segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Por que rola bosta é a palavra do ano no dicionário político brasileiro

O inseto alcançou notoriedade súbita em 2012 graças à defesa que Boff fez de Niemeyer.
 
Rola-bosta: O subitamente popular inseto em ação
Não gosto de palavreado ofensivo em debate. 
 
Empobrece-o, na minha opinião.
 
Já escrevi no Diário minha baixa opinião sobre as expressões “petralha” e “PIG”. Remetem a discussões de arquibancadas, nas quais há excesso de calor e falta de lógica racional.
 
Dito isso, faço aqui o elogio de uma palavra que, no debate político que se trava no Brasil, simplesmente pegou, porque é leve, divertida e, não obstante, incisiva. É uma bofetada, e não um tiro. Daí o poder, daí o encanto.
 
É, para mim, a palavra do ano no Dicionário Político Brasileiro: rola-bosta.
 
Quem a trouxe foi Leonardo Boff para rebater um artigo de Reinaldo Azevedo que chamava Niemeyer de metade idiota por ser de esquerda.
 
Escreveu Boff:
 
A figura que me ocorre deste articulista (…) é a do escaravelho, popularmente chamado de rola-bosta. O escaravelho é um besouro que vive dos excrementos de animais herbívoros, fazendo rolinhos deles com os quais, em sua toca, se alimenta. 
 
Pois algo semelhante fez o blog de Azevedo na VEJA online: foi buscar excrementos de 60 e 70 anos atrás, deslocou-os de seu contexto (…) e lançou-os contra Oscar Niemeyer. Ele o faz com naturalidade e prazer, pois, é o meio no qual vive e se realimenta continuamente.
 
Na internet, rola-bosta virou mania, para designar colunistas de direita.
 
Agora mesmo, se você vai ao twitter, vai vê-la aplicada a Ferreita Gullar e a Augusto Nunes. A Gullar porque defendeu a candidatura de Joaquim Barbosa à presidência. A Nunes porque arrolou – numa lista de caráter ético duvidoso, pois num regime como o que o Brasil teve por tantos anos a partir de 1964 poderia levar à perseguição – Luís Fernando Veríssimo como “apoiador de Lula” na categoria do jornalismo “esgotosférico”.
 
Não sou quem vai defender Veríssimo. Sua obra e sua biografia defendem-no melhor que ninguém.
 
Mas é curioso comparar “rola-bosta” e “esgotosférico”. Esgotosférico não vai pegar: é grosseiro, de mau gosto, vulgar. É falsamente engraçado, é falsamente espirituoso, é falsamente criativo.
 
Rola-bosta pegou porque é o oposto disso.
 
No futuro, é possível que jovens descendentes de jornalistas como Merval Pereira e Ricardo Noblat perguntem a seus pais: “Por que estão dizendo na escola que sou bisneto de rola-bosta?”
 
Paulo Nogueira
 

Comandante das Forças Especiais dos Estados Unidos no Afeganistão comete Suicídio.

Afeganistão: comandante de forças especiais dos EUA se suicidou
© Flickr.com/familymwr/cc-by



O comandante da força de operações especiais estadunidense Navy Seals se suicidou no Afeganistão, comunicou uma fonte anônima aos jornalistas.

No dia 23 de dezembro, a morte de Job Price, 42 anos, foi confirmada pelo ministério americano da Defesa sem que, porém, fosse oficialmente revelada a causa da morte.

Segundo a fonte, o corpo de Price foi descoberto pelos seus colegas no dia 22 de dezembro. 

A morte teria sido causada por um tiro de arma de fogo, cujo ferimento foi encontrado em seu corpo. 

As autoridades dispensam comentário alegando que o caso está sendo investigado.

Price servia na Marinha de Guerra desde 1993. 

No Afeganistão, ele ensinava aos policiais afegãos métodos de luta contra o Taliban. Nos EUA, Price deixou uma mulher e uma filha.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Violência Policial causa a Morte de um Jornalista na Índia.

