segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Recordando - José de Abreu: “Civita avisou ao PT que derrubará Dilma”

 
No último domingo, o ator José de Abreu, esse simpaticíssimo sessentão paulista de Santa Rita do Passa Quatro, soltou uma nota no Twitter que, desde então, vem sendo objeto de curiosidade e de intensos debates na internet devido ao teor explosivo que encerra. Abaixo, a reprodução da nota do ator. Foi capturada em seu perfil naquela rede social.

Diante da enormidade que é haver dado concreto sobre uma premissa que todos os que se interessam por política já intuíam diante do comportamento da revista Veja nos últimos tempos, sobretudo após o caso escabroso em que um repórter desse veículo tentou invadir o apartamento do ex-ministro José Dirceu em um hotel de Brasília, decidi entrevistar o autor de tão interessante informação.

Conversei com Abreu por telefone durante cerca de 40 minutos. Foi mais um bate-papo informal. Girou, basicamente, em torno da informação que o ator obteve, mas enveredou por sua visão sobre como e por que um empresário do setor de comunicação ousa mandar ao governo do país um recado dessa magnitude, em termos de arrogância.

Segundo Abreu, a informação lhe foi passada por um petista graúdo que procurou a direção da Veja logo após a tentativa de invasão do apartamento de Dirceu. O emissário não teria procurado a revista em nome do governo, mas, sim, em nome do PT.  Ainda segundo o entrevistado, essas conversas de petistas e até do governo com a mídia ocorrem institucionalmente e com freqüência.

A tal “raposa felpuda” do PT teria ponderado com a direção da Veja que precisaria haver limites, que a revista estaria passando da conta. Enfim, teria sido a tentativa de um pacto de convivência mínimo. Aliás, informação relevante do entrevistado foi a de que esse pacto até já existe e é por isso que Dilma vem sendo poupada pela mídia, apesar dos ataques ao seu governo.

A resposta veio de cima, do próprio Roberto Civita, e foi a de que não haveria acordo: a Veja pretende derrubar o governo Dilma. As razões para isso não foram explicadas, apesar de que o interlocutor de Abreu diz que o dono da Veja está enfurecido com os sucessivos governos do PT que, nos últimos 9 anos, tiraram da grande mídia montanhas de dinheiro público.

Sempre segundo o entrevistado, apesar de muitos acharem que o governo “dá dinheiro” à mídia (via publicidade oficial) apesar de ser fustigado por ela, nos últimos 9 anos a publicidade do governo federal, enfim, tudo que o governo gasta com comunicação passou a pingar nos cofres midiáticos em proporção infinitamente menor do que jorrava até 2002.

De fato, de 2003 para cá esse bilhão de reais que o governo gasta oficialmente em comunicação, que até aquele ano era dividido entre 500 veículos, hoje irriga cerca de oito mil veículos, muitos deles com linha editorial totalmente inversa à dos grandes meios de comunicação que até o advento da eleição de Lula, em 2002, mamavam tranquilamente. E sozinhos.

Abreu também diz que essa coexistência de bastidores entre adversários políticos (imprensa tucana, de um lado, e PT e governos petistas de outro) se deve a um fato inegável: os políticos precisam da mídia e isso fica claro quando a gente se surpreende ao ver petistas, os mais alvejados por esses veículos, concedendo cordiais entrevistas aos seus algozes.

Particularmente, este blog não se surpreendeu com as revelações de José de Abreu. As marchas contra a corrupção, o objetivo claro de impedir o funcionamento do governo lançando matérias incessantes só contra o governo federal enquanto escândalos enormes como o das emendas dos deputados estaduais paulistas recebem espaço quase zero, mostram que a mídia pretende inviabilizar o governo Dilma Rousseff.

Mais uma vez, digo a quem não acredita: se o cavalo do golpe passar selado, a mídia monta sem pensar. E, agora, tenho até evidências concretas para fundamentar meu ponto de vista. Será, então, que o PT e o governo Dilma vão ficar sentados esperando o golpe? Querem a minha opinião? Acho que vão. Eles ainda acreditam que podem se entender com a imprensa golpista.

José de Abreu: “Civita avisou ao PT que derrubará Dilma” Posted by eduguim on 18/10/11 • Categorized as entrevista.


Comentário Atual: O PIG É INCANSÁVEL, SUAS BATÉRIAS JÁ MIRAM DOIS OUTROS MINISTROS DO GOVERNO DILMA:
Qual será o oitavo ministro a cair?

