segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Maconha. Julgamento no STF pode levar Brasil a descriminalizar porte de drogas.

Isabela Vieira e Vitor Abdala – Repórteres da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Um dia antes da ocupação das tropas federais na favela da Maré, policiais revistam carros, moradores e apreendem grande quantidade de drogas e armas na favela (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
O STF deve julgar neste semestre a descriminalização do porte de drogas para consumo próprio Tânia Rêgo/Arquivo Agência Brasil

























O Brasil pode se igualar aos demais países da América do Sul que descriminalizaram o porte de drogas hoje ilícitas e passar a ser tolerante com o consumo e com o cultivo para uso próprio. A medida depende do Supremo Tribunal Federal (STF) que deve julgar, neste mês, ação questionando a inconstitucionalidade da proibição. 

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo recorreu à Corte, alegando que o porte de drogas, tipificado no Artigo 28 da Lei 11.343, de 2006, não pode ser considerado crime, por não prejudicar terceiros. O relator é o ministro Gilmar Mendes, que finalizou o voto e deve colocar o tema em votação ainda este mês.

Para especialistas em segurança pública, direitos humanos e drogas, o STF tem a chance de colocar o Brasil no mesmo patamar de outros países da região e dar um passo importante para viabilizar o acesso de dependentes químicos ao tratamento de saúde, além de pôr fim à estigmatização do usuário como criminoso.

“A lei de drogas manteve a posse de drogas como crime, mas não estabeleceu a pena de prisão – o que foi um avanço. O entendimento que se tem é que isso [a proibição] é inconstitucional, diante dos princípios da liberdade, da privacidade, no sentido que uma pessoa não pode ser constrangida pelo Estado, sob pena de sanção, por uma ação que, caso faça mal, só faz mal a ela”, explicou a coordenadora do Grupo de Pesquisas em Política de Drogas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luciana Boiteux.

O diretor para a América Latina da Open Society Foundation, organização não governamental que defende direitos humanos e governança democrática, Pedro Abramovay, diz que em nenhum país onde o porte de drogas foi flexibilizado houve aumento do consumo.

“O Brasil está atrasado e se descriminalizar vai se igualar a dezenas de países que já passaram por esse processo. Todos os países que descriminalizaram o consumo, que falaram que ter o porte para o consumo pessoal não é mais crime, não viram o consumo crescer. Então, esse medo que as pessoas têm, de haver aumento, é infundado com os dados da realidade”, destaca.

Ele acredita que a medida pode fazer com que dependentes tenham acesso facilitado à saúde. “Hoje, um médico que trata uma pessoa que usa crack, lida com um criminoso, tem a polícia no meio, o que torna a abordagem mais e mais difícil”, destacou Abramovay, que já foi secretário nacional de Justiça.

Traficante x usuário - Com a decisão do STF, também pode sair das mãos da polícia e do próprio Judiciário a diferenciação entre quem é traficante e quem é usuário, que tem levantado críticas de discriminação e violação de direitos humanos nas prisões. A lei atual, de 2006, não define, por exemplo, quantidades específicas de porte em cada caso, como em outros países, e deixa para o juiz decidir, com base no flagrante e em “circunstâncias sociais e pessoais”. “Em outras palavras: quem é pobre é traficante, quem é rico é usuário”, critica Abramovay.

Segundo ele, o STF deve recomendar, na sentença, que sejam estabelecidos critérios para a caracterização de usuários, por órgãos técnicos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O Supremo pode dizer que, para garantir que a Constituição seja respeitada, sem discriminação, são necessários critérios. Esse não é um tema menor, a falta de indefinição leva ao encarceramento. Estamos falando de um a cada três presos no país”, destacou Abramovay.

Em evento no Rio de Janeiro, na semana passada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu que as “lacunas legais” para diferenciar traficantes e usuário alimenta o ciclo de violência e superlota o sistema prisional. Segundo ele, o tráfico é o segundo tipo de crime que mais coloca pessoas atrás das grades, depois de crimes contra o patrimônio. No caso de mulheres, o tráfico aparece em primeiro lugar na lista.

