sábado, 9 de junho de 2012

Entre as velhas e as novas “caras” na política local: mudança ou permanência na próxima eleição?

Segue um texto meu publicado no jornal "Espírito Santo Notícias" (nº17, 2ª quinzena. 06/06/2012)

Entre as velhas e as novas “caras” na política local: mudança ou permanência na próxima eleição?
Política parece ser um tema que, cotidianamente, não chama muito a atenção da população em geral, mas em véspera de eleição desperta-se o interesse pelo tema de tal forma que parte significativa do eleitorado se manifesta com veemência em favor de um ou de outro grupo político, semelhante as práticas das torcidas de futebol... 
 
Aproveitando essa atmosfera que começa a ser formada, trago uma reflexão que julgo importante. Trata-se da questão que envolve a escolha dos mesmos políticos ou de novos nomes que surgem, o que convencionalmente chamamos de “novas e velhas caras”.
 
Comumente afirma-se que é saudável à democracia uma alternância no poder (da administração ou da legislatura). As vezes tal afirmação vem carregada de um desejo de mudanças estruturais na política local, o que não garantirá melhorias. Grosso modo, existe uma interpretação de que um “nova cara” estaria ligada a uma nova forma de governar ou legislar e, “velhas caras” sendo entendidas como sinônimo de continuidade das antigas práticas.
 
Certamente esta interpretação é ingênua. As “velhas” ou as “novas” caras não estão correlacionadas ao modelo de gestão e legislatura, não podendo ser associada à mudanças ou  à permanências. “Novas caras” não garante que novas práticas serão postas em práticas, uma vez que, estas “novas caras” podem está inseridas em um grupo realizador de velhas práticas; assim como, “velhas caras” podem se abrir para novas práticas. Certamente este último é menos recorrente. 
 
Outro problema que merece atenção é que a suposta “nova cara” pode não ser fruto de um novo grupo. A suposta “nova cara” pode ser apenas o “testa de ferro” do grupo tradicional. Uma verdadeira “nova cara” não significa necessariamente um candidato desconhecido do meio social, mas um indivíduo nunca inserido no poder e representante de um grupo, outrora não representado. De outra forma, “velha cara” pode se desvincular do grupo que tradicionalmente detém o poder e passar a representar novos interesses e caminhar rumo à mudanças significativas.
 
Posto isto, quero chamar a atenção para o fato de que a alternância no poder e a possível mudança na gestão ou na legislatura não está necessariamente ligada ao candidato, mas ao grupo que este está vinculado. Em outras palavras, se o eleitor deseja mudanças deverá escolher um candidato que está vinculado com grupos comprometidos com transformações “desejáveis”. É importante estar atento que mudanças não são sinônimas de melhorias. 
 
Quanto a alternância no poder, não existe necessariamente relação causal com a saúde da democracia ou ao maior desempenho dos que estariam alternando-se no poder. A saúde da democracia depende mais da disputa do que da alternância. Ou seja, o grupo que detém o poder político deve se sentir ameaçado por outros grupos. A ameaça de perda do poder funciona como estímulo à melhoria de seus trabalhos de gestão, administração, fiscalização e de legislatura. O importante é existir oposições (no plural) que tenham reais chances de conquistarem o poder político. 
 
Como exemplo, notamos o fato noticiado por alguns meios de comunicação referente a constante ausência de muitos dos vereadores de Piúma nas sessões da Câmara. Essa prática aponta para duas possibilidades:
 
1. estariam esses vereadores tão confiantes na reeleição que desprezam a necessidade de desempenhar sua função real e; 
 
2. não estão desejosos de continuar na legislatura. Acredito que a primeira possibilidade parece se enquadrar melhor à realidade piumense. Mas, por que tamanha confiança e, consequentemente, relaxamento? Essa situação está ligada a falta de uma ameaça concreta, contundente e presente da oposição e da certeza (pelo menos assim indicam suas atitudes) de que a população não quer mudanças de “caras”, ou pelo menos, não age para efetiva-la.
 
