sábado, 2 de maio de 2015

Governador Beto Richa PSDB) sofre um ‘impeachment moral’ com massacre dos professores no Paraná.

A aprovação do confisco da Previdência na Alep no dia de ontem(quarta-feira 29), sob um clima de guerra, foi um acontecimento que marcará gerações no Paraná. O governador Beto Richa não só foi truculento, sobretudo, foi covarde e feriu o estado de direito democrático. Ele precisa ser sancionado.

Governo Beto Richa: um “reinado” da violência, covardia e mentira
Uma espécie de ‘impeachment moral’ marca o governo Beto Richa neste momento. Amplos segmentos da sociedade repudiaram o grau de violência praticado contra os professores. O Paraná segue chocado com as cenas de barbárie.

É preciso alertar o país da gravidade dos tristes acontecimentos protagonizados por uma força policial desproporcional, agressiva, que atuou como tropa de combate, e não de dissuasão e contenção. O que se viu foi uma verdadeira batalha campal travada por um único lado: os das forças policiais de agressão.
Os professores e demais servidores presentes na manifestação foram agredidos de forma vil e covarde. Não havia a intenção de conter, o que havia, sim, era a determinação de bater, ferir e perseguir. É uma lenda, uma mentira deslavada, a ficção da presença de Black Blocs na manifestação, que transcorreu de forma pacífica o tempo todo.
A comoção que toma conta do Paraná e do país, com repercussão internacional, certamente, desperta as consciências e chama atenção para ação criminosa e nefasta do governo estadual. Mas é preciso ir além, apurar e responsabilizar o comando das forças policiais, determinar as medidas e sanções que a situação requer.
Todavia, o principal responsável é o governador do estado. Ele precisa responder como chefe do executivo sobre os crimes praticados nesta quarta-feira no Centro Cívico. O governador Beto Richa terá que responder nas esferas criminais e nas instâncias democráticas do estado de direito. Se o Paraná contasse com um parlamento independente, o impeachment era a solução legal e inconteste para o caso.
A mobilização e a pressão social deve exigir a sanção legal do governador Beto Richa.
Hoje manifestações espontâneas acontecem em todo estado, porém, as forças democráticas e progressistas do Paraná, as entidades de classe da sociedade civil, os movimentos organizados da população precisam convocar uma ampla manifestação e uma jornada de luta exigindo a punição do governador e de todos auxiliares envolvidos no massacre dos professores.

O governador Beto Richa inaugurou uma página infeliz da nossa História. E será cobrado por isso…

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Assassinato de Indio Ka'apor pode envolver políticos maranhenses…

Foto - Conflitos entre kaapor´s e madeireiros são constantes no interior maranhense
Há uma forte suspeita de que o assassinato do índio Alberto Ka'apor tenha ligações com a classe política maranhense.

O líder indígena Euzébio Kaapor foi alvejado com dois tiros nas costas na madrugada da última terça-feira (28), no povoado Buraco do Tatu, que fica a 40 km do município de Santa Luzia do Paruá.
Há meses ele vinha sendo ameaçado de morte por madeireiros e líderes políticos da região do Alto Turi maranhense.
Alberto chegou a comunicar o secretário de Direitos Humanos do governo Flávio Dino (PCdoB), Chico Gonçalves, de que estava sendo ameaçado de morte.
Mas nenhuma ação do governo foi feita para evitar o assassinato.
Fontes da Secretaria de Segurança garantem haver ligações entre a morte do índio e a relação de madeireiros e políticos na região de Santa Luzia e outros municípios.
Nem mesmo a Polícia Federal, tão ciosa em investigar tolices relacionadas aos indígenas, entrou ainda na investigação da morte do índio.
O clima é de tensão na região…

São Luís - Sargento PM do 8º Batalhão Nilson Castelo Branco, foi Assassinado após troca de tiros com dois Assaltantes.

