quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

BACABAL/MA. Ex-prefeito da cidade, Raimundo Nonato Lisboa, e mais nove pessoas são acusadas de desviar milhões em recursos públicos da saúde no município.

15/12/2015 - Ex-prefeito da cidade, Raimundo Nonato Lisboa, e mais nove pessoas são acusadas de desviar milhões em recursos públicos da saúde no município.
Foto - Raimundo Lisboa.
A Justiça Federal recebeu denúncia realizada pelo Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA), por meio da Procuradoria da República no Município de Bacabal (PRM/ Bacabal), contra um grupo ligado à administração municipal entre os anos de 2008 e 2012. 
Os acusados teriam sido responsáveis pela apropriação e desvio de recursos públicos destinados às ações e serviços de saúde do município.

Foram denunciados o ex-prefeito Raimundo Nonato Lisboa, o ex-secretário municipal de saúde Lílio Estrela de Sá, o ex-coordenador e ex-tesoureiro do Fundo Municipal de Saúde Gilberto Ferreira Gomes Rodrigues, o ex-presidente e membro da Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Saúde Aldo Araújo de Brito, o também ex-membro da Comissão Setorial de Licitação da Secretaria de Saúde Onyklley Fatiano Domingos Soares e o ex-servidor, lotado na Secretaria de Saúde, Eduardo Daniel de Sousa Neto. Os particulares Josival Cavalcanti da Silva, mas conhecido como "Pacovan", Auriléia de Jesus Froz Moraes, Maria do Carmo Xavier e José Ailton dos Santos Sousa também foram denunciados.


De acordo com apuração do MPF/MA, o grupo comandado pelo ex-gestor Raimundo Nonato Lisboa desviou mais de  R$ 5 milhões em recursos destinados à saúde no município de Bacabal, com destaque para o desfalque no Fundo Nacional de Saúde (FNS).

Entre as formas encontradas pelos denunciados para realizar os desvios estão fraudes em processos licitatórios, produção de documentos falsos, apresentação de assinaturas falsificadas, não apresentação de recibos ou comprovantes de pagamentos e ausência de comprovação do uso do convênio firmado com a Caixa Econômica Federal para a realização de pagamento da folha de salários da Secretaria Municipal de Saúde.

Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Maranhão
Tel: (98) 3213-7131/7161
E-mail: prma-ascom@mpf.mp.br
Twitter:@MPF_MA

Brasilia - No ato de apoio a Presidenta Dilma, onde compareceram Prefeitos de diversas Capitais, Edivaldo Holanda não se fez presente.

Apesar do atraso, não poderia deixar de registrar importante observação feita pelo Blogueiro Robert Lobato no ultima dia 14 de dezembro. 


Foto - Brasil 247.com


Que foi comemorado o "aniversário da presidenta Dilma Rousseff, recebendo a mesma uma boa notícia: um manifesto de apoio entregue por prefeitos de 16 capitais, que se somam aos 16 governadores que já se posicionaram contra o golpe; o documento sustenta que o pedido de impeachment aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se apoia em “ilações e suposições”. 


Estiveram com a presidente o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB); de Palmas (TO), Carlos Enrique Franco Amastha (PSB); de Macapá (AP), Clécio Luís Vilhena Vieira (sem partido); de Campo Grande (MS), Alcides Bernal (PP); de Fortaleza (CE), Roberto Claudio Rodrigues Bezerra (PDT); e de Goiânia (GO), Paulo Garcia (PT). Os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria-Geral da Presidência) também estiveram no encontro. 
O manifesto dos prefeitos se soma ao já assinado por 16 governadores que também se posicionaram contra o golpe na semana passada. Há ainda o apoio de artistas, intelectuais, juristas, professores, reitores de universidades e entidades como CNBB, UNE e OAB.
O golpe PSDB-Cunha, que pode colocar o vice Michel Temer na presidência, perdeu intensidade após o fiasco dos protestos deste domingo, que perdeu 70% da adesão em relação aos últimos protestos.

