sábado, 7 de janeiro de 2012

TABACARIA - Poesias de Álvaro de Campos (Fernando Pessoa).



FERNANDO
PESSOA

Poesias de
Álvaro de Campos



      TABACARIA 
       
    Não sou nada.
    Nunca serei nada.
    Não posso querer ser nada.
    À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

    Janelas do meu quarto,
    Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
    (E se soubessem quem é, o que saberiam?),
    Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
    Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
    Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
    Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
    Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
    Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

    Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
    Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
    E não tivesse mais irmandade com as coisas
    Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
    A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
    De dentro da minha cabeça,
    E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
    Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
    Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
    À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
    E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
    Falhei em tudo.
    Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
    A aprendizagem que me deram,
    Desci dela pela janela das traseiras da casa.
    Fui até ao campo com grandes propósitos.
    Mas lá encontrei só ervas e árvores,
    E quando havia gente era igual à outra.
    Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
    Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
    Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
    E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
    Gênio? Neste momento
    Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
    E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
    Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
    Não, não creio em mim.
    Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
    Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
    Não, nem em mim...
    Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
    Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
    Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
    Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
    E quem sabe se realizáveis,
    Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
    O mundo é para quem nasce para o conquistar
    E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
    Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
    Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
    Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
    Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
    Ainda que não more nela;
    Serei sempre o que não nasceu para isso;
    Serei sempre só o que tinha qualidades;
    Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
    E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
    E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
    Crer em mim? Não, nem em nada.
    Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
    O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
    E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
    Escravos cardíacos das estrelas,
    Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
    Mas acordamos e ele é opaco,
    Levantamo-nos e ele é alheio,
    Saímos de casa e ele é a terra inteira,
    Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

     
    (Come chocolates, pequena;
    Come chocolates!
    Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
    Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.


    Come, pequena suja, come!
    Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
    Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
    Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
    Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
    A caligrafia rápida destes versos,
    Pórtico partido para o Impossível.



    Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
    Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
    A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
    E fico em casa sem camisa.

     
    (Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
    Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
    Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
    Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
    Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
    Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
    Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
    Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
    Meu coração é um balde despejado.


    Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
    A mim mesmo e não encontro nada.
    Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
    Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
    Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
    Vejo os cães que também existem,
    E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
    E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

     
    Vivi, estudei, amei e até cri,
    E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
    Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
    E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
    (Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
    Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
    E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
    Fiz de mim o que não soube
    E o que podia fazer de mim não o fiz.
    O dominó que vesti era errado.
    Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
    Quando quis tirar a máscara,
    Estava pegada à cara.


    Quando a tirei e me vi ao espelho,
    Já tinha envelhecido.
    Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
    Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
    Como um cão tolerado pela gerência
    Por ser inofensivo
    E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
    Essência musical dos meus versos inúteis,
    Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
    E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
    Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
    Como um tapete em que um bêbado tropeça
    Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
    Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
    Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
    E com o desconforto da alma mal-entendendo.
    Ele morrerá e eu morrerei.
    Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
    A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
    Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
    E a língua em que foram escritos os versos.
    Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
    Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
    Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
    Sempre uma coisa defronte da outra,
    Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
    Sempre o impossível tão estúpido como o real,
    Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
    Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
    Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
    E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.


    Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
    E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
    Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
    E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
    Sigo o fumo como uma rota própria,
    E gozo, num momento sensitivo e competente,
    A libertação de todas as especulações
    E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
    Depois deito-me para trás na cadeira
    E continuo fumando.


    Enquanto o Destino me conceder, continuarei fumando.
    (Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
    Talvez fosse feliz.)
    Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
    O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
    Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
    (O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
    Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
    Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
    Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.
    Álvaro de Campos, 15-1-1928

    Fonte: http://www.insite.com.br/art/pessoa/ficcoes/acampos/456.php
     

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Pernambuco terá o maior data center da América Latina

06 de Janeiro de 2012 às 09:14.

Central de dados, doada pela pela empresa chinesa Hauwei, será voltada para pesquisa e educação;  equipamento equivale a aproximadamente oito mil discos rígidos (o conhecido HD) de 500 gigabytes.

Por. RaphaelCoutinho_PE247 – Pernambuco terá a maior central de dados da América Latina voltada para pesquisa e educação. 

O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, anunciou, na última quinta-feira (5), que, em abril deste ano, o Estado receberá um data center doado pela empresa chinesa Hauwei, com a capacidade de quatro Petabytes.

O equipamento, que fora doado ao governo brasileiro durante viagem realizada pela presidente Dilma Rousseff à China, no ano passado, equivale a aproximadamente oito mil discos rígidos (o conhecido HD) de 500 gigabytes, o mais vendido em computadores domésticos.

