domingo, 18 de agosto de 2013

Igreja Inclusiva - "Fiz tudo o que a igreja mandou fazer para deixar de ser lésbica", diz pastora que pregava cura gay.

Crédito : Reprodução
Postado por Daniela Novais 15:57:00 18/08/2013.
Ali no número 1600 da avenida São João, no centro de São Paulo, existe uma igreja evangélica em que as pessoas celebram a palavra de Deus, pagam dízimos, cantam em uníssono músicas animadas sobre o evangelho, e, em plena quarta-feira, lotam as cadeiras para acompanhar o culto. 

Tudo isso seria exatamente igual a qualquer outra igreja, se não fosse o fato de que a Comunidade Cidade de Refúgio se tratasse de uma igreja inclusiva, que recebe de portas abertas gays e lésbicas, sem julgamentos sobre suas orientações sexuais.

Para falar sobre a igreja, é preciso adentrar a história de duas mulheres que tiveram suas vidas completamente modificadas em 2002, quando se apaixonaram: Lanna Holder e Rosania Rocha.

EX-LÉSBICA E EX-HÉTERO

Lanna sempre soube sua orientação sexual e aos 17 anos teve sua primeira experiência com uma mulher. No entanto, acreditava que sendo lésbica seria condenada ao inferno. Aos 21 anos se converteu à religião evangélica e deixou de lado uma companheira. Pouco depois se casou com um pastor, teve um filho, e a religião passou a ser parte principal de sua vida. Pelas igrejas do Brasil, ela pregava sobre a “cura” a que havia sido submetida e passou a ser vista como um exemplo a ser seguido - e uma prova viva de que seria possível superar a homossexualidade.

Em vídeos disponíveis no YouTube, é possível ver longos sermões da pastora pregando sobre a maldição e o pecado da homossexualidade. Igrejas lotadas de fiéis aclamaram suas palavras e acreditaram estar diante de uma pessoa “regenerada” e “trazida de volta ao caminho do bem”.

Em 2002, no entanto, a história mudou quando Lanna conheceu Rosania em uma igreja evangélica em Boston, nos Estados Unidos. Rosania, que morava na cidade, onde era dirigente de louvor de uma igreja frequentada por brasileiros, era casada com um pastor, com quem teve um filho. Muito conhecida na comunidade evangélica por cantar músicas gospel, iniciou uma grande amizade com Lanna, de quem sempre estava perto nos cultos: onde Lanna pregava, Rosania cantava. Da amizade ao amor bastaram seis meses e suas vidas foram viradas de cabeça para baixo. De celebridades evangélicas adoradas, Lanna e Rosania viraram párias na religião que ajudavam a espalhar.

Confira abaixo a entrevista que o Virgula Lifestyle fez por telefone com as pastoras:

Como foi a sua conversão e o processo para se tornar uma ex-lésbica?

Lanna - Eu tinha 21 anos quando me converti à religião por achar que iria para o inferno por causa de minha orientação sexual. Eu usava drogas, era alcoólatra e quando me converti essa parte da minha vida deixou de existir. A religião funcionou como um processo de restauração na minha vida, mas a minha orientação sexual nunca foi alterada. Eu nunca vivenciei nenhum processo de cura, mesmo assim segui numa busca constante para deixar de ser lésbica. Eu pensava: ‘Deus me libertou das drogas e do alcoolismo e não consegue me libertar da homossexualidade?’. Na igreja, a homoafetividade é apresentada ou como uma possessão demoníaca ou como uma doença. Eu tentava lidar com as duas coisas. ‘Se é uma doença, Deus vai ter que curar e se eu estiver possessa de algum espírito maligno, Deus vai ter que me libertar’. Tentei por sete anos.

A religião faz uma lavagem cerebral contra a homossexualidade?

Lanna - Hoje eu cheguei à conclusão de que a religião demoniza tudo o que ela não explica e não entende. A homossexualidade é uma questão muito cheia de ramificações e interpretações. A própria igreja não chega a um consenso sobre o que pensa a respeito. Enquanto tem uma parte que garante que é uma possessão demoníaca, outra parte tem certeza de que é uma doença. Por mais que no fundo a igreja saiba que a homossexualidade não é abominável, ela se recusa a corrigir um erro. É difícil voltar atrás e reconhecer que errou depois de milênios condenando os homossexuais. É mais fácil manter como está.