1 - Escândalo Panamericano ronda o ministro Mantega; 2 - Dilma chama Pimentel a Brasilia para se explicar.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Desopilando - Já é Natal????


Maranhão - Seminário sobre o Plano Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos


A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) e o Ministério Público Estadual promovem, dia 5 de dezembro, seminário sobre o Plano Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos. 

O evento será no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, em São Luís.

O Seminário tem o apoio da Associação de Membros do Ministério Público em Meio Ambiente (Abrampa) e Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem). 

Estão sendo convidados prefeitos dos 217 municípios maranhenses, promotores de Justiça, gestores municipais da área de Meio Ambiente, universidades,entre outros. 

O objetivo é discutir a gestão integrada e política de gestão eficiente dos resíduos sólidos no âmbito estadual. 

Tem com meta, também, atender às determinações previstas na legislação ambiental no que se refere à formulação dos Planos Estaduais de Gestão de Resíduos Sólidos, estabelecendo diretrizes para a ação do estado e sensibilizar os prefeitos para a importância dos municípios elaborarem seus planos de gestão, articulados com as diretrizes do Plano Estadual. 


As inscrições são gratuitas. É só enviar nome, instituição telefone para o e-mail: seminarioresiduosolidos@sema.ma.gov.br. Participe! 

sábado, 3 de dezembro de 2011

Maranhão - Plano Brasil Sem Miséria é apresentado ao Governo do Estado

Ações prioritárias do Plano Brasil sem Miséria para o Maranhão foram apresentadas, na quarta-feira (30), ao Governo do Estado. 
 
Em reunião dirigida pelo vice-governador Washington Luiz Oliveira, a representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fernanda Corezola, detalhou a equipe de governo, estratégias para promover a inclusão social e produtiva das famílias maranhenses que serão beneficiadas pelo programa.

Participaram da reunião os secretários de Estado Francisco Gomes (Desenvolvimento Social) e Conceição Andrade (Desenvolvimento Agrário); os secretários-adjuntos da Secretaria de Planejamento Orçamento e Gestão (Seplan), Antonio José Chatack e Márcio Bastos Medeiros; o delegado Regional do MDA no Maranhão, Ney Jeferson Teixeira; além de técnicos da Sedagro e MDA no estado.

Fernanda Corezola destacou que o Governo Federal, por intermédio do MDA, objetiva fortalecer e aprofundar a pactuação com os estados brasileiros, prefeituras e colegiados para o desenvolvimento do Plano Brasil sem Miséria. Ela informou que o público do Plano são 16,2 milhões de pessoas em todo o país, que estão na linha de extrema pobreza, com renda familiar per capita de até R$ 70 reais.

A representante do MDA explicou, ainda, que em uma primeira etapa do Plano no Maranhão serão contempladas com inclusão produtiva rural as regiões do Baixo Parnaíba, com 11 municípios e 2.080 famílias; e Cocais, com 12 municípios e 1.840 famílias beneficiárias.
 

Após a apresentação, o vice-governador Washington Luiz frisou que o Governo do Maranhão está construindo políticas públicas para o enfretamento e combate à pobreza, em sintonia com o Governo Federal. Ele citou o Programa de Sustentabilidade e Inovações para o Maranhão (SIM), que será implementado pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (Sedagro), por meio do Núcleo Estadual de Programas Especiais do Maranhão (NEPE), elevando a renda de 30 mil famílias maranhenses que vivem da agricultura familiar.
http://www.construindoumnovomaranhao.blogspot.com/

Mercado brasileiro de carros muda e pressiona montadoras

O mercado brasileiro de veículos atravessa um momento de desaceleração no crescimento, mas nem por isso tem deixado de atrair interesse de novos grupos, o que exercerá pressão ainda maior sobre montadoras estabelecidas há décadas no país. 

Uma combinação de crescimento da renda, crédito abundante e medidas do governo para incentivar a produção local e frear importações deve fazer o Brasil passar de cerca de 10 marcas fabricantes no país para mais de 20 até 2014, segundo projeção recente divulgada pela General Motors.

Isso exigirá atenção das montadoras em renovação acelerada de modelos ao mesmo tempo em que se expande capacidade produtiva, em investimentos de cerca de 20 bilhões de dólares até 2014, de acordo com estimativa da associação de montadora Anfavea. As margens das empresas que disputam a tapas o mercado brasileiro, atualmente o quarto maior do mundo, devem diminuir, disseram especialistas consultados pela Reuters, enquanto o consumidor busca carro com qualidade alemã, design italiano e preço indiano. "O mercado é soberano, não admite conviver com produtos velhos num ambiente de alta competitividade. 