Índia, Polícia, jornalistas, Assassínio
EPA



Um jornalista do Prime News foi morto num comício em Imphal, capital do estado indiano de Manupur.

A polícia abriu fogo contra os manifestantes que exigiam a prisão de um político local, que em 18 de dezembro durante um concerto praticou atos de assédio sexual e depois espancou a atriz Momoko. 

A manifestação transformou-se em distúrbios e os manifestantes queimaram um carro policial.

O jornalista, de 29 anos, foi mortalmente ferido na barriga e morreu no hospital. 

A notícia sobre seu assassianto provocou atos de violência noutras regiões do estado. 

As autoridades proibiram ajuntamentos de mais de 5 pessoas.

Para entender o xadrez da política - 2.

 
No dia 11 passado, publiquei o post "Para entender o xadrez da política".

Vamos ao próximo levantamento, à luz dos últimos episódios.

Como é o jogo de poder nas democracias

  1. Há três mundos distintos na opinião pública. Um, o mundo da chamada voz das ruas, que elege políticos, de vereadores a presidentes. O segundo, o mundo da opinião pública midiática, controlado por grandes grupos de comunicação. O terceiro, o mundo das instituições, onde se inserem os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e as demais instituições constitutivas do Estado: Forças Armadas, Ministério Público, órgãos de controle, diplomacia etc. Importante: esse mundo, seja no plano das funções ou familiar, é influenciado majoritariamente pelo mundo da mídia.
  2. O mundo das instituições é fundamentalmente legalista e formalista, no sentido de seguir normas, regulamentos e leis. Há maneiras de dar by-pass na legalidade que seguem sempre o mesmo padrão: denúncias de corrupção, quebra da ordem econômica e social e, no caso de republiquetas latino-americanas, o fantasma da subversão. O clima de caos aumenta a sensação de vácuo de poder e alguém acaba ocupando. Meses atrás publiquei aqui um extraordinário artigo de Afonso Arinos de Mello Franco, de 1963. Ele próprio integrante da UDN, mostrava como a oposição manipulava conceitos que, em 1963, ele já via defasados: como o fantasma da Guerra Fria. E diagnosticava: se não houver pulso da parte do governo, termina em golpe militar. Não houve pulso, a conspiração prosperou e, depois, foi alimentada por manifestações de rua e comícios que passaram aos militares a ideia de quebra da hierarquia. 1964 foi fruto do vácuo de poder.
  3. A mídia sempre tem papel central nesses movimentos. Durante meses criam-se fatos verdadeiros ou não, escandalizam-se meros problemas administrativos (já que não se consegue produzir escândalos verdadeiros todo dia), martela-se, martela-se até obnubilar a opinião pública e consolidar a ideia do caos. As movimentações de rua são consequência e o melhor álibi para golpes. Se a favor, legitima-os para atender aos pleitos da opinião pública. Se contra, legitima-os para impedir a baderna.
  4. Em muitos episódios latino-americanos – quedas de Fernando Collor, no Brasil, e Carlos Andres Perez, na Venezuela - o golpe ocorreu via aliança Legislativo-Mídia. Em outros casos – tentativa de derrubada de Chávez – na aliança entre Mídia e setores das Forças Armadas. Em casos recentes, na parceria Mídia-Supremo. Em todos os casos, há o clamor da opinião pública legitimando os golpes.
  5. O atual embate STF x Congresso visa definir quem é a lei. Não se trata de episódio trivial, briga de egos e quetais. É briga de poder MESMO. Na eventualidade de um episódio crítico qualquer no futuro, quem conseguir ser a LEI manobrará todo o universo das corporações públicas. Se não houver esse momento crítico, cada personagem se recolherá novamente a seu papel tradicional e a disputa não terá passado de uma briga de egos. Melhor: de imensos egos.

