DA REDAÇÃO - 03.06.13: Mais de 5 mil escolas fazem parte do programa
Mais Cultura. O programa vai financiar 5 mil projetos culturais que
serão desenvolvidos no segundo semestre deste ano.
As escolas
contempladas receberão dinheiro para investir em atividades de teatro,
música, artes visuais, além de atividades externas como visitas a
museus.
A proposta do programa é fazer com que o ambiente escolar seja
vivenciado como espaço de diversidade e produção cultural.
A Redação da
TV NBR preparou uma reportagem sobre o assunto.
Uma foto de um grupo de quatro mulheres recrutas do Exército de
Israel quase causou uma crise nas Forças Armadas do país. Na imagem, as
soldados aparecem vestindo apenas parte do fardamento, com as calcinhas
aparecendo.
Fotos: Reprodução/Facebook
Em uma outra foto, cinco recrutas vestem um capacete de combate e cobrem uma pequena parte do corpo com o uniforme militar.
As fotos foram postadas na conta de Facebook de uma das jovens e divulgadas no site de notícias Walla.
Fotos: Reprodução/Facebook
O comando militar de Israel condenou o comportamento das recrutas e anunciou que as mulheres já foram punidas.
Segundo fontes ligadas ao Exército, as soldados passavam pelo ciclo básico de treinamento no sul de Israel.
Fotos: Reprodução/Facebook
Este não é o primeiro episódio embaraçoso para as Forças Armadas do
país envolvendo soldados e as redes sociais.
Em 2010, um vídeo postado
no YouTube mostrou uma soldado dançando ao lado de uma mulher palestina
vendada.
Fotos: Reprodução/Facebook
Em outro incidente, um soldado postou uma foto no Instagram apontando uma arma na direção da cabeça de um menino palestino.
O projeto que pretende fazer um
paraplégico dar o pontapé inicial da Copa de 2014, no Brasil, deve
entrar na fase de testes com humanos no mês que vem. O esqueleto
biônico, chamado de exoesqueleto, será controlado pelo pensamento. A
iniciativa é de um grupo de cientistas comandado pelo paulistano Miguel
Nicolelis.
De acordo com a Folha de S.Paulo, a revelação foi feita por Nicolelis
durante palestra ontem na Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), a
agência pública brasileira que financia o projeto, chamado Andar de
Novo e orçado em R$ 33 milhões.
"As primeiras simulações do exoesqueleto já foram feitas e, para
minha satisfação, ele funciona como planejado", disse Nicolelis, que
está à frente do IINN (Instituto Internacional de Neurociências de
Natal) e é professor da Universidade Duke (EUA).
Até o momento, já houve uma simulação com macacos usando um protótipo.
"Conseguimos realizar padrões de marcha usando simuladores e, daqui a
alguns meses, a gente espera que esse macaco ande com o exoesqueleto
tanto lá na Duke quanto no nosso laboratório aqui em Natal."
Para os testes com humanos, os voluntários serão selecionados pela
AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) , em São Paulo,
segundo Neiva Paraschiva, diretora-executiva da associação que gerencia o
IINN. Ela afirmou também que os primeiros testes "não serão invasivos",
ou seja, não haverá a conexão de eletrodos ao cérebro do paciente para
que eles possam emitir os comandos que controlarão o exoesqueleto. O
equipamento deve incluir ainda um revestimento que dará um feedback
tátil ao cérebro do usuário, permitindo que ele "sinta" o chão onde
pisa.
Ainda segundo informações da Folha de S.Paulo, serão selecionados
para o teste dez pacientes com lesão medular incompleta, isto é, ainda
com algum grau de movimento. O superintendente-geral da instituição,
João Octaviano Machado Neto, diz que a aprovação do estudo pela Conep
(Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) deve sair ainda neste mês.
A parceria da AACD com os cientistas, financiada pela Finep, ampliará
o laboratório da entidade, criando "o mais avançado laboratório de
reabilitação neurorrobótica do planeta", segundo Nicolelis.
O cientista disse também que o primeiro simulador de locomoção completo do mundo será testado na AACD "nas próximas semanas".
"O paciente vai olhar para um avatar de si mesmo andando e vai
treinar o cérebro, usando a informação visual, para gerar os sinais que
precisamos pegar para controlar o exoesqueleto no futuro."
