sábado, 28 de novembro de 2015

Guerra. Rússia reserva-se o direito a uma "resposta militar" contra a Turquia em consequência da derrubada do Caça SU- 24.

Foto - Desfile Tanques T-90 do Exército Russo.


O presidente da câmara baixa do Parlamento russo (Duma), disse que Moscou se reserva o direito de lançar uma operação militar contra a Turquia, em resposta à derrubada de seu avião pelo exército turco. "A Rússia tem o direito a uma resposta militar", disse Sergei Naryshkin durante uma entrevista sexta-feira na cadeia romeno Digi24.

A Rússia tem o direito a uma resposta militar ", disse o presidente da câmara baixa do Parlamento russo (Duma), Sergei Naryshkin.

O funcionário russo, depois de afirmar que o que aconteceu na terça-feira na fronteira turco-síria é um assassinato intencional de soldados russos, enfatizou que este crime deve ser punido. "Nós sabemos quem fez isso e deve ser julgado", acrescentou Naryshkin acrescentou que "ao mesmo tempo, a resposta do lado russo vai certamente ser seguido de acordo com o direito internacional (...)", então.

Naryshkin disse que o Kremlin está a estudar medidas econômicas contra a Turquia e a alocação de recursos militares adicionais para aumentar a segurança de seus aviões de guerra para voar sobre a Síria.

Ele também indicou que alguns dos meios militares extras derivou na quinta-feira os sistemas antiaéreos S-400, implantados na Síria para manter vôo seguro de caças russos para atacar a infra-estrutura do grupo terrorista EIIL (Daesh, em árabe) e outros takfiríes gangues operando na Síria.

As relações Moscou-Ancara estão em uma fase crítica depois que caiu na terça-feira um tipo de aeronave Su-24 russo após ser atacado por dois turcos caças F-16 em uma aldeia síria perto da fronteira com a Turquia.

Foto - Lugar presumido caiu russo Sukhoi Su-24 abatido pela aviação turca.


Sexta-feira, também, fontes do Kremlin têm revelado que o presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou o pedido de seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, para uma "face a face" reunião.

Enquanto isso, o comandante da Força Aérea da Rússia, coronel-general Viktor Bondarev determinou que turco ataque caça russo era uma "emboscada".

ALG / NCL / RBA

Guerra da Síria. Piloto russo foi resgatado por combatentes do Hezbollah, comandos russos e forças do general Soleimani do Irã.

"O incidente da 3ª-feira – e a operação de resgate do piloto russo –

podem ter consolidado o eixo Rússia-Irã-Síria-Hezbollah no plano operacional,
em grau que, semana passada, seria ainda impensável" "A rede do terror turco entrou na alça de mira da Rússia", 27/11/2015, MK Bhadrakumar.

Foto - MAIN-Major-General-Soleimani.jpg












Traduzido pelo Coletivo Vila Vudu.

Fontes russas revelaram na 5ª-feira que o piloto do SU-24 russo atacado pela Turquia e derrubado sobre a Síria na 5ª-feira passada foi resgatado pelo famosíssimo comandante do Corpo dos Guardas da Revolução Iraniana, major general Soleimani.

Na 3ª-feira, um jato SU-24 russo foi derrubado em território sírio. O presidente Vladimir Putin da Rússia disse que o avião foi derrubado por míssil ar-ar disparado de um jato turco F-16 sobre território sírio, e caiu a 4 quilômetros de distância da fronteira turca.

A tripulação do jato russo conseguiu ejetar-se e um piloto foi assassinado por fogo do solo, segundo o alto comando russo. O copiloto capitão Konstantin Murahtin sobreviveu. Mas ainda não se conhecia a história de como o capitão Murahtin sobreviveu, numa área de dezenas de quilômetros, infestada de vários grupos terroristas.

Emad Abshenas, repórter da rede estatal russa de notícias Sputnik, publicou afinal, no website em idioma persa da agência russa, a história contada por alto oficial sírio.

"Fiz contato com um oficial sírio meu velho amigo, que está agora em Latakia, e pedi-lhe que me contasse a história do resgate do capitão Konstantin Murahtin. Aqui vai o que ele respondeu" – escreveu Abshenas.

