segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Minas Gerais. Detectada uma Rede de Contrabando de Nióbio.


Crédito : Reprodução

A afiliada da Rede Globo de Televisão em Minas Gerais, é suspeita de participar de um esquema de arrecadação ilícita de recursos, através da venda subfaturada de Nióbio, metal raro cuja incidência de 98% das jazidas estão no Brasil, único país que o fornece ao mundo. 

O minério é usado para a fabricação de turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços. As informações são do NovoJornal e do grupo de “hacktivistas” Anonymous Brasil.


O esquema teria sido montado para financiar a expansão da Rede Globo em Minas e a principal suspeita de irregularidade encontrada foi o fato do dirigente da Rede Integração, Antônio Leonardo Lemos Oliveira ter assumido a vice presidência da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), empresa pertencente ao governo de Minas encarregada de administrar o patrimônio minerário do Estado, inclusive o Nióbio.



Tudo isso teria sido feito sem se afastar da emissora e para executar um projeto político, usando a emissora como carro chefe em um movimento para que o grupo Moreira Salles esteja à frente de todas as emissoras afiliadas da Globo no estado. Vale lembrar que emissoras de TV e rádio são concessões públicas. 


Investigações - A venda e exploração do Nióbio no município mineiro de Araxá é objeto de investigação pelo Ministério Público em MG e um relatório da Receita Federal, que investigou a evasão de divisas existente na venda subfaturada do mineral traz a suspeita de uma possível transferência de recursos obtidos pela Companhia Mineradora de Piroclaro de Araxá (Comipa) e pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), empresa do Grupo Moreira Sales, para a Rede Globo de Televisão. A transação teria sido feita com a interveniência da CODEMIG e sem autorização legislativa ou licitação. 


Segundo relatório da Receita Federal, após 2002 a Rede Integração é propagada como de propriedade exclusiva do empresário Tubal de Siqueira Silva, sem que nenhum documento comprovasse nenhum tipo de negociação de compra e venda. 

O relatório aponta que os investimentos posteriores à transação já ultrapassaram R$ 1 Bilhão, sem que qualquer faturamento significativo de publicidade tenha ocorrido no período.



Todo capital teria sido obtido através de empréstimos tomados de Bancos ligados ao Grupo Moreira Sales. 

Em 2007, a Rede Integração adquiriu parte da TV Panorama, afiliada da Globo de Juiz de Fora, expandindo a empresa também para a Zona da Mata, controlando assim 4 das 8 retransmissoras da TV Globo em Minas Gerais e se tornando a maior empresa de comunicação do interior mineiro. 

Cinco anos mais tarde, a Rede Integração assumiu a totalidade da TV Panorama que com isso, passou a se chamar TV Integração Juiz de Fora.



Segundo o superintendente da emissora, Rogério Nery, a compra da participação é um marco importante. “Vamos levar efetivamente a marca da TV Integração para a Zona da Mata, com respeito aos costumes e à cultura da região, que é muito importante para o Estado e para o país”, disse.



Alcance das emissoras - Trocando em miúdos, a TV Integração, que atua no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Noroeste, Pontal e Centro-Oeste, passa a abranger a Zona da Mata, totalizando 233 municípios, ou mais de 5,5 milhões de telespectadores, sob o escopo da emissora. 

Com isso, ao todo são 259 cidades e 5.376,579 milhões de habitantes atingidas pelo sinal da Rede Integração.



Além de quatro emissoras de TV aberta, a rede opera três emissoras de rádio – a 95,1 FM, a Globo Cultura Am 1020 e a Regional FM –; o portal de Internet Megaminas.com; uma operadora de TV a Cabo, a Net Patos de Minas; a empresa de soluções para web Webroom, com filiais em Uberlândia, Brasília e Goiânia; e a produtora de vídeo Imaginare Filmes.



Nióbio - A CBMM tem controle absoluto da comercialização do minério mais raro do planeta, cuja a jazida encontra-se em Minas Gerais na cidade de Araxá.  

A empresa integra o Grupo Moreira Salles e conta com subsidiárias na Europa, a CBMM Europe BV-Amsterdam; na Ásia, a CBMM Asia Pte em Cingapura; e na América do Norte, a Reference Metals Company Inc.-Pittsburgh.



Segundo informações do “Hoje em Dia”, promotores de Justiça preparam de documentos para abrir a caixa-preta da exploração de nióbio em Araxá e o Ministério Público de Minas pretende usar esses documentos para entender como a CBMM tem o privilégio de extrair o mineral, considerado um dos mais estratégicos do mundo, sem licitação, há mais de 40 anos. 

