quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Bia Venâncio é cassada de novo.



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Bia deve recorrer.

A prefeita de Paço do Lumiar, Bia Venâncio, foi cassada, de novo, por improbidade administrativa. A decisão é da juíza Jaqueline Caracas.

O caso foi revelado em primeira mão pelo blog do Jorge Aragão.

Na decisão, a magistrada condena Bia a suspensão dos direitos políticos por cinco anos, perda da função pública de gestora pública municipal e pagamento de multa equivalente a 100 vezes o valor da remuneração recebida pela prefeita  tomando como parâmetro o salário do mês de novembro de 2011.

A decisão da juíza Jaqueline Caracas foi tomada na quarta-feira (16) e é proveninete do Processo Administrativa nº 1.489/2010, de uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa.

Resta saber até quando vale a decisão e quem assume o posto, já que o vice-prefeito, Raimundo Filho (PHS), também foi cassado, já recorreu, mas ainda não foi reconduzido ao cargo.

Ô novela sem fim…

Materia copiada: http://gilbertoleda.com.br/author/gilbertoleda/

Maranhão - Governo não dará tratamento especial a policiais militares na política salarial…

O  governo Roseana Sarney (PMDB) decidiu, ontem, que a política salarial de policiais e bombeiros militares seguirá no bojo de um projeto geral para todo o funcionalismo, a ser encaminhado à Assembléia, até o início do ano que vem.

Os militares, portanto, não terão diferenciação na negociação de reajuste – sobretudo após a espécie de greve promovida há duas semanas – movimento ilegal e sem precedentes na história da vida militar.

Ações como esta não serão mais tolerados pelo governo. 

O projeto de política salarial do funcionalismo foi analisada ontem por Roseana Sarney (PMDB), em reunião da qual participaram também os secretários João Alberto de Souza, Hildo Rocha, Fábio Gondim e Aluísio Mendes.

Cercada por garantias jurídicas, o governo não vai mais tolerar movimentos como a inusitada “greve militar” e punirá os insurgentes com rigor.

A decisão do governo colocou em situação difícil o líder governista na Assembléia, deputado Manoel Ribeiro (PTB).

Manoel Ribeiro, ao lado do presidente da Casa, Arnaldo Melo (PMDB) – e insuflado por membros da oposição – prometeu aos militares rebeldes que se juntaria a eles, em uma nova greve, caso o governo não atendesse as reivindicações da categoria.

Para muitos deputados, não passou de uma bravata ribeirista para forçar os militares a um recuo, mas o governo entendeu a ação como uma afronta – e um estímulo a novas insubordinações.

Agora, caberá a Ribeiro decidir se fica com os militares ou se segue a orientação do governo…

Matéria copiada: http://www.marcoaureliodeca.com.br/

Weverton Rocha. Ex-assessor de Lupi responde a sete processos no MA

O ex-assessor do Ministério do Trabalho e deputado federal Weverton Rocha (PDT-MA), que segundo a revista “Veja” integrava esquema de cobrança de propina de ONGs, responde a seis processos e ações na Justiça Estadual do Maranhão.

O deputado responde ainda a uma outra ação na Justiça Federal do Maranhão sob acusação de irregularidades na execução do programa ProJovem Urbano, do governo federal, que promove a reinserção de jovens na escola e no mercado.

Todas ações e processos são relativos ao período em que o deputado foi secretário de Esporte e Juventude do Maranhão, no governo de Jackson Lago (PDT), entre 2007 e 2009, antes de assumir o cargo no ministério.

Rocha deixou a assessoria da pasta para ocupar a vaga de deputado em outubro, no lugar de Carlos Brandão (PSDB), de quem é suplente.

O Ministério Público Estadual acusa Rocha de irregularidade na liberação R$ 3,3 milhões a uma construtora que reformou um ginásio esportivo em São Luís.

Outras denúncias dizem respeito à contratação sem licitação de uma locadora de veículos; ao desvio de 1.080 colchões doados a desabrigados e usados em evento do PDT; e à reforma, com recursos da secretaria, do campo de futebol da associação dos delegados da Polícia Civil.

O advogado Fabiano de Cristo Cabral Rodrigues Jr. afirmou que Rocha nega todas as irregularidades. 

O advogado disse que as empresas contratadas para o ProJovem já prestavam serviço ao Estado e continuam contratadas no governo de Roseana Sarney (PMDB).

Sobre a reforma do ginásio, o advogado disse que a empresa foi contratada em regime de urgência com base em um laudo que apontava riscos na estrutura.

O advogado afirmou ainda que Rocha não teve nenhuma relação com o uso dos colchões em evento do PDT e que o campo de futebol reformado será usado por toda a comunidade, e não só pela associação de delegados.

Fonte : Folha de São Paulo.

UFMA - Projeto dá estabilidade de vínculo acadêmico a dirigentes estudantis.

A Câmara analisa o projeto 1814/11, do deputado Valmir Assunção (PT-BA), que proíbe faculdades e universidades de desligarem de seus cursos alunos que atuem como líderes estudantis. A medida beneficia as seguintes entidades: União Nacional dos Estudantes (UNE), uniões estaduais de estudantes, diretórios centrais de estudantes, centros e diretórios acadêmicos.
Valmir Assunção
Dep. Fed. Valmir Assunção. Quer oferecer garantias para estudantes exercerem cargos nessas entidades.

