos submarinos nucleares.  É também a Odebrecht quem constrói outros negócios simbólicos, como o estádio do Itaquerão, que será palco da abertura da Copa de 2014.

Às vésperas das eleições
A primeira grande operação do FI-FGTS foi a compra de uma participação de 25% no capital da Foz do Brasil, uma empresa de saneamento básico da Odebrecht. A Foz foi formada após a aquisição de uma empresa de tratamento de água e esgoto da empreiteira Gautama, que havia caído em desgraça com a Operação Navalha, por cerca de R$ 70 milhões. Em 2009, quando comprou 25% do capital dessa mesma empresa, o FI-FGTS pagou R$ 650 milhões. E quem representa o fundo nas reuniões do conselho da companhia é Paulo Furtado.

Lupí & Weverton.

Depois disso, o FI-FGTS investiu mais R$ 450 milhões em uma participação acionária na Embraport, uma empresa comprada pela Odebrecht para movimentar contêineres portuários em Santos e que tem participação ainda da Dubai Ports. É também uma operação polêmica, uma vez que a Embraport, uma empresa privada, não possui concessão para atuar como porto público e movimentar cargas de terceiros.

Se isso não bastasse, em outubro de 2010, às vésperas da eleição presidencial, o FI-FGTS adquiriu também 30% da Odebrecht Transport, uma empresa que administra pedágios de rodovias privatizadas. Neste caso, o valor não foi revelado, mas estimado em mais de R$ 1 bilhão, por uma participação minoritária.

Somando tudo, o FI-FGTS já destinou mais de R$ 2 bilhões à empreiteira baiana. Tudo isso sob o olhar atento do ministro Carlos Lupi. Quando foi colocado sob pressão, Lupi disse que só deixaria o ministério abatido a bala. Também fez declarações que soaram como ameaça, dirigida à presidente Dilma Rousseff.

Weverton & Lupi.
Pois todos os grandes negócios do quintal de Lupi foram todos direcionados à empreiteira Odebrecht.

Será que é por isso que, ao contrário de outros nomes alvejados por denúncias de corrupção, Lupi não cai?

Abaixo, uma ata de reunião do conselho da Foz, com destaque para os nomes de Marcelo Odebrecht e Paulo Furtado.

Materia Copiada: http://brasil247.com.br/pt/247/economia/24316/No-quintal-de-Lupi-quem- manda-e-a-Odebrecht.htm
REPRODUÇÃO

Professora de 65 anos é agredida em sala de aula por aluna "casada" de 14 anos no Bairro do Anjo da Guarda

Sec. Mun. de Educacao Othon Bastos
deixar de publicar esse comentário (abaixo), visto que uma situação como essa é necessário a abertura de um inquérito administrativo. Espero que o Dr. Othon Bastos, secretário de Educação do Município de São Luís, tome as providências cabíveis.

Dando no que tange a preservação física da professora, bem como encaminhar essa aluna a um psicopedagogo. Pela história relatada, observa-se que a aluna parece ser casada, isso aos 14 anos… 

Enquanto a educação não passar a buscar a historicidade de cada aluno, esses tipos de atitudes repentinas acontecerão. 

É preciso saber que numa sala de aula não existe hegemonia e sim uma heterogeneidade, cujo resultado é essa falta de ensino/aprendizagem, principalmente, alunos problemáticos. 

É preciso mudanças radicais no currículo escolar, introduzindo disciplinas que foram retidas, quando deveriam continuar… A tendência é piorar… O professor que rotulava o aluno de burro não pode mais fazer isso, pois é agredido. Por outro lado, o aluno não quer aprender e sim passar tempo ou às vezes extravasar sua angustias de seu ambiente familiar e social.

" PROFESSOR CAIO, UMA COLEGA DE PROFISSAO SUA FOI AGREDIDA NA ESCOLA CARLOS MADEIRA NO MUNICIPIOSÃO LUIS,  NO BIRRO DO ANJO DA GUARDA, A SITUAÇÃO LA É INSUSTENTAVEL", POR FAVOR USE SUA INFLUENCIA PARA DENUNCIAR ESSA SITUAÇÃO. O JORNAL IMPARCIAL FEZ MATERIA SOBRE O CORRIDO QUE SEGUE ABAIXO. A EDUCAÇÃO DO ESTADO PEDE SOCORROOOOO!!!!