Com a ausência de Edvaldo Holanda ao ato; nos resta torcer que ele tenha assinado a carta de apoio, por ele ser aliado de Flávio Dino que é um dos principais defensores de Dilma contra o impeachment.



terça-feira, 15 de dezembro de 2015

As operações militares que se preparam na Síria e arredores. Thierry Meyssan.

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Autocarro(onibus-br) sírio privado decorado com os retratos de Bashar el-Assad, Vladimir Putin e Hassan Nasrallah, os três homens que encarnam a Resistência à agressão estrangeira.
O silêncio que rodeia as operações militares no Iraque e na Síria não significa que a guerra tenha sido interrompida, mas, sim que os diferentes protagonistas se preparam para uma nova ronda.

As forças da Coligação

No lado imperial, prevalece a maior confusão. Escutando as declarações contraditórias de dirigentes dos EU, é impossível compreender os objectivos de Washington, se existem de todo. Quando muito, parece que os Estados Unidos permitem à França tomar uma iniciativa à cabeça de uma parte da Coligação (Coalizão-br), mas, uma vez mais, ignorara-se os verdadeiros objectivos disso.
Claro, a França declara querer destruir o Daesh, em retaliação após os atentados de 13 de Novembro em Paris, mas ela já o afirmava antes destes ataques. As declarações anteriores relevavam a comunicação, não a realidade. Assim o Mecid Aslanov, propriedade da sociedade BMZ Grup, de Necmettin Bilal Erdogan, deixou a 9 de Novembro de 2015 o porto de Fos-sur-Mer (França). Ele acabava impunemente de entregar petróleo que assegurava ter sido extraído em Israel, mas que, na realidade, tinha sido roubado pelo Daesh na Síria. Nada permite pensar que as coisas mudaram hoje em dia, e que devemos levar a sério as recentes declarações oficiais.
O presidente francês François Hollande e o seu ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, subiram a bordo do porta-aviõesCharles-De-Gaulle, ao largo da Síria, a 4 de dezembro. Eles anunciaram uma mudança de missão, sem explicações. Como havia declarado previamente o chefe de estado-maior das Forças armadas, o general Pierre de Villiers, o navio foi desviado para o Golfo Pérsico.
O Grupo aeronaval formado à volta do Charles-De-Gaulle, é composto pelo seu Grupo Aéreo embarcado (18 Rafale Marine, 8 Super-Étandard modernizados, 2 Hawkeye, 2 Dauphin e de 1Alouette III), pela fragata de defesa aérea Chevalier Paul, pela fragata anti-submarina La Motte-Picquet, pelo navio de comando e reabastecimento Marne, pela fragata belga Leopold I e pela fragata alemã Augsburg, e, muito embora o Ministério da Defesa o negue, por um submarino de ataque nuclear. Anexa a este dispositivo, a fragata furtiva ligeira Courbet ficou no Mediterrâneo oriental.
As forças europeias têm estado integradas na Força-Tarefa 50 da USNavCent, quer dizer na frota do Comando Central dos EUA. O conjunto desta unidade compreende agora umas seis dezenas de vasos de guerra.
As autoridades francesas salientaram que o contra-almirante Jean-René Crignola assumiu o comando desta força internacional, sem precisar que ele está colocado sob a autoridade do comandante da V Frota, o vice-almirante Kevin Donegan, este por sua vez sob comando do general Lloyd Austin J. III, comandante do CentCom. Na verdade, é uma regra absoluta do Império, o comando de operações recai sempre em oficiais norte-americanos, não sendo os Aliados mais que meros auxiliares. De facto, exceptuando a promoção relativa do contra-almirante francês, estamos na mesma situação que em fevereiro passado: uma Coligação Internacional, que é suposta de combater o Daesh, a qual aumentou, é certo, os vôos de reconhecimento e destruiu as instalações petrolíferas chinesas (Iraque) —durante um ano inteiro— mas, não tendo causado o menor efeito sobre o seu objectivo oficial, o Daesh. Mais uma vez, nada nos permite pensar que as coisas vão mudar.
A Coligação anunciou ter procedido a novos bombardeios e ter destruído numerosas instalações do Daesh, no entanto, estas afirmações não são verificáveis, e são tanto mais duvidosas quando a organização terrorista não emitiu o menor protesto.
De tal dispositivo militar podemos concluir, que a França é capaz de conduzir a sua própria estratégia, mas, que os Estados Unidos podem, a qualquer momento, retomar em mãos o contrôlo sobre as operações.

