sábado, 17 de outubro de 2015

Vereadora Rose Sales participa de reunião no MP para cobrar o pagamento das escolas comunitárias, que está atrasado.

rosesalesA Vereadora Rose Sales (PV), acompanhada por lideranças comunitárias e por membros do Fórum das Escolas Comunitárias e da diretoria da FUMBESMA – Federação das Uniões de Moradores de Bairros e Entidades Similares do Maranhão – participou de uma reunião no Ministério Público Estadual (MP) com os Promotores de Educação Luciane Belo e Paulo Avelar. 
A parlamentar reiterou reivindicações a fim de que seja garantida a celebração de convênios entre a Prefeitura de São Luís e as 145 entidades habilitadas pelo censo para assegurarem educação infantil às crianças de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Educação (SEMED).
A Prefeitura da capital recebeu do Governo Federal, mensalmente em 2015, recursos do FUNDEB, PNAE e PNAC para efeito de pagamento dos professores, para a manutenção das escolas, para a merenda escolar nas modalidades do Ensino Fundamental, Creche e Pré-Escola. Entretanto, até agora não efetuou o repasse implicando EM UM atraso de 10 meses.
Indignada com falta de gestão, Terezinha de Jesus, da Creche Escola Comunitária “Madalena Silveira”, localizada no bairro Santa Clara, diz que há uma falta de vontade política de resolver essa situação. “O dinheiro chega em janeiro e todas as instituições prestaram conta e as que ainda não prestaram conta é porque não tinham recebido o recurso de 2015. Não se pode prestar conta daquilo que não foi recebido. As escolas comunitárias existem porque o poder público não construiu escolas, daí a razão das comunidade se organizarem institucionalmente para suprirem essa necessidade; então queremos o que é de direito, exigimos respeito do prefeito e que ele repasse o que é de direito das escolas”, afirmou.
Já sobre a regularização do repasse mensal dos recursos federais às escolas comunitárias, Rose Sales tem sido firme na luta pelos direitos da educação comunitária, mostrando mais uma vez o seu compromisso com a política de Educação.
“As crianças de São Luís que pertencem à camada popular são atendidas em seu direito à educação infantil, prioritariamente, nos estabelecimentos comunitários, pois só temos 3 creches públicas em São Luís e por falta de proatividade, de seriedade e de compromisso político da gestão municipal, as crianças e os trabalhadores das escolas comunitárias estão em situação precária. É inadmissível reter recursos federais destinados ao pagamento de trabalhadores, da merenda dessas crianças e do Programa Brasil Carinhoso, que o prefeito nunca repassou o dinheiro dos exercícios de 2013, 2014 e de 2015. 
Inclusive, só depois dos nossos reclames junto com o movimento comunitário é que a SEMED requisitou em 2014 abertura de conta bancária às entidades para efetuar repasse do Brasil Carinhoso e o banco provavelmente já as encerrou, por não ter tido movimentação. Uma vergonha, um ato desumano com as crianças e os trabalhadores dessas instituições, mas é importante destacar a atuação dos Promotores que estão de parabéns por exercerem o seu trabalho com rigor e transparências”, afirmou Sales
No mesmo ato, como resultado dessa última mediação com o Ministério Público Estadual junto à Controladoria Geral do Município, foi realizada pela vereadora, a presidência da FUMBESMA e membros do Fórum das Escolas Comunitárias solicitando ao Controlador Délcio Rodrigues para unificar as orientações, a fim de que todos os auditores homologuem os processos com data retroativa; que deliberem favoravelmente pela assinatura de cláusula resolutiva no MP para determinar à SEMED que estabeleça assinatura de convênios com todas as entidades que tenham um histórico regular; que providencie o pagamento global imediato a todas as entidades, dos repasses de recursos do FUNDEB, PNAE, PNAC e do Programa BRASIL CARINHOSO, já transferidos pelo Governo Federal.
Aldeci Ribeiro, presidente da FUMBESMA, exige da Prefeitura de São Luís que resolva o problema. “O secretário pague as escolas comunitárias, que já entra para os 10 meses de atraso, para que as entidades não fiquem prejudicadas para 2016. Pois, já se apresenta uma nova história e, em janeiro, já começa novo ano letivo, e as instituições precisam resolver como vão encaminhar suas atividades para 2016”, disse.
Texto: Davi Max

Drone de vigilância norte-americano caiu hoje na província de Wasit, no sul do Iraque.

Shafaq Notícias - Uma autoridade local na província de Wasit, sul do Iraque comunicou a queda de um drone de reconhecimento norte-americano no sábado, ao sul da província, enquanto implementação de uma missão de segurança.

