sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Maranhão realiza audiências públicas para discutir reforma do Ensino Médio.


Com intuito de analisar e discutir com professores, gestores educacionais, estudantes, entidades e instituições ligadas à educação, a medida provisória do Governo Federal de reestruturação do ensino médio e que provocou debates, manifestações e críticas por todo país, o Governo do Maranhão e o Conselho Estadual de Educação (CEE) realizaram, na ultima segunda-feira (21), no Teatro Maria Izabel Rodrigues, em São Luís, audiência pública sobre a MP 746/2016.

Link: http://www.ma.gov.br/maranhao-realiza-audiencias-publicas-para-discutir-reforma-do-ensino-medio-2/

Geddel Caiu. ex-Ministro entrega carta de renúncia a Temer.

Foto - Geddel Vieira Lima.

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil.
O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, acabou de entregar ao presidente Michel Temer uma carta na qual pede para deixar o cargo.

A informação foi confirmada há pouco pela assessoria de imprensa de Geddel. A assessoria informou ainda que em breve divulgará nota com mais detalhes sobre a carta.

Veja a íntegra da carta:

Salvador, 25 de novembro de 2016.

Meu fraterno amigo Presidente Michel Temer,

Avolumaram-se as críticas sobre mim. Em Salvador, vejo o sofrimento dos meus familiares. Quem me conhece sabe ser esse o limite da dor que suporto. É hora de sair.
Diante da dimensão das interpretações dadas, peço desculpas aos que estão sendo por elas alcançados, mas o Brasil é maior do que tudo isso.
Fiz minha mais profunda reflexão e fruto dela apresento aqui este meu pedido de exoneração do honroso cargo que com dedicação venho exercendo.

Retornando a Bahia, sigo como ardoroso torcedor do nosso governo, capitaneado por um Presidente sério, ético e afável no trato com todos, rogando que, sob seus contínuos esforços, tenhamos a cada dia um país melhor.
Aos Congressistas, o meu sincero agradecimento pelo apoio e colaboração que deram na aprovação de importantes medidas para o Brasil.

Um forte abraço, meu querido amigo.

Geddel Vieira Lima
Edição: Lílian Beraldo

Vitória do Mearim/MA. Prefeita eleita Dídima Coêlho recebe informações sobre Transição Municipal e Início de Governo.

Foto - Entrevista de Didima Coelho
Em recente Seminário promovido pela Federação dos Municípios do Estado do Maranhão - FAMEM,  a Prefeita eleita de Vitoria do Mearim, Didima Coelho, falou sobre a importância do evento e opinou sobre os rumos que a Entidade deve seguir. 

Segundo comentários de alguns segmentos da mídia, o município de Vitoria do Mearim, tendo Didima Coelho como futura gestora, voltará a ser destaque no cenário politico do Estado, pois a futura mandatária transmite equilíbrio e segurança em suas colocações, além de estar montando uma equipe de técnicos experientes, para idealizar as ações de seu governo em prol da população vitoriense.
O evento da FAMEM, reuniu centenas de prefeitos e prefeitas maranhenses que participaram de uma ampla programação na qual foram abordados temas relacionados à transição municipal e os primeiros meses de governo. Tratou-se do seminário “Novos Gestores – Transição Municipal e Início de Governo”, iniciativa pioneira promovida pela Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) e que aconteceu no auditório da FIEMA, em São Luís.
A abertura do seminário ocorreu na noite de quinta-feira (17) e reuniu, além de prefeitos e prefeitas, diversas autoridades. Já na sexta-feira (18), durante todo o dia, foram proferidas palestras técnicas nas quais foram tratados assuntos relacionados à administração municipal, dentre eles Lei de Responsabilidade Fiscal, prestação de contas e gestões em saúde e educação; e dirimidas todas as dúvidas sobre o processo de transição, determinado em lei, e os primeiros meses de governo.
“Foi uma proveitosa iniciativa idealizada e realizada pela FAMEM. Os prefeitos e prefeitas, principalmente os eleitos em outubro, puderam tirar todas as dúvidas, além de discutir diretamente com representantes de órgãos de controle externo e a classe política sobre a necessidade de se executar, a partir de janeiro, administrações enxutas, que atendam aos anseios do povo e que estejam adequadas a realidade de crise vivida no país”, afirmou Ronildo Campos, prefeito eleito de Penalva.
Prefeito de São José de Ribamar e presidente da Federação, Gil Cutrim destacou, em seu pronunciamento, a importância dos novos gestores estarem em sintonia com a nova realidade financeira do Brasil. De acordo com ele, somente executando gestões totalmente pautadas na austeridade e controle dos gastos será possível cumprir os compromissos firmados com as populações.
Representando a Bancada Maranhense em Brasília na abertura do evento, o deputado federal Pedro Fernandes destacou o papel da FAMEM e a importante contribuição que o presidente Gil Cutrim vem dando para o fortalecimento do municipalismo no estado. “Esse seminário é mais uma louvável ação do presidente Gil no sentido de contribuir com os gestores e fortalecer os municípios”, disse.