Depois de o jato russo ter sido derrubado, imediatamente decolaram vários helicópteros russos, com a missão de resgatar os pilotos, mas enfrentaram fogo pesado do Exército Sírio Livre [os chamados "rebeldes moderados" que o 'ocidente' apoia) e dos turcomenos apoiados pela Turquia, que atacaram os helicópteros com mísseis e armas avançadas que receberam recentemente. Nessa operação, foi morto um soldado russo.

Já havia informação confiável de que várias unidades turcas haviam sido mandadas para a cena para prender o piloto russo, elemento de alto valor em qualquer tipo de chantagem que os turcos planejassem fazer contra a Rússia.

Enquanto os russos se organizavam para novas operações para localizar e libertar o piloto, foram contatados pelo general Soleimani que lhes propôs que se formasse uma força tarefa que reunisse forças especiais do Hezbollah e comandos sírios que haviam sido treinados pelo Irã e conheciam perfeitamente aquela região e a situação geográfica na qual teriam de operar; essa força tarefa operaria em solo, com cobertura aérea e inteligência de satélite que os russos garantiriam.

Soleimani prometeu que traria o piloto russo são e salvo; e o que prometeu, fez, como contou o oficial sírio.

Depois de rastreado e localizado o capitão russo pelo GPS que carregava, soube-se que o capitão permanecia num ponto localizado 6km atrás das linhas de contato entre o exército sírio e o inimigo.

Seis combatentes da unidade de operações especiais do Hezbollah e 18 comandos sírios aproximaram-se da linha de frente para executar a missão, enquanto a força aérea e helicópteros russos atacavam com fogo total na região e destruíam o quartel-general dos terroristas. Com isso, a maioria das forças terroristas ativas naquela região fugiram, o que abriu caminho, pelo solo, para o avanço das unidades especiais.

O oficial sírio acrescentou que cada movimento das unidades especiais em solo foi monitorado e acompanhado com precisão pelos satélites russos, de modo que qualquer movimento que se observasse a 100 metros da área de operação era informado às unidades em solo, e cada movimento das unidades em solo era informado ao comando de alto nível no Kremlin (meu amigo supõe que o presidente Putin estivesse presente na sala de operações); Moscou monitorou por satélites dedicados cada passo das forças em terra.

Segundo o mesmo oficial sírio que pediu que seu nome não fosse divulgado, a operação dali em diante converteu-se em caçada aos terroristas pela Força Aérea Russa do céu, e avanço das unidades de guerra de solo comandadas pelo general Soleimani até onde estava o piloto russo a ser resgatado.

O oficial sírio acredita que os russos também lançaram simultaneamente forte movimento de guerra eletrônica, que tornou inoperantes os satélites e equipamentos de comunicação em área de vários quilômetros em torno da zona de operações, e quando o inimigo se deu conta de que algo se passava, o resgate já estava concluído e bem-sucedido. A guerra eletrônica foi lançada também, porque os russos tinham certeza de que quaisquer satélites 'ocidentais' naquela área vazariam para os terroristas informes que obtivessem sobre o andamento da operação de resgate.

Em resumo, a unidade especial salvou o piloto russo depois de penetrar com sucesso até 6 km atrás das linhas inimigas; foram mortos terroristas ali atuantes e todo o equipamento de alta tecnologia com o qual os terroristas operavam foi destruído.

A destacar que todos os 24 soldados dessas unidades especiais e o piloto retornaram às respectivas bases sem qualquer baixa ou ferimento, depois de completada essa perigosa missão.

Ainda segundo o mesmo oficial sírio, uma das razões do sucesso dessas operações foi a diferença dos objetivos dentro das fileiras inimigas: o governo turco queria capturar o piloto vivo, para usá-lo como item de chantagem, e os terroristas ativos naquela área queriam capturá-lo para queimá-lo vivo publicamente, como fizeram com o piloto jordaniano, o que, para eles, paralisaria de medo os pilotos russos. Essa diferença de objetivos e procedimentos facilitou a ação da força-tarefa de resgate, de russos-Hezbollah-comandos de Suleimani, porque os terroristas (a serviço da Turquia e outros) jamais imaginaram que fosse possível planejar e executar tão rapidamente a operação – porque esse tipo de operação, naquelas circunstâncias objetivas, exigem planejamento extremamente complexo.

