Jornalista da Record Luiz Carlos Azenha anunciou
fim do blog após ser condenado a indenizar em R$ 30 mil o diretor da
Globo Ali Kamel; evento está marcado para a próxima terça-feira, em São
Paulo, e propõe, além de coleta de dinheiro para saldar a dívida,
acionar parlamentares para a denúncia de perseguição da Globo à
blogosfera.
domingo, 31 de março de 2013
Helicóptero militar cai na África do Sul.
Cinco militares sul-africanos morreram vítimas da queda de um helicóptero militar no parque nacional Kruger enquanto estava a patrulhar a zona de presumível ação de caçadores clandestinos.
Por enquanto não foi possível apurar causas do trágico acidente.
Como
se sabe, os poderes locais têm travado intenso combate contra caçadores
de rinocerontes que fornecem chifres aos clientes do Sudeste Asiático,
com a ideia fixa e ilusória de o produto ser capaz de curar várias
doenças.
Materia reproduzida de:
Cartórios privados omitem faturamento bilionário.
O
Brasil possui 13.355 cartórios privados, mas pouco sabe sobre eles.
Apesar de prestarem serviço público, esses estabelecimentos resistem a
revelar seu faturamento, informa Chico Otavio.
Um levantamento feito
pelo GLOBO com base em repases obrigatórios registrados em alguns
estados indica que, só no Rio e em São Paulo, eles movimentam quase R$ 5
bilhões.
A fiscalização precária incentiva fraudes. No Piauí, um juiz
investiga quadrilhas que forjam títulos de propriedade. Os preços são
muitas vezes abusivos e arbitrários. Um mesmo serviço de casamento que
custa R$ 291 no Rio Grande do Norte sai por R$ 42 no Rio Grande do Sul.
Os cartórios extrajudiciais não fazem parte do Judiciário, mas são
fiscalizados por ele. Existem para oferecer a segurança jurídica,
colando selos em informações que se presume verdadeiras. Cabe ao
tabelião atestar, por exemplo, que o dono é o dono. E isso é bem
cobrado.
Os titulares dos cartórios de Registro Civil, tabelionatos de
Protestos, ofícios de Notas e de Registro Imobiliário recebem a maior
fatia dos emolumentos (custas) que os cidadãos pagam pelo serviço
prestado. Os cartórios mais cobiçados são os de notas (8.147 oficios no
país), de protestos de títulos (3.427) e de registro de imóveis (3.396).
São também os mais afetados pelos escândalos. Nas cidades, as fraudes
mais frequentes são falsificações de assinaturas para DUTs e para
efetivar transações imobiliárias. Nas fronteiras agrícolas, o registro
ilegal de terras.
Jussara Oliveira: Marco Feliciano e Silas Malafaia não me representam!.
Excelente o vídeo da blogueira carioca, Juh Sarah, sobre pastores oportunistas como os tipos Marco Feliciano e Silas Malafaia.
Ela é evangélica, vale a pena ouvir seus argumentos.
A indicação do vídeo é de Fábio Arruda.
Leia também
- Matéria vista no Blog da Maria Fro.
2013 declarado como o Ano Internacional da Cooperação pela Água
Da Redação em 24 março, 2013.
O Dia Mundial da
Água, comemorado em 22 de março, teve um significado especial neste ano:
a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura) elegeu 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água. O
objetivo é conscientizar as populações sobre o significado do precioso
líquido para a vida e a sustentabilidade da Terra.
Trata-se de um propósito relevante, pois
estudos da ONU reiteram um diagnóstico preocupante: mais de um bilhão
de indivíduos (o equivalente a 18% da população mundial) não contam com a
quantidade mínima aceitável de água potável, carência que se estenderá a
dois terços da humanidade (5,5 bilhões de pessoas) já em 2025, caso não
se encontrem soluções eficazes.