Os professores da Unidade Integrada Carlos Macieira, no Anjo da Guarda, suspenderam as atividades na manhã de ontem em protesto à agressão de uma professora de 65 anos que trabalha na escola. 

A docente foi agredida na manhã do dia 10 por uma estudante de 14 anos que cursa a 7ª série do Ensino Fundamental. 

Primeiro, a garota teria empurrado a professora dentro da sala de aula e, depois, na secretaria da instituição, teria desferido um soco na docente. O caso foi registrado na Delegacia de Proteção ao Idoso.

O Imparcial tentou conversar com a direção da escola na tarde de ontem, mas não foi atendida sob o argumento de uma reunião com os docentes. Contudo, a direção reconheceu a ocorrência do problema e disse que tomará as providências necessárias. Um professor que não quis se identificar lamentou o episódio e afirmou que existe uma insatisfação diante da falta de respeito e segurança na unidade.

O caso

O problema começou na sala de aula, no horário da disciplina de História, depois que a professora chamou a atenção da aluna. De acordo com o relato da docente, a garota ficou irritada e a empurrou. 

Devido ao ato, a estudante foi conduzida para a secretaria da escola e na presença do diretor agrediu mais uma vez a professora. Ela teria desferido um soco depois que a idosa falou que registraria o caso na delegacia. O fim do conflito ocorreu com a contenção da estudante pelo diretor da instituição. Até o Grupo de Apoio Especial às Escolas (Geap) da Polícia Militar chegou a ser acionado. 

“Apareceu um homem que se identificou como marido da estudante e queria retirá-la imediatamente da escola. O diretor chamou o Geap e explicou que a menina só poderia sair na presença dos responsáveis ou após o terminar o horário”, contou o professor que não quis se identificar.

Matéria Copiada: Blog do Caio Hostilio.

Dr. Ophir Cavalcante, é Presidente da OAB, líder do Cansei e funcionário público no Pará. E o pregador era também um pecador.


E o pregador era também um pecador
Foto: Antônio Cruz/ABr/Agência Brasil


14 de Novembro de 2011 às 09:45


247 – Uma velha máxima da filosofia ensina: “Perdoa-se o pecador; o pregador, jamais”. Hoje, atingido por ela foi o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante. 

Reportagem da jornalista Elvira Lobato, da Folha de São Paulo, revela que ele vem recebendo um salário de R$ 20 mil mensais sem trabalhar. É sua licença remunerada, como procurador do Pará – como todos sabem, um dos estados com mais problemas sociais no País. Somando tudo, Ophir já embolsou R$ 1,5 milhão.

Ophir é também daquelas fontes recorrentes da imprensa, quando há a necessidade de encontrar alguém que vocalize a indignação do povo brasileiro contra a corrupção.

Uma marcha contra a corrupção? Um ministro enrolado? Um movimento da elite como o “Cansei”? Bom, nesses casos, “liga pro Ophir”, é o que se diz nas redações.

Na história da humanidade, muitos pregadores têm sido pegos como pecadores. É o caso, por exemplo, de Elliot Spitzer, ex-procurador de Nova York que denunciava a corrupção em Wall Street e tinha uma queda especial por prostitutas pagas com recursos públicos. 

Ou do ex-procurador Luiz Francisco de Souza, que denunciou Deus e o mundo, e depois caiu em desgraça quando se descobriu que algumas de suas petições eram escritas em escritórios de advocacia.

De acordo com Ophir, seus vencimentos são legais e permitidos pela lei. Mas o fato, agora, é um só: o presidente da OAB perdeu toda a legitimidade para agir como o porta-voz do Cansei. Perdoa-se o pecador, Ophir. O pregador, jamais.

Matéria copiada: http://brasil247.com.br/pt/247/poder/24051/E-o-pregador-era-tambem-um-pecador.htm

OAB fará uma marchinha contra Ophir?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com/
Ophir Cavalcante, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ganhou os holofotes da mídia nos últimos meses com a sua “pregação pela ética na política”. Revistonas, jornalões e TVs o entrevistam quase que diariamente. 
 
Ele passou a ser um dos líderes da operação derruba-ministro da mídia demotucana, que visa enquadrar e sangrar a presidenta Dilma Rousseff. 
 