As peças do jogo no quadro atual

Os pontos levantados  não significam que há uma organização conspiratória juntando todas essas peças. Deflagra-se um processo e são as circunstâncias específicas que determinam a dinâmica e conferem um papel a cada agente.
Entendidos esses aspectos genéricos do jogo de poder, vamos ao quadro atual:
  1. O PT é bom de rua, bom de voto e ruim de instituições. Quando Lula assumiu, tentou avançar através de dois operadores: José Dirceu e Antônio Palocci. A estratégia de Dirceu consistia em assumir todo o know-how de poder desenvolvido por FHC, o controle daquele grande rio subterrâneo do poder de fato, onde transitam os poderes constituídos, poderes econômicos, lobistas, parlamentares donos de bancada, técnicos e sistemas de influência em geral. No início do governo, ainda verde, essa estratégia levou o partido a “adotar” o esquema Marcos Valério, legítima criação do PSDB mineiro e que chegou ao Planalto através das mãos de Pimenta da Veiga, Ministro das Comunicações de FHC. Depois, aprendeu, mas o pecado original não pode ser exorcizado.
  2. O “mensalão” amarrou a ação de ambos os operadores, derrubou-os e, para afastar o fantasma do impeachment, Lula, inspirado por Márcio Thomas Bastos, apostou em um republicanismo ingênuo, no qual FHC jamais embarcou: não indicou o Procurador Geral da República, usou as indicações do STF (Supremo Tribunal Federal) para gestos simbólicos, descentralizou as ações da Polícia Federal. E deu todo o espaço político de que essas estruturas necessitavam para ambicionar mais espaço político. É movimento típico das burocracias . Quando não há nenhuma forma de resistência à sua expansão, a tendência é ocupar espaço. O quadro de quase confronto atual é resultado direto do vácuo de poder no sistema judiciário, muito mais do que de manobras conspiratórias.
  3. Com o vácuo, cada ator político – PGR, STF, setores internos da PF – pôde crescer livremente, sem resistências e sem risco. O PGR Roberto Gurgel acumulou seu poder empalmando em suas mãos (e no da sua esposa) todos os processos envolvendo personagens com foro privilegiado. A maneira como ministros do STF atuaram no “mensalão” – um comparando o partido do governo ao PCC, outro incluindo falas fora do contexto da própria presidência da República – é típica de quem, à falta de qualquer tipo de limites, deixa de supor e passa a acreditar piamente que é Deus
  4. Finalmente, a cobertura exaustiva do julgamento do “mensalão” calou fundo na classe média – e não apenas na midiática. Graças ao Jornal Nacional, entrou no imaginário das famílias, das crianças e dos velhos. Acredita-se em um mar de corrupção incontrolável embora nem se identifiquem bem quem são os atores.
  5. A lógica que vigorou até agora para Lula e o PT – a cada campanha midiática a resposta das urnas – vale para eleições, não para o jogo institucional que se arma.

Cenário da desestabilização

O que seria um cenário de desestabilização? Esses cenários não são planejados de antemão, mas frutos de circunstâncias que vão se somando até virar o rascunho do mapa do inferno. Mostra-se, aqui, uma situação limite hipotética.
1. Intensificação da campanha midiática em duas frentes: a denuncista e a econômica.
O “efeito-mensalão” será absorvido com as festas de fim de ano e um janeiro tradicionalmente morno. Haverá a necessidade de substituí-lo por outros temas candentes.
A “denuncista” em tese depende da disposição do PGR e de setores da PF de abrir inquéritos e vazá-los para a mídia amiga. Há um processo nítido de auto-alimentação entre mídia e o PGR. Vaza-se o inquérito, monta-se um estardalhaço; com base no estardalhaço tomam-se outras medidas que resultam em mais estardalhaço. Tem que se atuar sobre esse cordão umbilical.
A econômica dependerá fundamentalmente do desempenho da economia e, principalmente, dos dados do PIB no primeiro semestre. Como já alertei aqui, a crítica se concentrará na atuação da Petrobrás no pré-sal, nos financiamentos do BNDES e no PAC.
2. Reação intempestiva do PT e Lula levando a movimentos de rua, com possibilidade de conflitos.
Leve-se em conta que a cobertura do “mensalão” tirou do PT o monopólio da mobilização popular. Agora há espaço para marchas contra a corrupção e coisas do gênero.
3. Reações do governo que possam ser interpretadas como ameaça às instituições.
4. Supremo sob controle do grupo dos cinco dizendo que, agora, “eu sou a lei” e se impondo para conter o caos.