O oficial sírio disse que o próprio general Soleimani insistiu em supervisionar todos os detalhes das operações, comandou-as pessoalmente, e só deixou a sala de operações e retirou-se para descansar, depois que a missão chegou a bom termo.


Na sequência, Abshenas assume a própria narrativa, e lista uma série de pontos interessantes:

1. O general Soleimani goza de excelente saúde e está ativamente comandando as operações na linha de frente da guerra contra os terroristas na Síria – o que basta para responder com fatos a quaisquer boatos e slogans de propaganda.

2. Não há nem jamais houve "terroristas moderados" nem "rebeldes moderados" nem "oposição moderada" na Síria; todos são terroristas, que só nas fotos da mídia-empresa 'ocidental' aparecem com roupas diferentes e máscaras diferentes.

3. O Grupo 4+1 não pode depender de outros países em qualquer campo, e têm de se organizar entre eles para eliminar os terroristas, trabalhando com seus próprios estrategistas e planejadores, para seus próprios objetivos.

4. A coordenação operacional entre Irã e Rússia na Síria alcança já níveis de alta integração, o que já lhes permite avançar além das linhas de frente do inimigo.

5. A maior parte dos membros do chamado Exército Sírio Livre retiraram-se da região depois que viram os ataques aéreos russos e os comandos que deram combate a forças não sírias. Aquelas forças não sírias, pressupostas forças guerrilheiras, foram vistas naquele cenário em ação tática militar clássica, nada que alguém possa confundir com tática de guerrilhas. Assim sendo, bem podem ser forças militares turcas ou forças militares de outros países. Os comandos de ação Rússia-Irã-Síria-Hezbollah, evidentemente, naquelas circunstâncias, não podiam carregar prisioneiros.

6. Os terroristas ativos naquele confronto usavam equipamento militar muito moderno e avançado para guerra terra-terra e terra-ar, que não se encontra ainda, sequer, em outros países também da OTAN e também aliados dos EUA.

7. Segundo fontes bem informadas que rastrearam as comunicações e contatos wireless entre as forças inimigas, os idiomas que se ouvem/leem mais frequentemente são o árabe, o turco, o russo e o francês, nessa ordem, como idiomas preferenciais dos terroristas. Essa observação é significativa, porque mostra quais os países mais expostos ao risco de aqueles terroristas 'voltarem para casa'; mostra também que a Rússia é obrigada a continuar a combater até a total aniquilação dos terroristas ativos na Síria, para proteger sua própria segurança nacional.*****

Postado por Dário Alok.

Guerra da Síria. Presidente da Turquia pede desculpa à Rússia 4 dias após a derrubada do Avião Militar SU-24.

Foto - Derrubada do Avião Russo SU-24.

O presidente turco, disse que estava muito decepcionado com o incidente da derrubada do avião russo Su-24 e manifestou a esperança de que tais incidentes não voltem a acontecer no futuro.

Foto - Avião Russo SU-24.

"Este incidente nos incomoda muito. Eu realmente espero que isso não aconteça de novo. Vamos discutir esta questão e encontrar uma solução. Na segunda-feira, Paris será o anfitrião da cimeira do clima internacional, isso poderia ser uma oportunidade para restaurar as nossas relações com a Rússia", disse Erdogan em um discurso no sábado (28).
Foto - Turquia não pedirá desculpas à Rússia por incidente do Su-24

Em 24 de novembro, um avião russo Su-24 foi derrubado por um míssil ar-ar, disparado de um caça turco F-16 em resposta a uma suposta violação do espaço aéreo turco, uma acusação negada tanto pelo Estado-Maior da Rússia como pelo Comando de Defesa Aérea da  Síria.
"O confronto não fará ninguém feliz. Como a Rússia é importante para a Turquia, a Turquia é importante para a Rússia. Não nos podemos eliminar uma à outra do horizonte", acrescentou o presidente.
Após o incidente, Erdogan disse que Ancara não iria pedir desculpas pelo incidente.
Erdogan disse mais tarde que as relações com a Rússia eram muito importantes para a Turquia, mas advertiu Moscou contra o que chamou "brincar com o fogo", apoiando o presidente sírio, Bashar Assad.
A Turquia, bem como o Ocidente, não considera Assad como a autoridade legítima do país e apoia a oposição síria que visa derrubar o presidente. A Rússia tem efetuado desde setembro ataques aéreos contra as posições terroristas na Síria, a pedido de Assad.