Apesar das resistências internas, Ophir envolveu a própria OAB – que teve papel de destaque na luta pela democratização do país – na convocação das chamadas “marchas contra a corrupção”. 
 
Nos atos já ocorridos, ele virou a estrela, junto com alguns chefões demotucanos. Mas o mundo dá voltas e prega surpresas. 
 
Agora é o seu nome que aparece numa grave denúncia, publicada sem maior escarcéu na Folha: ***** Presidente da OAB é acusado de receber R$ 1,5 mi em salário ilegal
 
Jornalista Elvira Lobato. O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior, é acusado de receber licença remunerada indevida de R$ 20 mil mensais do Estado do Pará. 
 
A ação civil pública foi proposta na semana passada por dois advogados paraenses em meio a uma crise entre a OAB nacional e a seccional do Pará, que está sob intervenção. Um dos autores da ação, Eduardo Imbiriba de Castro, é conselheiro da seccional. 
 
Segundo os acusadores, Ophir Cavalcante, que é paraense, está em licença remunerada do Estado há 13 anos – o que não seria permitido pela legislação estadual –, mas advoga para clientes privados e empresas estatais. Eles querem que Cavalcante devolva ao Estado os benefícios acumulados, que somariam cerca de R$ 1,5 milhão.Cavalcante é procurador do Estado do Pará. Fonte: Correio do Brasil.

domingo, 13 de novembro de 2011

Comportamento - Arquidiocese de Manaus diz que vai à justiça contestar balada 'M.I.S.S.A'.

A balada da M1 Eventos está prevista para ocorrer dia 7 de dezembro.  Jovens da Igreja Católica fazem campanha na internet contra a festa.

Anderson Vasconcelos Do G1 AM
Integrante da RCC de Manaus encabeça campanha contra evento (Foto: Arquivo Pessoal) 

Ação promocional da empresa no Summer Fest Manaus (Foto: Divulgação) 

Integrantes de grupos da Renovação Carismática Católica (RCC) de Manaus iniciaram na internet uma campanha contra a realização de uma festa da M1 Eventos chamada M.I.S.S.A (Movimento dos Interessados em Sacudir Sua Alma), evento que está causando polêmica na rede mundial de computadores. 
 
A balada, prevista para ocorrer dia 7 de dezembro, pretende reunir pelo menos cinco mil jovens em um resort da capital na véspera do feriado estadual de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do Amazonas.

Para o secretário do Grupo de Oração Jovem Nossa Senhora de Pentecostes, Roberto Júnior, os jovens católicos estão encarando o nome da balada como uma afronta e "falta de respeito" à religião. "A missa é o ápice da nossa fé e está no centro da nossa vida comunitária cristã", disse, acrescentando que "a festa é 
uma espécie de profanação do sagrado".
 
Roberto critica ainda o uso de elementos e figuras da religião católica na festa. "Na balada, eles fazem o uso das vestimentas de padres e freiras para recepcionar os participantes da festa. 
 
Além disso, há um fotógrafo fantasiado de Papa e a mesa utilizada pelo DJ é decorada para dar a entender tratar-se de um altar. Uma ofensa!", ressaltou.
 

Como forma de repúdio à festa, os jovens da RCC criaram a campanha "Eu Sou Contra, Contra o Evento M.I.S.S.A - M1 Eventos", que chegou à maior rede social da internet nesta quarta-feira (9). Até a hora de publicação desta reportagem do G1, a manifestação contava com a adesão de 554 pessoas. Já na página oficial do evento, na mesma rede social, 256 já haviam manifestado interesse em participar.

Para reforçar a campanha, os jovens também criaram uma petição pública on-line, que deve ser encaminhada ao Ministério Público do Amazonas, com intuito de barrar a realização da festa. Uma versão impressa do documento também já está sendo distribuída entre as paróquias da capital. "O nosso objetivo é coletar pelo menos dez mil assinaturas", disse Roberto.

Em nota, a Arquidiocese de Manaus diz que o evento M.I.S.S.A. ofende os direitos de personalidade da instituição Igreja Católica além do direito de imagem e honra da mesma. "Cumpre-se ressaltar que tal festa viola o artigo 208 do código penal, visto que o mesmo considera como crime de vilipendio público de ato ou objeto de culto, todo ato atentativo contra os objetos de devoção religiosa, bem como, as imagens relíquias, como também, os que se destinam a manifestação do culto", diz trecho da nota.