Você escondia sua verdadeira orientação sexual ou estava convicta de que havia sido realmente “curada”?

Lanna - Eu divulgava essa tal cura havia sete anos e pregava contra a homossexualidade. As pessoas me conheciam como “A missionária Lanna Holder, ex-lésbica”. Quando fui pra Boston, eu já estava conformada, achando que teria que viver minha vida toda escondendo minha verdadeira orientação sexual. Eu mentia, pois tinha certeza de que a minha orientação sexual era imutável, ao contrário do que eu fazia as pessoas acreditarem. Fiz tudo o que a igreja mandou fazer para deixar de ser lésbica: quebra de maldição, cura interior, desligamento de alma, quebra de vínculo. Depois de tudo, minha orientação sexual não mudou e então cheguei à conclusão de que fazia parte da minha natureza. Esconder foi a minha única opção. Fiquei casada com um homem, não porque era o que eu queria, mas porque era o imposto para que eu não fosse para o inferno.

Como foi o momento em que você se viu diante da paixão por uma mulher após tantos anos garantindo ser ex-lésbica?

Lanna - Nos conhecemos e no começo nos tornamos grandes amigas. Tivemos uma associação total na religião e quando chamavam a Rosania para cantar, me chamavam para pregar. A vida nos uniu. Viajamos pelos Estados Unidos juntas e eu confidenciava a ela os problemas que tinha em meu casamento, pois como o “exemplo” que eu era, não podia contar para ninguém o que eu enfrentava. Não falava sobre minha orientação sexual, mas conversávamos sobre diversas questões. Quando me dei conta, tudo o que eu fazia era pensando na Rosania. Eu queria estar ao lado dela e percebi que aquilo que eu sentia não era apenas amizade. Eu chorei muito, orei muito e perguntava a Deus quando aquilo passaria. Minha paixão por ela começou a confrontar com tudo aquilo que eu dizia ser errado em minhas pregações.

Como você encarou a paixão pela Lanna já que nunca havia tido interesse em uma mulher antes?

Rosania – Eu percebi um sentimento diferente por ela e então conversamos e admitimos estar apaixonadas. Choramos muito, pedimos muito perdão a Deus e, como éramos casadas, nos sentíamos muito erradas, pois cometemos adultério. Nosso pecado na verdade não foi o nosso amor, mas sim o fato de sermos casadas e de adulterarmos por seis meses. Quando eu era criança, me sentia um pouco diferente das minhas amigas. Mas nunca tinha tido contato sexual com uma mulher até, de repente, me ver apaixonada pela Lanna. Nada foi planejado, deixei o barco me levar, tentei fugir, ficamos separadas, mas a vida nos uniu. Eu sempre digo que me apaixonei por um ser humano e não necessariamente por uma mulher.

Como foi a reação da igreja ao saber que vocês estavam juntas?

Rosania - Contamos aos nossos maridos e depois aos nossos líderes, que nos aconselharam a não contar nada a ninguém para preservar a imagem da igreja. Confiamos que tudo daria certo, eu pensei que voltaria para meu marido e que a Lanna seguiria a vida dela, já que estava decidida a se separar. Mas assim que viramos as costas, eles (os líderes) pegaram o telefone e começaram a ligar para toda a comunidade evangélica contando a novidade. Eu morei 20 anos nos Estados Unidos e convivi com pessoas na igreja a quem considerava parte de minha família. Quando tudo aconteceu, tudo mudou. Eu entrava no banheiro para passar um batom, e as mesmas pessoas que se diziam minhas amigas, saíam imediatamente. Se tivéssemos nos apaixonado por outros homens e cometido adultério do mesmo jeito, a reação teria sido completamente diferente. Passaríamos por um período de disciplina e nossos “amigos” continuariam por perto. Como me apaixonei por uma mulher, subi ao púlpito e pedi perdão por ser quem eu era, mas nunca mais consegui me encaixar na igreja. Me usavam para pregar sobre pecado e aquilo acabou se tornando um circo.