“A ciência e tecnologia é uma área estratégia para o governo Dilma. Hoje somos o terceiro mercado em computadores e o quinto em celulares. Pernambuco foi escolhido para acolher o data center por ter grandes referências na área, como os ex-ministros Sérgio Resende e Eduardo Campos, além do Porto Digital, do CESAR e da Universidade Federal de Pernambuco”, explicou Mercadante.

A opção do Governo Federal por Pernambuco como destino do equipamento foi comemorada pelo governador Eduardo Campos. “Precisamos agradecer a presidente Dilma os investimentos nesta área aqui no Nordeste. Ele é estratégico para o fim das desigualdades”, disse o gestor.

Eduardo falou ainda sobre a importância da chegada deste data center. “Ele vai permitir o intercâmbio maior de projetos na área de educação e pesquisa em todo o País”, finalizou. Outro data center, de menor capacidade e também doado pela empresa chinesa, deverá ser instalado na Zona Franca de Manaus, no Amazonas.


Fonte: http://brasil247.com.br/pt/247/brasil/34074/PE-ter%C3%A1-o-maior-data-center-da-Am%C3%A9rica-Latina.htm

Atirador americano matou 255 pessoas durante carreira.

O americano Chris Kyle, atirador de elite da Seal, grupo especial da marinha americana, detém uma controversa marca: ele foi o soldado que mais matou durante o serviço militar.

Aos 37 anos e já reformado, Chris exterminou 255 pessoas, ultrapassando com folga o número máximo anterior de 109 mortes, de um soldado durante a Guerra do Vietnã.
 
No recém-lançado livro “American sniper – a autobiografia do mais letal atirador da história militar americana”, ele dá detalhes sobre a sua ação no Iraque e relata a frieza e a precisão que foi adquirindo ao longo dos dez anos na função.

De acordo com o site britânico “Telegraph”, ele ficou conhecido entre os insurgentes iraquianos como “al-shaitan Ramad”, o diabo de Ramadi, uma cidade no centro do país. Até uma recompensa de US$ 20 mil era oferecida para quem conseguisse capturá-lo ou matá-lo. Já seu apelido entre os colegas de farda era “a lenda”.

No livro, ele conta como atirou – e acertou – em um homem que apontava um lançador de foguetes para o comboio americano a mais de 1,9 km de distância, um de seus feitos mais famosos. “Deus assoprou aquela bala e o acertou”, afirma.

Durante a segunda batalha de Fallujah, Chris Kyle exterminou 40 pessoas. Oficialmente, as Forças Armadas americanas só contabilizam 150 mortes no seu currículo. Mesmo sem o reconhecimento carimbado, ele desfila suas histórias e afirma não ter arrependimento algum das mortes que causou, pelo contrário: diz adorar tudo que fez.


Matéria copiada: http://www.forte.jor.br/
FONTE: Agência O Globo
NOTA DO FORTE: Veja aqui a matéria completa no site do Daily Mail, em inglês.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Recomendo, lindo filme. Larry Crowne - O Amor Está de Volta

O subtítulo no Brasil vendia a ideia de uma Comédia Romântica. Até o cartaz do filme sugere isso. Acontece que eu gosto desse Gênero de Filmes. 
Principalmente um romance entre pessoas que já passaram da casa dos 40, 50… Interessada, fui olhar a página dele no IMDB, para ver de quem era a estória. O susto! Pois além do Tom Hanks, assinava também o Roteiro: Nia Vardalos (“Falando Grego“). 

Mais que um sinal, veio um carrilhão: “Foge, que é fria!”. Mas eu sou um paradoxo! Continuava querendo ver, dai argumentava comigo, tipo: “Quem sabe ele pediu a ela para revisar as personagens femininas…” 

O contra-argumento: “Ih, danou! Já que a Vardalos tende a deixar a mulher adulta com as dúvidas e inseguranças de uma adolescente.” Bem, o que carimbou de vez a motivação para assistir foi o fato do título original só constar o nome de um personagem: Larry Crowne. Sendo assim, a estória seria dele. Um personagem masculino, e que poderia ser criação de Hanks. Enfim, conferindo, e…

Primeiramente, “Larry Crowne – O Amor Está de Volta” está mais para uma leve Comédia Dramática. O drama fica por conta de que ser despedido após uma certa idade, é de doer. Ainda mais numa atualidade tão competitiva, com tantos jovens buscando um emprego; uma colocação. E o filme também aborda isso. O Romance mesmo ficará mais centrado em: ciúmes de um homem e de uma mulher. Ciúmes esse que não enxergavam que nasceu entre aquele par: uma linda e “respeitável” amizade.

