domingo, 5 de maio de 2013

Malafaia recebe bola preta em Curitiba... [Malafaia não consegue título de cidadão honorário em Curitiba].

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A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores de Curitiba rejeitou, por seis votos dos 9 membros da comissão, o título de cidadão honorário ao polêmico pastor Silas Malafaia; vitória dos movimentos sociais.

1 de Maio de 2013.

Do blog do Esmael - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Vereadores de Curitiba rejeitou, nesta terça-feira (30), por seis votos dos 9 membros da comissão, o título de cidadão honorário ao polêmico pastor Silas Malafaia.

A proposta de homenagem partiu da vereadora Carla Pimentel, do Partido Social Cristão (PSC), mas a paternidade do projeto de honraria também era disputada pelo vereador Chico do Uberaba, do PMN (que está ingressando no PSC).

“Soube agora que a Câmara rejeitou o título de cidadão honorário a Malafaia!!! Ótima notícia. Vale a luta dos movimentos sociais!!!! Viva!!!”, comemorou pelo Facebook Elza Campos, presidenta nacional da União Brasileira de Mulheres (UBM).

Nos últimos dias, o Grupo Dignidade, entidade de defesa da causa LGBT, pediu a retirada do projeto da Câmara de Vereadores.

Nesta terça, antes de saber da rejeição ao título para Malafaia, o presidente do Grupo Dignidade, Toni Reis, encaminhou ao legislativo municipal proposta alterando o regimento interno acerca da concessão de honrarias.

Pesquisadores da UFAL desenvolvem pomada que cura o HPV

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O remédio fitofarmacêutico foi obtido a partir de um extrato da casca do barbatimão-verdadeiro, uma árvore muito comum no litoral brasileiro e que a medicina popular usa como cicatrizante, bactericida, anti-inflamatório e antisséptico. 

Um estudo de 12 anos permitiu à equipe da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) verificar a eficácia da planta para tratar as verrugas genitais, que são o principal sintoma do vírus e cujo atual tratamento inclui até cauterização. 

A pomada desenvolvida conseguiu eliminar sem dores nem problemas colaterais as verrugas de todos os 46 pacientes que foram tratados nos testes clínicos.

4 de Maio de 2013.

Alagoas247 - Um remédio fitofarmacêutico desenvolvido por pesquisadores brasileiros a partir da casca de uma árvore é capaz de eliminar totalmente, sem dores nem efeitos colaterais, as verrugas genitais causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV), a doença sexualmente transmissível mais comum no mundo. “A partir de um produto natural que é utilizado como medicamento pelos índios há séculos obtivemos uma pomada que alcançou uma eficácia de 100% nos casos de verrugas genitais e perianais que tratamos", disse à Agência Efe o médico Luiz Caetano, pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e um dos coordenadores de medicina.

O fitofarmacêutico foi obtido a partir de um extrato da casca do barbatimão-verdadeiro (Stryphnodendron adstringens), uma árvore muito comum no litoral brasileiro e que a medicina popular usa como cicatrizante, bactericida, anti-inflamatório e antisséptico.

O extrato também é conhecido por sua capacidade de contrair o tecido do canal vaginal, por isso em algumas regiões é conhecido como a "casca da virgindade", o que fez com que os pesquisadores da UFAL se interessassem por experimentar sua capacidade para contrair os tecidos das verrugas.

Um estudo de 12 anos permitiu à equipe de Caetano verificar a eficácia da planta para tratar as verrugas genitais, que são o principal sintoma do vírus e cujo atual tratamento inclui até cauterização. “Alguns dos tratamentos existentes para as verrugas são invasivos; podem afetar áreas divisórias e causam a deformação do tecido, entre outros problemas. Além disso, seu índice de cura é de no máximo 75%, mas com relatos de ressurgimento das lesões", explicou o especialista.

De acordo com Caetano, a pomada desenvolvida pela UFAL conseguiu eliminar sem dores nem problemas colaterais as verrugas de todos os 46 pacientes que foram tratados nos testes clínicos. A fórmula secou as verrugas em apenas dois meses até reduzi-las a finas lâminas que podem ser retiradas com facilidade e sob as quais o tecido se cicatriza. 