Notícia do Blog do Marcial...
Deu no Todas as unidades da Polícia Militar na região metropolitana de São Luís, estão sendo avisadas que foi assassinado o Sargento da PM, identificado como Castelo Branco, que era lotado no 8º BPM da Cidade Operária.
Pelas primeiras informações, o Militar teria trocado tiros com dois assaltantes no Recanto do Turu, região do Parque Vitória. 
O comando da PM deve divulgar daqui a pouco, informações oficiais sobre o episódio.

Por meio das redes sociais e segundo alguns moradores da Área, um dos assaltantes foi baleado.  O caso será comunicado aos investigadores da Delegacia de Homicídios da Capital.  

O setor de segurança do Maranhão sobre a morte do Sargento se pronunciou por meio de nota. 

Leia...

GOVERNO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Fonte: SSP

30/04/2015

NOTA

A Secretaria de Segurança Pública (SSP), por meio da Polícia Militar, informa que a morte do sargento Nilson Castelo Branco, na noite desta quarta-feira (30), na Rua 4, no Recanto do Turu, está confirmada. O militar que era lotado no 8º Batalhão da PM e prestava serviço no Posto do Parque Jair, teria reagido a uma tentativa de assalto a um estabelecimento comercial, quando foi alvejado por dois homens que estavam em uma moto.

A PM relatou que mesmo ferido o militar ainda teria baleado um dos homens, que foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e conduzido para o Socorrão II. 

O serviço de Inteligência da Polícia Militar atua na investigação do caso e está realizando diligências no local e bairros adjacentes no intuito de identificar e prender o outro suspeito que conseguiu se evadir do local. 

A Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC), também informa que será aberto um inquérito policial por meio da Polícia Civil para investigar o caso.

Ministra da Seppir virá com a Caravana pela Promoção da Igualdade Racial e Superação do Racismo ao Maranhão.

Data: 30/04/2015
Foto - Prof. Francisco Gonçalves.
A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Nilma Lino Gomes, estará em São Luis (MA), na segunda e terça-feira (4 e 5 de maio), para atividades da Caravana Pátria Educadora pela Promoção da Igualdade Racial e Superação do Racismo.
Depois do Pará, o Maranhão será o segundo estado a receber a Caravana, que tem por objetivo ampliar o diálogo e firmar parcerias com os entes federados e a sociedade civil, a fim de fortalecer a pauta da igualdade racial em todo o país.  Durante os dois dias, a ministra terá encontros com a sociedade civil, com o prefeito da capital, Edvaldo Holanda Júnior, e o governador Flávio Dino. 
Entre os objetivos da Caravana está o incentivo para que estados e municípios façam a adesão voluntária ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, o Sinapir, estimulando a criação e fortalecimento dos organismos de promoção da igualdade racial em âmbito municipal e estadual. 
O primeiro compromisso da ministra será na segunda-feira, às 11h, quando se reunirá com os movimentos sociais maranhenses, incluindo o movimento negro, de mulheres e quilombolas, entre outros. 
O encontro será realizado na Casa do Maranhão, no Centro Histórico, e terá como pauta principal as prioridades da Seppir para o período de 2014 a 2018. 
À tarde, às 16h, a ministra Nilma Lino Gomes se reunirá com o prefeito Edvaldo Holanda Júnior, no Palácio de La Ravardière. 
Na terça-feira, às 11h, está agendado o encontro da ministra com o governador Flávio Dino, no Palácio dos Leões. À tarde, às 14h, ela participa da solenidade de assinatura de atos. Na ocasião, o governo do estado e as prefeituras de Chapadinha, São Luís Gonzaga do Maranhão e Codó oficializarão suas adesões ao Sinapir. 
Na mesma cerimônia, que acontece Auditório do Palácio Henrique de La Rocque, será assinado um acordo de cooperação com a Secretaria de Educação do estado para implementação da Lei 10.639/2003, que insere no currículo escolar o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana,  e as Diretrizes Curriculares Nacionais para as Comunidades Quilombolas.
Para encerrar a agenda em São Luis, a ministra fará uma palestra, às 18h30, no Auditório Central da Universidade Federal do Maranhão, com a Aula Inaugural do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-brasileiros.
 