Muntather al-Nomani, que é membro do conselho provincial disse que "um avião de reconhecimento americano caiu hoje na região entre al-Hay e al-Mufaqa cidades sul da cidade de Kut."

Nomani disse que "o avião caiu em uma área desabitada no deserto, como as forças de segurança estão atualmente a combinar com as autoridades superiores a entrega dos restos da aeronave", sublinhando que "o drone acidentado foi concebido para reconhecimento e fotografia."

O oficial local observou que "o drone não foi exposto a fogo antiaéreo e caiu devido a uma falha técnica, de acordo com investigações preliminares", como citado pela agência Anatolia News.

Um outro avião de reconhecimento feitos nos EUA tinha caido em 21 de julho último noroeste da cidade de Samawa, no centro da província (sul) durante a realização de uma missão de segurança mas sem baixas entre civis.

Os Estados Unidos estão liderando uma coalizão internacional desde o ano passado para combater o Estado Islâmico no Iraque e na Síria por um pedido formal do governo iraquiano, enquanto existem centenas de militares norte-americanos no Iraque para treinar forças de segurança e as tribos sunitas.

Brasil. Como a "Lava Jato" foi pensada como uma operação de guerra.

O vazamento torrencial de depoimentos, a marcação cerrada sobre Lula, o pacto incondicional com os grupos de mídia, a prisão de suspeitos até que aceitem a delação premiada, essas e demais práticas adotadas pela Operação Lava Jato estavam previstas em artigo de 2004 do juiz Sérgio Moro, analisando o sucesso da Operação Mãos Limpas (ou mani pulite) na Itália.
paper "Considerações sobre a operação Mani Pulite", de autoria de Moro é o melhor preâmbulo até agora escrito para a Operação Lava Jato. E serviu de base para a estratégia montada.
Em sete páginas, Moro analisa a operação Mãos Limpas na Itália e, a partir dai, escreve um verdadeiro manual de como montar operação similar no Brasil, valendo-se da experiência acumulada pelos juízes italianos.

As metas perseguidas

Na abertura, entusiasma-se com os números grandiosos da Mãos Limpas: "Dois anos após, 2.993 mandados de prisão haviam sido expedidos; 6.059 pessoas estavam sob investigação, incluindo 872 empresários, 1.978 administradores locais e 438 parlamentares, dos quais quatro haviam sido primeiros-ministros".
Admite os efeitos colaterais, dez suicídios de suspeitos, vários assassinatos de reputação cometidos na pressa em divulgar as informações e, principalmente, a ascensão de Silvio Berlusconi ao poder.
Mas mostra as vantagens, no súbito barateamento das obras públicas italianas depois da Operação.  Principalmente, chama sua atenção as possibilidades e limites da ação judiciária frente à corrupção nas democracias contemporâneas.

A lógica política da Mãos Limpas

A lição extraída por Moro é que existe um sistema de poder a ser combatido, que é a política tradicional, com todos seus vícios e influências sobre o sistema judicial, especialmente sobre os tribunais superiores. 
O sistema impede a punição dos políticos e dos agentes públicos corruptos, devido aos obstáculos políticos e “à carga de prova exigida para alcançar a condenação em processo criminal”.
O caminho então é o que ele chama de democracia – que ele entende como uma espécie de linha direta com a “opinião pública esclarecida”, ou seja, a opinião difundida pelos grandes veículos de imprensa, dando um by-pass nos sistemas formais.
“É a opinião pública esclarecida que pode, pelos meios institucionais próprios, atacar as causas estruturais da corrupção. Ademais, a punição judicial de agentes públicos corruptos é sempre difícil (...). Nessa perspectiva, a opinião pública pode constituir um salutar substitutivo, tendo condições melhores de impor alguma espécie de punição a agentes públicos corruptos, condenando-os ao ostracismo".
O jogo consiste, então, em trazer a disputa judicial para o campo da mídia.

Análise de situação

Em sua opinião, os fatores que tornaram possível a Operação, alguns deles presentes no Brasil.
1.     Uma conjuntura econômica difícil, aliada aos custos crescentes com a corrupção.
2.     A abertura da economia italiana, com a integração europeia, que abriu o mercado a empresas estrangeiras.
3.     A perda de legitimidade da classe política com o início das prisões e a divulgação dos casos de corrupção. Antes disso, a queda do “socialismo real”, “que levou à deslegitimação de um sistema político corrupto, fundado na oposição entre regimes democráticos e comunistas”.
4.     A maior legitimação da magistratura graças a um tipo diferente de juiz que entrou nas décadas de 70 e 80, os “juízes de ataque”, nascido dos ciclos de protesto.

