segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Banda Charlie Brown Jr. O ex-integrante conhecido como Champignon, foi encontrado morto com um tiro na boca na madrugada desta segunda-feira.

O ex-integrante da banda Charlie Brown Jr. Luiz Carlos Leão Duarte Junior, conhecido como Champignon, foi encontrado morto com um tiro na boca na madrugada desta segunda-feira (9) em seu apartamento na região do Morumbi.

Champignon chega ao apartamento onde o companheiro de banda foi encontrado morto (Foto: Alex Falcão/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Champignon após saber da morte de Chorão. (Foto: Alex Falcão/Futura Press/Estadão)
O baixista tinha 35 anos e estava em seu segundo casamento. A Polícia Civil investiga a hipótese de que ele tenha cometido suicídio. Vizinhos disseram que a polícia foi chamada depois de ouvirem barulho de tiro vindo do apartamento do baixista por volta de 0h30. Policiais militares e uma equipe do Samu foram ao local e já encontraram Champignon morto.

O corpo do baixista foi retirado do apartamento por funcionários do Instituto Médico-Legal (IML) pouco antes das 5h. O caso será registrado na 89º Delegacia de Polícia, em São Paulo.
A mulher do baixista, que estava em casa no momento do disparo, foi levada para um hospital da região em estado de choque.

O corretor de imóveis Alexandre Benaion, 40 anos, que mora no mesmo andar do apartamento do casal, foi o primeiro a chegar para prestar socorro. "Eu ouvi um tiro, fui ver o que era e o rapaz já estava caído, cheio de sangue", disse. O corretor disse ter ficado surpreso com o suposto suicídio, porque o músico aparentava ser uma pessoa tranquila.

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Brasil - Abin cria sistemas para proteger dados do governo.

Lisandra Paraguassu - Brasília .
Enquanto a presidente Dilma Rousseff espera que os Estados Unidos esclareçam "tudo" sobre a suspeita de espionagem de autoridades do País, o governo brasileiro tem prontos equipamentos que podem aumentar a proteção das comunicações da mandatária e de seus ministros. Há pouco mais de um mês, técnicos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apresentaram ao Palácio do Planalto dois novos produtos que permitem criar áreas seguras, criptografadas, dentro de computadores e tablets.
 
Feitos para proteger dados de espiões e sistemas de monitoramento, o CriptoGOV e o cGOV devem estar prontos para uso nos próximos dias. Os novos equipamentos foram apresentados no Planalto em 14 de agosto a representantes de mais de 30 ministérios. 
 
O sistema, muito mais simples que os existentes hoje, é uma espécie de pen drive chamado de Plataforma Criptográfica Portátil (PCP), que pode ser conectado em qualquer porta USB, acompanhado de um aplicativo. O sistema cria áreas seguras no computador, em outro pen drive ou na própria plataforma. Ali, os documentos que forem criados são automaticamente criptografados. Com o cGOV, esses documentos podem ser transmitidos pela internet também sob segurança. 
 
Os técnicos da Abin acreditam que a facilidade de operação do sistema permitirá que a presidente, ministros e outros servidores com acesso à informações sensíveis passem a usar com mais frequência os sistema de criptografia. Até o escândalo que revelou a espionagem americana no Brasil, ministérios, a Presidência e empresas com informações sensíveis tinham dificuldade de encarar o uso da proteção de dados como necessidade primária. 
 
Hábito - A Abin criou há alguns anos telefones - fixos e móveis - com transmissão criptografada que dificultam a decodificação de conversas sigilosas. Dilma tem telefones fixos em suas salas, no Planalto e no Alvorada, e também um dos celulares, criptografados. Outros ministros, como Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e Celso Amorim (Defesa) também possuem aparelhos fixos e móveis protegidos. Mas a maioria revela certa dificuldade de usá-los. 
 
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, revelou que, apesar de ter o celular seguro, a presidente quase nunca o usa. O ex-chanceler Antonio Patriota usava o fixo mais para receber chamadas. Tinha o cuidado de, ao falar de assuntos sensíveis, evitar seu próprio celular - variava entre os dos assessores -, mas raramente carregava o seguro. 
 
Amorim parece ser um dos únicos que têm o hábito de usar o aparelho protegido. Mas conversas mais sensíveis com os Comandantes das Forças são feitas pessoalmente. 
 
Depois da denúncia de que os EUA monitoravam as comunicações de Dilma e assessores próximos, aumentou o interesse pelos equipamentos da Abin. Eles devem começar a ser distribuídos nos próximos dias. Quase todos devem receber tanto os telefones quanto os novos sistemas de codificação. Com a criptografia, espiões podem até acessar e-mails ou telefonemas, mas conseguirão ver e ouvir apenas ruídos e códigos. 
 