As forças terroristas

Poderíamos aqui tratar acerca das organizações terroristas, mas isto seria fingir acreditar, como faz a Otan, que estes grupos são formações independentes surgidas do nada, com os seus orçamentos, os seus armamentos e as suas logística de reposição de material. Falando a sério, os jiadistas são mercenários ao serviço da Turquia, da Arábia Saudita e do Catar —parece, com efeito, que os Emirados Árabes Unidos se terão quase totalmente retirado deste dispositivo— aos quais se deve juntar algumas multinacionais como a Academi, a KKR e a Exxon-Mobil.
A Turquia prossegue a sua implantação militar em Bachika (Iraque), em apoio aos Curdos do presidente ilegítimo Massoud Barzani —enquanto o seu mandato terminou, ele recusa deixar o poder e aceitar a realização de novas eleições—. Instada pelo governo iraquiano a retirar os seus soldados e os seus blindados, Ancara respondeu ter enviado estes homens para proteger os instrutores colocados em função de um acordo internacional anterior, e não estar pronta a retirá-los. Aliás, ainda lá colocou mais, levando o total dos seus efectivos a pelo menos 1.000 soldados e 25 tanques.
O Iraque apresentou queixa ao Conselho de Segurança das Nações Unidas e à Liga Árabe, sem despertar a menor reacção em qualquer lado.
A Turquia e o antigo governador de Mossul, Atheel al-Nujaifi, desejariam estar presentes durante a tomada da cidade ao Daesh e impedir que ela seja ocupada pelas Forças de Mobilização Popular (al-al-Shaabi Hashd), em esmagadora maioria xiitas.
Obviamente, todos sonham: o presidente, ilegítimo, Massoud Barzani crê que ninguém irá questionar a sua anexação dos campos petrolíferos de Kirkuk e das montanhas de Sinjar ; o líder dos Curdos sírios, Saleh Muslim, imagina que será em breve presidente de um pseudo-Curdistão, reconhecido internacionalmente; e o presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, supõe que os árabes de Mossul esperam ser libertados e governados pelos Turcos, como na época otomana.
Além disso, na Ucrânia, a Turquia colocou a Brigada islâmica internacional, que ela oficialmente criou em Agosto passado. Estes jiadistas, que foram treinados no teatro de operações sírio, foram divididos em dois grupos à sua chegada a Kherson. A maioria foi enviada para lutar no Donbass, no seio das BrigadasSheikh Manour e Djhokhar Dudayev. Enquanto os melhores elementos se infiltraram na Rússia para sabotar a economia da Crimeia. Assim, eles conseguiram cortar toda a eletricidade da República durante 48 horas.
A Arábia Saudita reuniu os seus mercenários em Riade, afim de constituir uma delegação tendo em vista as próximas negociações organizadas pelo Director de Assuntos Políticos da ONU, o neo-conservador (neo-con) dos EU Jeffrey Feltman.
