quinta-feira, 5 de março de 2015

Igrejas arrecadam mais de R$ 20 bilhões no Brasil em um ano.



Os templos evangélicos e católicos arrecadaram em 2012 a média diária de R$ 60 milhões (US$ 25 milhões), o que deu no ano o total de R$ 21,5 bilhões (US$ 8,95 bilhões).

Por Redação

Em um país onde só 8% da população declaram não seguir uma religião, os templos dos mais variados cultos registraram uma arrecadação bilionária nos últimos anos.

Apenas em 2011, arrecadaram R$ 20,6 bilhões, valor superior ao orçamento de 15 dos 24 ministérios da Esplanada --ou 90% do disponível neste ano para o Bolsa Família.

A soma (que inclui igrejas católicas, evangélicas e demais) foi obtida pela Folha junto à Receita Federal por meio da Lei de Acesso à Informação. Ela equivale a metade do Orçamento da cidade de São Paulo e fica próxima da receita líquida de uma empresa como a TIM.

A maior parte da arrecadação tem como origem a fé dos brasileiros: R$ 39,1 milhões foram entregues diariamente às igrejas, totalizando R$ 14,2 bilhões no ano.

Além do dinheiro recebido diretamente dos fiéis (dos quais R$ 3,47 bilhões por dízimo e R$ 10,8 bilhões por doações aleatórias), também estão entre as fontes de receita, por exemplo, a venda de bens e serviços (R$ 3 bilhões) e os rendimentos com ações e aplicações (R$ 460 milhões).

"A igreja não é uma empresa, que vende produtos para adquirir recursos. Vive sobretudo da doação espontânea, que decorre da consciência de cristão", diz dom Raymundo Damasceno, presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

Entre 2006 e 2011 (último dado disponível), a arrecadação anual dos templos apresentou um crescimento real de 11,9%, segundo informações declaradas à Receita e corrigidas pela inflação.

A tendência de alta foi interrompida apenas em 2009, quando, na esteira da crise financeira internacional, a economia brasileira encolheu 0,3% e a entrega de doações pesou no bolso dos fiéis. Mas, desde então, a trajetória de crescimento foi retomada.

IMPOSTOS

Assim como partidos políticos e sindicatos, os templos têm imunidade tributária garantida pela Constituição. "O temor é de que por meio de impostos você impeça o livre exercício das religiões", explica Luís Eduardo Schoueri, professor de direito tributário na USP. "Mas essa imunidade não afasta o poder de fiscalização do Estado."

As igrejas precisam declarar anualmente a quantidade e a origem dos recursos à Receita (que mantém sob sigilo os dados de cada declarante; por isso não é possível saber números por religião).

Diferentemente de uma empresa, uma organização religiosa não precisa pagar impostos sobre os ganhos ligados à sua atividade. Isso vale não só para o espaço do templo, mas para bens da igreja (como carros) e imóveis associados a suas atividades.

Os recursos arrecadados são apresentados ao governo pelas igrejas identificadas como matrizes. Cada uma delas tem um CNPJ próprio e pode reunir diversas filiais. Em 2010, a Receita Federal recebeu a declaração de 41.753 matrizes ou pessoas jurídicas.

PENTECOSTAIS

Pelo Censo de 2010, 64,6% da população brasileira são católicos, enquanto 22,2% pertencem a religiões evangélicas. Esse segmento conquistou 16,1 milhões de fiéis em uma década. As que tiveram maior expansão foram as de origem pentecostal, como a Assembleia de Deus.

"Nunca deixei de ajudar a igreja, e Deus foi só abrindo as portas para mim", diz Lucilda da Veiga, 56, resumindo os mais de 30 anos de dízimo (10% de seu salário bruto) à Assembleia de Deus que frequenta, em Brasília. "Esse dinheiro não me pertence. Eu pratico o que a Bíblia manda", justifica.


Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/02/igrejas-arrecadam-mais-de-r-20-bilhoes.html#ixzz3TW4pAB8G

quarta-feira, 4 de março de 2015

Ministra Ideli Salvatti discute enfrentamento à violência contra adolescentes com Movimento Negro.

03/03/2015
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Ideli Salvatti, recebeu na tarde desta terça-feira (3), um coletivo de representantes de entidades do Movimento Negro, de diversos estados brasileiros, que propuseram a criação de uma comissão interministerial para o enfrentamento à violência contra a juventude negra no país.  
Foto - SDH/PR.
A proposta é que o comitê passe a acompanhar as mortes dos jovens negros no país. Na reunião, foi citado o caso da morte de 13 jovens negros em fevereiro no Cabula, no estado da Bahia.  Além disso, foi destacada a criação de ouvidorias externas para auxiliar no combate às violações.
A ministra Ideli Salvatti afirmou que é prioridade do Governo Federal o enfrentamento à violência contra adolescentes e jovens, principalmente, negros e de periferia. Além disso, ressaltou que a SDH tem indicadores como o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgados em janeiro, que apontou o crescimento no número de mortes dos jovens brasileiros. “Tivemos a prova de que medidas socioeconômicas e políticas de inclusão não são suficientes para reduzir a violência contra nossos jovens. Mesmo com o crescimento maior do PIB no Nordeste em relação aos outros estados, a região foi a que obteve o maior número de mortes”.
Segundo a ministra Ideli, o enfrentamento à violência de jovens, já em pauta com a presidenta Dilma Rousseff e com o ministro Cardoso em reunião ministerial, é tema a ser tratado com intervenção dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo. “É preciso mudar a Constituição para que o governo federal possa intervir nos Estados, com avanços significativos e com mecanismos para termos um pacto nacional de enfrentamento à violência. O Brasil conseguiu reduzir as diferenças sociais, mas não eliminou a violência. Infelizmente, o corte da nossa violência é racista, machista, homofóbico, de renda e de território. A política de enfrentamento tem que ser na raiz do problema. Não queremos somente acompanhar”.
Participaram da reunião representantes da Unegro, Juventude Negra LGBT, Fórum Nacional Juventude Negra, Conselho Nacional de Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Justiça, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e Conselho Nacional de Juventude.
 Assessoria de Comunicação Social

O Vereador Luiz Vergara do PSB, após ser criticado dá tapa na cara de marceneiro em Câmara de Franca-SP.