Considerada de primeira linha, a criptografia brasileira é a chance mais palpável de proteger dados sigilosos. Hoje, o País não tem estrutura para ter uma internet independente, cujos dados não passem pelos EUA - todos os cabos de transmissão e os 13 hubs existentes são americanos. 
Enquanto a criptografia fornecida por empresas privadas tem "portas dos fundos" deixadas pelas empresas para que a Agência de Segurança Nacional (NSA) possa quebrar seus códigos, como revelou o jornal The New York Times, o projeto nacional não teria esse problema. Se implementado, ministros como José Eduardo Cardozo, da Justiça, poderão voltar a usar seus tablets, recentemente trocados por caderninhos de papel por medo da espionagem. 

domingo, 8 de setembro de 2013

Bahia - Vídeo denuncia atentados e campanha de ódio contra indígenas em Buerarema.

Crédito : Reprodução
Um vídeo, produzido pelo Movimento Projeto Popular (MPP,) denuncia o clima de tensão criado no município de Buerarema, na Bahia, entre indígenas Tupinambás da Serra do Padeiro, latifundiários e a população local. 
Os Tupinambás lutam pela demarcação das suas terras tradicionais, que possuem um total de 47 mil hectares e foi iniciada na região uma campanha de ódio contra os indígenas, com outdoors que acusam os Tupinambás de serem “falsos índios” e afirmam que as demarcações de terra trazem miséria, fome, desemprego, morte e até mesmo genocídio para a região de Buerarema.

Na última quinta (05), um carro oficial do Instituto Federal da Bahia (IFBA) foi interceptado na região por quatro homens e incendiado com a participação da população presente no local. Além do motorista, o veículo transportava três professores do IFBA, entre eles o indígena Edson Kaiapó.

Após o carro ser interceptado, os colegas orientaram Edson Kaiapó a voltar de táxi para Itabuna. Mas, no caminho de volta, o táxi foi parado por pessoas desconhecidas, que espancaram e ameaçaram de morte o professor do IFBA.

Leia o relato de Edson Kaiapó:

Mais um carro (oficial) incendiado e professores e motorista da Licenciatura Intercultural Indígena do Instituto Federal da Bahia (IFBA) ameaçados. Foi hoje, por volta das 11h: um grupo de quatro capangas interceptou o carro do IFBA, em São José da Vitória, nas proximidades de Buerarema.

Eu estava com os professores João Veridiano (Antropólogo), a professora Julia Rosa (História Indígena) e o motorista. Tínhamos concluído atividades da LINTER em Olivença e estávamos a caminho de Pau Brasil, onde teríamos atividades na aldeia Caramuru (Pataxó Hã Hã Hae). Os capangas pararam o carro e disseram: “tem um índio no carro” e, em seguidas, fomos violentamente expulsos do carro e o veículo foi levado por eles.

Fui orientado pelos colegas de trabalho a voltar de táxi para Itabuna, uma vez que os capangas demonstravam ódio contra índios. Foi o que eu fiz. No entanto, o taxi foi interceptado em Buerarema e lá fui espancado e ameaçado de morte por pessoas desconhecidas.

O carro do IFBA foi incendiado e jogado no meio da BR, na cidade de São José da Vitória. Os colegas de trabalho estão bem, na delegacia da cidade. E eu, nem sei onde estou… Escondido? De quê mesmo? Não cometi nenhum crime.

A violência contra nossos povos não recua e toma proporções alarmantes.

As autoridades pouco esforços mobilizam contra esse estado de coisas.

Veja o vídeo do Movimento Projeto Popular: http://www.youtube.com/watch?v=F2QIzFIRJ3E

Bahia - Ministério Público Federal pede aumento de homens da FNS e das Polícias Civil e Militar em Buerarema.

Apesar dos 60 integrantes da Força Nacional de Segurança presentes na cidade de Buerarema, no sul da Bahia, o Ministério Público Federal enviou ofício ao Ministério da Justiça e ao Governo da Bahia requisitando o aumento no número de homens para apoiar na pacificação do local, palco de conflitos entre produtores rurais e índios nas últimas semanas. 
O documento não especifica o número de oficiais que devem ser enviados à cidade, mas diz que diante da dimensão dos confrontos é necessário que um contingente maior de membros das Polícias Civil, Militar e da FNS prestem apoio na segurança de Buerarema. 
Os ofícios foram expedidos após reuniões entre os Procuradores da República em Ilhéus, lideranças indígenas, agricultores, órgãos de proteção aos direitos humanos, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Polícia Federal. O MPF também pediu que um inquérito seja instaurado por conta da morte de um índio na última terça-feira (3) em uma fazenda entre as cidades de Una e Itabuna, e também pela tentativa de homicídio contra um agricultor. 
A investigação foi solicitada à Polícia Federal de Ilhéus. O Ministério Público também requisitou que o Ministério da Justiça se manifeste sobre os estudos da Funai em relação à demarcação de terras indígenas. O Ministro deveria ter se pronunciado sobre o assunto em 30 dias, mas o processo está no Ministério há um ano e meio.

São Luís - Cerca de vinte presos fogem por um túnel da Penitenciaria de Pedrinhas.


Mais uma fuga de presos foi registrada no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, cerca de vinte presos escaparam neste domingo (8).