O uso da mídia

Um dos pontos centrais da estratégia, segundo Moro, consiste em tirar a legitimidade e a autoridade dos chefes políticos – no caso da “Mãos Limpas”, Arnaldo Forlani e Bettino Craxi, líderes do DC e do PSI – e dos centros de poder, “cortando sua capacidade de punir aqueles que quebravam o pacto do silêncio”. Segundo Moro, o processo de deslegitimação foi essencial para a própria continuidade da operação mani pulite
A arma para tal é o uso da mídia, através da ampla publicidade das ações. Segundo Moro, na Itália teve “o efeito salutar de alertar os investigados em potencial sobre o aumento da massa de informações nas mãos dos magistrados, favorecendo novas confissões e colaborações. Mais importante: garantiu o apoio da opinião pública às ações judiciais, impedindo que as figuras públicas investigadas obstruíssem o trabalho dos magistrados”.

Moro admite que a divulgação indiscriminada de fatos traz o risco de “lesão indevida à honra do investigado ou acusado”. Mas é apenas um dano colateral menor. 
Recomenda cuidado na divulgação dos fatos, mas “não a proibição abstrata de divulgação, pois a publicidade tem objetivos legítimos e que não podem ser alcançados por outros meios".
Segundo Moro, “para o desgosto dos líderes do PSI, que, por certo, nunca pararam de manipular a imprensa, a investigação da “mani pulite” vazava como uma peneira. Tão logo alguém era preso, detalhes de sua confissão eram veiculados no “L’Expresso”, no “La Republica” e outros jornais e revistas simpatizantes”.
Para ele, apesar da Mãos Limpas não sugerir aos procuradores que deliberadamente alimentassem a imprensa, “os vazamentos serviram a um propósito útil. O constante fluxo de revelações manteve o interesse do público elevado e os líderes partidários na defensiva. Craxi, especialmente, não estava acostumado a ficar na posição humilhante de ter constantemente de responder às acusações e de ter sua agenda política definida por outros”.

A delação premiada

Segundo Moro, a estratégia consiste em manter o suspeito na prisão, espalhar a suspeita de que outros já confessaram e “levantar a perspectiva de permanência na prisão pelo menos pelo período da custódia preventiva no caso da manutenção do silêncio ou, vice-versa, de soltura imediata no caso de uma confissão (uma situação análoga do arquétipo do famoso “dilema do prisioneiro”)”.
Ou seja, a prisão – e a perspectiva de liberdade – é peça central para induzir os prisioneiros à delação. Mas há que se revestir a estratégia de todos os requisitos legais, para "tentar-se obter do investigado ou do acusado uma confissão ou delação premiada, evidentemente sem a utilização de qualquer método interrogatório repudiado pelo Direito. O próprio isolamento do investigado faz-se apenas na medida em que permitido pela lei”.
Moro deixa claro que o isolamento na prisão “era necessário para prevenir que suspeitos soubessem da confissão de outros: dessa forma, acordos da espécie “eu não vou falar se você também não”, não eram mais uma possibilidade.

O caso Lava Jato

Assim como nas Mãos Limpas, a Lava Jato procura definir a montagem de um novo centro de poder.
Em sua opinião, o inimigo a ser combatido é o sistema político tradicional, composto por partidos que estão no poder, o esquema empresarial que os suporta e o sistema jurídico convencional, suscetível de pressões.
O novo poder será decorrente da parceria entre jovens juízes, procuradores, delegados – ou seja, eles próprios - com o que Moro define como “opinião pública esclarecida” – que vem a ser os grupos tradicionais de mídia.
Nesse jogo, assim como no xadrez, a figura a ser tombada é a do Rei adversário. Enquanto o Rei estiver de pé será difícil romper a coesão do seu grupo, os laços de lealdade, ampliando as delações premiadas.
Fica claro, para o Grupo de Trabalho da Lava Jato, que o Bettino Craxi a se mirar, o Rei a ser derrubado, é o ex-presidente Lula. O vazamento sistemático de informações, sem nenhum filtro, é peça central dessa estratégia.