Avaliação semelhante fez o secretário estadual de Articulação Política e Comunicação, Márcio Jerry, que representou o governador Flávio Dino. Segundo ele, o seminário vem de encontro ao trabalho que está sendo executado pelo governo estadual com o objetivo de aproximar e unir os gestores. “No início de dezembro, o governo realizará um grande encontro de prefeitos e prefeitas. Esse encontro eu considero como mais uma etapa deste importante seminário idealizado pelo prefeito Gil Cutrim”, comentou.
Também participaram da abertura do evento o presidente da FIEMA, Edilson Baldez; o presidente do TCE/MA, conselheiro Jorge Pavão; o procurador de Justiça, Francisco Barros, que representou o MPE; representantes da prefeitura de São Luís, OAB/MA, CNM, UNDIME e COSEMS.
Palestras – A primeira palestra no período da manhã foi proferida pelo conselheiro do TCE, José de Ribamar Caldas Furtado. Ele apresentou o painel “A Prestação de Contas do Município à Luz da Decisão do STF”.
Em seguida, o procurador de contas, Jairo Cavalcante, tratou sobre “Transição Municipal e Lei de Responsabilidade Fiscal”. Bruno Ferreira Bastos e Carmem Lucia Bentes, ambos funcionários do Tribunal, falaram sobre “Os Instrumentos de Controle Externo”.
O promotor de Justiça, Márcio Thadeu Marques, discorreu sobre “O Republicano Processo de Transição Municipal – Apresentação da Campanha A Cidade Não Pode Parar”. Cláudio Rebelo Correa tratou sobre “Condutas Vedadas Pelos Gestores Municipais e Lei de Improbidade Administrativa”. À tarde, foram realizadas palestras técnicas e plenárias sobre gestões em saúde e educação.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O CEDDH, convida para a Arguição Pública Ouvidor de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Juventude.



O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, em parceria com o Conselho de Igualdade Racial e Conselho de Juventude, tem a honra de convida los para participar Arguição Pública dos candidatos ao cargo de Ouvidor de Direitos Humanos, Igualdade Racial e Juventude do Estado, e consequente elaboração de lista tríplice, a ser realizada nos dias 24 e 25 de novembro do ano em curso, às 14hs, no Auditório do Palácio Henrique de La Rocque, S/nº, Calhau.

A contribuição da Sociedade em Geral é muito importante para estes Conselhos na condução dos trabalhos, esperando-se produzir um processo equitativo e democrático, que efetivamente impulsione a política de construção dos direitos humanos no Maranhão. 

PARTICIPE! COMPARTILHE!!

CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS.


Confirmações de Presença
Contato: (98) 98135-5576

“A PEC 55 é um crime contra o povo pobre”, afirmam debatedores na abertura do IX EnconASA.

