domingo, 18 de novembro de 2012

Africa - Acidente rodoviário em Gana tira mais de 30 vidas.

gana
EPA


 

No mínimo, 31 pessoas morreram no Norte de Gana, na colisão de dois ônibus; mais de 30 pessoas ficaram feridas. O acidente ocorreu na noite para sábado, nas proximidades da cidade de Tamale.

Segundo os médicos, 29 pessoas, inclusive os motoristas de ambos os ônibus, morreram no local, dos ferimentos, 2 outras pessoas morreram no hospital. 
 
Segundo as informações preliminares, o acidente podia ser provocado pela inobservância das regras de trânsito, pelos motoristas.
 

Movimento de “guerrilha urbana” ganha força em Moscou.

Ideia do Partizaning é intervir na infraestrutura da cidade para tornar o ambiente urbano mais atraente, funcional e agradável sem esperar pelo poder público. A área de interesse dos "guerrilheiros" inclui faixas de segurança, sinalização de trânsito, ciclovias, calçadas, entre outros.
 
Movimento de “guerrilha urbana” ganha força em Moscou
Foto: Didier Courbot

Pintar uma faixa de pedestres por conta própria, colocar bancos em pátios e espaços verdes urbanos, criar um ambiente confortável para os moradores de rua e fazer um mapa de rotas de bicicleta da cidade sem esperar pelo poder público.

Essas são algumas das atividades praticadas pela "guerrilha urbana" (o Partizaning), movimento criado na Rússia.

A ideia é intervir na infraestrutura urbana para tornar o ambiente urbano mais atraente, funcional e agradável sem esperar pelo poder público. A área de interesse dos "guerrilheiros" inclui faixas de segurança, sinalização de trânsito, ciclovias, calçadas, pátios urbanos, entre outros.

Os inspiradores ideológicos são Anton Make e Ígor Ponosov. Anton começou suas atividades de guerrilha criando um mapa de rotas de bicicleta de Moscou por achar que a capital russa estava muito atrás das cidades europeias em termos de infraestrutura para o ciclismo. Obrigado a usar o veículo quase todos os dias, Anton começou a marcar no mapa as rotas mais convenientes. Assim, surgiu um mapa em papel e, mais tarde, eletrônico.

As atividades de Anton despertaram interesse da mídia. Como resultado, sua iniciativa começou a ganhar popularidade.

Mas o ativismo dos "guerrilheiros" não para por aí. Eles podem se vestir de trabalhadores de estrada para demarcar uma faixa de pedestres ou colocar bancos em espaços verdes ou placas de sinalização de trânsito feitas por conta própria.

No entanto, nem todas as suas iniciativas têm um destino igualmente bom. Não raro, bancos são quebrados ou roubados e placas de sinalização são removidos.

Mas nem tudo é tão triste. Poucos dias depois de os ativistas terem pintado uma faixa de pedestres em uma rua de Moscou, por exemplo, uma equipe de trabalhadores de estrada foi convocada para apagar a faixa pintada pelos "guerrilheiros", pintar outra dentro das normas técnicas exigidas e colocar o respectivo sinal de trânsito.

"Queremos mostrar às pessoas que elas podem alterar o lugar em que vivem por conta própria, sem esperar que o poder local comece a agir", diz Ponosov.

Atuação - Os ativistas fazem pesquisas da opinião pública para descobrir o que falta em um quarteirão ou um bairro. Para tanto, colocam caixas de correio especiais em ruas da cidade e utilizam a internet.

Os projetos e ideias são muitos, mas, por falta de tempo e recursos financeiros, nem tudo pode ser levado à prática. Todos eles são concretizados pelos ativistas por conta própria ou com o dinheiro arrecadado por apoiadores. Se as pessoas querem mudar alguma coisa na cidade e não têm tempo nem meios para isso, elas podem transferir dinheiro para a carteira eletrônica da "guerrilha urbana".

No site do movimento (www.partizaning.org), Ponosov e Make postam relatórios sobre as iniciativas realizadas, partilham suas experiências e relatam os projetos feitos em outros países.