As estratégias de lado a lado

Entendidos os pontos centrais da disputa, vamos tentar avançar no que poderiam ser as táticas de lado a lado.
Da oposição, obviamente, é elevar a fervura da água. Para tanto, necessita manter acesa a parceria com o PGR e com setores serristas da Polícia Federal para garantir a alimentação de escândalos; e declarações bombásticas de Ministros do STF para dar solenidade às suposições. E investir tudo em escândalos permanentes, desses que permitem um vazamento por dia e duas declarações retóricas de Ministros do STF por semana.
Enquanto isto, tratar de alimentar o negativismo do noticiário econômico superdimensionando notícias negativas e minimizando as positivas.
Da parte do governo, o jogo é o oposto, é baixar a fervura. Significa o seguinte:
  1. Considerar finalizado o episódio “mensalão”. Para tanto, o PT terá que dar baixa no balanço das lideranças atingidas. Do mesmo modo, a Presidência se afastará cada vez mais do episódio e reforçará o legalismo. No início, a inação do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, era coisa dele. Agora, não: é coisa dela.
  2. O MPF é permanente; Roberto Gurgel, passageiro. Como organização burocrática, disciplinada e legalista, bastará que seja tratado com respeito e que o governo emita sinais discretos sobre a sucessão de Gurgel, sem nada que afronte a autonomia relativa do órgão e sem nada que alimente as fantasias continuístas do grupo de Gurgel. Automaticamente se formarão novos centros de poder e influência internos.
  3. Em relação ao STF, o problema não é o órgão, evidentemente, mas a coalizão circunstancial que permitiu aos “cinco do Supremo” votar em bloco, em um STF desfalcado, e, com a hegemonia provisória, tornarem-se celebridades. Havendo normalidade na política e na economia - e acerto na substituição de Ministros - termina a maioria circunstancial, já que as Ministras, severas nas suas sentenças, mostraram-se discretas e legalistas. Celso de Mello voltará a se comportar como lente, Gilmar como político, Marco Aurélio como outsider, Luiz Fux buscará outras lâmpadas em torno das quais esvoaçar – bom radar porque especialista em rodear as lâmpadas que irradiam maior calor.  E Joaquim Barbosa… continuará sendo Joaquim Barbosa.
  4. No plano econômico, torcer para que venha logo a colheita das medidas plantadas nos dois últimos anos. E melhorar substancialmente as ferramentas de divulgação dos atos positivos de política econômica. O reajuste dos combustíveis foi passo importante para devolver à Petrobras o fôlego financeiro, tirando-a da linha de fogo.

Fatores de atrito

Há dúvidas no ar, obviamente. A manutenção de um clima de tranquilidade, com a economia sob controle, será relevante para que a nova formação do Supremo retorne à discrição e à responsabilidade institucional que se exige do órgão.
Gurgel e Joaquim Barbosa continuarão ativos. Manterão a parceria? São incógnitas.
A grande tacada da mídia serão as investidas contra Lula. Essas, sim, poderão provocar as manifestações de rua que se pretende para ampliar a percepção de caos político. No MPF, há uma gana para pegar Lula que transcende a própria figura do PGR.
É por aí que o bicho pode pegar. E é por aí que deverá se concentrar a atuação política dos que não pretendem assistir o país pegar fogo.
Nem se ouse apostas sobre quem pode botar mais gente na rua. Entrar nesse jogo é tiro no pé na certa.