“Sabemos que temos uma cultura, que não me parece adequada, de querer forçar a barra de tudo quanto é traficante para poder criminalizar. Temos muita gente que é usuária – que deveria receber tratamento de saúde – entrando nas unidades prisionais em contato com organizações criminosas: ou seja, entra usuário e sai membro do tráfico”, lamentou o ministro.

A professora da UFRJ Luciana Boiteux aposta na regulação – da produção à venda das substâncias – como solução para enfrentar a violência e os homicídios no país relacionados ao combate ao tráfico.

Outro lado - Contrário à descriminalização do porte de drogas para consumo próprio, o deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS) acredita que a medida é o primeiro passo para a legalização das drogas o que, de acordo com ele, seria ruim para a sociedade.


“Se descriminalizar o uso, acabou, legalizou a droga. Se não for crime usar [a droga], as pessoas vão andar com droga à vontade. Vão levar para o colégio, para a praça, distribuir para os amigos. E como é que pode não ser crime comprar, mas ser crime vender? Como se resolve esse paradoxo? Isso vai acabar legalizando a venda. Os traficantes vão [fingir] ser todos usuários. Isso vai aumentar a circulação da droga. Liberar a droga só agrava o problema, não melhora”, disse Terra que preside a  Subcomissão de Políticas Públicas sobre Drogas da Câmara dos Deputados.

Ele discorda da tese de que o uso de drogas é uma liberdade do indivíduo, que só afeta a ele. “A dependência química é uma doença incurável. A pessoa vai levar aquilo para o resto da vida. Isso pode reduzir sua capacidade laborativa e de cuidar da família. Muitas vezes, [o usuário] sobrecarrega a família, porque a maioria é desempregada e não consegue cuidar da família. Ele sobrecarrega seus pais, irmãos, que têm que cuidar dele, tem que arrumar dinheiro para manter, tem que trabalhar mais. A liberdade de ele usar droga é a escravidão da família”, afirma.

O deputado relaciona ainda o uso de drogas, lícitas e ilícitas, ao aumento da violência no país. “Nossa epidemia da violência é filha da epidemia das drogas. O Brasil é o país em que mais se mata gente no mundo. Mata mais em homicídios, em acidentes de trânsito. Se liberar, vai aumentar tudo isso. Qual é a maior causa de violência doméstica? É o álcool, porque é uma droga lícita. Não é crime comprar álcool. A violência doméstica vai aumentar muito em função da circulação das drogas ilícitas”, diz.

A opinião é compartilhada pelo empresário Luiz Fernando Oderich, que fundou a organização não governamental Brasil Sem Grades, que pede mais segurança e defende leis mais duras para combater a violência. Max, filho de Oderich, foi assassinado há 13 anos durante uma tentativa de assalto.

Segundo ele, o usuário não deve ser tratado como criminoso. Entretanto, muitas vezes, ele se envolve em outros crimes por causa do uso de drogas. “Existe uma relação entre um comportamento não social e o consumo de drogas. Alguns, de uma maneira menor, e outros, de uma maneira maior. É uma coisa que não faz bem”, disse o empresário.

O psiquiatra Osvaldo Saide, da Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas (Abrad), diz que o ideal é não tratar o usuário como criminoso, mas encaminhá-lo para tratamento. No entanto, segundo ele, é preciso que a legislação deixe claro o que fazer em casos de pessoas que cometam crimes sob efeito de drogas e em casos de venda de drogas pelos usuários para sustentar seu próprio vício.

Para Saide, seria necessário criar alternativas ao usuário como receber a pena pelo outro crime cometido ou se submeter a tratamento compulsório. “A Justiça pode pressionar a pessoa para o tratamento em uma situação em que ela não tem a noção da gravidade do seu problema, até porque a dependência química leva a uma falta de noção da gravidade do próprio problema. Às vezes, uma pessoa com profissão fica imersa, por exemplo, no crack”, disse.

A presidenta da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e outras Drogas (Abead), a psiquiatra Ana Cecília Marques, acredita que a descriminalização do uso precisa ser discutida pela sociedade, mas discorda que isso seja feito por um julgamento do STF.