"Em nosso site, postamos informações sobre diversos projetos urbanos que consideramos próximos de nossas iniciativas", diz Ponosov. "Na Europa, existe algo semelhante, chamado de urbanismo tático. A diferença entre essas duas tendências é que nós utilizamos a arte urbana como cenário, enquanto, na Europa, a arte urbana é um elemento protagonista. Lá, o urbanismo tático é praticado por designers, artistas, arquitetos etc, que dão prioridade à visualização. Para nós, o elemento fundamental é a funcionalidade. Por isso as ações deles são mais bonitas e mais limpas, enquanto nossas iniciativas são bastante marginais", salienta Ponosov.

As atividades praticadas pela "guerrilha urbana" podem, não raro,  ser qualificadas como contravenção penal. Aquele que for flagrado pintando, por exemplo, uma faixa de pedestres por iniciativa própria pode levar multa de até 1500 rublos (cerca de US$ 50). Os "guerrilheiros" estão conscientes da natureza anárquica de suas iniciativas, mas acreditam que essa é a única maneira de mudar as coisas para melhor.

Novas fronteiras - A "guerrilha urbana" já ultrapassou os limites de Moscou, estendendo-se a São Petersburgo, Novosibirsk e outras cidades, onde passam a ser registradas intervenções semelhantes às realizadas por Ígor, Anton e seus  amigos. Mesmo assim, o movimento não tem um esquema rígido e se desenvolve espontaneamente.

A crença de que a "guerrilha urbana" não pode ter uma influência mais importante sobre a vida na cidade não impede os "guerrilheiros" de continuar pintando faixas de segurança e colocando novos bancos no lugar dos roubados ou quebrados para provar o contrário.

Fonte: http://gazetarussa.com.br/articles/2012/11/18/movimento_de_guerrilha_urbana_ganha_forca_em_moscou_16489.html

É hora de reformar as polícias.

O Estado atua a partir de um oneroso sistema de segurança pública sempre paralisado por disputas de competência, fragmentação e corporativismo - que, no entanto, demanda investimentos crescentes.

RENATO SÉRGIO DE LIMA E SAMIRA BUENO

18.Nov.2012. Estadão.com.br - Muito tem sido dito nos últimos dias sobre a crise na segurança pública em São Paulo e, mais recentemente, em Santa Catarina. Porém, só de modo residual começam a ressurgir questionamentos acerca do modelo que organiza as polícias brasileiras e que, em vez de dotá-las de eficiência no enfrentamento do crime organizado e da violência, as enfraquece e as torna reféns de estruturas burocráticas, ineficientes e arcaicas.

Os acontecimentos dos últimos três meses são repetições de situações agudas vividas em quase todos os Estados brasileiros nos últimos 15 anos e demonstram quão distante estamos dos padrões de civilidade de países desenvolvidos. Segurança tem se resumido à administração de uma constante agenda de crises, intercaladas por momentos de calmaria. 

Mas até onde conseguiremos postergar esforços para a reversão estrutural dessa situação?
O Estado, em seus vários poderes e instâncias, tem atuado a partir de um oneroso sistema de segurança pública que fica recorrentemente paralisado por disputas de competência, fragmentação de políticas e jogos corporativos, mas que, paradoxalmente, demanda investimentos crescentes para se manter.

E, infelizmente, no meio, ficam a população, sem força política suficiente para influenciar novas agendas, e os mais de 600 mil policiais brasileiros, que na ausência de regras claras de valorização profissional, só são lembrados como heróis quando são mortos.

Na brecha e no cotidiano das periferias das regiões metropolitanas, o medo e a insegurança acabam fortalecendo o crime e pautando a relação entre polícia e comunidade, entre Estado e sociedade.

Não é possível pedir civilidade e dignidade ao crime, mas é, sim, possível exigir racionalidade e eficiência democrática dos gestores públicos responsáveis por fazer frente à violência, ao medo e à criminalidade.

No lugar da cultura de ódio, que tanto marca manifestações públicas sobre o tema, temos que defender a garantia de direitos como o que diferencia o Estado da barbárie. Uma polícia forte não é sinônimo de violência, de obtenção de provas por meio de coações e/ou grampos indiscriminados.