Mais Informações Assessoria de Comunicação - Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República.

Telefones: (61) 2025.7040 e (61) 9202.0030.

 

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Maranhão Indios Ka’apor denunciam madeireiros por assassinato de indígena da TI Alto Turiaçu.

 Eusébio Ka’apor foi morto no domingo (26) com um tiro nas costas depois de ser abordado por duas pessoas encapuzadas na entrada de um povoado
 Por Carolina Fasolo,
Assessoria de Comunicação Cimi

O agente indígena de saneamento Eusébio Ka’apor, 42 anos, da aldeia Xiborendá, da Terra Indígena Alto Turiaçu, no Maranhão, foi assassinado no domingo (26) com um tiro nas costas. Ele voltava da aldeia Jumu'e Ha Renda Keruhu, na garupa de uma motocicleta conduzida pelo indígena K.K., quando, por volta das 18h30, dois homens encapuzados os abordaram pedindo que parassem e em seguida acertaram um tiro nas costas de Eusébio.

De acordo com indígenas que pediram pra não serem identificados, os responsáveis pelo crime são madeireiros do município de Centro do Guilherme, que mataram Eusébio devido às ações de autofiscalização e vigilância territorial iniciadas em 2013 pelos Ka’apor, que culminaram, em março deste ano, no fechamento de todos os ramais de invasão madeireira da Terra Indígena Alto Turiaçu.  Eusébio era um importante guerreiro no combate à exploração ilegal de madeira na TI e membro do Conselho de Gestão Ka’apor.

O crime aconteceu na entrada do povoado Areal, entre os municípios de Centro do Guilherme e Santa Luzia do Paruá, a 3 km da aldeia Xiborendá. “Ele tinha ido visitar o filho na aldeia Jumu'e Ha Renda Keruhu e estávamos voltando pra casa. Aí, nesse trecho, os dois estavam de tocaia e mandaram a gente parar a moto. Eu vi que eles estavam de capuz e não parei. Foi quando acertaram nas costas dele” conta K.K., que conseguiu levar Eusébio até o povoado para procurar socorro. “Ele morreu por volta de 20h30, quando a gente estava na saída de Nova Olinda, levando ele pro hospital”, explica.

O filho de Eusébio, depois de deixar o corpo do pai na cidade de Zé Doca, voltava para sua aldeia quando, no município de Santa Luzia do Patuá, foi abordado por um madeireiro identificado como Marcílio, que afirmou que outros indígenas e apoiadores dos Ka’apor também poderiam ter morrido. Perguntou ainda quando eles ‘liberariam a madeira’.

A violência contra os indígenas tem se intensificado nos últimos meses, depois do fechamento do último ramal madeireiro. “Fechamos todos os ramais e criamos oito aldeias nas entradas, pra impedir que voltem. Mas de lá pra cá aconteceram três roubos de motos seguidos de agressão, e sempre cometidos por duas ou três pessoas encapuzadas e com espingardas”, conta uma liderança do Conselho Ka’apor. “As ameaças de morte são constantes há muito tempo. Agora eles mataram mesmo pra intimidar... Estão dizendo que é melhor liberarmos a madeira do que morrer mais gente. Não sabemos o que fazer, porque não temos proteção nenhuma. O Estado não faz nada”.

Os indígenas contam que têm medo até de prestar queixa na delegacia, por conta de terem flagrado, no ano passado, um homem que alegou estar a mando do delegado de Centro do Guilherme para entregar uma peça de trator a um madeireiro que desmatava o território dos Ka’apor. “Ninguém tem coragem de ir até a delegacia... No início do ano os secretários de Direitos Humanos e de Igualdade Racial estiveram com a gente e prometeram que uma equipe da Secretaria de Segurança Pública receberia e acompanharia nossas denúncias, e até agora nada”, lembra uma das lideranças Ka’apor.

O Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, do governo federal, entrou em contato com os indígenas em novembro de 2014, mas até agora os Ka’apor não receberam resposta. “Contamos toda a situação de ameaças e violências que vivemos aqui por proteger a nossa floresta. O que eles disseram é que ‘analisariam se estamos dentro dos critérios’ para sermos protegidos e até agora nada foi feito”, explica a liderança.