Os sauditas não convidaram representantes da al-Qaida, nem do Daesh, mas apenas de grupos wahhabitas que trabalham com eles, como o Jaysh al-Islam al-Sham, ou o Ahrar al-Sham. Em teoria, não havia, pois, nesta conferência senão «grupos terroristas», listados como tal pelo Conselho de Segurança da ONU, mas, na prática, todos os participantes se batem no seio, em nome, ou ao lado de al-Qaida, ou do Daesh, sem reivindicar a filiação, sendo a maioria destes grupos dirigidos por personalidades que pertenceram à al-Qaida, ou ao Daesh. Tanto assim que o Ahrar al-Sham foi criado, precisamente, antes do início dos acontecimentos na Síria, pela Irmandade Muçulmana e por altos responsáveis da al-Qaida provenientes do círculo de Osama bin Laden.
Continuando a agir como o faziam antes da intervenção russa os participantes acordaram numa «solução política», que começa pela a abdicação do presidente democraticamente eleito Bashar el-Assad, e prossegue por uma partilha de poder entre eles e as instituições republicanas. Assim, muito embora eles tenham perdido toda a esperança de vencer militarmente, persistem em encarar uma rendição da República Árabe Síria.
Não tendo os representantes dos Curdos na Síria sido convidados para esta conferência, podemos concluir que a Arábia Saudita considera o projecto do pseudo-Curdistão como distinto do futuro do resto da Síria. De passagem, notemos que o YPG acaba de criar um Conselho Democrático Sírio para reforçar a ilusão de uma aliança dos Curdos de Selah Muslim com os Árabes sunitas e os Cristãos, quando, na realidade, eles se enfrentam no terreno.
Seja como fôr, não há dúvida que Riade apoia os esforços da Turquia para criar este pseudo-Curdistão e para lá expulsar os «seus» Curdos. Com efeito, está agora provado que a Arábia Saudita forneceu uma assistência logística à Turquia para guiar o míssil ar-ar que destruiu o Sukoi 24 russo.
Por fim, o Catar finge, sempre, não estar implicado na guerra desde a abdicação do Emir Hamad, há dois anos. No entanto, acumulam-se as provas das suas operações secretas, todas dirigidas não contra Damasco mas, sim, contra Moscovo : — assim o Ministério Catari da Defesa comprou, no fim de Setembro, na Ucrânia, sofisticadas armas anti-aéreas Pechora-2D para que os jiadistas possam ameaçar as forças Russas, e, mais recentemente, organizou uma operação sob bandeira-falsa contra a Rússia. Também na Ucrânia comprou, no fim de Outubro, 2,000 bombas de fragmentação OFAB 250-270 de fabrico russo, e lançou-as, a 6 de Dezembro, sobre um acampamento do Exército Árabe da Síria de maneira a acusar o Exército russo de erro. Mais uma vez ninguém reagiu na ONU, apesar das evidências.