Para a operação de guerra da Lava Jato funcionar, sem nenhum deslize legal – que possa servir de pretexto para sua anulação - há a necessidade da adesão total do grupo de trabalho e dos aliados da mídia às teses de Moro.
A homogeneidade do GT só foi possível graças à atuação do Procurador Geral da República Rodrigo Janot, que selecionou um a um os procuradores da força tarefa; e da liberdade conferida à Polícia Federal do Paraná para constituir seu grupo. O fato de procuradores paranaenses e delegados já orbitarem em torno do ex-senador Flávio Arns certamente favoreceu a homogeneização. E, obviamente, a ausencia de José Eduardo Cardozo no Ministério da Justiça.
Para ganhar a adesão dos grupos de mídia, o pacto tácito incluiu a blindagem dos políticos aliados. Explica-se por aí a decisão de Janot de isentar Aécio Neves das denúncias do doleiro Alberto Yousseff, sem que houvesse reclamações do Grupo de Trabalho.
A falta de cuidados com o desmonte da cadeia do petróleo também se explica por aí. Na opinião de Moro e da Lava Jato a corrupção nas obras públicas decorre de uma economia fechada, preocupada em privilegiar as empresas nacionais. É o que está por trás  das constantes tentativas de avançar sobre o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) – o similar italiano do BNDES foi um dos alvos preferenciais da Mãos Limpas.
Croxi e Berlusconi, rei morto e rei posto
No fundo, o arcabouço institucional brasileiro está sendo redesenhado por um autêntico Tratado de Yalta, em torno do novo poder que se apresenta: juízes, procuradores da República e delegados federais associados aos grupos de mídia.

A grande contribuição à força Lava Jato foi certamente a enorme extensão da corrupção desvendada. sem paralelo na história recente do país e sem a sutileza dos movimentos de privatização e dos mercados de juros e câmbio.
 A única coisa que Moro não entendeu – ou talvez tenha entendido – é que a ascensão de Silvio Berlusconi não foi um acidente de percurso. Foi o rei posto – a mídia nada virtuosa – sobre os escombros do rei morto – um sistema político corrupto.
A ideia de que a mídia é um território neutro, onde se disputam espaços e ideias é pensamento muito ingênuo para estrategistas tão refinados.

Arquivo



Brasil - Justiça determina retomada de processo contra o Pastor Silas Malafaia por homofobia.

Jornal do Brasil. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região determinou que seja retomada a tramitação do processo que o Ministério Público Federal em São Paulo moveu contra o pastor Silas Lima Malafaia, a TV Bandeirantes e a União por declarações homofóbicas do evangélico em julho de 2011 durante o programa “Vitória em Cristo”, veiculado pela emissora. 
A decisão anula sentença da primeira instância que havia determinado a extinção da ação civil pública sem julgamento do mérito. O MPF, por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, pede a retratação do pastor, que utilizou expressões de incitação à violência contra homossexuais ao criticar o uso de símbolos religiosos durante a Parada do Orgulho LGBT daquele ano.
Pastor evangélico utilizou expressões “entrar de pau” e “baixar o porrete” em críticas a homossexuais
Pastor evangélico utilizou expressões “entrar de pau” e “baixar o porrete” em críticas a homossexuais
Na ocasião, ao comentar a utilização de imagens de santos em cartazes de uma campanha pelo uso de preservativos no evento, Malafaia disse: “Os caras na Parada Gay ridicularizaram símbolos da Igreja Católica e ninguém fala nada. É pra Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender (sic). É uma vergonha". 
A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais Travestis e Transexuais (ABGLT) acionou o MPF, que, após conduzir um inquérito sobre o fato, concluiu pela pertinência da ação judicial devido ao teor preconceituoso e agressivo da declaração.
“As gírias 'entrar de pau' e 'baixar o porrete' têm claro conteúdo homofóbico, por incitar a violência em relação aos homossexuais, desrespeitando seus direitos fundamentais baseados na dignidade da pessoa humana”, escreveu o procurador da República Jefferson Aparecido Dias, autor da ação protocolada em outubro de 2011. “Mais do que expressar uma opinião, as palavras do réu em programa veiculado em rede nacional configuram um discurso de ódio, não condizente com as funções constitucionais da Comunicação Social".
O MPF pede que a Justiça Federal expeça uma liminar para proibir o pastor e a TV Bandeirantes de veicular novamente comentários com teor homofóbico e determinar à União que, por meio do Ministério das Comunicações, fiscalize o programa “Vitória em Cristo” para coibir a ocorrência de novos episódios de desrespeito ao direito das pessoas atingidas. 
Ao final do processo, a Procuradoria quer que Malafaia seja obrigado a exibir mensagem de retratação durante o programa, com duração de, no mínimo, o dobro do tempo utilizado para proferir os comentários homofóbicos.
“Como líder religioso, o réu Silas Lima Malafaia é formador de opiniões e moderador de costumes. Ainda que sua crença não coadune com a prática homossexual, incitar a violência ou o desrespeito a homossexuais extrapola seus direitos de livre expressão, constituindo prática violadora dos direitos fundamentais à dignidade, à honra e mesmo à segurança desses cidadãos. Por isso a importância da retratação de seus comentários homofóbicos diante de seus telespectadores”, concluiu o procurador. 
Sentença - A decisão do TRF-3 advém de um recurso do MPF contra a sentença da 24ª Vara Federal Cível que extinguiu o processo em maio de 2012 por “impossibilidade jurídica dos pedidos formulados”. A decisão de primeira instância havia considerado as declarações de Malafaia legítimas por tratar-se de livre exercício de manifestação garantido pela Constituição. A sentença ainda minimizou os termos  'entrar de pau' e 'baixar o porrete', tidas como meras expressões populares de crítica, sem conotação propriamente de violência física.