Madalena Borges, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Maranhão, alerta para a ausência e omissão do poder público, que tem ignorado as reiteradas denúncias dos crimes ambientais praticados por invasores dentro do território indígena. O trabalho realizado pelos Ka’apor conseguiu proteger a maior parte da área, freando as ações criminosas da exploração ilegal de madeira na Terra Indígena. “No entanto, essas ações vêm despertando a ira dos madeireiros exploradores do território Ka’apor, que ameaçam e intimidam os indígenas. Várias aldeias já foram invadidas em represália às ações de fiscalização”, explica Madalena. “Ainda assim, nenhum órgão se manifesta em defesa dos Ka’apor, que continuam suscetíveis a esse tipo de crime”.

Neste momento, indígenas da região estão se reunindo em massa na aldeia Xiborendá e exigem manifestação da polícia e Fundação Nacional do Índio (Funai).

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Cansada da violência, população faz protesto no Bairro de Fátima em São Luís.

Foto - Marcial Lima.
Professores, estudantes, funcionários e moradores do Bairro de Fátima, estão nas ruas da comunidade em uma corrente pela paz no núcleo habitacional. Nos últimos dias, foram vários tiroteios e mortes no BF. 

Foto - Marcial Lima.
Segundo o Blog do Marcial, no ultimo domingo (26 de abril) mais um tiroteio assustou os moradores da rua do chafariz. Antes, no dia 21 de abril, feriado de Tiradentes, uma adolescente foi assassinada na pracinha que fica entre a rua do peixe e rua Tiradentes.

Foto - Marcial Lima.
A vítima foi a menina Ana Paula Soares de 14 anos, outras quatro pessoas baleadas foram atendidas no Socorrão I. No dia 17, outro adolescente já tinha sido assassinado. Para pedir paz, segmentos sociais do Bairro de Fatima foram às ruas nesta quarta-feira (29 de abril).

Paraná. Após 200 feridos, Assembleia aprova por 31 votos a 20 confisco da poupança previdenciária dos servidores.

O governador Beto Richa (PSDB) tem condições de governar o Paraná? Leia este texto e, ao final, opine.

O Centro Cívico de Curitiba, no Paraná, foi transformado nesta quarta (29) em praça de guerra pelo governador tucano.

Tudo foi meticulosamente planejado e — pior — anunciado antecipadamente.

De acordo com dados da Prefeitura de Curitiba, que foi transformada em hospital de primeiros socorros, mais de 200 professores ficaram gravemente feridos devido aos ataques de bombas, cães, tiros, etc.

O governador quer confiscar R$ 150 milhões mensais do fundo de previdência dos servidores públicos, que poderão ficar sem aposentadorias e pensões num futuro próximo. Ao ano, Richa quer meter a mão em R$ 2 bilhões da Paranáprevidência.

“Helicópteros disparavam a esmo bombas contra o povo”, testemunhou horrorizada a senadora Gleisi Hoffmann (PT), em missão oficial do Senado, ao atravessar a Praça Nossa Senhora Salete.

Em discurso em frente à Assembleia Legislativa, o senador Roberto Requião (PMDB) disse que pedirá intervenção federal no Paraná. Segundo o peemedebista, o governador ficou doido ao utilizar a força policial contra o povo.

Vanderlei Numnes, cinegrafista da TV 15 e do Blog do Esmael, foi alvo de um disparo de bomba de helicóptero. 

A transmissão ao vivo do confronto foi interrompida devido ao ferimento do profissional, que foi atacado covardemente pelo ar. O equipamento foi completamente destruído.

Um CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) da Prefeitura de Curitiba, que fica no Centro Cívico, teve que ser evacuado porque as crianças estavam sendo afetadas pela fumaça do gás lacrimogêneo lançado contra manifestantes.

As cenas da covardia de Beto Richa circularam pelas principais agências de notícias do mundo.
Afinal, Richa tem condições de governar o Paraná?