Nicolelis se emocionou ao citar a meta de demonstrar o projeto na abertura da Copa. "Se
tudo der certo, um brasileiro ou uma brasileira, jovem adulto, de até
1,70 m, com até 70 kg, vai levantar de uma cadeira de rodas, realizar 25
passos da linha lateral até o centro do gramado e abrir a Copa com um
chute da ciência brasileira para toda a humanidade", disse o cientista,
indo às lágrimas.
Para Machado Neto, da AACD, o prazo curto, de um ano, até a abertura
da Copa não é um problema. "É um desafio, mas os desafios produzem
grandes resultados."
Inquérito sigiloso 2454 foi relatado em segredo por Joaquim Barbosa
desde 2006, a pedido do então procurador-geral da República Antonio
Fernando de Souza; laudo 2828, do Instituto de Criminalística da Polícia
Federal, poderia inocentar o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil
Henrique Pizzolato; mas advogados tiveram acesso negado à peça
jurídica; ministro Marco Aurélio Mello insistiu em plenário para que o
presidente do STF esclarecesse o segredo ao tribunal, mas foi em vão.
3 de Junho de 2013 às 19:54.
247 – A jornalista Maria Inês Nassif, do GGN e
da Carta Maior, acaba de publicar uma reportagem de conteúdo inédito
sobre os bastidores da Ação Penal 470, o chamado processo do Mensalão.
Ela apurou que desde 2006, a pedido do então procurador-geral da
República Antônio Fernando de Souza e relatado pelo atual presidente do
STF, Joaquim Barbosa, corre sob sigilo no tribunal o inquérito 2454.
Trata-se de uma investigação completa sobre a maioria dos réus da AP
470, mas que juntou algumas provas diferentes das que constam no chamado
processo do Mensalão. Uma delas, um laudo do Instituto de
Criminalística da Polícia Federal, de número 2828, poderia ser
suficiente para inocentar do crime de desvio de dinheiro público o
ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.
O inquérito secreto 2454, no entanto, nunca havia tido sua existência
revelada aos advogados dos réus. O magistrado Marco Aurélio Mello
debateu com Barbosa, em sessão plenária, a necessidade de revelar o
conteúdo do inquérito paralelo, adiantando que provas colhidas poderiam
ser usadas em embargos declaratórios, mas foi em vão.
Descoberta é da jornalista Maria Inês Nassif, do GGN e Carta Maior. Acompanhe:
Inquérito paralelo, ao qual os réus nunca tiveram acesso, foi
montado em 2006 pelo ministro do STF em estratégia que envolveu o então
procurador geral da República, Antonio Fernando de Souza
por Maria Inês Nassif, do GGN e da Carta Maior publicado 03/06/2013 18:04, última modificação 03/06/2013 18:15
São Paulo – O então procurador geral da República, Antonio Fernando
de Souza, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim
Barbosa, criaram em 2006 e mantiveram sob segredo de Justiça dois
procedimentos judiciais paralelos à Ação Penal 470. Por esses dois
outros procedimentos passaram parte das investigações do chamado caso do
"Mensalão". O inquérito sigiloso de número 2454 correu paralelamente ao
processo do chamado Mensalão, que levou à condenação, pelo STF, de 38
dos 40 denunciados por envolvimento no caso, no final do ano passado, e
continua em aberto. E desde 2006 corre na 12ª Vara de Justiça Federal,
em Brasília, um processo contra o ex-gerente executivo do Banco do
Brasil, Cláudio de Castro Vasconcelos, pelo exato mesmo crime pelo qual
foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF) o ex-diretor de
Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.
Esses dois inquéritos receberam provas colhidas posteriormente ao
oferecimento da denúncia ao STF contra os réus do mensalão pelo
procurador Antônio Fernando, em 30 de março de 2006. Pelo menos uma
delas, o Laudo de número 2828, do Instituto de Criminalística da Polícia
Federal, teria o poder de inocentar Pizzolato.
O advogado do ex-diretor do BB, Marthius Sávio Cavalcante Lobato,
todavia, apenas teve acesso ao inquérito que corre em primeira instância
contra Vasconcelos no dia 29 de abril deste ano, isto é, há um mês e
quase meio ano depois da condenação de seu cliente. E não mais tempo do
que isso descobriu que existe o tal inquérito secreto, de número 2474,
em andamento no STF, também relatado por Joaquim Barbosa, que ninguém
sabe do que se trata – apenas que é um desmembramento da Ação Penal 470
–, mas que serviu para dar encaminhamento às provas que foram colhidas
pela Polícia Federal depois da formalização da denúncia de Souza ao
Supremo. Essas provas não puderam ser usadas a favor de nenhum dos
condenados do mensalão.