Sem dificuldades.“Entre os pacientes tratados havia homens, crianças, mulheres grávidas, idosos e até portadores do vírus da AIDS, ou seja, pessoas com imunodeficiência, e todos tinham o diagnóstico da doença", relatou Caetano.“Os pacientes foram submetidos a revisões médicas durante três anos e no final do processo foi verificada a eliminação completa das verrugas sem ressurgimento de lesões. No local tratado não ficaram manchas nem qualquer indício de lesão", acrescentou.

Os médicos também estão fazendo testes para tratar alguns tipos de câncer provocados pelo HPV, vírus considerado uma das principais causas do câncer do colo do útero, de pênis e do ânus. Atualmente existe no comércio uma vacina que imuniza com relativo sucesso as mulheres contra o HPV, mas até agora não há nenhum produto que trate o câncer causado pelo vírus. “Nosso trabalho para tratar o câncer do colo do útero com a fórmula é incipiente, mas mostra grandes possibilidades de sucesso. No entanto ainda são necessários muitos testes e estudos antes de anunciar qualquer coisa", afirmou.

Segundo Caetano, um dos experimentos conseguiu reduzir o nível de gravidade de câncer no colo do útero de uma paciente do grau 2 até o grau 1. Apesar dos testes também mostrarem que a substância é capaz de reduzir a carga viral do HPV e diminuir o volume de vírus no organismo, os pesquisadores até agora não pensaram em experimentá-la para tratar diretamente o vírus. 

Caetano acrescentou que os resultados dos estudos foram publicados em cerca de 150 países e que a UFAL já solicitou a patente sobre a fórmula no Brasil, um processo que pode demorar cerca de quatro anos, assim como nos Estados Unidos.

 “Quanto à comercialização, já estamos em negociações com três laboratórios brasileiros para a possível colocação do produto no mercado interno, o que ainda depende da aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)", declarou.

sábado, 4 de maio de 2013

CPI da Funai : Ruralistas pintados para a guerra.

“Depois da intensa mobilização dos povos indígenas neste mes de abril, os ruralistas se mobilizaram em torno da aprovação da CPI da Funai, que na verdade vai ser mais um palco contra a demarcação das terras indígenas, e manifestações anti-indígenas, especialmente no Mato Grosso do Sul. 

Neste estado prometem intensificar as ações a partir das prefeituras e sindicatos rurais, até as audiências com Ministros em Brasilia”, escreve Egon Heck, Cimi-MS, ao enviar o artigo que publiicamos a seguir.

Eis o artigo.
“Os ruralistas estão pintados para a guerra contra os índios. Para criação da CPI da Fundação Nacional do Índio (Funai), a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) já conta com o apoio de 201 deputados, 30 a mais do que o exigido pelo Regimento da Casa. Promete arrombar a “caixa-preta” da Funai”. (Correio Brasiliense, 25-04-13)

A história se repete. A cada dia que  passa os ruralistas dão passos em direção de seus insofismáveis interesses de impedir a demarcação das terras indígenas. 

Ora esses desejos se expressam na forma de um projeto de emenda constitucional,  outra vez como uma portaria (ou porcaria, como diziam os índios nas manifestações da semana dos povos indígenas) ou ainda como projeto de lei, audiência pública ou Comissão Parlamentar de Inquérito da Funai.

Roncam forte os motores do agronegócio. Continua e se acentua a guerra contra a demarcação das terras indígenas e a exploração dos recursos naturais nela existentes.

Na recente visita ao Mato Grosso do Sul a presidente Dilma deve ter ouvido um estranho e barulhento pedido de socorro do agronegócio, expresso em faixas, camisetas e máquinas, pedindo a CPI da Funai e não demarcação das terras indígenas. Ela foi entregar ônibus para as escolas do agronegócio, nas quais índio não deve existir, ou melhor, não deve ter terra.

CPI da Funai, o “bode na sala”
Quando em 1967 o Serviço de Proteção ao Índio – SPI foi extinto é porque havia se transformado num mar de corrupção e violação dos direitos dos povos indígenas. O próprio general Albuquerque Lima, então ministro do Interior, reconheceu ser este o órgão mais corrupto que conhecera. 