Eles estava na mesma cela, a de numero 6, do bloco J, que CADET (Casa de Detenção), na capital maranhense.

A fuga ocorreu durante a madruga, a visita de hoje, não foi cancelada.

De acordo com as primeiras informações, os fugitivos serraram as barras de ferro da cela, em seguida saíram do presídio através de um túnel.

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Detentos serraram grade e fugiram por túnel; número não foi divulgado.

Fuga foi registrada neste domingo (8), aniversário de 401 anos de São Luís.

Mesmo com fuga, visita aos presos da Cadet foi mantida (Foto: Douglas Júnior/O Estado)
Mesmo com fuga, visita aos presos da Cadet foi mantida (Foto: Douglas Júnior/O Estado)
Uma fuga de presos foi registrada neste domingo (8), na Casa de Detenção (Cadet), em Pedrinhas. A informação foi confirmada pela Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão (Sejap).

De acordo com informações, uma das celas do Cadet foi serrada e os presos fugiram por um túnel. Contudo, o número de detentos foragidos ainda não foi divulgado pela Sejap. Porém, a visitação não foi cancelada pela direção do presídio. Enquanto isso, a recontagem de presos é feita no local.

No mês de agosto, quatro presos conseguiram fugir do bloco C do Presídio São Luís II. Os presos também serraram as grades. 

No mesmo mês, uma tentativa de fuga em massa foi impedida no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.


Caminhada no Rio pede liberdade religiosa e Estado Laico.

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil.
Rio de Janeiro Milhares de pessoas se reuniram hoje (8) na Praia de Copacabana para a 6ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, promovida pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio.
 
"A caminhada é importante porque mostra o conjunto de todas as religiões. A gente tem que defender o Estado Democrático de Direito, e levar em conta que, além de religiosos, somos todos cidadãos. 
 
A democracia no Brasil tem que se consolidar e compreender que a religião não tem que se impor ao Estado Laico. Ela pode sugerir, mas respeitar o espaço de todos. Essa é uma riqueza da sociedade brasileira em que temos que insistir", disse o babalaô Ivanir Santos, presidente da comissão.
 
Ivanir destacou que a caminhada cresceu em número de religiões representadas, e comemorou a adesão maior dos evangélicos ao movimento. Apesar disso, ele lamentou a ausência de líderes protestantes. "O desafio é avançar e convencer os segmentos evangélicos de que temos que estar todos juntos".
 
A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, participou da caminhada e pediu aos líderes religiosos que apoiem o Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa. "São atores políticos importantes os que estão aqui e devem nos ajudar a tornar realidade esse plano, uma realidade que se faz não somente em função de nossas iniciativas [do governo federal], mas pelas possibilidades de envolver os governos estaduais e prefeituras, porque, sem elas, o plano não se realiza".
 
Representando a Igreja Católica, religião com o maior número de fiéis no Brasil, o padre Fábio Luiz de Souza defendeu o conhecimento de todas as crenças. "Para acabar com a intolerância, é preciso principalmente se conhecer mutuamente e derrubar quaisquer barreiras e preconceitos".
 
O representante budista, Marcos Eduardo Purificação Correia disse que a religião só faz sentido se houver tolerância. "A importância dessa caminhada é demonstrar respeito acima de qualquer diferença. 
 
Se não conseguirmos superar essas diferenças, não há porquê termos religiões mais. Cada um tem que expor o que tem de melhor", disse, que defende o ensino religioso nas escolas, como uma forma de mostrar todas as formas de fé.
 
Sacerdote e presidente da União Wicca do Brasil, Og Sperle, destacou que mesmo nos debates pela liberdade religiosa é preciso dar espaço a grupos menos numerosos, como o seu. "O problema é que as minorias não são vistas pelas religiões majoritárias. Não somos convidados a participar dessa construção da liberdade. Existe uma dúzia de religiões que se juntam para ditar as regras".
 
Edição: Carolina Pimentel
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Estados Unidos - O homem que manteve três mulheres sequestradas durante uma década, foi encontrado morto na prisão. Notícias e ontem.

Crédito : Reprodução - Ariel Castro
Ariel Castro, o homem que manteve sequestradas durante uma década, três mulheres em Cleveland, nos Estados Unidos, foi encontrado morto na prisão.

Segundo fontes dos serviços penitenciários do Ohio, Castro foi encontrado enforcado na cela, na terça-feira à noite.

Tinha sido condenado no dia 1 de agosto a prisão perpétua, pelo sequestro e violação de três jovens de 14, 16 e 20 anos.

Durante a década em que estiveram sequestradas, Michelle Knight, Amanda Berry e Gina DeJesus foram espancadas e violadas em diversas ocasiões. 

Uma delas, Amanda Berry teve uma filha do homem que ficou conhecido como o “monstro de Cleveland”.

Ariel Castro tinha sido detido no princípio de maio depois de uma das vítimas ter conseguido fugir. A casa onde tudo aconteceu foi, entretanto, destruída.

(pt.euronews.com)