Leia mais:


1 - Turquia tem medo de voar sobre a Síria, após instalação do uso de sistema Russo de defesa antiaérea S-400. http://maranauta.blogspot.com.br/2015/11/turquia-tem-medo-de-voar-sobre-siria.html

2 - Mercenários latino-americanos operam nos Emirados Árabes Unidos, Golfo Pérsico a serviço de monarquias petrolíferas déspotas.  http://maranauta. blogspot.com.br/2015/11/mercenarios-latino-americanas-operam.html

Link original: http://br.sputniknews.com/mundo/20151128/2909602/presidente-turco-pede-desculpa-a-russia.html#ixzz3snguR238

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Turquia tem medo de voar sobre a Síria, após instalação do uso de sistema Russo de defesa antiaérea S-400.

Foto - Br.sputniknews.com
Segundo a mídia turca, Ancara suspendeu os voos sobre a Síria após as declarações do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, sobre a utilização de mísseis russos S-400 contra caças turcos na Síria.

O presidente turco disse em entrevista ao canal televisivo CNN que Ancara considerará o uso de sistemas de defesa antiaérea S-400 contra aviões militares turcos como uma agressão contra a soberania do país e que a Turquia tem o direito de se proteger. 

O líder turco também destacou que é muito provável que a situação se desenvolva assim, ou seja, que os aviões turcos possam ser atingidos por mísseis russos e que a Turquia “será obrigada a tomar medidas urgentes”.

Entretanto, a Turquia abateu o bombardeiro russo Su-24 e não pretende pedir desculpas à Rússia pelas suas ações no espaço aéreo da Síria. “Eu acho que, se alguém tem que se desculpar, não somos nós. Aqueles que invadiram nosso espaço aéreo é que devem pedir desculpas. Nossos pilotos e militares simplesmente cumpriram as suas obrigações, que consistiam em responder à violação", disse Erdogan em entrevista ao canal CNN.

Foto - Br.sputniknews.com



Ao mesmo tempo, segundo o jornal turco Hurriyet que cita fontes diplomáticas, a Turquia suspendeu os voos da sua Força Aérea sobre a Síria no âmbito da coalizão internacional contra o Estado Islâmico.

No comunicado do Estado-Maior da Turquia, se diz que a Turquia toma medidas para prevenir incidentes entre as forças armadas dos dois países. É provável que esta seja uma destas medidas.


Na ultima terça-feira (24), um bombardeiro russo Su-24 foi derrubado por um míssil ar-ar turco no espaço aéreo sírio. O Ministério da Defesa sublinha que, durante todo o voo, o avião se manteve sempre sobre o território da Síria. Isto foi registrado por meios objetivos de controle, acrescentou o departamento militar. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou o ato como "um golpe nas costas".

Leia mais:  


1 - Guerra da Síria. Presidente da Turquia pede desculpa à Rússia 4 dias após a derrubada do Avião Militar SU- 24. http://maranauta.blogspot.com.br/2015/11/guerra-da-siria-presidente-da-turquia.html

2 - Guerra da Síria. Rússia instala sistema Anti-aéreo "S-400 fechando completamente o céu da Síria para a Turquia e a OTAN". http://maranauta.  blogspot.com.br/2015/11/guerra-da-siria-russia-instala-sistema.html

Link original desta matéria:
 http://br.sputniknews.com/mundo/20151127/2898024/Turquia-Erdogan-voo-Siria-Su-24.html#ixzz3sgrw3oci

Guerra da Síria - Mais de 500 guerrilheiros jihadistas da Al Qaeda são tratados no Centro Médico Ziv em Israel.