Para aqueles que acreditam que mudanças são necessárias, afirmo que precisamos de “verdadeiras caras novas” (“novas caras” desvinculadas aos “velhos grupos”), mesmo que suas propostas não sejam contundentes, ainda que não representem efetivamente os grupos de outrora não representados, mas, na pior das hipóteses, terão mais opções de voto e as “velhas caras” se sentirão ameaçadas. 
 
Quem sabe estes não resolvem realizar de forma efetiva seu papel real, ou ainda, quem sabe a população não os aposentam, já que “envelheceram”... Isto é apenas uma questão de escolha e o período mais propício para isso se aproxima.
Cristiano das Neves Bodart, mestre em Planejamento Regional e Gestão de Cidades/UCAM e doutorando em Sociologia na Universidade de São Paulo/USP.

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FONTE:http://www.cafecomsociologia.com/2012/06/entre-as-velhas-e-as-novas-caras-na.html #more

Nota de Falecimento: Antônio Flávio de Oliveira Pierucci, era Professor Titular do Departamento de Sociologia da USP.



É com muito pesar que informamos o falecimento do Professor Antônio Flávio de Oliveira Pierucci (1945-2012).

Pierucci era Professor Titular do Departamento de Sociologia da USP.

Depois de se especializar em Teologia, pela Pontifícia Universidade Gregoriana (1970), graduou-se em Filosofia (1973) e obteve os títulos de Mestre em Ciências Sociais (1977, com Igreja Católica e reprodução humana no Brasil), pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Doutor em Sociologia (1985, com Democracia, Igreja e Voto: o envolvimento do clero católico nas eleições de 1982) e Livre-docente (2001, com Desencantamento do mundo: os passos do conceito em Max Weber) pela Universidade de São Paulo, onde foi professor titular e chefe do departamento de Sociologia até o seu falecimento (Fonte: pt.wikipedia.org.)

Certamente, um grande intelectual e o seu falecimento representa uma grande perda para as Ciências Sociais, especialmente para a Universidade de São Paulo/USP.


Um de seus livros podem ser encontrado AQUI.
 
FONTE:http://www.cafecomsociologia.com/

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Vaticano: "Banqueiro de Deus" revela trama diabólica.

Polícia encontra na casa de Ettore Gotti Tedeschi, ex-presidente do Banco do Vaticano, um dossiê que dizia: “Se me assassinarem, esta é a razão da minha morte”; escândalo mancha o pontificado de Bento XVI
Um documento obtido pela polícia italiana na casa de Ettore Gotti Tedeschi, ex-presidente do Banco do Vaticano, amplia um dos maiores escândalos de todos os tempos na Igreja Católica. Era um pequeno pacote, com vários documentos, onde se lia: “Se me assassinarem, esta é a razão da minha morte”. Ou seja: o “banqueiro de Deus” temia ser assassinado por homens da própria igreja.
Tedeschi comandou o Instituto para as Obras da Religião (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano, entre setembro de 2009 e maio deste ano. Saiu em meio a um escândalo de vazamentos da Santa Sé, que já vem sendo chamado de “Vatileaks”, numa referência ao site Wikileaks.
Agora, sabe-se que Tedeschi tentou se proteger contra um possível assassinato. Seus dossiês citam o cardeal Tarcísio Bertone, sempre cogitado como possível papa, e o secretário particular de Bento XVI, George Ganswein, como personagens envolvidos em operações financeiras irregulares.
De acordo com as investigações, o Banco do Vaticano é acusado de funcionar como uma grande lavanderia, incrustada na capital romana, que se presta à lavagem de recursos da máfia e também de donos de grandes fortunas, que mantêm recursos na Suíça.
Um dos responsáveis pelas denúncias é o jornalista Gianpaolo Nuzzi, que escreveu dois livros sobre o caso. O primeiro se chama Vaticano S/A e já foi publicado no Brasil. O segundo, intitulado Sua Santidade, continua inédito.
Fonte: http://brasil247.com/pt/247/mundo/63727/Banqueiro-de-Deus-revela-trama-diabolica.htm

Fim de salário extra (14° e 15° Salários para Deputados) avança nos estados.