Isso vai obrigar as montadoras a renovarem seus produtos mais rapidamente", disse o consultor do mercado automotivo e diretor da Universidade Fenabrave, entidade de educação com foco em gestão do mercado automotivo, Valdner Papa. A preocupação com a renovação é crescente num momento em que novos e bem equipados modelos importados, principalmente da China e da Coreia do Sul, chegam ao Brasil com preços atraentes.

Esses veículos chegam para disputar mercado com modelos que em alguns casos ultrapassam décadas do lançamento da primeira versão, como a Kombi, da Volkswagen, de 1957; ou o Uno, da Fiat, dos anos de 1980; além de Corsa, da General Motors, e Ka, da Ford, dos anos de 1990. Dados da consultoria do setor automotivo Oikonomia mostram que a participação de mercado dos principais fabricantes vem registrando quedas constantes desde pelo menos 2007: Fiat passou de 26 para 22 por cento; Volkswagen recuou de 23 para 20,5 por cento; GM passou de 21 para 18,5 por cento e Ford caiu de 11 para 9 por cento.

Enquanto isso, a coreana Hyundai avançou de 0,8 para 3 por cento e marcas chinesas recém-chegadas ao Brasil, como a JAC, passaram de 0,08 por cento em 2009 para 2 por cento em novembro deste ano.Agora que o Brasil se consolidou como grande mercado mundial e atraiu investimentos de fábricas de uma série de empresas - Hyundai, JAC, Chery, Suzuki e Nissan, para citar exemplos recentes, o interesse das montadoras já estabelecidas é defender participação de mercado adotando mais rapidamente plataformas globais de carros que vinham lentamente sendo implementadas no país.

A Ford anunciou recentemente que vai migrar todos os seus carros no Brasil para o modelo de plataforma global até 2015, em investimentos de 4,5 bilhões de reais. Enquanto isso, a GM prepara nova família de carros compactos, de olho no segmento que mais deve puxar a expansão no Brasil, por conta da chegada de consumidores que até o início desta década não tinham condições de comprar seu primeiro veículo. Segundo Papa, da Universidade Fenabrave, as vendas de veículos novos no Brasil desde 2005 mais que dobraram, saindo do patamar de 1,5 milhão para 3,5 milhões.

Para 2012, a avaliação é de crescimento mitigado pela crise financeira internacional, abaixo de 5 por cento, e depois disso o ritmo médio esperado é de 5 a 6 por cento ao ano, de acordo com os analistas consultados. De 2009 para 2010, o mercado brasileiro cresceu 12 por cento. "É um negócio que, pela concorrência, virou de volume. Hoje somos mais parecidos com o Walmart... A briga para atrair cliente está crescendo todos os dias", disse o presidente da GM para América do Sul, Jaime Ardila, em evento recente do setor.

Para o sócio responsável para o setor automotivo no Brasil da PricewaterhouseCoopers, Marcelo Cioffi, o crescimento da indústria global de veículos vai vir dos mercados emergentes e os consumidores nesses países demandam produtos atraentes, mas de baixo custo. "Esse é o grande dilema das montadoras", disse ele, citando as plataformas globais como mecanismo para as fabricantes reduzirem custos e agilizarem o desenvolvimento de novos carros entre suas unidades mundiais.

Segundo ele, entre 2011 e 2017 o mercado brasileiro de veículos novos, excluindo caminhões, crescerá 46 por cento, para 5,4 milhões de unidades. A capacidade produtiva da indústria terá alta de cerca de 30 por cento, para 5,84 milhões de unidades ao ano.

Nesse sentido, a indústria avalia o segmento A, de veículos urbanos subcompactos, como importante para o crescimento do mercado brasileiro nos próximos anos. Para o presidente da GM sul-americana, muitas das novas fábricas sendo instaladas no país são voltada para isso, para atender a classe C que está crescento."As grandes montadoras já instaladas no Brasil vão continuar jogando onde jogaram até agora, mas vão complementar suas ofertas no segmento A mais premium", disse o diretor para mercado automotivo para América Latina da consultoria global IHS, Guido Vildozo, citando que em 2010 o PIB per capita do Brasil quebrou pela primeira vez a marca dos 10 mil dólares.

"Isso é muito importante, permite a entrada de mais consumidores no mercado (...) O país agora é consumidor, o que tem obrigado as montadoras a mudar suas ofertas."