Há, ainda, o risco de que, em 2050,
apenas um quarto disponha de quantidade diária suficiente para
satisfazer suas necessidades básicas. A escassez também tem forte
impacto negativo na área da saúde: 1,7 bilhão de pessoas não têm acesso a
sistemas de saneamento básico e 2,2 milhões morrem a cada ano em todo o
mundo por consumir água contaminada e contrair doenças como diarreia e
malária.
A água ocupa 70% da superfície do
Planeta. Porém, a maior parte (97%) é salgada. Apenas 3% do total são
constituídos por água doce, o suficiente, segundo a ONU, para atender de
modo pleno às necessidades da humanidade, se não houvesse tanto
desperdício e poluição.
Do total de água doce, 0,01% está em rios,
disponível para uso. O restante encontra-se em geleiras, icebergs e
subsolos muito profundos. Apesar dos volumes escassos, são as reservas
de rios, lagos e lençóis subterrâneos as que utilizamos para produzir
alimentos e colheitas, as que mantêm a biodiversidade e os ciclos de
nutrientes e atividades humanas.
Nesse contexto, o Brasil tem posição
privilegiada, pois detém a maior reserva de água doce, com cerca de 13%
do total disponível no planeta. Entretanto, mais de 80% concentram-se em
estados pouco povoados da Amazônia e na bacia do rio Tocantins,
enquanto regiões do Nordeste sofrem com as secas e a escassez de
sistemas de irrigação, segundo relatórios da Agência Nacional de Águas.
Não bastassem esses desequilíbrios regionais, determinados pela
natureza, há o problema da poluição por resíduos urbanos e industriais,
principalmente nas grandes cidades, causado pelo ser humano como
subproduto da ausência de planejamento urbano adequado.
Quase todos os municípios brasileiros
(99,4%) contam com rede de abastecimento, mas uma em cada cinco casas
não têm água encanada, como revela estudo do IBGE. Tal deficiência
também decorre do planejamento precário. Além disso, as cem maiores
cidades brasileiras desperdiçam anualmente cerca de 2,5 trilhões de
litros de água, perdidos em encanamentos velhos, vazamentos, ligações
clandestinas e demais problemas na rede de distribuição.
O volume que
jogamos fora seria suficiente para abastecer durante um ano inteiro
todos os 41 milhões de habitantes do estado de São Paulo, esclarece o
Instituto Trata Brasil.
Não resolveremos esses problemas sem
encarar a realidade. Enquanto a burocracia e o rigor de normas e leis
excessivamente limitantes dificultam a realização de projetos
urbano-residenciais com água encanada e tratada, redes de esgotos e
saneamento básico adequado, há enorme complacência com o uso irregular
do solo, a construção irregular de bairros inteiros em áreas devolutas
e/ou impróprias para habitações, a poluição de mananciais e as ligações
clandestinas.
Precisamos utilizar com sabedoria nossa
imensa reserva de água doce. Caso contrário, acabaremos tendo escassez,
pois o desperdício e a utilização equivocada não aceitam desaforos.
É
preciso aproveitar a oportunidade aberta pelo Ano Internacional da
Cooperação pela Água para uma ampla reflexão sobre como estamos tratando
essa questão no Brasil. Ainda há tempo para mudarmos práticas e
conceitos e aproveitarmos de modo mais correto o que a natureza nos
concedeu.
Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor da Fiabci/Brasil.
Matéria publicada em:
Deputado Pastor Feliciano é o judas do sábado de aleluia.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-30/boneco-judas-representando-marco-feliciano-e-pendurado-em-frente-ao-congresso-nacional |
O traidor de Jesus Cristo é lembrado todos os anos
no sábado de Aleluia, e em 2013 não poderia ser diferente; mas o
personagem este ano é outro: o pastor Marco Feliciano (PSC-SP), alvo de
polêmicas e de protestos por ter sido escolhido presidente da Comissão
de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal mesmo defendendo
posições racistas e homofóbicas; parlamentar já disse que só sai "morto"
do cargo, e que não tem medo de "manifestações" e "gritarias", já que
está ocupando o mandato de deputado por ter "recebido apoio popular" nas
eleições.