O governo de Minas Gerais detém a concessão federal para explorar a jazida, mas arrendou à CBMM sem nenhum critério.



Segundo o documentário “Jogo Final”, que provocou parte das investigações, em 1972, o Estado de Minas constituiu a Comipa para gerir e explorar o nióbio em Araxá e esta, por sua vez, arrendou 49% da produção do nióbio para a CBMM, sem licitação. O MP pretende obrigar o governo de Minas a abrir licitação para a exploração deste que é o maior complexo mínero-industrial de nióbio do mundo.



Consultado, Antônio Leonardo Lemos Oliveira, não quis comentar o assunto e de igual forma, ninguém da Rede Integração, da Rede Globo ou da CODEMIG quis se pronunciar.



Notas da redação – Vale dizer que os Estados Unidos, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro, mas o Brasil detém apenas 55% dessa produção. 

Os 45% restantes estariam saindo extra-oficialmente do país. Durante a Comissão Parlamentar De Inquérito (CPI) dos Correios, um pequeno germe da investigação sobre o Mensalão, o publicitário Marcos Valério revelou na TV: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio” e que “José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”.



Estranhamente veículos pertencentes à Rede Globo de Televisão nunca tocaram no assunto, nem mesmo quando tornou Dirceu sua Geni preferida. 

Contou com a ajuda – e o silêncio – dos veículos da grande mídia, de grupos como Abril e Folha.



Outro comentário, ao qual não podemos nos furtar é que o “Triângulo” de Minas Gerais se assemelha ao das Bermudas: tudo que se passa por lá misteriosamente desaparece. 

Kabengele Munanga: “A educação colabora para a perpetuação do racismo”.


Publicado em 30 de dezembro de 2012 às 15:51.

Professor Kabengele Munanga: Sem cotas raciais, as políticas universalistas não são capazes de diminuir o abismo entre negros e brancos no País. Foto: CartaCapital.

por  Adriana Marcolini, em CartaCapital.

Nascido no antigo Zaire, atual República Democrática do Congo, em 1942, o professor de Antropologia da Universidade de São Paulo Kabengele Munanga aposentou-se em julho deste ano, após 32 anos dedicados à vida acadêmica. Defensor do sistema de cotas para negros nas universidades, Munanga é frequentemente convidado a debater o tema e a assessorar as instituições que planejam adotar o sistema. Nesta entrevista, o acadêmico aponta os avanços e erros cometidos pelo Brasil na tentativa de se tornar um país mais igualitário e democrático do ponto de vista racial.

CartaCapital: O senhor afirma que é difícil definir quem é negro no Brasil. Por quê?
Kabengele Munanga: Por causa do modelo racista brasileiro, muitos afrodescendentes têm dificuldade em se aceitar como negros. Muitas vezes, você encontra uma pessoa com todo o fenótipo africano, mas que se identifica como morena-escura. Os policiais sabem, no entanto, quem é negro. Os zeladores de prédios também.

CC: Quem não assume a descendência negra introjeta o racismo?
KM: Isso tem a ver com o que chamamos de alienação. Por causa da ideologia racista, da inferiorização do negro, há aqueles que alienaram sua personalidade negra e tentam buscar a salvação no branqueamento. Isso não significa que elas sejam racistas, mas que incorporaram a inferioridade e alienaram a sua natureza humana.

CC: O mito da democracia racial, construído por Gilberto Freyre e vários intelectuais da sua época, ainda está impregnado na sociedade brasileira?
KM: O mito já desmoronou, mas no imaginário coletivo a ideia de que nosso problema seja social, de classe socioeconômica, e não da cor da pele, faz com que ainda subsista. Isso é o que eu chamo de “inércia do mito da democracia racial”. Ele continua a ter força, apesar de não existir mais, porque o Brasil oficial também já admitiu ser um país racista. Para o brasileiro é, porém, uma vergonha aceitar o fato de que também somos racistas.

CC: O senhor observa alguma evolução nesse cenário?
KM: Houve grande melhora. O próprio fato de o Brasil oficial se assumir como país racista, claro, com suas peculiaridades, diferente do modelo racista norte-americano e sul-africano, já é um avanço. Quando cheguei aqui há 37 anos, não era fácil encontrar quem acompanhasse esse tema. Hoje, a questão do racismo é debatida na sociedade.