Deputados paraibanos chegam a um acordo para votar nas próximas duas semanas a extinção do 14º e do 15º, que já deixaram de ser pagos no DF e em quatro estados.
 
ADRIANA CAITANO
A remuneração extra paga a deputados, também conhecida como 14º e 15º salários, está prestes a chegar ao fim na Assembleia Legislativa da Paraíba. É resultado da campanha que tomou as redes sociais nos últimos meses, acabando com a regalia na Câmara Legislativa do Distrito Federal e agilizando a tramitação de projeto sobre o tema no Congresso Nacional — aprovado no Senado, atualmente em tramitação na Câmara. A campanha contra o fim dos privilégios começou após o Correio publicar reportagens sobre o 14º e o 15º salários, que muitos brasileiros desconheciam (leia texto abaixo).

A votação do projeto que extingue o privilégio na Paraíba deverá ocorrer dentro de no máximo duas semanas segundo o presidente da Assembleia, Ricardo Marcelo (PSDB). O projeto ainda será analisado em comissões, mas, segundo Marcelo, a tramitação será rápida porque há acordo entre os partidos. "É um apelo da população que não podemos ignorar. Cada assembleia tem independência e não podemos mais esperar o Congresso Nacional se decidir. Vamos fazer a nossa parte", argumenta.

O deputado da oposição Ranieri Paulino (PMDB) confirma o acerto para que a tramitação do projeto seja "célere". "Entendemos que é uma tendência nacional acabar com a ajuda de custo", afirmou Paulino, que integra a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia, na qual o projeto será analisado na próxima semana.

Constrangimento
A iniciativa do fim do privilégio na Paraíba surgiu depois de o Correio divulgar que o deputado federal Ruy Carneiro (PSDB-PB) havia decidido abrir mão oficialmente da remuneração extra na Câmara. "Comecei a constranger de forma educada os deputados estaduais e federais da Paraíba para que também fizessem isso", relata. Na Câmara dos Deputados, Carneiro ainda não vê perspectivas tão positivas quanto as do Legislativo da Paraíba. Ele diz ter observado que muitos de seus colegas querem atrasar a votação do projeto que extingue o benefício para o próximo ano, o que lhes permitirá embolsar as parcelas de dezembro e janeiro.

Em Minas Gerais, os 77 deputados estaduais recebem R$ 20.042,35 duas vezes por ano a título de "auxílio-paletó". Oficialmente, a presidência da Assembleia Legislativa afirma que vai aguardar a decisão do Congresso Nacional sobre o tema. Nos bastidores, integrantes da mesa diretora da Casa elaboram um projeto para acabar com o privilégio, que esperam poder colocar em votação ainda neste mês.

O quadro é semelhante no Rio Grande do Sul, onde o presidente da Assembleia, Alexandre Postal (PMDB), diz esperar que a decisão no Congresso provoque um "efeito cascata" nos estados. Deputados afirmam que pretendem propor a extinção dos salários extras, mas ainda não apresentaram projeto.

Assembleias de quatro estados não pagam mais os salários extras: Paraná, Pará, São Paulo e Goiás. A assembleia paranaense extinguiu o benefício após votação no plenário no final de 2011. Em São Paulo, Goiás e Pará, o privilégio deixou de ser pago por força de liminares concedidas pela Justiça desde meados do ano passado até abril deste ano, como consequência de ações diretas de inconstitucionalidade do Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil. Em Piauí e Pernambuco, o fim do privilégio ainda é analisado pela Justiça. Além de Minas, Paraíba e Rio Grande do Sul, os estados da Bahia e do Amazonas também mantêm o 14° e 15° salários.