O Brasil que queremos precisa de uma polícia forte e valorizada e que seja conhecida da comunidade. Polícias distantes dificultam não só a prevenção da violência, mas também a investigação de crimes. Sabendo a quem recorrer, fica muito mais fácil confiar na polícia e ajudá-la a cumprir sua missão.

A polícia não pode trabalhar sozinha, e criar vínculos públicos com a comunidade tem sido uma das estratégias mais bem-sucedidas no mundo. Ações de reorientação das práticas policiais em direção à participação da comunidade na formulação e execução de ações (conselhos, bases de polícia comunitária, entre outros) mostraram-se muito mais eficazes na reconquista da legitimidade e de espaços.

A história recente das políticas de segurança nos ensina que, entre as ações que mais tiveram êxito em reverter as taxas de violência, o envolvimento com a comunidade tem sido mais eficiente se associado a práticas integradas de gestão, pelas quais há uma irredutível aliança entre técnica e política.

E, nessa aliança, as melhores práticas concentraram suas energias no tripé aproximação com a população, uso intensivo de informações e aperfeiçoamento da inteligência.

Por uso intensivo de informações compreendemos a adoção de técnicas de produção de indicadores e análise de dados para planejamento, monitoramento e avaliação de operações policiais. Elas foram fundamentais para otimizar recursos humanos e materiais no dia a dia das polícias.

Já no aperfeiçoamento da inteligência, queremos destacar os esforços de coordenação dos fluxos de dados para a investigação criminal com vistas a reduzir ruídos e produzir provas mais robustas, que permitam punir quem comete um delito.

No entanto, por melhores que sejam essas práticas de gestão, sem uma mudança substantiva na estrutura normativa das polícias o quadro de insegurança hoje existente tenderá a ganhar contornos dramáticos.

Uma das lições de países que conseguiram reformar suas polícias, como Irlanda e África do Sul, é que quando a atividade policial deixa de ser autônoma e passa a responder à lógica das políticas públicas muito se ganha.

Para além de soluções puramente técnicas, percebe-se que os problemas da área podem ser mitigados quando a política está efetivamente comprometida na construção de uma nova postura do Estado em relação à sociedade. E, na esperança de que tal situação vire realidade, propomos a criação de uma comissão especial do Congresso para, em seis meses, elaborar um anteprojeto de reforma das polícias brasileiras.

Estamos diante de um momento ímpar, pelo qual as crises acontecem num ambiente de consenso de que algo precisa ser feito. Dito isso, precisamos de um passo adiante na busca de um Brasil mais seguro; um passo que alie as melhores técnicas e vontade política de mudar.

* RENATO SÉRGIO DE LIMA E SAMIRA BUENO SÃO DIRIGENTES DO FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA.

Facção infiltra criminosos em curso de explosivos.

Investigação da PF e do Exército aponta que PCC busca "aumentar sua eficácia" em roubos a caixas eletrônicos. Para a polícia, falta de controle em pedreiras permite a inscrição de qualquer pessoa em cursos feitos em SP.

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

18.Nov.2012 - Jornal Folha de S. Paulo - O PCC (Primeiro Comando da Capital) infiltrou integrantes em cursos que ensinam a manusear explosivos, realizados em pedreiras do Estado de São Paulo. A informação consta de investigações da Polícia Federal e do setor de inteligência do Exército.

Os documentos, sigilosos, informam que o objetivo da facção é aumentar a eficácia de suas ações em explosões de caixas eletrônicos.

Suspeita-se, no entanto, que a técnica também possa ser usada pelos criminosos para atacar policiais.

O treinamento para o uso de explosivos pode estar sendo feito por membros do PCC há, pelo menos, quatro anos.

HISTÓRICO - A Polícia Civil de São Paulo chegou a investigar, em 2008, essa prática da facção. A apuração parou porque, na época, os policiais não tinham o acesso ao sistema que permite a pesquisa sobre os sócios das empresas que ministram os cursos - chamados de "blasters" ou de "cabo de fogo".

A equipe de policiais produziu, então, um documento e encaminhou à Secretaria da Segurança Pública do governo de São Paulo.

O relatório mostra que de 145 inscritos nos cursos de manipulação de explosivos em pedreiras 13 tinham ficha na polícia por tráfico de drogas e por roubo.