Essa inusitada fórmula jurídica, segundo a qual foram selecionados 40
réus entre 126 apontados por uma Comissão Parlamentar de Inquérito e
decidido a dedo para qual dos dois procedimentos judiciais (uma Ação
Penal em curso, pública, e uma investigação sob sigilo) réus acusados do
mesmo crime deveriam constar, foi definida por Barbosa, em entendimento
com o procurador-geral da República da época, Antonio Fernando,
conforme documento obtido pelo advogado. Roberto Gurgel assumiu em julho
de 2009, quando o procedimento secreto já existia.
A história do processo que ninguém viu
Em março de 2006, a CPMI dos Correios divulgou um relatório
preliminar pedindo o indiciamento de 126 pessoas. Dez dias depois, em 30
de março de 2006, o procurador-geral da República, rápido no gatilho,
já tinha se convencido da culpa de 40, número escolhido para relacionar o
episódio à estória de Ali Baba. A base das duas acusações era desvio de
dinheiro público (que era da bandeira Visa Internacional, mas foi
considerado público, por uma licença jurídica não muito clara) do Fundo
de Incentivo Visanet para o Partido dos Trabalhadores, que teria
corrompido a sua base aliada com esse dinheiro. Era vital para essa
tese, que transformava o dinheiro da Visa Internacional, aplicado em
publicidade do BB e de mais 24 bancos entre 2001 e 2005, em dinheiro
público, ter um petista no meio. Pizzolato era do PT e foi diretor de
Marketing de 2003 a 2005.
Pizzolato assinou três notas técnicas com outro diretor e dois
gerentes-executivos recomendando campanhas de publicidade e patrocínio
(e deixou de assinar uma) e foi sozinho para a lista dos 40. Os outros
três, que estavam no Banco do Brasil desde o governo anterior, não foram
mencionados. A Procuradoria-Geral da República, todavia, encaminhou em
agosto para a primeira instância de Brasília o caso do gerente-executivo
de Publicidade, Cláudio de Castro Vasconcelos, que vinha do governo
anterior, de Fernando Henrique Cardoso.
O caso era o mesmo: supostas
irregularidades no uso do Fundo de Incentivo Visanet pelo BB, no período
de 2001 a 2005, que poderia ter favorecido a agência DNA, do empresário
Marcos Valério. Um, Pizzolato, que era petista de carteirinha,
respondeu no Supremo por uma decisão conjunta. Outro, Cláudio Gonçalves,
responde na primeira instância porque o procurador considerou que ele
não tinha foro privilegiado. Tratamento diferente para casos
absolutamente iguais.
Barbosa decretou segredo de Justiça para o processo da primeira
instância, que ficou lá, desconhecido de todos, até 31 de outubro do ano
passado, quando a Folha de S. Paulo publicou uma matéria se referindo a
isso ("Mensalão provoca a quebra de sigilo de ex-executivos do BB").
Faltavam poucos dias para a definição da pena dos condenados, entre eles
Pizzolato, e seu advogado dependia de Barbosa para que o juiz da 12ª
Vara desse acesso aos autos do processo, já que foi o ministro do STF
que decretou o sigilo.
O relator da AP 470 interrompera o julgamento para ir à Alemanha,
para tratamento de saúde. Na sua ausência, o requerimento do advogado
teria que ser analisado pelo revisor da ação, Ricardo Lewandowiski.
Barbosa não deixou. Por telefone, deu ordens à sua assessoria que
analisaria o pedido quando voltasse.
Quando voltou, Barbosa não respondeu ao pedido. Continuou o
julgamento. No dia 21 de novembro, Pizzolato recebeu a pena, sem que seu
advogado conseguisse ter acesso ao processo que, pelo simples fato de
existir, provava que o ex-diretor do BB não tomou decisões sozinho – e
essa, afinal, foi a base da argumentação de todo o processo de mensalão
(um petista dentro de um banco público desvia dinheiro para suprir um
esquema de compra de votos no Congresso feito pelo seu partido).