As forças patrióticas

As Forças russas bombardeiam os jiadistas desde 30 de Setembro. Elas planeiam fazê-lo, pelo menos, até 6 de Janeiro. A sua ação visa principalmente destruir os “bunkers” que os grupos armados construíram, e o conjunto da sua logística. Durante esta fase assiste-se a poucas mudanças no terreno, a não ser a um refluxo de jiadistas em direcção ao Iraque e à Turquia.
O Exército Árabe Sírio e os seus aliados preparam uma grande operação para o início de 2016. Trata-se de provocar um levantamento das populações dominadas pelos jiadistas e de retomar, simultaneamente, quase todas as cidades do país —à possível excepção de Palmira— de modo a que os mercenários estrangeiros se retirem para o deserto. Ao contrário do Iraque, onde 120.000 sunitas e baathistas se juntaram ao Daesh, unicamente para se vingarem por terem sido afastados do poder pelos Estados Unidos em favor dos xiitas, raros foram os sírios que aclamaram o «Califado».
A 21 e 22 de Novembro, o Exército russo realizou no Mediterrâneo exercícios com seu aliado sírio. Os aeroportos de Beirute (Líbano) e Larnaca (Chipre) tiveram que ser parcialmente encerrados. A 23 e 24 de Novembro, o disparo de mísseis russos sobre as posições do Daesh na Síria provocou o encerramento de aeroportos de Erbil e de Sulaymaniya (Iraque). Parece que, na realidade, o Exército russo tenha testado a extensão possível da sua arma bloqueio de comunicações e de comando da Otan. Seja como fôr, o submarino Rostov-on-Don procedeu, a 8 de dezembro, a disparos desde o Mediterrâneo sobre instalações do Daesh.
A Rússia, que dispõe já da base aérea de Hmeymim (perto de Lataquia), utiliza também a base aérea do Exército Árabe Sírio em Damasco, e iria construir uma nova base em al-Shayrat (perto de Homs). Além disso, oficiais superiores russos encetaram a recolha de dados tendo em vista criar uma quarta base no Nordeste da Síria, ou seja, na proximidade tanto da Turquia como do Iraque.
Por fim, um submarino iraniano chegou ao largo de Tartus.
O Hezbolla, que demonstrou a sua capacidade em realizar operações de comando aquando da libertação do piloto do Sukoi, prisioneiro das milícias montadas pelo Exército turco, prepara o levantamento das populações xiitas, enquanto o Exército Árabe da Síria —formado por uma maioria de 70 % sunitas— se concentra nas zonas de populações sunitas.
O governo sírio concluiu um acordo com os jiadistas de Homs que, por fim, concordaram em mudar de campo ou sair da cidade. Ela foi evacuada sob o contrôlo das Nações Unidas, de modo que actualmente Damasco, Homs, Hama, Lataquia e Der Ezzor estão inteiramente controladas. Restam por libertar Alepo, Idlib e Rakka.
Ao contrário das afirmações taxativas da imprensa ocidental, a Rússia não tem, de modo algum, a intenção de deixar o Norte do país nas mãos da França, de Israel e do Reino Unido, para que aí criassem um pseudo-Curdistão. O plano dos patriotas prevê a libertação de todas as zonas habitadas do país, nele incluído Rakka, actual “capital do Califado”.
A calma precede pois a tempestade.
Tradução
Alva

Polícia Federal realiza operação no Maranhão e mais 8 Estados, para desarticular quadrilha que realizava saques fraudulentos de precatórios.

A Polícia Federal deflagra nesta manhã (15) a Operação PEDREIRAS para desarticular quadrilha que realizava saques fraudulentos de precatórios judiciais em todas as regiões do país. Cerca de cem policiais federais estão cumprindo 06 mandados de prisão preventiva, 07 de condução coercitiva e 14 de busca e apreensão nos estados do Maranhão, Bahia e Pará.
A investigação apurou que a quadrilha atuava sacando precatórios utilizando-se de documentos ideologicamente falsos obtidos em um cartório do Maranhão.  A partir daí, os criminosos faziam a retirada do dinheiro, aplicando o golpe tanto na Caixa Econômica Federal – CEF, que tinha que ressarcir o prejuízo financeiro, e, principalmente, nos jurisdicionados que, além de aguardar o longo trâmite judicial em busca de um direito, ainda eram submetidos ao transtorno de provar que não retiraram o montante.
A prática se tornava ainda mais grave ao cooptar advogados recém-formados através da internet para que esses participassem, sem ciência do esquema, sacando o precatório mediante procuração do suposto beneficiário, em troca de honorários advocatícios. O esquema contava ainda com a participação de dois funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF).
O nome da operação faz referência à Pedreiras/MA, cidade onde foram emitidas a maior parte das procurações ideologicamente falsas.
Foram registrados saques fraudulentos no Maranhão, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Pará, São Paulo e Piauí.
Os presos responderão por associação criminosa, estelionato e violação de sigilo funcional.
LEIA MAIS:
1 - Operação Catilinárias - Residência do Senador Edison Lobão também é alvo de buscas nesta manhã -  http://maranauta.blogspot.com.br/2015/12/operacao-catilinarias-residencia-do.html;

Operação Catilinárias - Residência do Senador Edison Lobão também é alvo de buscas nesta manhã.