O Vereador Luiz Vergara do PSB do Município de Franca em São Paulo, ao ser questionado por um Cidadão postado na galeria da Câmara por estar defendendo um veto do Prefeito Municipal a um Projeto de lei que em tese permite um maior controle da população aos atos financeiros e administrativos dos recursos públicos do Município, vereador agride com tapa o cidadão que reclamava da conduta do Edil em defender o veto. 

Veja o vídeo da agressão.


Maranhão - Em Santa Helena um Policial Civil tentando separar briga, mata acidentalmente preso dentro da Delegacia.

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Foto - Blog do Silvan Alves
Um  policial civil identificado apenas como Mendes matou um preso dentro da  delegacia de Santa Helena. A vitima foi identificada como  David Beckman Soares de 22 anos. Ele ainda chegou a ser socorrido e encaminhado para o hospital daquela cidade onde acabou morrendo.
David Beckman , foi conduzido para a delegacia depois de se envolver em uma briga  com Nivaldo Ramos Abreu de 44 anos, ambos moradores do Bairro Boa Esperança. Os dois estavam brigando na via publica e acabaram sendo presos  e levados para a  delegacia da cidade.
Já na delegacia os dois voltaram a se encontrar durante o banho de sol e partiram para uma luta corporal. Ao observar a confusão  o carcereiro chamou o policial civil Mendes que estava de plantão. 
Com  a intenção de acabar a briga, ele   efetuou três disparos para o solo. No entanto uma das balas ao atingir o chão resvalou e foi atingir David, ocasionando a sua morte. O caso esta sendo apurado através de um inquérito instaurado na delegacia daquele município.

terça-feira, 3 de março de 2015

Procuradoria Geral da República envia ao Supremo Tribunal Federal a lista com os nomes dos envolvidos na Lava Jato.

Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado.
O Procuradoria-Geral da República protocolou na noite de hoje (3), às 20h11, no Supremo Tribunal Federal (STF), a lista com pedidos de abertura de inquérito a fim de investigar pessoas suspeitas de envolvimento no caso de corrupção da Petrobras.  

Eles foram citados nos depoimentos da Operação Lava Jato.

Constam, no total, 54 nomes de investigados e feitos 28 pedidos de abertura de inquérito. Nem todos têm foro privilegiado. Além disso, foram feitos sete pedidos de arquivamento. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

Em depoimentos de delação premiada, prestados no Ministério Público Federal e na Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef citou nomes de autoridades com foro privilegiado, como deputados federais e senadores, que, segundo o doleiro, receberam doações em dinheiro oriundo do esquema de corrupção.

Para ter validade, a delação premiada aguarda homologação do ministro Teori Zavascki, responsável pelos processos da Operação Lava Jato no Supremo.

As informações prestadas pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, por meio de delação premiada, também serão analisadas na formulação de denúncia dos envolvidos. 

Homossexual pode ter direito a pensão após separação, decide STJ.

O STJ já havia defendido, em casos anteriores, a possibilidade de partilha de bens na separação e pensão previdenciária em caso de morte de um dos parceiros de uma união homoafetiva.


PARADA GAY
Gays com Vida Marital ganham Direito a Pensão Alimentícia em Caso de Separação.
A decisão, tomada por unanimidade, cria precedentes para outros casos semelhantes em tribunais do país.
O STJ já havia defendido, em casos anteriores, a possibilidade de partilha de bens na separação e pensão previdenciária em caso de morte de um dos parceiros de uma união homoafetiva.
É a primeira vez, no entanto, que a corte reconhece o direito de pensão em um caso em que o parceiro está vivo. O autor da ação, identificado pelas iniciais P.D.A., teve o benefício negado em instâncias inferiores da Justiça.
Ele alega que viveu 15 anos com o parceiro e é portador de HIV, "não tendo desde a separação conseguido meios para a sua subsistência de forma digna", conforme revelou a coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, em fevereiro.

Brics querem criar rede universitária de pesquisas.

Jéssica Gonçalves.

Os países que formam o grupo dos Brics -  Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -  querem criar uma rede universitária para desenvolver projetos de pesquisa conjuntos e promover o intercâmbio acadêmico entre professores e estudantes.
Segundo a Assessora Internacional do Ministério da Educação, Aline Schleicher, a ideia é compartilhar experiências sobre os diferentes sistemas educacionais do bloco.

SONORA 
A proposta foi discutida nessa segunda-feira, em Brasília, durante reunião entre especialistas em educação e representantes dos Brics. Eles prepararam uma agenda de encontros para tratar da cooperação multilateral e discutir temas como a qualidade da educação, mudanças climáticas, desenvolvimento sustentável e segurança nutricional.
As próximas reuniões serão realizadas nos meses de abril, maio e outubro nas cidades de Cuiabá, no Brasil, São Petersburgo, na Rússia, e Pequim, na China.

A equipe sugeriu ainda que cada país crie grupos de trabalho que envolvam representantes dos órgãos nacionais de análise de dados, como o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A reunião desta terça-feira entre os vice-ministros da educação dos Brics vai contar com a participação de representantes da Unesco, Organização das Nações Unidas Para A Educação, Ciência e Cultura.