No dia 17 de dezembro, quando o STF fazia as últimas reuniões do
julgamento para decidir a pena dos condenados, Barbosa foi obrigado a
dar ciência ao plenário de um agravo regimental do advogado de
Pizzolato. No meio da sessão, anunciou "pequenos problemas a resolver" e
mencionou um "agravo regimental do réu Henrique Pizzolato que já
resolvemos". No final da sessão, voltou ao assunto, informando que
decidira sozinho indeferir o pedido, já que "ele (Pizzolato) pediu
vistas a um processo que não tramita no Supremo".
O único ministro que parece ter entendido que o assunto não era tão banal quanto falava Barbosa foi Marco Aurélio Mello.
Mello: "O incidente [que motivou o agravo] diz respeito a que processo? Ao revelador da Ação Penal nº 470?"
Barbosa: "Não".
Mello: "É um processo que ainda está em curso, é isso?"
Barbosa: "São desdobramentos desta Ação Penal. Há inúmeros procedimentos em curso."
Mello: "Pois é, mas teríamos que apregoar esse outro processo que
ainda está em curso, porque o julgamento da Ação Penal nº 470 está
praticamente encerrado, não é?"
Barbosa: "É, eu acredito que isso deve ser tido como motivação..."
Mello: "Receio que a inserção dessa decisão no julgamento da Ação
Penal nº 470 acabe motivando a interposição de embargos declaratórios."
Barbosa: "Pois é. Mas enfim, eu estou indeferindo."
Segue-se uma tentativa de Marco Aurélio de obter mais informações
sobre o processo, e de prevenir o ministro Barbosa que ele abria brechas
para embargos futuros, se o tema fosse relacionado. Barbosa reitera
sempre com um "indeferi", "neguei". Veja sessão:
O agravo foi negado monocraticamente por Barbosa, sob o argumento de
que quem deveria abrir o sigilo de justiça era o juiz da 12ª Vara. O
advogado apenas consegui vistas ao processo no DF no dia 29 de abril do
mês passado.
Um inquérito que ninguém viu
O processo da 12ª Vara, no entanto, não é um mero desdobramento da
Ação Penal 470, nem o único. O procurador-geral Antonio Fernando fez a
denúncia do caso do Mensalão ao STF em 30 de março de 2006. Em 9 de
outubro daquele ano, em uma petição ao relator do caso, solicitou a
Barbosa a abertura de outro procedimento, além do inquérito original (o
2245, que virou a AP 470), para dar vazão aos documentos que ainda
estavam sendo produzidos por uma investigação que não havia terminado
(Souza fez as denúncias, portanto, sem que as investigações de todo o
caso tivessem sido concluídas; a Polícia Federal e outros órgãos do
governo continuavam a produzir provas).
O ofício é uma prova da existência do inquérito 2474, o procedimento
paralelo criado por Barbosa que foi criado em outubro de 2006,
imediatamente ganhou sigilo de justiça e ficou sob a responsabilidade do
mesmo relator Joaquim Barbosa.
Diz o procurador na petição: "Por ter conseguido formar juízo sobre a
autoria e materialidade de diversos fatos penalmente ilícitos, objeto
do inquérito 2245, já oferecia a denúncia contra os respectivos
autores", mas, informa Souza, como a investigação continuar, os
documentos que elas geram têm sido anexados ao processo já em andamento,
o que poderia dar margens à invalidação dos "atos investigatórios
posteriores". E aí sugere: "Assim requeiro, com a maior brevidade, que
novos documentos sejam autuados em separado, como inquérito (...) ".
Barbosa defere o pedido nos seguintes termos: "em relação aos fatos
não constantes da denúncia oferecida, defiro o pedido para que os
documentos sejam autuados em separado, como inquérito. Por razões de
ordem prática, gerar confusão."
No inquérito paralelo, o de número 2474, foram desovados todos os
resultados da investigação conduzida depois disso. Nenhum condenado no
processo chamado Mensalão teve acesso a provas produzidas pela Polícia
Federal ou por outros órgãos do governo depois da criação desse
inquérito porque todas todos esses documentos foram enviados para um
inquérito mantido todo o tempo em segredo pelo Supremo Tribunal Federal.
Um jovem de 19 anos foi preso após confessar haver matado o próprio pai,
um comerciante de 42 anos, em Patos de Minas, no Alto Paranaíba.
O crime aconteceu na madrugada deste sábado (1º), na rua Cocada, no
Bairro Sorriso.