Foto - Hugo de Lima/ ASA.com. "A conjuntura política nacional foi tema de discussão no IX EnconASA".
Por Áurea Olímpia - GT de Comunicação da ASA Paraíba.
“A PEC 55 (Proposta de Emenda à Constituição) que congela gastos públicos por 20 anos é a decretação da volta da miséria e da fome. É um verdadeiro crime contra o povo pobre”. A afirmação é do ex-ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República do Governo Dilma, Gilberto Carvalho, um dos debatedores da mesa que discutiu os cenários e conjuntura política e nacional – conquistas e ameaças aos direitos e à democracia, que aconteceu na tarde desta segunda (21) como parte da programação do primeiro dia do IX EnconASA (Encontro Nacional da Articulação Semiárido), em Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Gilberto Carvalho afirmou que, apesar dos desafios, a reação aos retrocessos políticos do governo de Michel Temer vem sendo inesperada: “Não esperávamos a reação dos jovens, das mulheres, são sinais de um processo de resistência. Até nossos adversários não esperavam, achavam que iam ligar o trator em cima de nós. Eu tenho muita esperança que o que nos levou até aqui, vai nos levar de novo a governar este país, não lá de cima, mas de baixo”.
O ex-ministro admitiu que uma das fragilidades do governo foi no campo da democratização da comunicação e da disputa ideológica: “Tiramos 40 milhões da pobreza e essas pessoas foram presas fáceis para Globo e o resto da mídia, que foram às ruas pedindo a saída do governo. Sim, eles nos derrotaram, mas não podemos aceitar o jeito que eles contam a história. Não somos uma quadrilha de ladrões que assaltou o país para arranjar a vida dos ‘companheiros’, como querem fazer crer. Nem quebramos o Brasil, que agora eles têm que arrumar, destruindo a vida dos pobres. O projeto que mudou o país e melhorou a vida de milhares de pessoas é um obra coletiva, aprendemos a ir nas raízes dos problemas”, destacou.
Gilberto Carvalho reconheceu que os erros do Partido dos Trabalhadores (PT) facilitaram o trabalho dos adversários políticos: “Adotamos um modelo neodesenvolvimentista, baseado na exportação do agronegócio, estimulando a monocultura, vocês criticaram muito isso. Não houve um salto qualitativo da indústria, a crise internacional chegou e se abateu sobre o país. A nossa possibilidade de gasto público foi sendo diminuída. Confiamos na dependência de uma governabilidade apenas de partidos. Confiamos em uma aliança que foi bem até quando nossa economia ia bem. Nos afastamos da formação política. Renovar o PT é voltar ao método que nos fez crescer no passado. A governabilidade se constrói na luta, essa é a grande lição”, avaliou.
A mesa que debateu a conjuntura contou ainda com as participações de Valquíria Lima, da Coordenação Nacional da ASA, e Aton Fon Filho, advogado e diretor jurídico da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos e membro da Renap (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares). Aton Fon afirmou que o golpe engendrado no Brasil é muito mais sério que se imagina e diz respeito à soberania nacional.
Segundo o advogado, que é ex-preso político da Ditadura Militar, a guerra para que o Brasil seja uma nação independente vem sendo travada desde a chegada dos portugueses com vitórias e derrotas dos dois lados. Segundo ele, só com a posse de nossas riquezas naturais o país tem a possibilidade de ser livre: “Sofremos uma derrota muito mais profunda do que a desconsideração de 54 milhões de votos e a deposição da presidente. O erro não foi a aliança em si, mas o fato de não percebermos que a aliança tem prazo de validade. Ela serve para nos dar tempo de desenvolver a nossa própria força, não promover reformas estruturantes e também não organizar o povo para enfrentar o golpe, que certamente viria”, avaliou. Para Aton, a organização do povo não significa apenas chamá-lo para as manifestações, mas fazer com que esteja unido e preparado estrategicamente para os combates que se anunciam.
Valquíria Lima, da coordenação da ASA, trouxe a importância estratégica do termo “Território” numa referência ao tema do IX EnconASA “Povos e territórios: resistindo e transformando o Semiárido”. Segundo ela, “o território é o lugar que nos conecta com a vida e sua concretude”. Valquíria lembrou a evolução da história de lutas e resistência que marcam o Semiárido e o sentido das conquistas alcançadas por seus povos na última década: “Nenhum Direito a menos não é um chavão, nós sabemos o valor de cada direito conquistado”, disse. “Não somos um setor do governo que perdeu o poder, somos os povos do Semiárido com capacidade de mudar nossas histórias e transformar o lugar onde vivemos”, completou.
A coordenadora fez um balanço do que já está ameaçado com o governo atual e enumerou os principais cortes de orçamento para 2017, previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA): “A agricultura familiar teve uma redução de quase 400 milhões de reais. Foram 40 milhões a menos para políticas públicas de mulheres, 9 milhões a menos para comunidades indígenas e quilombolas, 330 milhões foram retirados da reforma agrária e regularização fundiária. Esta é uma mensagem muito clara desse governo. O diálogo com ele será difícil, mas não podemos deixar de exigir as políticas públicas de convivência com o Semiárido, esse é um dos nossos papéis enquanto ASA”.
Fila do Povo - A jovem Mônica Lourenço, de 19 anos, do Assentamento Caiana, município de Massaranduba, na região Agreste da Paraíba, foi uma das pessoas da plenária a se manifestar e trouxe a preocupação com as histórias protagonizadas pelos povos e as histórias contadas sobre eles, uma disputa que passa pelo campo da comunicação. “O povo precisa ter o direito de contar a sua própria história e de ser sujeito dela”, disse.
Álvaro Luiz da Silva, colaborador do IRPAA (Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada), em Juazeiro na Bahia, reclamou da ausência de ações dos governos petistas em promover e apoiar a comunicação popular: “Rádios comunitárias foram perseguidas e foram dadas poucas concessões. É preciso ocupar este espaço e promover a Reforma Agrária do ar”, afirmou.