“É preciso que haja uma lei que defina claramente os casos específicos, como se ele é um usuário eventual, se tem uma dependência. Sou a favor de descriminalizar, mas acho que precisa ter todo esse rigor, que não é algo que existe nas nossas leis de drogas. Elas não são claras, deixam várias lacunas. E no país faltam políticas para as drogas. Sou a favor, mas temo por esse processo de descriminalização”, disse.

Edição: Lílian Beraldo

domingo, 9 de agosto de 2015

Japão. Cidade de Nagasaki lembra os 70 anos do bombardeio atômico.

Da Agência Lusa
A cidade japonesa de Nagasaki lembrou hoje (9) o 70º aniversário do bombardeio atômico, com uma cerimônia em que foi defendido o caráter pacifista da Constituição japonesa perante a reforma militar promovida pelo governo do país.

Foto - Cidade de Nagasaki.
Os sinos soaram às 11h02 locais (23h02 em Brasília), hora em que foi lançada uma bomba atômica com núcleo de plutónio (batizada de Fat Man) sobre a cidade portuária. A cerimônia foi realizada no Parque da Paz e teve a participação de representantes de 76 países, bem como hibakushas, nome pelo qual são conhecidos no Japão os sobreviventes dos bombardeios atômicos.

Na cerimónia, o presidente da Câmara de Nagasaki, Tomihisa Taue, fez um discurso, em que pediu ao governo japonês que lidere os esforços com a comunidade internacional para pôr fim à proliferação nuclear. Ele criticou a reinterpretação da Constituição do país impulsionada pelo primeiro-ministro Shinzo Abe.

Foto - Cidade de Nagasaki
“Muitas pessoas questionam-se se o princípio pacifista do Japão, que impede de nos envolvermos em qualquer guerra, está sofrendo erosão devido a esta iniciativa”, disse Taue, em referência ao artigo 9º da Constituição do Japão. “Nunca devemos abandonar esse princípio, sobre o qual se construiu a prosperidade do Japão atual. Não podemos esquecer as trágicas memórias que a guerra nos deixou”, destacou.

Shinzo Abe e o seu governo têm sido alvo de duras críticas da oposição e de uma crescente contestação por parte dos japoneses por causa da reinterpretação do artigo pacifista que vai permitir, pela primeira vez em 68 anos, que o Exército japonês opere no estrangeiro e defenda aliados em caso de ataque.

Os Estados Unidos lançaram o primeiro ataque nuclear da história sobre a cidade de Hiroshima em 6 de agosto de 1945. Entre 70 mil e 80 mil pessoas, cerca de 30% dos residentes da cidade, morreram na explosão e consequente onda de choque. Uma segunda bomba atômica atingiria, somente três dias depois, Nagasaki.

Apesar de mais potente que a Little Boy (bomba usada em Hiroshima), os efeitos da segunda bomba atômica foram sobretudo sentidos no Vale de Urakami. Cerca de 74 mil pessoas morreram na explosão, além de milhares de outras que perderem a vida nos anos seguintes devido aos efeitos da radiação.

Nas duas cidades, a maioria das vítimas era civil, embora Hiroshima fosse um importante posto militar. Em 15 de agosto, depois do bombardeio de Nagasaki e da declaração de guerra da União Soviética, o imperador Hirohito anunciou o cessar-fogo. Em 2 de setembro, o Japão assinava o instrumento de rendição incondicional, pondo fim à Segunda Guerra Mundial.

O papel dos bombardeios atômicos na rendição japonesa e a sua justificação ética continuam a ser debatidos. Os ataques sobre Hiroshima e Nagasaki foram os únicos levados a cabo até hoje. A Cruz Vermelha estima que estejam vivos atualmente 200 mil hibakushas.

Edição: Wellton Máximo.

sábado, 8 de agosto de 2015

Socorrão-I. Oferece 468 vagas para preenchimento imediato, sendo 240 vagas para Técnicos de Enfermagem e as demais vagas para Profissionais de Saúde de Nível Superior.

A Prefeitura de São Luís, publicou a Portaria n° 037/2015 GDG - HMDM, assinada em 06 de abril de 2015, pelo Diretor Geral do Hospital Municipal Djalma Marques, Ademar Branco Bandeira, conforme publicação no Diário Oficial do Município n° 69 que circulou em 10 de abril de 2015. 