Karine Melo – Repórter da Agência Brasil.
O senador Edison Lobão (PMDB-PI) é um dos alvos da Operação Catilinária, deflagrada na manhã de hoje (15), pela Polícia Federal, no Distrito Federal e em sete estados. 
Desde às 6h da manhã de hoje, a PF cumpre mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

O advogado de Lobão, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse à Agência Brasil que as buscas ocorrem na antiga residência do senador, da qual ele está se mudando, mas onde ainda se encontram a maioria de seus pertences. "Achamos a medida desnecessária, dado o constrangimento, mas é um direito do Ministério Público, que foi autorizado pelo Supremo [Tribunal Federal]".

De acordo com Almeida Castro, o senador Lobão está tranquilo. "O senador acompanha a medida sem nenhuma preocupação com o que vai ser apreendido."

Edição: Denise Griesinger. 
LEIA MAIS:Brasília - PF faz operação de busca e apreensão na casa de Eduardo Cunha e do Senador Lobão. http://maranauta.blogspot.com.br/2015/12/policia-federal-faz-operacao-de-busca-e.html 
   

Brasília - Policia Federal faz operação de busca e apreensão na casa de Eduardo Cunha e do Senador Lobão.

ATUALIZAÇÃO

15/12/2015
PF CUMPRE MANDADOS REFERENTES A INQUÉRITOS DA LAVA JATO QUE TRAMITAM NO STF

Brasília/DF – A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, deflagrou hoje, 15, a Operação Catilinárias que tem como objetivo o cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato.
Os mandados, expedidos pelo ministro Teori Zawascki, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (9), bem como nos estados de São Paulo (15), Rio de Janeiro (14), Pará (6), Pernambuco (4), Alagoas (2), Ceará (2) e Rio Grande do Norte (1).
As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos.
As medidas decorrem de representações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal nas investigações que tramitam no Supremo. Elas têm como objetivo principal evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.
Foram autorizadas apreensões de bens que possivelmente foram adquiridos pela prática criminosa.
Os investigados, na medida de suas participações, respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro,  organização criminosa, entre outros.

* Catilinárias são uma série de quatro discursos célebres do cônsul romano Cícero contra o senador Catilina.

Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal
Contato: (61) 2024-8142
Link:http://www.pf.gov.br/agencia/noticias/2015/12/pf-cumpre-mandados-referentes-a-inqueritos-da-lava-jato-que-tramitam-no-stf




Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil.

Polícia Federal faz operação de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, no Lago Sul, em BrasíliaMarcelo Camargo/Agência Brasil


Notícia 1 - A Polícia Federal (PF) está na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Lago Sul em Brasília. Três viaturas da PF, com aproximadamente 12 agentes, isolam o local e cumprem mandados de busca e apreensão, no âmbito da Operação Lava Jato. Os mandados estão sendo cumpridos também na residência de Cunha no Rio de Janeiro.

O Comando de Operações Táticas da PF chegou à Península dos Ministros, onde fica a residência oficial do presidente da Câmara, às 5h50, e a operação começou às 6h. A Polícia Legislativa acompanha os trabalhos da Polícia Federal.
Informações preliminares indicam que novos mandados estariam sendo cumpridos em outros locais de Brasília e em alguns estados.
Hoje, o Conselho de Ética da Câmara pode votar o parecer sobre a representação contra Eduardo Cunha por suposta quebra de decoro parlamentar. O novo relator da representação movida pelo PSOL e pela Rede, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), apresenta o parecer favorável ao prosseguimento das investigações.


Notícia 2 Portal Metropoles - Residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na QL 12 do Lago Sul, amanheceu cercada por três viaturas da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (15/12). Cerca de 12 homens da PF isolam a entrada e não deixam ninguém passar. A corporação cumpre 53 mandados de busca e apreensão no local e em outros endereços.
A ação foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo tribunal Federal (STF). O pedido foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, referente a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato.
Também foram realizadas buscas nas residências do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e do senador Edison Lobão (PMDB-MA). A operação está sendo feita ainda na casa de Cunha em um condomínio na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
A ação, batizada de Catilinárias, tem como objetivo coletar provas nos inquéritos que apuram se o presidente da Câmara cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Catilinárias são uma série de quatro discursos célebres do cônsul romano Cícero contra o senador Catilina.
Os mandados estão sendo cumpridos no Distrito Federal (9), São Paulo (15), Rio de Janeiro (14), Pará (6), Pernambuco (4), Alagoas (2), Ceará (2) e Rio Grande do Norte (1).
Buscas e apreensões

As buscas, segundo a Polícia Federal, ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos. Eles têm como objetivo principal evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.
Foram autorizadas também apreensões de bens que possivelmente foram adquiridos pela prática criminosa. Os investigados, na medida de suas participações, respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro,  organização criminosa, entre outros.