Muitos nos disseram que não tínhamos caráter por termos assumido nosso amor, mas para ter coragem de enfrentar tudo e todos, foi preciso muito caráter. Eu poderia ter ficado cantando e a Lanna pregando sem nunca ninguém imaginar que tínhamos algo. Muitas pessoas da igreja são hipócritas, pregam uma coisa e fazem outra. Tem gente casada que prega para multidões e sai para pegar as menininhas da cidade, tira a roupa na frente da câmera e coisas do gênero. São pessoas assim que nos massacram. Eu me sinto muito mais em paz com Deus sendo o que sou de verdade.

Lanna – Quando eu me converti, já comecei a pregar que eu era uma ex-lésbica e então me tornei uma referência da cura. Na minha época eu era um Silas Malafaia falando que homossexualidade era coisa do demônio, que os gays iam para o inferno. É interessante perceber como a gente cai do cavalo com as nossas convicções. Eu que tanto perseguia os gays, me tornei uma perseguida com o mesmo discurso que eu usava ao assumir minha homossexualidade.

Como é a relação com seus ex-maridos atualmente?

Rosania – Temos uma relação muito bacana. Ele se casou de novo e será pai mais uma vez. Ele mora nos Estados Unidos e sempre o vejo, pois meu filho mora com ele.

Lanna – Só falo com meu ex-marido sobre assuntos relacionados ao nosso filho.

Como é a relação com seus filhos (Rosania tem um filho de 15 anos e Lanna tem um filho de 11 anos)

Rosania – De toda essa história, a coisa mais legal é a nossa relação com nossos filhos. Somos uma família incrível, agimos de maneira muito natural. Meu filho ama a Lanna e adora conversar com ela. Aliás, ele conta mais coisas pra ela do que pra mim. Não tem como uma pessoa afirmar que uma família constituída por gays não é coisa de Deus. Somos uma família feliz que vive em harmonia.

Como surgiu a ideia da igreja inclusiva?

Lanna – Tentamos frequentar outras igrejas, mas sempre ouvíamos as mesmas afrontas dos pastores no púlpito contra os gays. Começamos a fazer amizade com uma série de ex-evangélicos que também não eram aceitos na igreja por conta de sua orientação sexual. Pensamos em fazer algo em nossa casa mesmo, mas em 2011 inauguramos a igreja com 15 pessoas, hoje temos cerca de 500 membros.

Tirando o fato da igreja inclusiva aceitar os homossexuais, o que mais a diferencia das outras?

Lanna – Nada, se alguém entrar aqui sem saber que é uma igreja inclusiva vai achar que é uma igreja evangélica como qualquer outra. Sexo é só depois do casamento, temos dízimos e ofertas, louvamos a palavra de Deus... A bíblia do gay é a mesma do hétero, a única diferença é que interpretamos diferente a questão da homossexualidade. Não somos ativistas gays, mas acreditamos na inclusão.

Como vocês conquistam novos fieis?

Lanna - O evangelismo mais difícil é o de um gay. Primeiro que você já tem que entregar o folheto da igreja dizendo que ele é aceito como é, caso contrário eles rasgam o papel na nossa cara, jogam no chão... Na abordagem, eles logo acham que somos da igreja do pastor que fala mal, então já nos apresentamos como pastoras casadas antes de fazer o convite. Vamos nos pontos de maior concentração do público gay em São Paulo, que é a região da avenida Paulista, a rua Vieira de Carvalho e outras. Paramos nas portas das boates e fazemos flashmobs, cantando e dançando. Com isso, geramos curiosidade e eles se aproximam para saber de onde somos. Sempre vêm várias pessoas à igreja depois dessas abordagens. Vamos também à Parada Gay, à Feira da Diversidade e à Caminhada Lésbica entregar nossos folhetos.

O que os evangélicos convencionais acham da Comunidade Cidade de Refúgio?