PHA cobra de Dilma lealdade ao PT

247 - Divulgador da expressão PIG, Partido da Imprensa Golpista, criada pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE), o jornalista Paulo Henrique Amorim é frequentemente rotulado como representante máximo do chamado "Partido da Imprensa Governista", a outra versão do PIG. Neste domingo, no entanto, ele faz um duro alerta à presidente Dilma Rousseff e diz que ela cairá no abismo se julgar que é maior que o PT. Leia seu texto:

Dilma tem a ver com o mensalão, sim!
Saiu numa colona (*) do Globo, aquela que é o melhor Proust que o PiG (**) planaltino conseguiu produzir, a seguinte preciosidade:

A Presidenta está “azeda … com o mensalão, que não tem nada a ver com ela, entrando para atrapalhar o Governo, numa briga infecunda entre o presidente do STF e da Câmara …”
Como se sabe, o Palácio do Planalto, no atual Governo, passou a ser povoado por um conjunto significativo de neo-petistas pigais (**).
Talvez seja um neo-petista esse “um de seus ministros “, o que passou a informação especialíssima ao colonista global.
O amigo navegante deveria, porém, levar em conta que a Presidenta tem tudo a ver com o mensalão.
Primeiro, porque foram condenados sem prova alguns dos arquitetos do edifico político que permitiu uma desconhecida economista mineiro/gaúcha tornar-se presidenta da República.
Dilma deve mais ao Dirceu do que ao Celso Furtado.
Dilma tem a ver com o mensalão, sim, porque a condenação sem provas de líderes políticos insubstituíveis do PT significa que, cedo ou tarde, a mesma excepcionalidade chegará aos seus (dela) calcanhares.
Ou a Presidenta se deixou contaminar pelos neo-petistas que a cercam e se esqueceu de uma expressãosinha – “luta de classes” – , que ela deve ter conhecido enquanto na cadeia ?
E que a elite furiosa, anti-chavista que se instalou no Brasil e no Supremo, na bancada dos Chinco Campos, “tem lado”?
Ela acha que o julgamento do mensalão NÃO foi politico ?
Que o decano Celso de Mello, fã do Chico Campos, é um técnico ?
Que foi um julgamento tão técnico quanto o cálculo da desvalorização patrimonial das empresas de energia elétrica?
Ela tem a ver com o mensalão, sim, porque foi ela quem ofertou ao Brasil um Ministro do Supremo da altura do Fux.
O que deveria servir de advertência na hora de escolher os sucessores do trânsfuga Ayres Britto e do insigne decano, que, provavelmente, vai para casa sem julgar a ação que considera a TV Globo de São Paulo uma apropriação indébita.
Seria bom ela não se iludir com as chaleiras neo-petistas: quem frita bolinho com a Ana Maria Braga e os “prousts” brasilienses por eles será fritado.
Não é isso, Palocci ?
Adiantou salvar a Globo da concordata ?
E quem te enforcou, nobre consultor ?
Não é isso, Odarelo ?
Adiantou dar o furo ao jornal nacional ?
A resistência de Marco Maia à ameaça de garroteamento da Camara não é uma “briga infecunda”.
É uma resistência heroica, gaúcha, que tem a ver com a estabilidade institucional de que ela, a Dilma, será a maior beneficiária.
Se o Supremo fecha o Congresso, na próxima viagem sobe a rampa do Palácio.