A instituição acrescenta ainda está providenciando as medidas judiciais cabíveis para que a sua identidade, direito de imagem e a proteção dos objetos de culto sejam respeitados. O objetivo é "garantir que seus fiéis não sejam ofendidos por um evento que fere o princípio da liberdade religiosa e reforça preconceito".

A reportagem do G1 procurou a M1 Eventos, mas a empresa não quis se pronunciar naquele momento. Mais tarde, o empresário Marcelo Alex Nunes, proprietário da empresa, se manifestou por meio de sua página do facebook, dizendo que o evento não desrespeita os católicos. "Durante a festa não há qualquer menção ou manifestação desonrosa, por menor que seja à Igreja Católica ou qualquer outra corrente religiosa", afirma, por meio de nota.

O evento, que já ocorre há dois anos no Rio de Janeiro (capital) , já passou também por Niterói, Búzios, Angra dos Reis, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Fortaleza, Maceió, Natal,Teresina e Salvador, reunindo um total de mais de 130 mil participantes em 33 edições por todo o Brasil.

  Fonte G1

sábado, 12 de novembro de 2011

Emir Sader: 23 coisas que eles não falam sobre o capitalismo

O número poderia ser infinito, mas para começo de conversa, o autor – Ha-Joong Chan, sul-coreano, que trabalha em Cambridge – seleciona 23. (23 things they don’t tell yu about capitalism", Penguin Books, Londres, 2011). 

Cada um pode acrescentar as suas. As dele são:


1. Não há isso que chamam de livre comércio.

2. As empresas não deveriam ser dirigidas em função do interesse dos seus donos.

3. Muita gente nos países ricos é paga acima do que deveria.

4. As máquinas de lavar mudaram o mundo mais do que a internet.

5. Assuma o pior sobre o povo e você vai obter o pior.

6. Maior estabilidade macroeconômica não fez a economia mundial mais estável.

7. As políticas de livre comércio raramente tornam ricos os países pobres.

8. O capital tem uma nacionalidade.

9. Nós não vivemos numa era pós-industrial.

10. Os EUA não têm o mais alto nível de vida do mundo.

11. A África não está condenada ao subdesenvolvimento.

12. Os governos podem punir os vencedores.

13. Tornando os ricos mais ricos não se torna os outros ricos.

14. Os executivos norteamericanos são pagos em excesso.

15. As pessoas nos países pobres são mais empreendedoras do que nos países ricos.

16. Mais educação, por si só, não faz um país mais rico.

17. O que é bom para a General Motors não é necessariamente bom para os EUA.

18. Não somos suficientemente tontos para deixar as coisas para o mercado.

19. Apesar do fim do comunismo, nós ainda vivemos em economias planificadas.

20. A igualdade de oportunidades pode não ser justa.

21. Governo forte torna as pessoas mais abertas para as transformações.

22. O mercado financeiro precisa se tornar menos e não mais eficiente.

23. Uma boa política econômica não necessita de bons economistas.


Por Emir Sader, em seu blog

“The Economist”: BRASIL ULTRAPASSA A INGLATERRA E JÁ É A 6ª ECONOMIA (PIB) DO MUNDO.

Por Antonio Luiz M. C. Costa, da “Carta Capital”
 

BRASIL: SEXTA ECONOMIA DO MUNDO

“Segundo a “Economist Intelligence Unit (EIU)”, empresa de consultoria e pesquisa ligada à revista “The Economist”, o Brasil já se tornou, neste ano de 2011, a sexta maior economia do mundo, ou seja, o sexto maior produto interno bruto (PIB) medido em dólares à taxa de câmbio corrente.

Como o câmbio tem sofrido flutuações bruscas, quem acha que é o caso de estourar um champanhe deveria esperar pelo fim do ano, quando se poderão fazer as contas com precisão: a diferença entre o PIB estimado para o Brasil, 2,44 trilhões de dólares (mesmo considerada redução da projeção de crescimento de 3,5% para 3%) e o do recém-ultrapassado Reino Unido, 2,41 trilhões (com crescimento de 0,7%) é de 1,2%, diferença que pode facilmente triplicar ou se inverter num só dia de oscilação cambial.