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O advogado do parlamentar chegou à Casa Oficial da Câmara por volta das 6h52, para se encontrar com Cunha. Alexandre Garcia de Souza é filho de Antonio Fernando de Souza, ex-procurador-geral da República. Ambos advogam para o deputado. Por volta das 7h14, outro advogado, Davi Evangelista, chegou.

Advogado do presidente da Câmara chega à casa de Eduardo Cunha

Entre os integrantes da Polícia Federal que cumprem as buscas, está o delegado Tiago Delabary (foto abaixo), que iniciou a investigação da Lava Jato.
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Delegado Tiago, de gravata azul, conversa com agentes da Polícia Legislativa

Denúncia

Em 20 de agosto de 2015, Cunha foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF)  pela Procuradoria-geral da República (PGR), por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber R$ 5 milhões em propinas. 
Na Câmara, o Conselho de Ética tenta votar parecer pela continuidade das investigações sobre o presidente da Casa. Alvo de investigação da Operação Lava Jato, Cunha é suspeito de quebra de decoro parlamentar por não ter declarado contas secretas no exterior e de ter mentido, em depoimento à CPI da Petrobras , sobre a existência delas. Ele nega ser o dono dos ativos e diz ter apenas o seu usufruto. Se o processo chegar ao plenário, Cunha pode ter o mandato cassado.
O relator do processo no Conselho de Ética, deputado Marcos Rogério (PDT-RO) deve apresentar nesta terça-feira (15) seu parecer preliminar sobre o caso. A reunião do colegiado está marcada para 9h30. De acordo com o parlamentar, o relatório deverá pedir a continuidade do processo,  já que a representação apresentada contra o peemedebista cumpre “requisitos formais”, segundo ele.
No último dia 2, Cunha autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, num requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior. Além das chamadas “pedaladas fiscais” do governo em 2015, os autores do pedido de afastamento também alegaram que a chefe do Executivo descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal ao ter editado decretos liberando crédito extraordinário, em 2015, sem autorização do Congresso Nacional.
Aguarde mais informações



segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

São Luís e o fiasco do movimento pró-golpe capitaneado por Eliziane Gama.

do Blog Marrapá.

Menos de 100 pessoas compareceram à manifestação contra a democracia e a favor do golpe capitaneada pela deputada federal Eliziane Gama (Rede) em São Luís.

Contrariando a determinação de Marina Silva, que já se posicionou contra o impeachment de Dilma Rousseff, Gama convocou para o movimento por meio de áudios divulgados por sua assessoria em grupos de WhatsApp.

A parlamentar queria fazer proselitismo político para 2016 em cima do protesto. A população, no entanto, não caiu no “golpe” de Eliziane.

Somente alguns dos “coxinhas” compareceram à micareta em homenagem ao AI-5, empunhando faixas que cobravam posicionamentos pró-impeachment dos deputados federais Pedro Fernandes (PTB), Rosângela Curado (PDT), Waldir Maranhão (PP), José Reinaldo (PSB), Victor Mendes (PMB) e Alberto Filho (PMDB).

Avisada do fracasso do evento, a pré-candidata a prefeita da capital logo inventou uma agenda na última hora e escapuliu para o município de Rosário.

Abaixo a convocação de Eliziane defendendo o golpe de Estado, convocando para a manifestação fracassada de ontem: https://soundcloud.com/leandro-miranda -22/eliziane-convoca-populacao-para-golpe