A Polícia Federal retomou o levantamento e trocou informações com o Exército.

ROUBOS - A preocupação cresceu com os constantes roubos de explosivos no Estado. Neste ano, pouco mais de uma tonelada de dinamite foi levada por assaltantes em São Paulo.

Não há notícias de que esses explosivos tenham sido recuperados. Em 2010, mais uma tonelada foi roubada, além de 11 quilômetros de pavio e 568 espoletas, responsáveis por acionar a detonação da dinamite em gel.

A suspeita é de que os explosivos estejam sendo enviados também para outros Estados do país. Nos cursos, os criminosos se aproveitariam da falta de controle das pedreiras que permitem a inscrição de qualquer pessoa.

FALTA DE CONTROLE - Das 160 pedreiras que existem em São Paulo, só metade segue uma série de determinações do Exército. Entre as exigências estão o controle sobre quem são os alunos que se inscrevem.

"Temos um controle sobre nossos associados, mas há outras pedreiras, menores, que podem não estar seguindo essas regras de segurança. Aí, a gente não pode fazer muita coisa", afirmou Osni de Mello, assessor técnico do Sindipedras (Sindicato de Indústria de Mineração e Pedra Britada de São Paulo).

Oficialmente, a Comunicação Social da Região Militar, responsável pelo Estado de São Paulo, informou não possuir informação de que o PCC infiltre pessoas em cursos de explosivos em pedreiras.

Declarou ainda que a Polícia Federal levanta a ficha criminal das pessoas inscritas nestes cursos. A Polícia Federal não comentou o assunto.

SUL DE MINAS - Analistas da PF investigam o ataque ao Batalhão da Polícia Militar, na semana passada, em Campo Belo, sul de Minas Gerais. As informações indicam que a facção recrutou jovens para atacar a PM.

Vários carros de policiais, estacionados no pátio do batalhão, foram atingidos. A Polícia Militar de Minas Gerais se referiu à ação em Campo Belo como "ataque do tráfico", mas não citou o Primeiro Comando da Capital.

sábado, 17 de novembro de 2012

JARI - O FIM da fábrica na selva.

 
Por Lúcio Flávio Pinto
Cartas da Amazônia

Em 1978, duas plataformas metálicas flutuantes saíram do estaleiro da Iskikawajima em Kure, um dos maiores do Japão. Uma era uma fábrica de celulose de grande porte. A outra uma usina de energia, capaz de gerar 50 megawatts. Juntas, pesavam 58 mil toneladas e tinham a altura de um prédio de 13 andares. Iriam navegar por quase 30 mil quilômetros, por mares e oceanos, puxadas por rebocadores.

O destino era a Amazônia, mas seu dono era o milionário americano Daniel Keith Ludwig. Em 1967, já aos 70 anos, ele decidira repetir a experiência de outro milionário célebre dos Estados Unidos, Henry Ford. Só que, ao invés de plantar seringueiras para produzir borracha,

Ludwig plantaria uma árvore asiática, a gmelina, Até então essa espécie nunca tinha sido usada para celulose, que era o objetivo de Ludwig. Ele ia surpreender os concorrentes em todo mundo porque a gmelina gerava mais celulose em prazo mais curto do que as fontes tradicionais da fibra, o pinho e o eucalipto.

Por causa da idade e pela certeza de conquistar mercado, Ludwig tinha pressa. Não queria perder tempo montando a indústria no próprio local, à margem do rio Jari, no Pará, a 300 quilômetros da foz do Amazonas. Ia trazer as duas estruturas prontas do Japão, colocadas sobre plataformas de tal modo que podiam flutuar durante a longa e difícil viagem. Mais uma façanha de espantar o mundo, a que D. K. L. já se acostumara.

Ao chegar ao local de sua fixação, as duas plataformas entrariam num dique inundado. Fechado o acesso, a água seria retirada e os autênticos navios de fundo chato pousariam sobre 3.700 estacas de maçaranduba, árvore amazônica mais resistente do que concreto. Os acréscimos introduzidos nas duas estruturas para fazê-la flutuar seriam desmontados e elas estariam prontas para funcionar, ao custo de 270 milhões de dólares (valor da época).