Foi  criada uma comissão de avaliação e acompanhamento do processo seletivo simplificado em caráter de urgência para o Hospital Municipal Djalma Marques. Do trabalho desta Comissão saiu o Edital de Processo Seletivo Simplificado n° 001 de 07/08/2015 - Contratação Temporária. Cujo o prazo de inscrição no mesmo terá início a partir do dia 12 de agosto do corrente ano. 

Este processo seletivo da Prefeitura de São Luís - MA, visa preencher 468 vagas na área da saúde. Sendo 117 oportunidades para provimento imediato e 315 para formação de cadastro reserva em cargos de nível médio e superior para lotação no quadro de Pessoal do Hospital Djalma Marques/HMDM – Socorrão I. 
O período de contrato dos aprovados e convocados será de 1 (hum) ano, a partir da investidura do cargo, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período.

Vagas ofertadas a profissionais de nível superior:
1 -Enfermeiro (88) vagas;
2 - Fisioterapeuta (16) vagas,
3 - Médico Cirurgião Geral (20) vagas,
4 - Médico Clínico Geral (40) vagas,
5 - Médico Atendimento de Emergência (12) vagas,
6 - Médico Ortopedista (12) vagas,
7 - Médico Otorrinolaringologista (12) vagas,
8 - Médico Pediatra (8) vagas, e
9 - Psicólogo (20) vagas.

Os interessados com formação de nível médio/técnico na área podem tentar as 240 vagas de Técnico em Enfermagem Hospitalar.

Os salários dos cargos variam entre R$ 900,00 e R$ 8.400,00, por jornada de trabalho de 30 horas semanais. Das vagas destinadas a cada cargo, 15% serão reservadas às pessoas portadoras de deficiência.

Inscrição - O prazo de inscrição vai das 10h do dia 12 de agosto às 23h59 do dia 23 de agosto de 2015, pela internet, no site: www.fsadu.org.br/concursos. A taxa de inscrição custa R$ 50,00 para Técnico de Enfermagem e R$ 80,00 para os demais cargos de nível superior.

Provas - O processo seletivo se dará por meio de prova de títulos, que ocorrerá nos dias 03, 04 e 05 de setembro de 2015, onde candidatos deverão apresentar os documentos. A divulgação do resultado da seleção sairá até o dia 14 de setembro de 215, pelo site da organizadora, Fundação Sousândrade.

A validade do processo seletivo será de um ano, contados a partir da publicação oficial da homologação do resultado final após fase recursal, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período.

Anexo o Edital do referido Processo Seletivo Simplificado:  https://www.acheconcursos .com.br/imagens/concurso_anexo/14472/edital.pdf

Texto de Chico Barros.

Greve. Professores da UFRJ fazem campanha para pedir posicionamento do MEC.

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
Professores em greve da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) fizeram hoje (8) um piquenique na Quinta da Boa Vista, na zona norte, como parte da campanha #dialogaJanine, iniciada nesta semana para que o ministro da Educação, Renato Janine, reúna-se com os trabalhadores e estudantes das instituições federais de ensino superior. O encontro foi em frente ao Museu Nacional da UFRJ, com distribuição de material como panfletos informativos, marcadores de livros e máscaras.

“O Museu Nacional é uma das unidades da UFRJ que também não conseguiu começar o ano letivo e está sofrendo com os cortes da pós-graduação, já que é um dos principais cursos de pós do país”, explicou o presidente da Associação dos Docentes da UFRJ, Cláudio Rezende Ribeiro. “O programa de pós-graduação do museu, que deveria receber R$ 500 mil este ano, ainda não recebeu os R$ 100 mil que foi dito que receberia, representando 20% do previsto”.

Em greve há dois meses, os docentes da UFRJ também criaram uma página com a cronologia da evolução dos cortes feitos pelo governo na área da educação. Ribeiro disse que a página oferece material de pesquisa para que a população entenda os motivos da greve.

Ele lamentou que o ministro tenha ido ao Rio na sexta-feira (7) para uma visita à Fundação Roberto Marinho, sem dialogar com os grevistas. Segundo o professor, até o momento, os encontros foram com secretários do Ministério da Educação (MEC).