Alair dos Santos Caixeta foi encontrado morto dentro de casa, no quarto
dos filhos.
Um dos filhos, um adolescente de 14 anos, contou aos policiais que
acordou com os gritos do pai e que quando acendeu a luz, ele já estava
caído no chão.
Ele disse que viu o vulto de um homem que saiu correndo da casa.
Para a Polícia Civil da cidade o garoto inventou a informação para
tentar proteger o irmão mais velho que praticou o crime.
A mãe do adolescente disse aos policiais que não viu nada.
A falta de comoção por parte da família após o assassinato chamou a
atenção da polícia.
Parrecido. O Acusado do Wesley dos Santos.
Uma marca de pegada do chinelo do garoto sob o corpo aumentou a
desconfiança da perícia técnica que esteve no local.
A marca descartava a versão do jovem de que ele já havia encontrado o
pai caído.
Uma faca e um pedaço de madeira foram utilizados para matar a vítima
segundo a polícia.
Manchas de sangue também foram constatadas no bar do comerciante,
localizado na rua Caetés, no Bairro Alvorada.
Pela manhã os peritos retornaram o bairro e depois de verificarem alguns
lotes vizinhos encontraram uma roupa e um boné, ambos sujos com sangue.
Vizinhos ao serem questionados pelos policiais disseram que a roupa e o
boné pertenciam ao filho mais velho do casal.
Wesley dos Santos, o Caixeta, que foi questionado e após algumas contradições no
depoimento, acabou confessando o crime.
O jovem disse que matou o pai porque ele chegava embriagado em casa e
agredia os filhos e a esposa.
Ontem o motivo da discussão foi o volume alto do aparelho de tv.
Detalhes do crime:
Wesley dos Santos contou ao delegado que antes de matar o pai tentou
atear fogo na cama do comerciante para que ele morresse asfixiado com a
fumaça.
Como o primeiro plano não deu certo e o pai começou a agredir o irmão
dele de 14 anos, o jovem deu um golpe de madeira na cabeça da vítima.
Em seguida ele pegou uma machadinha e deu vários golpes na cabeça do
pai.
Por último, cravou uma faca no peito do comerciante.
"Se ele levantar, o mato de novo", disse o jovem à reportagem do Grupo
Paranaíba.
Os três principais jornais do país, aqueles que em grande medida estabelecem a agenda nacional, estão sintonizados no uso da estratégia de alimentar o fantasma da inflação
e da estagnação do crescimento econômico, temas que ocupam um lugar
destacado no discurso político do presidenciável oposicionista Aécio
Neves.
Não há nada de anormal no fato do possível candidato do PSDB situar o país a beira do caos porque essa é uma tradicional contrapartida ao fato de o Palácio do Planalto invariavelmente carregar no otimismo em matéria de economia.
O que preocupa, como muito bem mostrou o colega Luciano Martins Costa, é o fato de os três jornais adotarem a linha do “quanto pior melhor”, porque isso implica dois possíveis desenlaces: ou o pior acontece e voltamos ao passado, ou o pessimismo se dilui e o descrédito na imprensa aumenta mais ainda.
A grande imprensa brasileira está fazendo uma aposta muito perigosa
tanto para o país como para ela própria. Os indicadores econômicos são
preocupantes, não tanto pela situação interna, mas pela conjuntura
internacional que, gostando ou não, determina muito do que acontece aqui
dentro. Por mais que o governo diga, o Brasil não é uma ilha na economia mundial e obviamente sofre os efeitos da recessão mundial.
Os grandes jornais estão cansados de saber disso, mas por razões que
ainda não estão claras preferem ampliar a percepção de disparada
inflacionária e de estagnação do PIB. O comportamento dos consumidores
está sujeito a fatores emocionais que por sua vez determinam
condicionamentos econômicos com óbvios reflexos políticos. Não é
fortuito o fato de quase todas as grandes manobras de desestabilização política de governos começarem invariavelmente pela desestabilização econômica.
Estamos entrando numa conjuntura pré-eleitoral e como sempre acontece
nessas circunstâncias os partidos adotam a tradicional estratégia do fim
justificando os meios. Também aqui não há nada de novo porque essa
mesma situação se repete monotonamente a cada eleição. O que preocupa é
que a imprensa prefira deixar de lado os conhecimentos e a experiência
que adquiriu ao longo dos anos em coberturas eleitorais para envolver-se
num jogo perigoso e de consequências imprevisíveis.