Lanna - Tem pessoas que vêm aqui na porta para nos afrontar, teve uma senhora que quase me agrediu aqui na frente. Nos xingam, dizem que a nossa igreja é Sodoma e Gomorra, que é coisa do diabo. Há quem ligue e fale desaforos, deixe recadinhos mal-educados nas redes sociais... Tem quem pense, obviamente não é todo mundo, que aqui tem imoralidade, promiscuidade, que é um ponto de encontro para achar parceiros sexuais.

O que vocês acham do Silas Malafaia?
Lanna - Não temos nada contra o Silas Malafaia, mas achamos que ele só cresceu na religião baseado em polêmicas, a bola da vez são os homossexuais. Ele tem um discurso prepotente de dono da verdade e usa de muita ira para se referir aos gays. Lamentamos muito isso, porque o Silas Malafaia afasta todos os gays da igreja, pois eles acabam achando que todos os pastores pensam dessa forma. Mas ele não representa a maioria dos pastores. Ele não sabe o que ele fala (se referindo à comparação feita por Malafaia de gays a bandidos). Pregue a palavra de Deus, Malafaia! Pare de fazer polêmica!
E Marco Feliciano?

Rosania - A única coisa que temos a dizer ao Feliciano é: “cresça”! Ele é uma pessoa narcisista e tudo o que ele faz é para ganhar holofotes. Infelizmente ele está conseguindo isso da pior maneira possível.

Do Vírgula Uol.

Link desta matéria:

Maranhão e mais Sete Estados Brasileiros são reconhecidos como áreas livres da febre aftosa.

Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil
 

Brasília – O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, assinou hoje (18) em Paragominas (PA) instrução normativa reconhecendo o norte do Pará como zona livre de aftosa, integrando totalmente o estado à área de segurança sanitária contra a doença, porque o centro-sul já estava certificado.

Andrade também anunciou que mais sete estados brasileiros receberão o mesmo reconhecimento por meio de instruções normativas que serão assinadas nos próximos dias. São eles Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

Com a inclusão das áreas, 99% do rebanho de bovinos e búfalos e 78% do território nacional passam a ser livres da doença. Anteriormente, 89% do rebanho eram imunes e 60% do território eram livres da febre.

Após o reconhecimento pelo Ministério da Agricultura, o próximo passo é enviar pleito à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) solicitando o aval internacional para as novas áreas. A solicitação será feita em outubro e a expectativa é que o certificado da OIE seja obtido em maio de 2014. O objetivo do Brasil é obter da entidade o status de país livre da doença até 2015.

Para isso, é preciso esforço para imunizar os rebanhos do Amapá, de Roraima e de parte do Amazonas. As três áreas ainda são consideradas de alto risco. Antônio Andrade disse neste domingo que o governo intensificará o trabalho para que os três locais alcancem reconhecimento. “Quando esses estados forem certificados pela OIE, 78% do território nacional serão reconhecidos internacionalmente como livres de febre aftosa, diminuindo as restrições de trânsito interno e possibilitando a abertura de vários mercados ainda inacessíveis para os produtos dessa zona”, explicou.

De acordo com Guilherme Marques, diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, os municípios do Amazonas que ainda não foram certificados devem evoluir para área de médio risco nos próximos dias.

O norte do Pará e os outros estados prestes a serem declarados livres de febre aftosa também eram considerados de médio risco para a doença até este domingo. Já são certificados como áreas livres da doença com vacinação os seguintes estados: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

As áreas certificadas incluem ainda o Distrito Federal e os municípios de Guajará e Boca do Acre, no Amazonas, todos reconhecidos como livres de aftosa com vacinação. O estado de Santa Catarina é a única área no Brasil considerada livre da doença sem necessidade de vacinação, desde 2007.

Para combater o problema da aftosa, o governo criou em 1992 o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção Contra a Febre Aftosa. A doença causa febre e aparecimento de aftas na boca e nos pés de bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. Ela é causada por um vírus e é contagiosa. O último foco de aftosa no Brasil foi detectado em 2006 em Mato Grosso do Sul e no Paraná.

Edição: Davi Oliveira
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Insegurança - Dois mortos só esta semana no Sistema Prisional do Maranhão.