O Ministério da Educação respondeu, em nota, que está aberto ao diálogo e que desde o início da greve as entidades sempre foram recebidas e continuarão sendo. A nota destaca que “o diálogo tem sido feito pelo MEC”.

Edição: Graça Adjuto

Deficientes de São Luís esperam há mais de 10 Anos pela regulamentação da Lei n° 4.451 de 2005, que Institui e Oficializa o Campeonato Municipal de Esportes do Portador de Deficiência Física.

Foto - Francisco Barros.
No ultimo dia 07 de agosto iniciou em Toronto Canadá, os V Jogos Parapan-Americanos que serão realizados de 7 a 15 de agosto de 2015. Os 445 eventos esportivos de 15 esportes do Parapan 2015 devem ser disputados por 1.600 atletas (homens e mulheres) de 28 países. Um exemplo de civilidade e inclusão social que o Continente Americano leva ao Mundo.

Porém São Luís nossa capital maranhense, que já foi declamada em versos por poetas imortais, não tem esta mesma sensibilidade quando se trata de incluir através do esporte todos os seus filhos.

Faço tal afirmação baseado em dado documental, quando Tadeu Palácio foi Prefeito de São Luís, ele sancionou a lei municipal n° 4.451 de 13 de janeiro de 2005, publicada no Diário Oficial do Município n° 011, que circulou no dia 17 de janeiro de 2005. Onde trouxe a publicação da Lei n° 4.451 com a Ementa: “INSTITUI E OFICIALIZA O CAMPEONATO MUNICIPAL DE ESPORTES DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”. 

No artigo 3° do referido diploma legal consta “ O Executivo regulamentará a presente lei, no prazo de 90 (noventa) dias. Tadeu Palácio deixou de ser prefeito e São Luís continua esperando a regulamentação desta lei. 

Já se tem mais de uma década de espera por um simples decreto que regulamente a lei n° 4.451 de 2005, que dá direito aos deficientes físicos de São Luís a praticarem as mais variadas práticas esportivas, através de um campeonato municipal anual, organizado e financiado pelo Município de São Luís.

Será pedir demais, Prefeito Edvaldo Holanda Junior?


Abaixo publico integralmente a referida lei.


LEI N° 4.451 DE 13 DE JANEIRO DE 2005.

INSTITUI E OFICIALIZA O CAMPEONATO MUNICIPAL DE ESPORTES DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA FÍSICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE SÃO LUÍS. Capital do Estado do Maranhão.

Faço saber a todos os seus habitantes que a Câmara Municipal de São Luís decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1°- Fica instituído e oficializado o Campeonato Municipal de Esportes do Portador de Deficiência Física, a ser realizado anualmente no Municipal de São Luís.

Parágrafo Único - A Secretaria Municipal de Esporte. indicará as modalidades esportivas que farão parte do campeonato e organizará o evento.

Art. 2° - Por competência delegada, poderá o executivo firmar convênios com entidades públicas e particulares, ligadas aos deficientes, para desenvolvimento adequado da presente Lei.

Art. 3° - O Executivo regulamentará a presente Lei, no prazo de 90 (noventa) dias.

Art. 4° - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 5° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 6° - Revogam-se as disposições em contrário.

Mando, portanto, a todos quantos n conhecimento e execução da presente Lei pertencerem que a cumpram e a façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém.

A Secretaria Municipal de Governo a faça imprimir, publicar e correr.

PALÁCIO DE LA RAVARDIÈRE, EM SÃO LUÍS. 13 DE JANEIRO DE 2005, 184° DA INDEPENDÊNCIA E 117° DA REPÚBLICA.

TADEU PALÁCIO
Prefeito

Texto de Francisco Barros.

Seis Mortes na Rodovia BR 308. Acidente entre Carro e Ônibus ocasionou a tragédia no Pará.

Colisão chocou a população do entorno da rodovia. (Foto: Reprodução/TV Liberal)

Carro bateu de frente com ônibus durante tentativa de ultrapassagem.

Acidente ocorreu em estrada de terra com visibilidade baixa.