Ainda assim, é de se notar que a dimensão da economia brasileira tenha ultrapassado ou esteja para ultrapassar aquela que foi a maior potência econômica do Ocidente – ou considerando-se seu enorme império colonial, de todo o mundo – de meados do século XIX até a I Guerra Mundial.

Segundo “The World Economy”, obra de Angus Maddison, em 1820, o PIB britânico (sem as colônias) era 12,4 vezes maior que o do Brasil; em 1870, era 14,3 vezes maior; em 1913, 11,7 vezes maior. Em 1992 (segundo a OCDE), essa relação tinha caído para 2,6 e em 1995, com o câmbio semicongelado pelo Plano Real, para 1,5.
 
Mas o colapso das malfadadas políticas cambiais de Gustavo Franco e Chico Lopes [presidentes do Banco Central no governo FHC/PSDB/PFL-DEM] a fez voltar a subir para 2,62 em 1999 e 3,35 em 2003 [isto é, a economia brasileira apequenou-se no período tucanopefelento, encolheu em relação ao PIB britânico]. 
 
Desde então, a relação caiu continuamente [significando que o Brasil cresceu bem mais que o Reino Unido nos governos Lula/Dilma/PT]: 2,04 em 2007, 1,61 em 2008, 1,36 em 2009 (ano em que o PIB do Brasil ultrapassou os PIB do Canadá e Espanha e se tornou o oitavo do mundo), 1,07 em 2010 (quando ultrapassou o PIB da Itália) e 0,99 agora em 2011 [isto é, ultrapassando o Reino Unido].

FONTE: escrito por Antonio Luiz M. C. Costa, na revista“CartaCapital”. Transcrito no portal de Luis Nassif (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/consultoria-diz-que-brasil-e-a-6%C2%AA-economia-do-mundo#more) ) [imagem do google e trechos entre colchetes adicionados por ‘democracia&política].

http://moraisvinna.blogspot.com/2011/11/economist-brasil-ultrapassa-inglaterra.html

A necessidade de um novo olhar sobre o bullying

Tema de grande destaque midiático, o bullying tem motivado estudos científicos por todo o globo, que vêm desvendando os mais diversos aspectos de tal prática. Até muito recentemente, os atos que nos são apresentados com a palavra bullying tinham denominações difusas, ainda que em língua portuguesa, e não pareciam ter a gravidade carregada pelo termo estrangeiro.

A convivência entre humanos está, com frequência, permeada por algum grau de violência, tendo em vista desde conflitos entre tribos de hominídeos, nos primórdios da humanidade, até os recentes bombardeios à Líbia, com a morte do ex-ditador Kadafi e de tantos outros civis. Porém, é comum que a violência não extrapole sequer os limites de uma família,uma empresa, ou escola.

Segundo o coordenador da Abrapia (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência), estudos internacionais mostraram que as práticas de opressão, perseguição, isolamento e intimidação podem começar aos três anos de idade. Certamente que a violência no âmbito social desde tão tenra idade pode ter consequências gravíssimas, tal qual observado em atos como a invasão, por um adolescente de dezoito anos, armado, ao seu antigo colégio, onde disparou contra ex-colegas e contra si, matando-se; ou casos de depressão e automutilação.

As causas de um grave problema social

Em observância aos enormes prejuízos que o bullying pode causar a suas vítimas, pode-se levantar outra questão: o que leva uma criança, parente ou colega de trabalho, a comportamentos hostis e ofensivos? Talvez a resposta para tal questionamento ofereça possibilidades efetivas de combate à violência social, pois a simples repressão aos agressores não alcançará o cerne da questão; pode acarretar os mesmos comportamentos, ou até mais graves, fora do alcance de ação do opressor, portanto fugindo ao controle institucional.

Agora, que já existe uma consciência coletiva sobre o conceito de bullying e seu alcance, devem-se averiguar as mais profundas causas deste que constitui, não há pouco tempo, um grave problema social. Não podemos reduzi-lo às implicações de maior apelo popular. Devemos enfrentá-lo nas reais dimensões que possui.

***
[O’Hara Manfroi é estudante, Florianópolis, SC]

Materia copiada: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_a_necessidade_de_um_novo_olhar_sobre_o_bullying