O texto obriga as instituições de ensino a oferecer condições para que os dirigentes dessas entidades conciliem suas obrigações acadêmicas com as atividades das agremiações.

Provas e faltas

Assim, ficará garantida, por exemplo, a possibilidade de provas e avaliações em dias alternativos, quando coincidirem com as datas de assembleias, congressos ou reuniões. O projeto também proíbe a atribuição de faltas em outras atividades escolares nesses casos.

A aplicação de outras penalidades que provoquem o desligamento desses alunos da instituição também será proibida se for motivada por atos praticados no exercício regular do mandato.


O objetivo, segundo o autor do projeto, é oferecer garantias legais para que esses estudantes não sejam prejudicados, quando assumem cargos de direção em entidades estudantis. O parlamentar lembra a importância do movimento estudantil ao longo da história do País e acredita que a medida vai contribuir para consolidar o papel político das entidades representativas de estudantes.


Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Marcelo Westphalem
Edição – Newton Araújo

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

Lançamento do Livro Direitos dos Quilombolas: Um estudo do impacto da cooperação ecumênica

São Luís (MA), 21/11/11

CONVITE

O Centro de Cultura Negra do Maranhão, em parceria com a Coordenadoria Ecumênica de Serviço/CESE, vem Convidar Vossa Senhoria para o Lançamento do Livro Direitos dos Quilombolas: Um estudo do impacto da cooperação ecumênica, no dia 21 de novembro de 2011, às 09h00min, no Auditório da Faculdade São Luís, na Rua Grande, 1455, Diamante.

O Referido livro trata-se de um estudo que tem por objetivo identificar o impacto do apoio das organizações da Aliança ACT no Brasil ao movimento social e às comunidades quilombolas desde 1996 até 2010, considerando impacto como mudança que permanece e que faz diferença.
 
http://reentrancias-ma.blogspot.com/

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Desopilando I - O encontro do Substantivo com o Artigo Feminino.

Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE Universidade Federal de Pernambuco - (Recife), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. 

Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. 

E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal.

Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar.

O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.

Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar.

Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.

Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois.

Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula; ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo.

É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros.

Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.

Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.

Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto.

Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.

O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

Autora desconhecida.

http://culturanordestina.blogspot.com/search/label/Artigos

O contra-ataque dos igrejeiros.

O contra-ataque dos igrejeiros

Carlos Pompe *



Religiosos temem perder suas ovelhas
“Difícil encontrar espaço na sociedade laica, num país laico, para ser ateu ou agnóstico”. O desabafo, feito por Cláudia Rodrigues, em seu blog, reflete uma realidade que está longe de ser modificada. 
Pelo contrário, com os ateus “saindo do armário” e buscando apresentar suas posições abertamente, líderes e adeptos religiosos invadem ainda mais os espaços institucionais e os meios de comunicação para propagar suas seitas.


O professor doutor da Universidade de Brasília (UnB) e ex-consultor-geral da República, Ronaldo Rebello de Britto Poletti, escreveu uma série de artigos defendendo o Acordo Brasil-Santa Sé, que está tendo sua constitucionalidade questionada no Supremo Tribunal Federal. 
Em estilo tronítuo ele desqualifica os autores da ação judicial no STF: “Ateus, agnósticos, materialistas, ideólogos (não se sabe bem do quê), anticristãos, adversários de todas as religiões, no fundo censores, avessos às tradições brasileiras, como às do Ocidente Cultural, esses falsos intelectuais têm se agitado para (...) disseminar a ideia da antirreligião”. Ufa! Será que é esse conteúdo que ele ministra aos alunos na UnB?


Já o bispo Robinson Cavalcanti, da Diocese Anglicana do Recife, vê “uma ameaça à liberdade religiosa no espaço euro-ocidental”. Ele acredita que “o secularismo vem agindo com força no aparelho do Estado brasileiro, nos três poderes e em todos os níveis, além da academia, das artes e dos meios de comunicação” (deus te ouça, pensei eu). 
Ele faz um chamamento – “Os protestantes devem se preparar para dar uma resposta à altura a essa questão”–, para depois abastardar o tema dizendo que “não se pode permitir que se promova a implosão do Cristo Redentor ou que mudem os nomes dos estados do Espírito Santo e de São Paulo. 

Se os ateus quiserem trabalhar na Sexta-Feira da Paixão, peçam a chave da empresa aos seus chefes e façam hora extra”. Arre, só faltou chamar os comunistas de pedófilos (comem as criancinhas) e condenar ao Inferno os que não rezam pela sua cartilha...


Já o pastor e deputado federal João Campos (PSDB-GO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, é um dos que lidera a reação aos projetos de lei que criminalizam a homofobia, a descriminalização do aborto e criam o Plano Nacional dos Direitos Humanos.

Propositadamente confundindo a laicidade do Estado com a perseguição religiosa ou proibição dos vários cultos, ele vocifera: “O Estado laico é aquele que protege a expressão de todas as religiões, e nenhuma em particular”, e logo em seguida puxa a sardinha para o lado de sua comunidade: “o Estado é laico, mas a sociedade, cristã”. 

Arrepiem-se daqui, ubandistas, budistas, judeus, islâmicos e crentes de todos os outros sistemas.


Os interessados em ler o belo texto de Cláudia Ribeiro a respeito da busca de uma escola laica para a filha, acesse aqui: http://sul21.com.br/jornal/2011/07/ateus-e-agnosticos-esses-seres-esquisitos/ 

Materia Copiada: http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=4391&id_coluna=2