Para limpar a cara e abafar os gritos que vinham de todo o país e exterior, o governo da ditadura militar se apressou em criar um novo órgão. Surgiu então, em dezembro de 1967 a Fundação  Nacional do Índio – Funai. Nasceu do espolio do SPI e dele herdou os quase 700 funcionários. Os militares entregaram o órgão a um civil, o jornalista Queiroz Campos.

Em meio às contradições de ter que defender os índios dentro de um modelo desenvolvimentista, frontalmente contrário aos direitos indígenas, especialmente à terra e recursos naturais, não aguentou muito tempo e o órgão voltou a ser comandado por militares. Generais e coronéis foram se revezando no órgão totalmente militarizado. 

Se transformou num cabide de empregos das forças armadas, tanto de membros da reserva quanto os da ativa. Não é preciso dizer, que de 700, a Funai passou a ter quase 7.000 funcionários. Grande parte desses quadros eram oriundos dos órgãos de segurança e informação. Tornou-se então a Funai um eficiente órgão de repressão e controle e controle dos índios e seus aliados.

Contradições e ambiguidades marcam esses 45 anos do órgão indigenista do governo. Nesse período a Funai já teve 33 presidentes, vindo a demonstrar a frágil e difícil missão de presidir tal órgão. Já foi alvo de duas CPIs, sendo a primeira em 1968, logo no seu início  quando o alvo principal era a denúncia eram as graves violações contra os direitos dos povos indígenas  praticados especialmente por funcionários do ex SPI,e a segunda em 1977,  quando novamente o órgão era denunciado por falcatruas contra os povos indígenas.

Agora são os arautos do agronegócio e do modelo desenvolvimentista, querem uma CPI da Funai. Trata-se, na verdade, de mais um palco anti-indígena, ou como se diria numa figura popular, é colocar o bode na sala para distrair ou encobrir as verdadeiras intenções que são de impedir os direitos indígenas às suas terras e escancarar os territórios já demarcados ao saque dos recursos naturais e exploração do agronegócio. 

Continuam rasgando a Constituição, há décadas, impedindo com que as terra indígenas sejam demarcadas, conforme previsto no artigo 131 e legislação internacional da qual o Brasil é signatário.

Vitória dos Kaiowá Guarani
Neste vale tudo contra os índios, é impressionante a resistência, mobilização e luta dos povos indígenas. Nesta guerra secular eles desenvolveram estratégias de sobrevivência e enfrentamento dos inimigos e invasores de seus territórios. 

Particularmente os Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul aprofundaram sua espiritualidade e dela fizeram uma inquebrantável trincheira, comovendo o país e conquistando aliados em todo o mundo.

E nessa luta também estão conseguindo algumas vitórias no poder judiciário, com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal, que não acatou o pedido do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, em ser parte no processo daTerra Indígena Takuara.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos

Matéria Lincada de: http://amazonia.org.br/2013/05/cpi-da-funai-ruralistas-pintados-para-a-guerra/

Leia Mais a este Respeito: Documento oficial desaparecido há 45 anos ressurge e mostra tortura e extermínio de milhares de índios no Brasil.  http://maranauta.blogspot.com.br/2013/05/documento-oficial-desaparecido-ha-45.html

No Dia Mundial da Liberdade da Imprensa, comemorado nesta sexta-feira (3). Relatórios revelam violência contra jornalistas e falta de diversidade da mídia.

 

No Dia Mundial da Liberdade da Imprensa, comemorado nesta sexta-feira (3), diversas entidades de defesa dos jornalistas divulgaram relatórios que denunciam o assassinato impune de vários profissionais da imprensa pelo mundo. 

Brasil foi um dos destaques, não só pela violência, mas também pela falta de pluralidade na mídia.

Desopilando - Um Nu honesto "mulheres lindas, com suas imperfeições" .