CC: O sistema de cotas deve ser combinado com a renda familiar?
KM: Sempre defendi as cotas na universidade tomando como ponto de partida os estudantes provenientes da escola pública, mas com uma cota definida para os afrodescendentes e outra para os brancos, ou seja, separadas. Por que proponho que sejam separadas? Porque o abismo entre negros e brancos é muito grande. Entre os brasileiros com diploma universitário, o porcentual de negros varia entre 2% e 3%. As políticas universalistas não são capazes de diminuir esse abismo.

CC: Somente os estudantes vindos da escola pública são incluídos nas cotas?
KM: Sim, com exceção da Universidade de Brasília (UnB). Lá, as cotas não diferenciam os que vêm da escola pública e os da particular. Porém, em todas as universidades o critério é uma porcentagem para os negros, outra para os brancos e outra para os indígenas, todos provenientes da escola pública. Dessa forma, os critérios se cruzam: o étnico e o socioeconômico. Tudo depende da composição demográfica do estado. Em Roraima, por exemplo, sugeri que se destinasse um porcentual maior para a população indígena, proporcional à demografia local.

CC: Quantas universidades adotaram o sistema de cotas no Brasil?
KM: Cerca de 80. É interessante observar que há muita resistência nas regiões Norte e Nordeste. Lá eles ainda acreditam que a questão seja apenas social.

CC: O sistema deve passar por avaliação para definir a sua renovação ou suspensão?
KM: Qualquer projeto social não deve ser por tempo indeterminado. No sistema em vigor, algumas universidades estabeleceram um período experimental de 10 anos, outras de 15. Posteriormente, vão avaliar se seguem adiante.

CC: Em sua opinião, por que a Universidade de São Paulo ainda não aprovou as cotas?
KM: A USP poderia ter sido a primeira universidade a debater o sistema, porque aqui se produziram os primeiros trabalhos intelectuais do Sudeste que revelaram o mito da democracia racial. Como é uma universidade elitista, ficou presa à questão de mérito e excelência. Não é oficial, mas está no discurso dos dirigentes. A outra refere-se à questão do mérito. Eles ainda acreditam que o vestibular tradicional seja um princípio democrático. De certo modo acredito que a Universidade de São Paulo ainda esteja presa ao mito da democracia racial. Entre as universidades paulistas, apenas a Federal de São Paulo adotou as cotas. A Unesp também está de fora.

CC: O racismo é uma ideologia. De que forma podemos desconstruí-la? Qual o papel da escola?
KM: Como todas as ideologias, o racismo se mantém porque as próprias vítimas aceitam. Elas o aceitam por meio da educação. É por isso que em todas as sociedades humanas a educação é monopólio do Estado. Falo da educação em sentido amplo, ou seja, aquela que começa no lar. A socialização começa na família. É assim que, enquanto ideologia, o racismo se mantém e reproduz. A educação colabora para a perpetuação do racismo.

CC: A escola brasileira está preparada combater o racismo?
KM: As leis 10.639 e 11.645 tornam obrigatório o ensino da cultura, da história, do negro e dos povos indígenas na sociedade brasileira. É o que chamamos de educação multicultural. As leis existem, mas há dificuldades para que funcionem. Primeiro é preciso formar os educadores, porque eles receberam uma educação eurocêntrica. A África e os povos indígenas eram deixados de lado. A história do negro no Brasil não terminou com a abolição dos escravos. Não é apenas de sofrimento, mas de contribuição para a sociedade.

CC: Uma estudante angolana foi assassinada recentemente em São Paulo, mas a mídia não deu a devida atenção. Por que isto acontece?
KM: A imprensa é um microcosmo da sociedade e ignora, ou finge ignorar, o racismo. Por isso, quando ocorre um fato desta natureza, não o julga devidamente. Mas a mídia brasileira também não dedica espaço para o continente africano.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Desopilando. Kid Abelha canta nos barracos da cidade.


Parceria Brasil e Russia. Pequeno ônibus Bravis já está em produção.

27 de dezembro de 2012Publicado em: Notícias.
 
Veículo é fruto da parceria entre a russa Kamaz e a brasileira Marcopolo e vai atender a parte da Europa.

ADAMO BAZANI – CBN.

Fruto da parceria entre a russa Kamaz e a brasileira Marcopolo, o mini-ônibus Bravis teve linha de produção inaugurada em dezembro. Executivos das duas empresas estiveram presentes e anunciaram que a estimativa é que até 2016, a joint-venture Kamaz Marco tenha capacidade de produção de 3 mil ônibus por ano. Para 2013, a previsão é de 500 unidades do Bravis. Foto: Divulgação da Kamaz.
Foto: Divulgação da Kamaz.
Fruto da parceria entre a russa Kamaz e a brasileira Marcopolo, o mini-ônibus Bravis teve linha de produção inaugurada em dezembro. 