Num quadro internacional incerto e sujeito a mudanças bruscas, apostar
na inflação significa alimentar a dúvida e insegurança entre os
consumidores e produtores. Na dúvida, os primeiros tenderão a estocar para prevenir-se contra o pior
enquanto os comerciantes, prestadores de serviços, indústrias e
agricultura aumentarão os preços para evitar prejuízos futuros
irrecuperáveis. Todos os brasileiros com 30 anos ou mais sabem no que
isso vai dar.
A coincidência, intencional ou não, na ênfase dada ao fantasma da inflação e da estagnação econômica coloca a imprensa sob suspeita de participação
num esquema politico-eleitoral, num momento em que os principais
jornais do país precisam é se preocupar com a crise do seu modelo de
negócios. A solução desse problema não virá com benesses estatais, seja
lá qual for o governo de turno, e sim da recomposição da relação com os seus leitores.
Não é necessário ter bola de cristal ou de pesquisas de opinião para
saber que os brasileiros estão razoavelmente satisfeitos com a situação
econômica do país, mas ao mesmo tempo temem uma disparada de preços
porque isso significará uma redução do seu poder de compra. Seguindo
essa lógica, a estratégia mais adequada a uma
aproximação com os leitores seria destacar as formas de evitar fatores
emocionais que podem acelerar os aumentos de preço, em vez envolver-se
numa obscura estratégia eleitoral.
A reconquista da confiança dos leitores passa inevitavelmente pela preocupação jornalística com a serenidade e equilíbrio
numa conjuntura de incertezas alimentadas por ambições eleitoreiras.
Significa não inflar o fantasma da inflação e nem fenômenos como corrida
aos caixas eletrônicos por causa do boato do fim do programa Bolsa
Família. Os principais executivos e editores das indústrias da
comunicação jornalística no Brasil sabem disso melhor do que todos nós. O
que nos preocupa é por que não agem conforme o conhecimento adquirido
no exercício da profissão?
Após a má
repercussão de uma postagem do professor substituto Kleber Kruger da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em seu perfil do
facebook, com conteúdo ofensivo a estudantes homossexuais, ele se
desculpou, disse que se expressou de forma “equivocada” e “não quis
ofender” e pediu demissão nesta segunda (27). No fim de semana ele
demonstrou irritação com pichações que defendiam o amor entre pessoas do
mesmo sexo e pregou o fim dos “cursos de gente colorida”.
Segundo
a assessoria da instituição, a solicitação de Kruger foi atendida pela
direção do campus de Ponta Porã. Mesmo com a demissão, ele é aluno do
mestrado e por isto será aberto um procedimento administrativo para
apurar o caso. As publicações deverão ser analisadas pela administração
da universidade e o caso, encaminhado ao Conselho de Ética da
instituição. No caso da demissão, nesta terça (29) já deverá ter outro
docente nas salas de aula, porque Kruger era substituto e o contrato
desse tipo de cargo é rescindido assim que o pedido de demissão é
aceito.
Postagem – A
postagem de Kruger foi feita no fim de semana. Ele reclama sobre
pichações em defesa da homossexualidade feitas nos corredores dos cursos
de Ciências Exatas. Segundo ele, nos “cursos formadores de bichonas
está tudo limpo”. Em seguida prega o fim “daqueles cursos de gente
colorida” e fala que é rotulado de preconceituoso por conta de suas
opiniões.
Os
comentários feitos pelo professor geraram má repercussão na rede social
e, após ser alvo de críticas dos internautas, ele removeu a postagem e
excluiu sua conta do Facebook. Leonardo Bastos, presidente do Centro de
Referência em Direitos Humanos, Prevenção e Combate à Homofobia
(Centrho), informou que denunciou o caso para o Ministério Público
Estadual pedindo que seja apurado. Já a assessoria da Polícia Civil
informou que não há boletins de ocorrência registrados contra o
professor por conta das publicações.
Veja na íntegra a nota da UFMS sobre o caso:
A
Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) esclarece
que já tomou conhecimento das declarações do professor substituto da
Instituição. A direção do campus de Ponta Porã, onde o professor é
lotado, encaminhou o material divulgado para a Administração Superior. A
partir da análise do conteúdo, a Instituição vai definir quais
providências serão tomadas.