Colaborou Juliana Cipriani
"É um apelo da população que não podemos ignorar. Cada assembleia tem independência e não podemos mais esperar o Congresso Nacional se decidir. Vamos fazer a nossa parte"
Ricardo Marcelo (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba

Memória - Reação em cadeia.
A mobilização do país contra a remuneração extra recebida duas vezes por ano por senadores, deputados federais e estaduais ganhou força em fevereiro, quando o Correio revelou que os deputados distritais do Distrito Federal haviam recebido o 14º salário no valor de R$ 20.025 às vésperas do carnaval, quando ficariam 12 dias de folga. A notícia provocou manifestações de eleitores nas redes sociais e reação em cadeia na Câmara Legislativa, desde atos voluntários de parlamentares, abrindo mão do benefício, até a aprovação, cinco dias depois, de um projeto de lei — engavetado desde 2009 — que pôs fim à regalia.

O efeito disso chegou então ao Congresso Nacional. No Senado, havia uma proposta semelhante apresentada em fevereiro de 2011 pela senadora Gleisi Hoffman. Na Câmara, havia sete projetos em tramitação sobre o tema, sendo a mais antiga de 2006. Todas estavam engavetadas e encontravam resistência dos parlamentares, mesmo após a decisão da Câmara Distrital. A virada veio novamente com denúncia do Correio, em março, revelando que não havia desconto do Imposto de Renda do 14º e Do 15º salários pagos aos senadores. Dois meses depois da reportagem, o projeto que extingue o benefício foi aprovado no Senado e seguiu para a Câmara. (AC)

FONTE: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

Policia Federal apresenta balanço de um ano da Operação Sentinela

PF apresenta balanço de um ano da Operação Sentinela 


Brasília/DF - A Polícia Federal apresenta balanço após um ano do lançamento do Plano Estratégico de Fronteiras pelo Governo Federal. Foram previstos dois grandes eixos de ações a partir do plano: o das ações emergenciais e o das ações estruturantes.

No eixo das ações emergenciais, foi criada a Operação Sentinela, coordenada pela Polícia Federal e formada pela Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança e Brigada Militar do Rio Grande do Sul. A operação é permanente e voltada para a investigação de crimes transnacionais. 

No último ano, foram desarticuladas 42 organizações criminosas transnacionais, presas 7.500 pessoas em flagrante, além de apreendidas 146 toneladas de maconha, 24 toneladas de cocaína, 7 milhões de pacotes de cigarros contrabandeados, dois milhões e duzentos mil reais em espécie e dois milhões e setecentos mil dólares em espécie.

No eixo das ações estruturantes, o objetivo maior do plano foi dar suporte às atividades dos diversos órgãos de segurança pública na região de fronteira. Para tanto, foi realizado concurso público para a contratação de seiscentos novos policiais, que já estarão na fronteira no final do ano. Outro concurso também para seiscentos policiais será autorizado ainda este mês. 

A previsão é do incremento em 50% do efetivo na região de fronteira até o meio do ano de 2013. Haverá construção de doze novas delegacias e reforma de outras sete. Em seis dessas delegacias, as obras já iniciaram.

No que se refere a equipamentos, foram comprados dezenove barcos para a região amazônica, mais de onze mil coletes balísticos, mil e duzentas viaturas, além de aeronaves.

Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal
(61) 2024 -8142

FONTE: http://www.dpf.gov.br/agencia/noticias/2012/junho/pf-apresenta-balanco-de-um-ano-da-operacao-sentinela

Dia 8 de junho é o Dia Mundial dos Oceanos.

Dia 8 de junho é o Dia Mundial dos Oceanos
© Foto: SXC.hu


Dia 8 de junho é o Dia Mundial dos Oceanos. A idéia da festa foi proposta em 1992 na Cúpula da Terra no Rio de Janeiro, como uma forma de destacar a relação indissolúvel entre homem e oceano, e chamar a atenção para seus problemas.

O oceano mundial é o berço da vida do nosso planeta, 70% de sua superfície é coberto por água. 