Executivos das duas empresas estiveram presentes e anunciaram que a estimativa é que até 2016, a joint-venture Kamaz Marco tenha capacidade de produção de 3 mil ônibus por ano. Para 2013, a previsão é de 500 unidades do Bravis.

O mini-ônibus Bravis já está em produção na Rússia, informa a imprensa do País. O pequeno veículo é fruto da parceria da fabricante de chassis russa Kamaz e da brasileira Marcopolo, que faz carrocerias.

A estréia internacional do ônibus, que será comercializado para boa parte da Europa, ocorreu no dia 14 de dezembro, na 2ª Edição do Fórum Empresarial Brasil-Rússia, em Moscou, que contou com a presença da presidente brasileira Dilma Rousseff.

A chefe de Estado brasileira esteve no País em uma série de eventos para fortalecer as relações comerciais entre as duas nações.

Um protótipo foi apresentado pela primeira vez no Comtrans-2011, evento voltado para os empresários de transportes, e despertou interesse por suas dimensões reduzidas e baixo custo operacional informado pelas fabricantes.

CARACTERÍSTICAS - O mini-ônibus tem capacidade para transportar 21 passageiros sentados. A carroceria foi desenvolvida pela Marcopolo e o chassi é KAMAZ 3297. O motor é da Cummins e atende às exigências de redução de poluição baseadas nas normas internacionais Euro 4. (No Brasil já está em vigor legislação que se baseia num conjunto mais avançado, o Euro 5). A transmissão do pequeno Bravis é da ZF, o eixo Daimler e os freios da Knorr Bremse.

PLANOS COMERCIAIS - A perspectiva para o ano de 2013 é de produção de 500 unidades do pequeno ônibus. Em setembro de 2011 foi firmada uma joint-venture entre a russa Kamaz e a brasileira Marcopolo, formando a “Kamaz – Marco”, que também abre caminho para o encarroçamento de outros modelos pela Marcopolo no mercado russo.

O mini-ônibus atende às exigências em relação aos transportes de passageiros previstas pela CEI – Comunidade dos Estados Independentes, formada por ex- repúblicas soviéticas. O veículo é fabricado na planta OJSC “KAMAZ” – OJSC “NEFAZ” – Neftekamsk, República da Bashkortostan.

Até 2016, a joint-venture Kamaz – Marco pretende ter capacidade de fabricar 3 mil ônibus por ano.  A linha de produção do Bravis foi inaugurada solenemente com a presença do diretor-geral da Marcopolo na Rússia, Iúri Caio, do diretor-geral-adjunto da Kamaz para equipamentos especiais, Nikolai Pronin, do diretor-geral da joint-venture russo-brasileira Kamaz-Marco, Ilchat Singatullin, assim como de executivos da Nefaz e representantes das empresas distribuidoras”, segundo a MetalInfo.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Indígenas cobram a assinatura e publicação do decreto da Bacia Hidrográfica do Rio Mearim.

Caciques e Lideranças  Indígenas maranhenses estão cobrando a assinatura e publicação no diário oficial do Estado do Maranhão do DECRETO de implementação do Comitê Gestor da Bacia Hidrográfica do RIO MEARIM. 

Isso depende da Governadora Roseana Sarney. 
 
A minuta do decreto está há alguns meses tramitando na Casa Civil/PGE e Seplan. 

Até o momento não há informações de quando a mesma será assinada e publicada. 

A previsão inicial era antes do Encob/2012, realizado recentemente em Cuiabá-MT. 

Os indígenas solicitam ainda as devidas providências ao Executivo e/ou Legislativo Estadual para que sejam democratizados os Conselhos Estadual de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e seus Fundos, garantindo uma participação mais efetiva das entidades da sociedade civil, bem como requerem um novo marco legal para garantir a obrigatoriedade da representação indígena na composição tanto no CONSEMA como no CONERH.

A demanda já foi entregue na Assembleia Legislativa (CMADS) e na Casa Civil-MA.
 
Fonte: FMSAN/REGEAMA

Site reúne informações sobre saúde pública e desastres.

Esta matéria circulou inicialmente na rede, originária do site abaixo:

http://www.tiinside.com.br/Outsourcing/index.aspx.