Matéria copiada: http://inteligenciabrasileira.blogspot.com/

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ônibus hacker invade o Rio de Janeiro

Ciberativistas armam tenda no Festival Internacional Cultura Digital.Br, que começa nesta sexta com participação de Gilberto Gil 
 
Por: Carlos Minuano, especial para a Rede Brasil Atual 
 Publicado em 02/12/2011, 16:15 -Última atualização às 16:43

Ônibus hacker invade o Rio de Janeiro
Foram cerca de nove horas de estrada da Casa de Cultura Digital até o Rio de Janeiro (Foto: Bruno Fernandes) 
 
Rio de Janeiro – Um novo conceito de invasão hacker acaba de ser colocado em curso, literalmente. 
 
Um ônibus todo grafitado, com dezenas de ativistas do grupo Transparência Hacker partiu na tarde de quinta-feira (1º) do centro de São Paulo rumo ao Rio de Janeiro, mais exatamente para a terceira edição do Fórum de Cultura Digital.
 
A reportagem da Revista do Brasil embarcou junto. Após duas edições na Cinemateca em São Paulo, o evento chega agora ao Rio, repaginado e com novo nome: Festival Internacional Cultura Digital.Br. O encontro começa nesta sexta-feira (2) e segue até domingo (4), no MAM (Museu de Arte Moderna) e no Cine Oden Petrobras.

Foram cerca de nove horas de estrada da Casa de Cultura Digital, sede do bando hacker em São Paulo, até a cidade maravilhosa. Sem problemas. O violão não parou de tocar no fundo do veículo, clima de festa hippie. Mas o objetivo dos jovens ativistas do Transparência Hacker vai bem além de reunir a turma e cantarolar estrada afora. A proposta da comunidade, que já tem mais de 800 integrantes conectados em uma lista virtual, é construir um novo jeito de fazer política. Mais aberto e participativo. A receita é simples: dados públicos, ferramentas de software e muitos braços e mentes da sociedade civil.

A turma, composta por gente de todos os tipos e idades, existe desde 2009. Começaram clonando o blog do planalto [planalto.blog.br] para criar uma versão com espaço para comentários, depois não pararam mais. Foram atrás de doações de campanhas eleitorais, trâmites de autorização de rádios comunitárias, entre outros. Outra hackeada que chamou a atenção foi a do serviço de reclamações da Prefeitura de São Paulo [sacsp.mamulti.com].
Por meio de uma planilha no Google, usuários podem identificar de onde eram originadas as solicitações e acompanhar a resposta – ou a falta dela. Em resumo, a proposta é justamente essa, tornar acessível de fato informações de interesse público, que ficam quase sempre ocultas em portais de transparência.

“Além da dificuldade de localizar os dados, quando se chega a eles não é possível analisar as informações”, explica Pedro Markun, ciberativista e um dos fundadores do Transparência Hacker. Comprar um veículo próprio foi uma das formas que encontraram para levar essas ideias e ações para todos os cantos do país.  “Em vez de invadir sites ou redes de computadores, vamos invadir municípios brasileiros para realizar oficinas e debates sobre transparência pública”, conta Daniela Silva, cofundadora da comunidade e parceira na empreitada hacker.    

O ônibus adquirido pelo Catarse, plataforma virtual de financiamento colaborativo, que ficou conhecida como ‘vaquinha online’, já se encontra estacionado no MAM. Ao lado dele uma tenda está armada para sediar a participação do grupo no festival. Como já é de costume entre eles, a programação é livre, construída por todos. Quem quiser participar é só chegar.

O Festival de Cultura Digital traz uma programação diversa que inclui debates, exposições, shows e oficinas. Entre os destaques, palestra de Kenneth Goldsmith, fundador do repositório de arte online Ubuweb, teleconferência com o escritor, Paulo Coelho e apresentação dos trabalhos do Dulcineia Catadora (coletivo de artistas e catadores de matérias recicláveis). Em comum, a reflexão acerca da cultura digital no Brasil e no mundo.

Abre o evento na noite desta sexta um debate com Yochai Benkler, professor de Direito na Universidade Harvard e codiretor do Centro Berkman para Internet e Sociedade Civil. A conversa será mediada por Gilberto Gil, anfitrião do evento.

Serviço

Festival de Cultura Digital
Data: Desta sexta-feira (2) a domingo (4)
Local: Museu de Arte Moderna (avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo)
Fone: (21) 2240-4944
Cine Oden Petrobras

Local: Praça Floriano, 7, Cinelândia
Fone: (21) 2240-1093
Entrada Livre
 
Matéria copiada: http://www.redebrasilatual.com.br/temas/entretenimento/2011/12/onibus-hacker-invade-o-rio-de-janeiro/view