Os recursos de oceano é uma chave para o desenvolvimento e a existência da civilização humana. 

No entanto, para continuar a usar esses recursos é preciso resolver o problema do impacto devastador das atividades humanas sobre eles.

FONTE: http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_08/dia-mundial-dos-oceanos/

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Novo massacre abala a Síria

Uma nova chacina ocorreu na Síria. Uma centena de civis, entre os quais mulheres e crianças, foram mortos esta quarta-feira em duas aldeias da região de Hama.

As informações sobre o novo massacre foram divulgadas por um representante do Conselho Nacional Sírio oposicionista que acusou as forças governamentais da autoria deste crime, acrescentando que o regime de Damasco estaria a planear a realização de novos assaltos idênticos. No entanto, a TV estatal retorquiu com avaliações contrárias, sendo afirmado que o Exército chegou a socorrer os habitantes locais alvejados por rebeldes.

O massacre ocorreu passado apenas um dia após o braço armado do Exército Livre da Síria, da oposição, se ter recusado a cumprir o plano de paz proposto por Kofi Annan. A situação criada foi comentada por Serguei Demidenko, do Instituto das Avaliações Estratégicas.

"Ao que parece, tanto em Houla como em Hama foram perpetradas ações provocatórias que fizeram agravar a situação e aumentar a tensão. Mas a tendência que se delineia é mais do evidente. Haverá novas tentativas de derrubar o Presidente Assad e o regime laico preconizado pelo partido Baath. Mas os islamistas e monarcas do Golfo Pérsico irão mais longe. Farão os possíveis para acabar com Bashar Al Assad por este continuar sendo o último baluarte em oposição no mundo árabe, o que não lhes agrada. Por isso, pode-se dizer que a tendência está traçada e assenta em largas somas de dinheiro a ser utilizado para levar a cabo o plano de derrube do regime de Damasco. Além disso, os oponentes de Assad almejam a liderança incontestável no mundo árabe. A Síria continua a ser alvo de ataques visando a sua desintegração."

Uma parte do plano é a guerra psicológica desencadeada, em primeiro lugar, por canais televisivos Al Jazeera e Al Arábia, revelou em declarações prestadas à Voz da Rússia, Ibrahim Naovaf, coordenador do projeto humanitário Preço da Liberdade. Citou a opinião de cidadãos comuns contatados por ele durante a filmagem de um documentário.

"A taxa de popularidade do Presidente da Síria tem vindo a crescer. Agora ele é apoiado por 80% da população. Por quê? Porque o povo se torna testemunha de atentados cometidos por terroristas que se presumem paladinos da nova democracia e da liberdade, graças ao sangue derramado de pessoas inocentes. Vamos aguentar, dizem as pessoas. Acreditamos no governo, temos confiança no Presidente. Os sírios acusam os países do Golfo Pérsico, a Arábia Saudita e o Qatar, que já não camuflam as tentativas de financiar os terroristas. Eles também acusam a Turquia, os EUA, a Grã Bretanha e a França, que introduziram sanções. Quem é que sofre por causa delas?" - interroga-se Ibrahim Naovaf. "Os milhões de habitantes da Síria que estão a passar fome. De que apoio da parte do Ocidente se pode falar se o povo sofre de desnutrição e já não pode estudar, se os terroristas recebem dinheiro do exterior, matam pessoas inocentes e destroem as infra-estruturas do país – escolas, hospitais e mesquitas?"

A Missão de Supervisão da ONU pretende avançar com a sua versão da chacina na vila de Houla, ocorrida há já duas semanas. Tudo indica que após o massacre de ontem haverá novas investigações ou serão organizados dois inquéritos simultâneos com o objetivo de esclarecer a verdade para punir os criminosos que atentaram contra o direito sagrado do homem à vida.

FONTE:http://portuguese.ruvr.ru/2012_06_07/Siria-massacre-Bashar-Assad-oposicao/