Em 15 de fevereiro de 1979 a fábrica começou a funcionar, produzindo 750 toneladas de celulose por dia, atraindo clientes para o seu produto, de alta qualidade. Enfrentou diversos problemas graves, desde a falta de matéria prima (as florestas plantadas ainda não garantiam sua demanda por madeira) até acidentes industriais.Parou algumas vezes, mas sempre retomou suas atividades. Superou os imprevistos, mas não a morte anunciada.

Seu novo dono, o grupo Orsa, de São Paulo, anunciou na semana passada, em São Paulo, a intenção de interromper por quase um ano, a partir de janeiro, as atividades da fábrica. A paralisação duraria 10 meses. Nesse período a planta, com mais de 30 anos de vida útil, seria substituída por outra unidade e passaria a produzir celulose solúvel, em outubro de 2013. Todos os funcionários atualmente contratados, cujo total varia entre cinco mil e seis mil, seriam demitidos. Um número muito menor continuaria na área.

O encerramento da produção de celulose faz parte de um rearranjo que a International Paper, maior produtora de papéis do mundo, realiza desde que adquiriu recentemente 75% das ações do Grupo Orsa. De acordo com o comunicado feito pela empresa, os ativos de embalagem serão separados dos negócios florestais e de celulose e transferidos para a nova empresa.

Essa seria a estratégia da IP "de crescimento de sua presença global no setor de embalagens e de melhorar os serviços aos seus clientes ao redor do mundo". A expectativa das companhias é que a transação seja concluída no primeiro trimestre de 2013, já que o negócio terá de ser submetido ao crivo de órgãos governamentais.

Dirigentes sindicais e alguns políticos do Pará e do Amapá, onde a Jari se instalou, começaram a pressionar para tentar garantir os atuais empregos. O principal alvo das gestões é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES, que concedeu 145,4 milhões de reais à Jari Celulose, para a modernização da unidade industrial de Monte Dourado, localizada no município paraense de Almeirim, e ao plantio de até 33,7 mil de hectares de florestas de eucalipto no período de 2006 a 2008.

O Projeto Jari começou quando Ludwig comprou uma vasta extensão de terras junto à foz do rio Amazonas para produzir celulose, papel, arroz e bauxita refratária. Três anos depois que a fábrica começou a operar, em 1982, um grupo de 32 empresas nacionais, lideradas por Augusto Antunes, da Caemi, assumiu o controle da Jari.

Ludwig se recusou a continuar pagando o empréstimo concedido pela Ishikawajima, da qual fora acionista durante a ocupação americana do Japão. Como era o avalista da transação, o governo federal teria que honrar o compromisso e executar o americano. Mas ao invés de estatizar a Jari, nacionalizou-a.

 
Em 2000 o Grupo Orsa, fabricante de papel e embalagens em São Paulo, sucedeu a Caemi no controle acionário. Pagou o valor simbólico de um real e ficou responsável pelas dívidas, em mãos principalmente do BNDES e do Banco do Brasil.

Como a fábrica de Monte Dourado tem capacidade para 410 mil toneladas por ano, a produção acumulada até o final do próximo mês dará para atender os contratos em vigor. O Grupo Orsa diz ainda não saber qual o destino a ser dado à unidade de celulose convencional (que é o papelão).

A decisão, segundo notícia publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, beneficiará as demais empresas do setor, "em um momento no qual há expectativa de maior pressão no mercado", por conta do início das operações da Eldorado em Três Lagoas (Mato Grosso do Sul), neste mês, e de outras duas fábricas de celulose (Suzano e Arauco/Stora Enso), em 2013.

Também os analistas ficaram satisfeitos. O banco americano JP Morgan apontou os efeitos positivos para o mercado de celulose de eucalipto, principalmente para Fibria e Suzano Papel e Celulose.

Apesar do grande impacto que a decisão representa, pondo fim ao sonho de industrialização no coração da selva amazônica, a opinião pública do Pará e do Amapá recebeu com espantoso silêncio a informação.

Trânsito - Policial Civil Valdemir Santana Oliveira morre em acidente na Avenida Africanos.