 
Rafael Lima Melônio foi encontrado morto, no inicio da tarde deste domingo (18), na CCPJ (Central de Custodia de Presos de Justiça), no bairro do Anil.
 
Em principio, a causa da morte seria suicídio por enforcamento. Ele estava preso em Pedrinhas, acusado de tráfico de drogas, e foi transferido no último dia  09 de agosto, para a CCPJ do Anil.

Esta é a segunda morte ocorrida no Sistema Prisional na capital, em menos de uma semana. 

Na última quinta-feira (15), Josivaldo dos Santos Guterres foi encontrado também morto a  chuçadas, no Bloco C, do Presídio São Luís em Pedrinhas.

Link desta matéria: http://www.gazetadailha.com.br/2013/08/18/mais-um-morto-no-sistema-prisional-do-maranhao/

Monstruosidade. Homem assassina filho de apenas um mês de vida e ainda esfaqueia a esposa e o cunhado.

PARNARAMA - MA. O desempregado Ronildo Ribeiro da Conceição, de 23 anos, foi preso após matar o filho de apenas um mês, Riel Ribeiro da Conceição, e esfaquear sua companheira, a doméstica Maria Cleane da Conceição, de 26 anos, e o irmão dela, Antonio da Conceição, de 34 anos.

 
O incidente aconteceu na cidade de Parnarama, a 70 quilômetros de Timon. Cleane, que se recuperava do parto,  foi golpeada nas costas e trazida ao Hospital de Urgência de Teresina.

Segundo a mãe da jovem, Maria das Dores da Conceição, Ronildo chegou em sua casa na hora do almoço e pediu para comer. Após algumas horas, ele esperou que tudo estivesse quieto, pegou o garotinho e o jogou ao chão várias vezes, de cabeça, até matá-lo. “Foi ele, lá dentro de casa, na cozinha”, revela a senhora.

Cleane foi tentar impedir, mas acabou sendo atacada e esfaqueada nas costas. O irmão da jovem, Antonio, tentou reagir, mas também foi esfaqueado e levado ao hospital de Parnarama.

O corpo do bebê foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Timon. 

Ronildo foi preso pela Polícia Militar.

INFORMAÇÃO: CIDADEVERDE.COM

Carlos Lustosa Filho (Com informações de Indira Gomes)

redacao@cidadeverde.com
 

Vereador Nato cobra a aplicação da Lei nº 5.501 de 2011 (Lei Municipal Antibullying).



Texto: Chico Barros.

São Luís - Passaram-se dois anos, desde que o ex-prefeito João Castelo sancionou a Lei Municipal nº 5.501, no dia 17 de agosto de 2011.  

Desde então nossa São Luís ganhou uma Lei Municipal dispondo sobre o desenvolvimento no âmbito local de uma Política “antibullying” a ser implementada por instituições de ensino e de educação infantil, públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos.

A tramitação desta lei se deu na Câmara Municipal de Vereadores de São Luís, através do Vereador Nato que apresentou o Projeto de Lei  nº 118 de 2010. Dispondo sobre o desenvolvimento no âmbito municipal da política ”antibullying”.

Após os tramites legais na Câmara Municipal o referido Projeto de Lei, foi sancionado pelo Prefeito de São Luís, transformando-se na Lei Municipal  nº 5.501, de 17 de agosto de 2011. Conheça o texto integral da referida lei municipal neste link http://maranauta.blogspot.com.br/2011/11/sao-luis-lei-n-5501-lei-municipal.html. 

Porém lamentavelmente até hoje a referida lei não foi regulamentada pelo Poder Executivo Municipal, nem teve sua aplicabilidade implementada pelos órgãos de educação do município.

A ultima ação dos órgãos do Governo Municipal, focada no enfrentamento do Bullying nas escolas públicas que se tem noticia, foi realizada ainda na gestão passada, mais precisamente em janeiro de 2011.

Tal ação foi à realização de uma caminhada mobilizando a classe estudantil municipal, conforme noticiou o Jornal pequeno na época.  Caminhada antibullying promove cultura de paz nas escolas de São Luís, vide link (http://jornalpequeno.com.br/edicao/2011/01/15/caminhada-antibullying-promove-cultura-de-paz-nas-escolas-de-sl/). 