São Paulo. Presidente do PSDB apresenta Alexandre de Moraes como sucessor de Alckmin.

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Foto - min. da Justiça Alexandre de Moraes e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Via Jornal GGN em 22/11/2016.

É destaque no Painel da Folha de terça-feira, dia 22/11, que o presidente estadual do PSDB Pedro Tobias apresentou, durante um evento do partido, o ministro da Justiça Alexandre de Moraes como “sucessor” do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Moraes foi secretário de segurança de Alckmin e atuou em outras gestões em São Paulo, antes de ser alçado a ministro do governo Temer. Ele é filiado ao PSDB desde o ano passado, quando começaram a ventilar que ele entraria na lista de potenciais candidatos do partido à disputa pelo Palácio dos Bandeirantes.

Nos últimos meses, ele esteve na berlinda graças a polêmicas envolvendo o uso político da Operação Lava-Jato. Ele também chamou atenção capitaneando uma operação de combate a um suposto grupo terrorista antes da abertura dos Jogos Olímpicos e, mais recentemente, tem participado de reuniões para discutir segurança pública envolvendo as Forças Armadas e outros poderes da República.

Segundo o Painel da Folha, Alckmin tem “dedicado parte de sua agenda semanal ao projeto presidencial de 2018. O governador paulista passou a receber, rotineiramente, deputados federais de todo o país no Bandeirantes.”

“A ideia do grupo ligado ao governador é que, para conquistar a inserção política de Aécio Neves, Alckmin tenha encontros permanentes não só com a bancada do PSDB na Congresso, mas também com deputados de partidos aliados.”

Link: http://jornalggn.com.br/noticia/presidente-do-psdb-apresenta-alexandre-de-moraes-como-sucessor-de-alckmin

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

UFMA - Contra a PEC 55/2016 ocupação do CCso continua.

Foto - Chico Barros.
Estivemos na tarde de ontem visitando a ocupação estudantil do CCso, na UFMA, ao chegar na área da ocupação encontramos a professora dando aula ao ar livre com os alunos tomando nota do conteúdo acadêmico.

Por volta das 17:30 horas chegou o pessoal de circo de rua para fazer uma apresentação e interagir com ao moçada de serviço social e de outros cursos presentes no recinto.

Foto - Chico Barros.

Num outro canto uma outra turma se preparava para a participação nas atividades do “dia nacional de paralisação que ocorrerá no dia 26/11, próxima sexta-feira.”   

Convidei o Eduardo Corrêa, acadêmico de jornalismo para conversar com três militante da ocupação do CCso, e representamos o dialogo abaixo:

S. S. (Serviço Social).
Eu sou contra os retrocessos da PEC 55/2016 que tramita no Senado Federal, defendo as políticas públicas de Saúde, Educação, esta Proposta de Emenda Constitucional foi encaminhada por um governo ilegítimo, por tudo isto eu grito Fora Temer. Temos de nos reorganizar através de plenárias estudantis.

Lembrando que desde o dia 07 de novembro vários estudantes vem de forma democrática e organizada ocupando uma das praças de vivência do CCSo. Armamos nossas barracas e ocupamos este espaço universitário, inclusive dormindo aqui. Nos revezamos com simpatizantes de outros cursos, assistimos aulas públicas e desenvolvendo atividades culturais.

M. M. (Serviço Social).
Inicialmente quero manifestar nossa insatisfação, mostrar que nós estudantes temos voz, que o coletivo de estudantes também sabe lutar e mostrar sua insatisfação com a conjuntura brasileira e não vamos aceitar passivamente esta mudança proposta pela PEC 55/2016.

Foto - Chico Barros.

L. L. H. (Serviço Social).
Acredito que os estudantes, principalmente os secundaristas,  protagonizam um novo momento na luta de resistência em nosso País, foi a mobilização dos estudantes secundaristas que motivou os estudantes universitários a também se mobilizarem e virem as ruas, este movimento estudantil iniciado no Paraná e expandido para todo o Brasil.

Quero acreditar que com este “mar de ocupações” poderemos sensibilizar o governo federal, e Temer venha a retirar esta PEC 55/2016, e construir uma proposta alternativa com a população.

E mesmo que TEMER venha a aprovar sua PEC do fim do mundo, este movimento já e vitorioso pela luta desigual que travamos, pela persistência dos estudantes, contra a PEC 55 e a reforma do ensino médio, e pelo enfrentamento feito ao governo ilegítimo de Michel Temer.


Texto: Chico Barros e Eduardo Corrêa.