Bielorrússia - Resultado final confirma vitória eleitoral do atual presidente no poder desde 1994.

Resultado de imagem para presidente bielorrusso
Foto - presidente Alexander Lukashenko

Minsk, 16 out (Prensa Latina) - A Comissão Central Eleitoral da Bielorrússia confirmou hoje a contundente vitória do presidente Alexander Lukashenko, reeleito com 83,5 por cento dos votos nas eleições do dia 11 de outubro.  

Lukashenko ganhou as presidenciais para seu quinto mandato consecutivo, desde 1994, com uma vantagem considerável do segundo candidato, a ativista opositora do movimento Di la Verdad, Tatiana Korotkevich, que obteve menos de cinco por cento de apoio eleitoral. Os candidatos Serguei Gaidukevich e Nikolai Ulajovich congratularam o Presidente por esse triunfo que consideraram convincente, mas Korotkevich não reconheceu os resultados e anunciou que questinará o resultado do organismo eleitoral superior.

Durante o encontro realizado nesta sexta-feira com seu homólogo russo, Vladimir Putin, nos prédios da cúpula de alto nível da Comunidade de Estados Independentes, no Cazaquistão, Lukashenko agradeceu o apoio do presidente e ao povo bielorrusso por sua reeleição.

Putin, por sua vez, convidou o dirigente bielorrusso a discutir em Moscou assuntos das relações bilaterais e reiterou a vontade da Rússia de continuar aprofundando o mecanismo de interação do Estado Unificado e os vínculos de integração regional.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou que a questão de uma possível base aérea russa situada em território bielorrusso não foi destaque nas conversas dos governantes.

mgt/oda/es

Reserva Araribóia. Funcionário do Ibama é vítima de emboscada de madeireiros em Arame



No ultimo dia 16 de outubro de 2015, um funcionário do Ibama, identificado até o momento apenas como Roberto, foi vítima de uma emboscada armada por madeireiros na reserva Arariboia, em Arame. 
Segundo as primeiras informações, ele foi atingido por um tiro, no braço direito, quando fiscalizava a extração ilegal de madeira na área. 
O servidor do Ibama ferido, foi socorrido por colegas de trabalho, que o encaminharam a um hospital em Imperatriz, o mesmo já foi atendido e passa bem.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

STF abre novo inquérito para investigar contas de Cunha na Suíça.

André Richter - Repórter da Agência Brasil
Foto - Eduardo Cunha
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou pedido de abertura de investigação contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A abertura de inquérito foi requerida hoje (15) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O pedido de investigação foi baseado em informações sobre contas na Suíça atribuídas a Cunha. A mulher do presidente, Claudia Cruz, e sua filha, Danielle Cunha, também são citadas na ação.

Na semana passada, o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil documentos que mostram a origem do dinheiro encontrado nas contas atribuídas a Cunha.  De acordo com os investigadores da Operação Lava Jato, os valores, que não foram divulgados, podem ser fruto do recebimento de propina em um contrato da Petrobras na compra de um campo de petróleo em Benin, na África, avaliado em mais de US$ 34 milhões.

Com a abertura de inquérito, Eduardo Cunha passa a ser alvo de dois processos no Supremo, originados a partir das investigações da Operação Lava Jato. Em agosto, Janot denunciou o presidente da Câmara dos Deputados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Na denúncia apresentada ao Supremo, Janot afirmou que Eduardo Cunha recebeu U$S 5 milhões por meio de empresas sediadas no exterior e de fachada em um contrato de navios-sonda da Petrobras.

O procurador também pediu que Cunha pague U$S 80 milhões pelos danos causados à Petrobras. Janot acusa Cunha de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Edição: Fábio Massalli