Foto - http://www.voltairenet.org/article189367.html

Vários jornalistas presentes a uma viagem de imprensa para a iniciativa da Austrália / Israel e do Conselho Assuntos judaico (AIJAC) poderam visitar o Centro Médico Ziv em Zefat (norte de Israel). O hospital tem um serviço especializado em "trauma da guerra". Ele tem um acordo com as Forças de Defesa de Israel. Neste contexto, trata-se de "refugiados" sírias.

Enquanto o restante do grupo (o vice-editor do Daily Telegraph, Ben Inglês, o repórter Sete News, Alex Hart, repórter político para a Sky News, David Lipson, da Australian Financial Review editor Aaron Patrick, editor chefe político do Sydney Morning Herald e The Age, Bevan Shields) seguiram os organizadores, um famoso jornalista da News Corp, Sharri Markson, permaneceu com os pacientes para recolher os seus depoimentos. 

Pode, assim, garantir que mais de 500 deles são membros da Al Qaeda, feridos durante os combates na Síria. Ela estava anotando detalhes de como eles são transferidos para Israel para tratamento médico, em seguida, retornou para continuar a jihad na Síria, quando ela foi presa por agentes de segurança.

Foto - http://www.voltairenet.org/article189367.html

Em setembro de 2014, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi fotografado neste hospital atualmente visitando jihadistas da Al Qaeda e felicitá-los.

Netanyahu_felicita_un_jihadista_d_Al-Nusra- b71ea.png

Jihadis tinha então removido o filipino e observadores de Fiji da ONU para monitorar o cessar-fogo no Golã ocupado. Durante as negociações para a sua libertação, a ONU derramou um resgate à Al Qaeda que foi transferida para uma conta bancária, sem causar qualquer investigação internacional para identificar o destinatário. Em última análise, as forças de paz retirou-se, de modo que hoje os exércitos israelenses e sírios não estão mais separados pela ONU, mas pelo Al Qaeda.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Guerra da Síria. Rússia instala sistema Anti-aéreo "S-400 fechando completamente o céu da Síria para a Turquia e a OTAN".


Antes do ataque a um bombardeiro tático russo Su-24 perpetrado pela Turquia, a Rússia decidiu implantar em sua base militar na Síria o sistema "ultramoderno" S-400 anti-aeronaves cobrindo a totalidade do território da Síria. Além disso, isso significa que qualquer avião de combate só pode voar espaço aéreo sírio "com permissão" de Moscou, diz CNN.

Na terça-feira, um caça da força aérea do russo foi abatido por um caça turco enquanto realizava missões de ataque da Síria contra os terroristas. Como resultado deste incidente grave, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou que a Rússia vai enviar o sistema S-400 para Jmeimim base militar perto da cidade de Latakia, na costa mediterrânea da Síria.

"O alcance do sistema S-400 vai cobrir todo o território sírio. Na verdade, os russos vão controlar o espaço aéreo até do Iraque. Isso significa que qualquer aeronave que vai voar sobre a Síria, seja na Turquia ou outros países Os membros da OTAN vão fazê-lo apenas depois de receber a luz verde dos russos ", informa a rede norte-americana.

O medo dos EUA para o complexo S-400

Enquanto isso, fontes militares dos EUA citados pela RIA Novosti, disse que eles estavam "preocupados" com a decisão de Moscou de implantar avançados antiaéreos Sistemas de mísseis S-400 na base militar de Jmeimim.

"Este é um complexo militar eficaz que representa uma séria ameaça para ninguém. Há uma grande preocupação sobre as operações aéreas futuras (coalizão internacional) na Síria", disse o funcionário.

Outro militar dos EUA disse que o S-400 "não deve" influenciar as ações da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos "Nós não temos nenhuma intenção de interferir com suas operações (da Rússia), e eles não têm a intenção de interferir no nosso. Nós não temos nenhuma razão para apontar-nos uns aos outros", disse a fonte.