Onde a referida matéria informava que desde a quarta-feira, 19/12, o Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepedes), parte integrante do Centro Colaborador em Saúde Pública e Ambiental da Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), lançou sua página eletrônica que compila material sobre ampla gama de temas relacionados com a saúde em emergências e desastres, e é resultado do compromisso da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com os grandes desafios da atualidade para a saúde pública.

O Cepedes é fruto da parceria entre a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz) e a Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz). A referência do site é a página eletrônica do Centro de Conhecimento em Saúde Pública e Desastres da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), disponível em espanhol e em inglês.

Seu objetivo, segundo o coordenador do Cepedes/Fiocruz e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), Carlos Machado de Freitas, é organizar e disponibilizar o conhecimento produzido no Brasil e na América Latina acerca do tema saúde pública e desastres.

“Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), dentre as 11 funções essenciais da Saúde Pública, a 11ª é sobre a redução do impacto das emergências e desastres em saúde. Dessa forma,traduzimos o site da Opas e o adaptamos à nossa realidade. O Brasil foi o primeiro país a produzir um site específico sobre a sua realidade (antes só havia um site da Opas para toda a região das Américas). Agora, podemos contribuir com a Organização levando-a a disponibilizar informações em português. Trata-se de um ganho para nós e para a Opas”, admitiu Machado.

A página eletrônica do Centro de Conhecimento em Saúde Pública e Desastres é voltada aos profissionais e gestores da saúde, além de outros setores que trabalham com o tema, como meio ambiente, assistência social, organizações não governamentais que atuam em desastres e voluntários que lidam com o tema. O site oferece links sobre materiais, guias, manuais e textos de referência a respeito do tema saúde e desastres.

Ele aborda desde o conceito geral até as formas de organização do setor, redução de riscos e as respostas do setor saúde em casos de emergência e desastres. “A inauguração nesta quarta-feira, antes do início das chuvas fortes, já é uma forma de iniciarmos uma contribuição mais ampla para a sociedade brasileira”, explicou o coordenador.

Ceped Rio de Janeiro. As iniciativas da Fiocruz no âmbito do Cepedes integram o processo de constituição do Centro de Estudos e Pesquisas em Desastres (Ceped) no Estado do Rio de Janeiro, com a participação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) do Ministério da Integração.

O site foi desenvolvido pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP) – uma das unidades da Fiocruz com longa experiência na gestão da informação e conhecimento em saúde pública.  http://www.ensp.fiocruz.br/desastres/

UFMA abrirá curso de Medicina em Imperatriz e Pinheiro.

Reitor Natalino Salgado
Em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (28), o reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Natalino Salgado, informou que, no segundo semestre de 2013, será lançado o curso de Medicina, nas cidades de Imperatriz e Pinheiro. Serão 80 vagas, sendo 40 para cada município. 

O projeto foi aprovado pelo Ministério da Educação (MEC) em junho de 2012. O curso é pioneiro na área nos dois municípios. A decisão do MEC de ampliar o número de vagas para o curso de Medicina em todo o país foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), no dia 8 de junho deste ano.

A UFMA conseguiu ultrapassar o número de vagas atuais passando de 100 para 260 vagas em todo o Estado, sendo que para São Luís foram abertas mais 40 vagas e, em Imperatriz serão 80 vagas e em Pinheiro, 40. Estas vagas foram distribuídas para cada semestre. Em todo país, são 1.615 novas vagas.

O reitor Natalino Salgado também, ressaltou a nota quatro, recebida pela instituição, no Índice Geral de Cursos (IGC). “Este, sem dúvida, foi um bom presente para a UFMA, que entrou para o ranking das universidades de elite no Brasil. Vamos agora lutar para conquistar a nota 5 (cinco) que somente 8 (oito) universidades no Brasil possuem”. O IGC é divulgado anualmente pelo Inep/MEC, imediatamente após a divulgação dos resultados do Enade.

Bacharelado em Ciência e Tecnologia. Além disso, em 2013, a UFMA vai oferecer, pela primeira vez, o curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia que vai se tornar um dos pilares da instituição em relação ao programa de expansão e reestruturação. O curso vai durar três anos e seis semestres, com um total de 2.400 horas e, no primeiro momento, vai oferecer 480 vagas, nos turnos matutino e noturno. 

Até 2015, a UFMA terá que oferecer 600 vagas, distribuídas por três turnos, a partir dos núcleos básico, generalista ou tecnológico, ao final do qual o aluno poderá optar por fazer engenharia civil, ambiental e mecânica.