 
 
Já sonhou em posar nua? Sei lá acho que uma ‘boa’ parte das mulheres já ao menos pensaram nessa possibilidade, eu assumo que já pensei, mas dai acabei me vendo nua e desisti…. mas e se… as suas imperfeições fossem o destaque desse ensaio? Não de uma forma ruim, mas sim muito boa e até didática, o fotógrafo de Minneapolis (EUA) Matt Blum, faz fotografias do que ele chama de ‘Nu Honesto’, ou seja, sem maquiagem e sem glamour.
 
 
 
São retratos de mulheres lindas, com suas imperfeições, fotografadas nas suas casas, em momentos cotidianos, relaxados. 
 
 
 
O projeto teve início em 2005 e manteve-se fiel a versão original, ele já fotografou cerca de 150 mulheres, depois de ter produzido galerias de nus femininos da América do Norte e do Sul, Blum pretende agora recolher imagens de mulheres da Península Ibérica, as mulheres interessadas se candidatam pelo site http://thenuproject.com/participate/
 
Matt já passou pelo Brasil, deixando sua marca de ‘honestidade’ por aqui. Blum é casado com a também fotógrafa Katy Kessler.
 
 
 
Em entrevista para o site Scream & Yell, Matt comentou as diferenças entre Europa e Américas com relação ao corpo nu: “na Europa rola uma atitude diferente em relação à nudez. É comum você ver uma modelo de topless em um outdoor, e há mais espaços públicos para andar sem roupa. 
 
 
 
No Brasil e nos EUA já existem tabus – com diferenças locais, mas ainda assim, tabus. O biquíni brasileiro não seria aceito nos Estados Unidos, por exemplo, porém ambos os países têm uma barreira com a nudez. No Brasil é ainda mais curioso, porque no Carnaval ela é quase onipresente, mas o resto do ano é tomado de pudor.”
 
 

No Dia Mundial da Liberdade de Expressão, ONU lembra jornalistas assassinados e condena silêncio da imprensa.

Seduc e Sejap ampliam ensino nas unidades prisionais.

pedrinhas 

A Secretaria de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária (Sejap), em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), conseguiu aumentar consideravelmente os números de salas de aula nos presídios do Maranhão. Em 2013, além das já existentes, cinco novas unidades prisionais passarão a ter oferta de ensino aos internos.

Após a finalização do Plano de Educação nas Prisões, elaborado pela Seduc em conjunto com a Sejap, os investimentos equivalentes a reformas e adequações dos ambientes, onde são ministradas as aulas para os internos, foram feitos pela Sejap. 

Sob a responsabilidade da Seduc ficaram as contratações de novos professores e os materiais a serem utilizados em sala de aula. As Unidades Prisionais de Davinopólis, Bacabal, Santa Inês, Caxias e o Presídio São Luís, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, são as novidades da educação no sistema.

O secretário de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa, acredita na educação como forma de reintegração para esses internos. “Juntos estamos cumprindo as determinações da Lei de Execução Penal (LEP) e conseguindo, com apoio e investimento, tornar possível a ressocialização dentro do sistema carcerário” pontuou.

O coordenador de Educação da Sejap, Elias Ribeiro, explica que até o momento três unidades iniciaram o ano letivo. “Na capital, as UPR do Monte Castelo e Olho D’água e a Penitenciária Feminina que teve um aumento de 30% no número de internas matriculadas, iniciaram as aulas em março. O Presídio São Luís I, aguarda apenas a chegada dos materiais para iniciar”, disse.

A Unidade Integrada João Sobreira de Lima, que atende ao sistema prisional e funcionava na Penitenciária de Pedrinhas, passa a ter sua sede no Presídio São Luís I. 

Os estabelecimentos penais nos municípios de Timon, Imperatriz e Pedreiras que já existiam atividades escolares para os detentos houve um aumento no número de matriculados “Em Pedreiras chegaram a 50% de aumento em relação ao ano anterior. Em Imperatriz, três unidades, totalizando sete turmas, estão no calendário de 2013″, revelou Elias.

De acordo com o coordenador de Educação, algumas unidades aguardam apenas seletivo para contratação dos professores e a chegada de materiais didáticos, que devem ser providenciados até o final do mês “O interesse dos internos foi grande para a abertura de novas turmas de ensino e, em parceria com a Seduc, estamos traçando o melhor para a educação do sistema penitenciário do estado”.