O trânsito de São Luís registrou mais um acidente como vítima fatal na manhã deste sábado (17).
http://www.gazetadailha.com.br
 
Um acidente na Avenida dos Africanos tirou a vida do policial civil identificado como Valdemir Santana Oliveira, de 49 anos.

A vítima trafegava na avenida no sentido para o Coroado quando bateu seu veículo tipo Fiat na traseira de uma van.

O outro veículo havia parado para tentar  buscar alguns passageiros em uma parada de ônibus.

Valdemir Santana não resistiu a potência da batida e acabou falecendo no local do acidente. 
http://www.gazetadailha.com.br


Fonte: http://www.gazetadailha.com.br/2012/11/17/policial-civil-morre-em-acidente-na-africanos/

Os mistérios não desvendados do julgamento do mensalão.

Por Andre Araujo
 

 
O grande jornalista ainda não produziu a grande matéria.  O julgamento dos reus do "mensalão" pelos caminhos normais da 1ª instancia, que era o roteiro esperado de 37 dos 40 acusados produziria resultados completamente diferentes. Não haveria o ""circo da midia"", onde uma Globonews passa a TARDE INTEIRA transmitindo as sessões do Supremo, algo que não acontece em nenhum Pais do planeta.

Tambem haveria o duplo, triplo,  até quadruplo grau de jursidicção, sentenças recorriveis e reanalisadas por outros colegiados de juizes nos Tribunais Regionais Federais, no Superior Tribunal de Justiça e até no proprio Supremo.  Não haveria a incrivel ""pressão da midia moralista"" de mervais e sardenbergs, este dizendo ""Ayres Brito é muito bom, ele entregou o serviço"", nem a campanha fascista de VEJA, seria um julgamento mais proximo do sistema juridico regular, com pesos e contrapesos para diluir eventuais exageros de juizes raivosos e sanguinarios.

Que forças ou que conjunto de poderosos fizeram o então Procurador Geral Antonio Fernando criar esse complô de juntar 40 (não 39 ou 41, mas 40 para ficar igual a Ali Babá e os 40 ladrões). Não precisava fazer isso, poderia denunciar os tres Deputados ao Supremo e os demais remeter a seus Estados. 

Mas houve alguma forma de intenção de criar um processo emblematico e mediatico, o grande jornalista precisaria desvender de onde vieram essas forças, essas pressões, porque isso não acontece do nada, politica é uma arte complexa, não há acasos ou voos solitarios, nas grandes operações há uma orquestra. 

Seria um enredo de Hercule Poirot, pode-se então pensar o impensavel, de ter vindo de dentro do PT, os crimes do século não são simples e nem tem um só culpado, porque foi o processo do mensalão ""armado"" dessa forma que tornaria IMPOSSIVEL uma defesa bem sucedida dos reus? O grande guru da defesa dos reus do PT, o homem-chave, vendia-se como o maior conhecedor do meio juridico brasileiro no seu mais alto nivel,  não desconfiou de como seria o ultimo capitulo da novela? Ele não previu que juntando os 40 a coisa iria para o precipicio? Ele não desconfiou do ""circo armado"" para massacrar os reus com penas absurdas e irrecorriveis?

Onde estava sua monumental sapiencia forense, seu network de informações e inteligencia?

Ou ele foi parte da armação? Hercule Poirot não descartaria NENHUMA HIPOTESE. É muita , ms muita coincidencia junta, DOIS PROCURADORES GERAIS DENTRO DO ENREDO, os dois reconduzidos para um sefundo mandato para dar tempo de armar o circo, a Relatoria para o maior dos carrascos da historia do Supremo, como se juntam tantas coincidencias?  É combinação demais de fatores para nÃO DEIXAR NENHUMA SAIDA PARA OS REUS, algo inédito na longa historia da Justiça brasileira.

A grande reportagem espera o grande jornalista. Será o Mino? Será o Paulo Moreira Leite? 
Será o Bob Fernandes? Será o Janio de Freitas? Quem desvendará o mistério da década?
QUEM ARMOU O CIRCO DO MENSALÃO?

 Respostas para Agatha Christie.

Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/os-misterios-nao-desvendados-do-julgamento-do-mensalao