30 de Março de 2013 às 14:57.
Brasília 247 - A tradição de fazer bonecos
simbolizando Judas no sábado de Aleluia se mantém na capital do país. É
neste dia que os adeptos constroem bonecos de pano como se fossem Judas,
o apóstolo que traiu Jesus Cristo por algumas moedas de prata e o
entregou aos seus algozes, que o condenariam à crucificação.
Por respirar política, Brasília sempre escolhe figuras públicas para serem malhadas. A bola da vez foi o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP). O polêmico pastor é alvo de protestos desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Acusado de ser homofóbico e racista, o parlamentar também já proferiu ofensas aos mais religiosos, mas já disse que só da Comissão "morto", apesar dos protestos da população e de manifestação de artistas, que incluem até o apoio do cantor Chico Buarque.
Os moradores da Vila Planalto se juntaram e confeccionaram um boneco de espuma, papel e tecido.
A gravata e a camisa xadrez finalizaram o look do deputado que mandou prender um manifestante na semana passada por chamá-lo de racista. [Relembre aqui]
Um dos cartazes posicionados ao lado do boneco dizia assim: "Amaldiçoado é o seu preconceito", e que ele "não representava" os cerca de 142 mil eleitores brasileiros.
Permanência
Na semana passada, a bancada do PSC concordou em se reunir para avaliar a permanência do pastor, depois que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) classificou como "insustentável" a posição do parlamentar.
Mas a sigla bateu o pé e avalizou o nome de
Feliciano, que vai continuar à frente da Comissão de Direitos Humanos,
apesar de todos os protestos que tem enfrentado por todo o país.
Esta semana promete ser de novas emoções na Câmara Federal.
O PPS promete entrar com um pedido de renúncia junto ao Conselho de Ética e outro de investigação contra o pastor por mal uso da verba parlamentar.
Por respirar política, Brasília sempre escolhe figuras públicas para serem malhadas. A bola da vez foi o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP). O polêmico pastor é alvo de protestos desde que assumiu a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Acusado de ser homofóbico e racista, o parlamentar também já proferiu ofensas aos mais religiosos, mas já disse que só da Comissão "morto", apesar dos protestos da população e de manifestação de artistas, que incluem até o apoio do cantor Chico Buarque.
Os moradores da Vila Planalto se juntaram e confeccionaram um boneco de espuma, papel e tecido.
A gravata e a camisa xadrez finalizaram o look do deputado que mandou prender um manifestante na semana passada por chamá-lo de racista. [Relembre aqui]
Um dos cartazes posicionados ao lado do boneco dizia assim: "Amaldiçoado é o seu preconceito", e que ele "não representava" os cerca de 142 mil eleitores brasileiros.
Permanência
Na semana passada, a bancada do PSC concordou em se reunir para avaliar a permanência do pastor, depois que o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) classificou como "insustentável" a posição do parlamentar.
![]() |
Pastor Marco Feliciano |
Esta semana promete ser de novas emoções na Câmara Federal.
O PPS promete entrar com um pedido de renúncia junto ao Conselho de Ética e outro de investigação contra o pastor por mal uso da verba parlamentar.
Matéria publicada originalmente em:
sábado, 30 de março de 2013
Ministro Paulo Bernardo recebe chumbo grosso da Carta Capital.
Ministro Paulo Bernardo |
Revista dirigida pelo jornalista Mino
Carta critica duramente o ministro Paulo Bernardo por ter engavetado o
projeto de uma Lei de Meios, elaborado por Franklin Martins, e condena
ainda supostos favorecimentos às Organizações Globo; comunicação é hoje o
principal ponto de tensão entre o PT e o governo Dilma.
30 de Março de 2013.