Agora sim, entrando na estória do filme. Larry Crowne é o personagem de Tom Hanks. Um empregado exemplar de uma grande loja de departamento. Num dia em que pensa que enfim sairá a promoção tão sonhada, é despedido. Pela política da empresa, por ele não ter um Diploma Universitário, não poderia mais ser promovido. Competência, ele tinha de sobra. Mas a eles, isso não bastava. Bem, que a empresa ficasse com os seus não capacitados, mas diplomados… Larry iria à luta!

Como viu que em outras firmas, também seguiam essa cartilha… Larry resolve voltar a estudar. Concluir a faculdade que deixou pela vida militar: 20 anos servindo a Marinha. Na escolha das matérias, recebe a sugestão do reitor Busik (Holmes Osborne) para acompanhar as aulas de Oratória de Sra (Mercedes) Tainot, personagem de Julia Roberts. Uma outra disciplina que escolhe, é de Economia. Se já constavam em seu currículo Especialização em Vendas no Varejo, e até em Cozinha (fora cozinheiro na Marinha), essas duas disciplinas em especial iriam, além do diploma universitário, também ajudá-lo a gerenciar melhor a sua vida. Até em vender seu peixe e ter o essencial para viver feliz.

Um outro ponto positivo do filme está em mostrar cidadãos da classe muito mais comum. Os que estão lutando, mas para terem as contas pagas, e viverem felizes. Claro que também mostra os que gostam de viverem de uma fama efêmera, que não advinda de um talento, se perde. No todo, o filme mostra a base da pirâmide. Não há o querer por sofreguidão chegar ao topo da pirâmide.

Larry não se intimida por tudo aquilo que veio após sua demissão. Não tendo mais o salário de antes, casa, objetos de valores… ficaram para trás. Mas foram válidos enquanto durou. Na nova bagagem, levará mesmo a saudades dos vizinhos. De um em especial, interpretado por Cedric the Entertainer. Desse vizinho até eu levaria saudades.

Aquela amizade que citei lá em cima, é entre Larry e Talia (Gugu Mbatha-Raw). Ambos irão se ajudar mutuamente. Num abrir os olhos daquilo que um ver do outro. Para eles, até um selinho é por pura amizade. Mas para o namorado dela, como também para Mercedes, há uma conotação sexual. O filme é desses dois. Ela, a Talia, é a personagem feminina principal nesse filme. A personagem da Julia Roberts embora vivesse um drama maior, em paralelo, não rendeu. Não me convenceu porque me levou a pensar se uma outra atriz teria vivido essa professora com mais verdade. O que é uma pena! Pois eu gosto dela. Teria ela se inspirado em Cameron Diaz com a sua “Professora Sem Classe“, e acabou se perdendo!? Meus aplausos para a Gugu Mbatha-Raw e o seu divertido smartphone!

A vida é uma escola. Nela estamos sempre aprendendo. Mas também de dentro de uma escola se passa uma vida, são capítulos dela sendo escritos. E que embora dentro de uma sala de aula há alguém ensinando, nesse púlpito o aluno poderá ensinar também. Larry em sua apresentação final em Oratória, deu uma dimensão maior ao que Mercedes nem se interessou muito em mostrar durante todo o período letivo. Levando-a a outros rumos em sua vida de professora.

Se antes, o obter o diploma universitário seria o seu passaporte para galgar cargos de chefia, ao término, Larry viu que lhe dera um quilate maior, mas em sua alma. Renovando-a! E nesse recomeço, nessa sua garupa, tinha lugar para mais um, mais uma. Então não é o amor voltando, e sim chegando à vida dele.

Ah! Como gostei de uma citação que Larry disse, ei-la: “O cérebro de um tolo resume a filosofia como tolice, a ciência como superstição e a arte como pedantismo. Daí a necessidade da educação universitária.” (“A fool’s brain digests philosophy into folly, science into superstition, and art into pedantry. Hence university education.” – George Bernard Shaw)

Gostei do filme. De até rever quando passar na tv. É um bom filme! 

Fonte: http://www.cineplayers.com/comentario.php?id=30932

Exército Brasileiro em Revista. Alunos do IME são primeiros colocados na Academia de West Point.

Rio de Janeiro (RJ)      

Os alunos Clara Luz de Souza Santos e Jackson Miguel M. de Barros Machado, do Instituto Militar de Engenharia (IME), cursaram um semestre na Academia Militar de West Point nos Estados Unidos da América (EUA), obtendo as primeiras colocações em todas as matérias aplicadas.