E se essa “infecunda” briga resultou na suspensão do Orçamento de 2013, a culpa é dela, a Dilma.
Que acha que governar é abrir estradas.
A Dilma poderia, muito bem, nas férias do fim do ano, ler biografia de seu líder de juventude, o engenheiro Leonel de Moura Brizola, de autoria do F. C. Leite Filho.
Ele também não perdia “uma briga infecunda”.
(A propósito: Leite Filho é blogueiro sujo e não recebe um tusta da SECOM. A SECOM, como se sabe, é uma instituição eminentemente “técnica”, que destina 2/3 de sua verba à Globo.)
Por fim, a Dilma e o PT.
A Presidenta Dilma é do PT.
Ela não existe fora do PT.
Ela não se re-elege sem o PT.
Não existe o “PT contaminado”, o PT do Lula, do Dirceu, do Genoíno, e o “PT imaculado”, dela.
O PT é um só.
Limpo e “sujo”.
E quem disse que os buldogues investigativos do PiG (**) não andam atrás das sujeiras do Governo Dilma, para cuspir no ano que vem ?
A Rose é o aperitivo.
A campanha presidencial de 2013 será sangrenta.
O Cerra vem aí, mais inescrupuloso do que nunca.
E o PiG (**) vai defender a Dilma do Cerra …
Se “um de seus ministros” oferece na bandeja informações privilegiada aos pigais, ela deveria promover um “contingenciamento de vazamento”.
E não deixar vazar o que mais serve ao Golpe: pontas de informação que nutram a hipótese de ela romper com o Lula, aquele do “lado contaminado” do PT.
Se ela se entregar a esses neo-petistas e a petistas de sempre, como o  Cardozo, um dia, o Lula vai ter que salvá-la.
Quando ela cair no abismo.
Para onde se encaminha, se achar que é maior do que o PT.
E do que o Lula.

Vereador é assassinado pelo namorado, dentro de casa com 14 facadas.

Parlamentar de Sorriso, norte de MT, ainda tentou pedir ajuda mas morreu ao chegar no portão da casa onde morava; assassino fugiu.

DA REDAÇÃO

Vereador Elias Maciel; 14 facadas e morte
Ver. Elias Maciel; 14 facadas e morte.
O vereador Elias Maciel (PSD), de 31 anos, foi morto na madrugada desta sexta-feira (21), a facadas em Sorriso. 

O corpo foi encontrado no portão de sua residência, na rua Santa Carmem, no bairro Taiamã. Segundo informações foram desferidos contra ele 14 golpes de faca.

Uma vizinha contou aos policiais que, por volta das 2 horas da madrugada, ouviu gritos na residência. Logo em seguida, Elias teria pulado por uma das janelas, sem roupas. 

Ainda segundo a testemunha, um homem saiu logo em seguida e fugiu. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas ao chegar ao local o vereador já estava sem vida.

A polícia encontrou na casa documentos de um homem, que pode ser do criminoso. Os investigadores da delegacia municipal estão buscando mais pistas.
Elias Maciel assumiu o mandato de vereador desde a cassação do então titular da vaga, Gerson Francio, o "Jaburu", cassado em outubro do ano passado. Maciel morava em Sorriso há cerca de 15 anos.

Antes disso, o parlamentar atuou como servidor na Casa de Leis. Nesta gestão, Elias foi eleito com 574 votos. No último pleito municipal, em outubro deste ano, o parlamentar também concorreu e obteve 675 votos e ficou como segundo suplente da coligação do PSD.


O vereador, que era homossexual assumido, teria sido morto pelo namorado, que ainda não teve o nome divulgado. 

Testemunhas viram o suspeito correndo nu pela rua logo após ter cometido o crime. Elias Maciel chegou a ir até o portão pedir socorro, mas faleceu em seguida.

Fonte: http://reportermt.com.br/mais_lidas/noticia/24653

Polícia Federal instaura mais de 3 mil inquéritos que apuram desvio de verba pública em prefeituras, so no Maranhão são mais de 600.

23.12.2012 - Fausto Macedo. 

A Polícia Federal conduz 3.167 inquéritos sobre desvios de recursos e corrupção envolvendo prefeituras em todo o País. 

Estão sob investigação 484 prefeitos e ex-prefeitos por violação ao Decreto Lei 201/67, que define os ilícitos de responsabilidade de administradores municipais.


Os dados constam de levantamento realizado pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor)  braço da PF que aloja setores estratégicos da instituição, inclusive o serviço de análise de dados de inteligência e a divisão de repressão a crimes financeiros.


O Maranhão é o Estado onde a PF mais trabalha, com um acervo de 644 inquéritos relativos a fraudes em gestões municipais. 

A Bahia está em segundo lugar, com 490 inquéritos, seguida de Ceará (296), Piauí (285), Pará (196) e Pernambuco (194).