Ver. Nato - PRP.

O Vereador Nato, sabedor do quanto é urgente se enfrentar este problema, citando a educadora e Dra. Sueli Damergian. Disse, Há muito tempo “a escola perdeu a vocação humanista e trocou a atenção ao ser humano por uma grande competição estimulada por todos, inclusive pais. O tempo todo busca-se saber quem é o melhor, o mais bonito, etc... e quem não se adequa é hostilizado.” 

O Vereador Nato afirmou que protocolará esta semana um requerimento solicitando o cumprimento do disposto na referida Lei Municipal nº 5.501 de 17 de agosto de 2011, pela Secretaria Municipal de Educação.

Também vai enviar cópias da referida lei para o conhecimento do Prefeito de São Luís Edvaldo Holanda, do Secretário Municipal da Educação, para os Conselhos Tutelares de São Luís e para a Promotoria da Educação da Capital. 

Se você quizer saber mais sobre o Bullying leia neste link http://robertlobato.com.br/tag/bullying/.

Naufrágio - Localizado destroços da traineira e corpo de tripulante da embarcação que naufragou no litoral fluminense.

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil.

Imagem Ilustrativa

Rio de Janeiro - Equipes de resgate do Grupamento Marítimo de Salvamento localizaram na ultima tarde de quinta-feira, dia (15) os destroços da traineira Sombra Rio, que estava à deriva desde a noite passada, quando a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro foi informada, às 21h15, sobre a embarcação pesqueira que estava nas proximidades de Barra de Guaratiba, na zona oeste da capital fluminense.

A chegada de uma frente fria nessa quarta-feira (14) trouxe fortes ventos e deixou o mar de ressaca, com ondas de 2,5 metros de altura, de acordo com o Centro de Hidrografia da Marinha. 

A ressaca deve permanecer no litoral carioca até a noite amanhã sexta-feira (16). O mar agitado, segundo o Corpo de Bombeiros, deve ter causado danos à embarcação, que naufragou.

A traineira de 11 metros de comprimento estava com dois tripulantes a bordo. O corpo de um deles foi localizado na Praia da Barra da Tijuca. 

Os destroços da traineira foram encontrados na Praia do Perigoso, entre Grumari e Barra de Guaratiba. Equipes da Marinha continuam as buscas ao outro tripulante.

Edição: Aécio Amado
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Policia prende mais um elemento perigoso, ele é acusado de ter praticado nove homicídios, tráfico de drogas e assalto, na Ilha de São Luís.

Na ultima quinta-feira (15), Policiais do 7º Distrito Policial e do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, prenderam, em São Luís, Fábio dos Santos Pereira, conhecido como Abílio.

Para a polícia, ele é o principal suspeito de ser o autor de nove homicídios na área da Raposa e Paço do Lumiar e apontado como autor de vários assaltos a estabelecimentos em São Luis.

A prisão ocorreu na Avenida Principal da Raposa, na região conhecida por Favelinha. Fábio ainda tentou fugir, jogando uma arma no mangue, mas foi recapturado pelas equipes policiais.

Com ele foram apreendidos 16 cabeças de crack; uma pedra de crack pesando aproximadamente 50 gramas, um notebook, três cordões e a quantia de R$ 356,00.

O traficante foi conduzido ao 7º DP (Turu) e autuado em flagrante delito pelo delegado Paulo Márcio Tavares. Após os procedimentos policiais, ele foi conduzido ao Centro de Triagem em Pedrinhas.

Além do tráfico de drogas, o delegado informou que o autuado confessou ser autor de dois homicídios no Porto do Mocagituba.

Para a polícia, ele é suspeito, ainda, de ter cometido:

1 - Além dos dois já assumidos, tem mais um homicídio no Maiobão; 

2 - quatro na região da Raposa, 

3 - e dois na Pirâmide, ocorridos em 2012 e 2013. 

Perfazendo um total de nove homicídios cometidos.

Ele também é suspeito de ter participado de um assalto ao Restaurante Quintas do Calhau, no último dia 9 deste mês de agosto.