West Point é reconhecida como uma preeminente instituição de treinamento e formação. Seu corpo discente é composto por 4400 Cadetes, futuros oficiais do Exército dos EUA. 

O sucesso obtido pelos alunos brasileiros, impressionou a todos com os quais conviveram, tanto pela conduta como pela performance acadêmica.


Foto: Arquivo do Instituto Militar de Engenharia
 
Fonte: http://www.exercito.gov.br

Eleições 2012: ex-secretário de Leão Santos anuncia pré-candidatura a prefeito de Arari.

Alvaro Jardim.
O ex-secretário de Agricultura da Prefeitura de Arari, Álvaro Jardim (foto), anunciou que poderá disputar a eleição para prefeito da cidade.
 
Formado em Ciências Agrárias e filiado ao PHS, Jardim tenta construir a imagem do “novo”, da “novidade” na política arariense.

“Embora possa parecer algo inalcançável, a confiança de que teremos êxito é imensa porque a cada dia cresce o número de pessoas que me estimulam a encarar esse desafio, proposta que decorre exatamente do desejo de mudar essa tradição.

Isso é mais um indicativo de que a população quer ver algo novo acontecendo na política arariense e que tem tudo a ver com meu perfil com minha história, porque sou idealista, lutador, otimista e sonhador.

Portanto, meu desejo de disputar a próxima eleição decorre das inúmeras manifestações de apoio, da necessidade de mudanças que efetivamente possam acelerar o progresso do município e do firme desejo que tenho de transformar Arari, de construir uma sociedade mais justa, próspera e feliz. Esse é o meu sonho”, assegura.

O pré-candidato do PHS afirma que ainda não tem um grupo formado em torno do seu nome, mas já conta com a simpatia de várias lideranças políticas e sociais da cidade. Segundo Álvaro Jardim, a falta de estrutura de uma eventual campanha não o desestimula, e que poderá ser candidato mesmo que tenha que sair com o lema “o tostão contra o milhão”.

“Sei das dificuldades de enfrentar uma campanha sem dinheiro e grandes estruturas de campanha, mas isso não me desanima, pelo contrário, se for para fazer uma campanha do tostão contra o milhão nós faremos. É como cantou Raul Seixas: “um sonho sonhado só é apenas um sonho. Um sonho sonhado coletivamente torna-se realidade”, filosofa.

Fonte: http://robertlobato.com.br/eleicoes-2012-ex-secretario-de-leao-santos-anuncia-pre-candidatura-a-prefeito-de-arari/#comment-5951

deputado do PSDB através de Projeto de Lei quer Mordaça sobre investigações contra candidatos. Efeito PRIVATARIA TUCANA?


Um projeto de lei que pode ser votado pela Câmara dos Deputados ainda este ano impede a divulgação de investigações de crimes cometidos por candidatos no período eleitoral.

O texto, proposto pelo deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), especifica que a restrição é relativa a crimes culposos - cometidos sem intenção - ocorridos nos quatro meses da campanha eleitoral.


O PL 2.301/11 determina a proibição de divulgação ou publicação de qualquer "sindicância, procedimento investigatório, inquérito ou processo, ou qualquer ocorrência de natureza penal" relativos a ilícitos cometidos por candidatos durante o período da campanha.

A proposta de "mordaça eleitoral" foi divulgada pelo PSDB, partido do deputado, no informe que destaca as iniciativas de parlamentares da bancada Congresso. De acordo com o projeto, quem descumprir a determinação estará sujeito a pena de prisão por três a oito anos, além do pagamento de multa de R$ 2 mil a R$ 15 mil.

Caso a divulgação seja feita por funcionário público, o texto prevê que ele fique suspenso de 30 a 60 dias ou ainda suspensão de 90 dias. Em caso de reincidência, o responsável pode ser punido com demissão.

Bonifácio de Andrada admite que, do jeito que foi apresentado, o projeto "dá impressão de mordaça". No entanto, segundo garantiu, ele pretende fazer alterações no texto antes de sua tramitação.

O projeto de lei está, no momento, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara e foi encaminhado para ser relatado pelo deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA). Este, no entanto, devolveu o projeto sem se manifestar, no fim de novembro.

"Não tenho objetivo de amordaçar nada. Queremos impedir que nos quatro meses da campanha um adversário invente alguma coisa para acusar um candidato. 

É para evitar a utilização de um fato que não é grave, sem intenção de fazer mal. Quando tiver dolo (intenção), não tem conversa", justificou o deputado mineiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.