"O sistema de defesa aérea mais poderosa e moderna do mundo"

Enquanto isso, o analista e ex-marine militar da Marinha dos EUA Mark Sleboda acredita que o complexo sistema S-400 é a defesa mais avançada no mundo e sua implantação na base da Jmeimim fornecer proteção para aviões de combate russos para qualquer ataque aéreo.

"O sistema S-400 é considerado o defesa aérea mais poderosa e moderna do mundo, e sua implantação na Síria é um recurso sério", disse Sleboda. "É claro que o Estado islâmico não tem uma força aérea. Mas agora que um dos membros da Otan derrubaram um avião russo, a implantação deste complexo se torna uma necessidade real", disse o analista militar.

Estes complexos de defesa aérea de longo alcance são atualmente o anti-aeronaves e mísseis de defesa mais avançada nas mãos da Rússia. Além de uma vasta gama de alcance horizontal e a altura, o sistema é capaz de bater alvos em movimento a velocidades de até 4.500 metros por segundo.

O S-400 é projetado para destruir diversos alvos em diferentes alturas, que é capaz de criar uma defesa aérea várias "camadas". Eles podem monitorar simultaneamente até 36 alvos aéreos de qualquer tipo e contrariar os seus ataques com até 72 mísseis.

Leia mais:  Guerra da Síria - Turquia tem medo de voar sobre a Síria, após instalação do uso de sistema Russo de defesa antiaérea S-400.   http:// maranauta.blogspot.com.br/2015/11/turquia-tem-medo-de-voar-sobre-siria.html


Mercenários latino-americanos operam nos Emirados Árabes Unidos, Golfo Pérsico a serviço de monarquias petrolíferas déspotas.

Foto - http://www.voltairenet.org
Iémen – 450 Mercenários latino-americanos no total foram enviados, após serem treinados em segredo. Os Emirados Árabes Unidos (EAU), enviou secretamente 450 mercenários da América Latina para o Iêmen para combater a serviço dos sauditas contra o exército iemenita.

Entre as tropas recrutadas incluem-se ex-membros das Forças Armadas Colombianas, além de Panamá, El Salvador e Chile, embora a maioria são colombianos, preferidas pelos recrutadores por considerar "que os colombianos já foram capacitados em combate com a guerrilha."

Este é o primeiro destacamento militar de um exército estrangeiro dos Emirados Árabes Unidos como parte de um projeto mantido em segredo durante quase cinco anos, em que o Exército do país árabe treinou uma brigada de cerca de 1.800 militares em diferentes países em regiões desérticas do sudoeste da Ásia.

Conforme publicado na quarta-feira nos EUA pelo diário The New York Times, o programa foi dirigido em algum momento por uma empresa privada que teve ligações com o fundador da empresa americana Blackwater Worldwide Militar, embora tenha terminado anos atrás e desde então tem sido gerido pela o Exército dos Emirados Árabes Unidos.

A missão específica destes soldados no Iêmen não foi especificado, mas de acordo com fontes envolvidas no programa, o treinamento de militares latinos demoram semanas antes de serem envolvidos em um "combate regular."

No início deste mês, um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos pagaram ao país Africano da Eritreia para ajudar na sua luta no Iêmen, e os Emirados Árabes Unidos enviaram 400 combatentes eritreus, o que poderia ser uma violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU).

A presença de tropas da América Latina é um segredo oficial nos Emirados, e o Governo local não fez nenhuma menção pública do seu destacamento para o Iêmen. O embaixador dos Emirados Árabes Unidos em Washington, Yousef Otaiba, se recusou a comentar.

Em março, a Arábia Saudita lançou uma agressão militar contra o Iêmen, sem o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), mas a luz verde dos Estados Unidos, em uma tentativa de eliminar a esfera política do movimento popular e restaurar o poder do fugitivo presidente iemenita Abdu Rabu Mansour Hadi, Ansarolá, fiel aliado de Riad.


Desde então, a ofensiva Arábe matou 32.200 pessoas no Iêmen, a maioria civis, como noticiou terça-feira a ONU. Países árabes ricos-especialmente a Arábia Saudita, Qatar e os Emirados Árabes Unidos, disse o diário, deram início a uma estratégia militar mais agressiva na Ásia Ocidental.