247 - O ministro das Comunicações,
Paulo Bernardo, é o personagem de capa da edição deste fim de semana da
revista Carta Capital. Nela, é retratado como o ministro do "plim-plim" e
do "trim-trim", como se estivesse favorecendo a Globo e também
operadoras de telefonia, especialmente a Oi, controlada pelos
empresários Carlos Jereissati e Sérgio Andrade.
Bernardo entrou na mira do PT desde que, numa entrevista
ao jornal Estado de S. Paulo, descartou a discussão, pelo governo, de
uma Lei de Meios, semelhante à que foi implantada na Argentina para
coibir a excessiva concentração nos meios de comunicação – proposta que
tem apoio do diretório nacional do partido.
Na edição de Carta Capital, o editor Mino Carta também
critica a repartição de verbas publicitárias governamentais e aponta
suposto favorecimento às Organizações Globo, que estaria a receber uma
"enchente" de recursos. "Situação contraditória. Ou não? A mídia ataca
noite e dia, se for o caso inventa, omite e mente, e nem por isso tem
êxito junto à maioria dos brasileiros. Haja vista os tais índices de
popularidade.
Se eleições fossem convocadas hoje, Dilma levaria no
primeiro turno. É de estranhar, portanto, que o malogrado aparto
comunicador fascine graúdos alvejados e goze de mesuras, afagos e
contribuições em matéria. Polpudas.
Aconselho aos interessados a leitura
da reportagem de capa desta edição, sem se esquecer de passar os olhos
sobre os números da publicidade governista garantida aos maiorais da
mídia nativa. À Globo, uma enxurrada de grana. Uma enchente", diz ele.
Sobre Paulo Bernardo, ele é carimbado como "o ministro dos meios de comunicação".
Confira, abaixo, um trecho da reportagem:
Quem alimentava esperanças de assistir no Brasil a uma
discussão séria e fundamentada sobre a atualização das leis de
comunicação pode desistir. O último projeto elaborado pelo governo, obra
do ex-secretário Franklin Martins ainda no governo Lula, foi enterrado
oficialmente pelo atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Em
entrevista recente a O Estado de S. Paulo, Bernardo não deixou
dúvidas: o governo Dilma não está disposto a bancar a regulamentação da
mídia nem a considera necessária. “Temos de discutir menos
apaixonadamente essa questão da mídia.
Entendo que a democracia
brasileira pressupõe mídia livre e liberdade de expressão. Não queremos
mudar isso”, afirmou o ministro, numa platitude bem ao gosto dos donos
dos meios de comunicação, embora desprovida de qualquer conteúdo. O
ministro não é bobo e deveria saber: quem normalmente alerta para os
efeitos deletérios do oligopólio midiático existente no País deseja mais
e não menos liberdade. E não somente liberdade concentrada nas mãos de
uns poucos.
O sistema de regulação no Brasil, cuja
principal regra, a lei de radiodifusão, foi criada nos anos 1960,
estimula a lei da selva, em que prevalece a vontade dos mais fortes.
Contém vícios do passado e não resolve impasses do presente. Não há
impedimento à propriedade cruzada, o que estimula os monopólios,
licenças são negociadas ao arrepio da Constituição, o que explica o
aumento do proselitismo religioso eletrônico, e políticos permanecem
livres para ser donos ou sócios de emissoras de rádio e tevê, uma
afronta ao jogo democrático.
Fora isso, as mudanças tecnológicas em
curso, com o crescimento da internet e a convergência (hoje se pode ler
um texto jornalístico ou assistir à tevê no celular e no computador)
exigem por si só uma rediscussão dos marcos regulatórios do -setor. Nada
disso tem a ver com censura, ao contrário do discurso conservador e
conveniente a quem opera sem nenhum freio.
Essas constatações tão simples parecem insuficientes para
comover Bernardo. E dá-se assim, por meio de suas mãos, uma morte
semelhante, por asfixia, do debate igualmente enterrado no governo
Fernando Henrique Cardoso, que chegou a preparar em vão três marcos
regulatórios do setor.
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