Seis pessoas morreram na manhã desta sexta-feira (7) após um carro bater de frente com um ônibus na rodovia BR-308, perto da localidade conhecida como "curva do mirim". Todas as vítimas estavam no carro de passeio, que tinha sete ocupantes. O único sobrevivente foi levado para o hospital de Viseu em estado grave. Ainda não se sabe quantas pessoas estavam no ônibus, mas não há informações de feridos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o acidente aconteceu em um trecho da estrada que não é asfaltado durante uma tentativa de ultrapassagem. Testemunhas relataram para os agentes da PRF que o carro tentou ultrapassar outro veículo mas, por conta da poeira na estrada, o motorista não enxergou o ônibus vindo no sentido contrário.

Desde 2010 que este blog publica notícias desta Rodovia BR 308, que é estratégica para o desenvolvimento dos Estados do Maranhão e Pará, e solenemente ignorada pelos Deputados Federais e Senadores dos dois Estados, e também pelo Governo Federal. Link de matéria de 2010  http://maranauta. blogspot.com.br/2010/11/o-para-vai-fazer-sua-parte-da-rodovia.html.

Santa Luzia do Tide. Povo faz manifestação para entregar propostas populares e Prefeito Veronildo Tavares foge.

Circula na pagina do militante social jorge moreno no facebook (https://www.facebook.com/morenoluisjorge/posts/935256766534120) o texto abaixo reproduzido onde o mesmo pede juntamente a outros inúmeros militantes onde se pede a publicização desta notícia.  
Foto - Facebook. Jorge Moreno.

Ocorreu no dia de hoje, 07/08/2015, com a participação de mais de 300 pessoas, entre representações e lideranças populares das comunidades de Santa Luzia, manifestação popular para a entrega das propostas populares ao projeto de Lei Orçamentária Anual/2016.
Como resultado do III Congresso Municipal de Políticas Públicas, lideranças e representações de mais de 130 povoados de Santa Luzia se reuniram no Centro de Formação São Francisco da Paróquia Santuário de Santa Luzia para organizar a entrega oficial, mediante protocolo na Prefeitura Municipal, das propostas de obras e serviços públicos escolhidos pela população para serem incluídos na LOA 2016.
Foto - Facebook. Jorge Moreno.
Ato público organizado pela Organização de Combate às Injustiças Sociais de Santa Luzia (OCCSIS), Fóruns e Redes de Cidadania do Maranhão, Paróquia Santuário Santa Luzia, SINTRAED, SINTRAF, Pastoral da Criança, Paróquia São José Operário e Grupos de Jovens, visando garantir o que determina a Constituição da República sobre participação popular, bem como o art. 48, parágrafo único, inc. I, da Lei de Responsabilidade Fiscal e art. 44 do Estatuto das Cidades, deveres violados pelo atual prefeito Veronildo Tavares.

Foto - Facebook. Jorge Moreno.

Ao entrarem na prefeitura, por volta das 11: 45, para protocolar as propostas, o inusitado aconteceu: todos os servidores abandonaram a prefeitura e deixaram o povo sem qualquer informação.
A prefeitura ficou literalmente sem Prefeito, servidores, chefe de gabinete, secretário de Administração. Ninguém, simplesmente ninguém, a administração ficou acéfala!
A atitude inusitada do prefeito, dos secretários e servidores visa impedir a produção de prova documental para embasar mais uma representação por ato de improbidade administrativa, consistindo na violação do princípio da legalidade, ao ser negado o legítimo direito da população de participar da elaboração do plano orçamentário.
Ato amplamente divulgado, os manifestantes não tiveram outra alternativa, deliberando pela ocupação da prefeitura, como forma exigir respeito, cobrando a presença do prefeito na repartição pública, para receber a documentação produzida por populares em mais de 130 comunidades.
Neste momento a pergunta é a seguinte: Onde está o Prefeito de Santa Luzia, Veronildo Tavares dos Santos (Vera) que não pode receber o povo na prefeitura?

Nota - Em respeito ao principio do contraditório, fica aberto o espaço para a Prefeitura de Santa Luzia, publicar seu direito de resposta. 
Publicado por Francisco Barros.