domingo, 30 de junho de 2013

São Luís - Empresário reage a assalto na BR 135 é baleado e fere dois dos quatro bandidos.

A policia investiga ocorrências registradas na manhã deste domingo, uma tentativa de roubo seguida de tentativa de homicídio e um achado de cadáver.

Quatro homens armados invadiram um frigorífico no km 5 da BR 135 na Vila Esperança. 

Durante a ação criminosa houve troca de tiros. Geraldo Pereira proprietário do frigorífico e dois meliantes foram atingidos. 

A vítima do assalto foi internada num hospital particular de São Luís mas não corre risco de morte. 

Os quatro bandidos fugiram num veículo branco, de placas e modelos ainda não identificados, sem levar a renda do estabelecimento.

Minutos depois o IML recebeu um chamado para conduzir um corpo que foi deixado por três homens em um carro branco na Rua do Coração, sem número Residencial Gisele no Maracanã. 

O corpo é de Alisson Neyson Silva, alvejado com seis tiros.  Ele morava no endereço onde foi deixado.

A polícia está apurando os fatos e não descarta a possibilidade de Alisson ser um dos assaltantes baleados durante o assalto ao frigorífico. 

As informações repassadas por populares levam a crer que carro que deixou o corpo dele seria o mesmo utilizado na tentativa de roubo.

Paulino Neves. Após policial cometer assassinato, população se revolta queima viatura e destroem prédio da delegacia.

O policiamento foi reforçado na cidade Paulino Neves, portal de entrada dos Lençóis Maranhense. O motivo é o clima tenso que se encontra a cidade desde o sábado (29).


No inicio da noite, um jovem foi baleado por um policial, identificado apenas como Genivaldo, o que gerou a revolta da população.


A situação se agravou após a noticia da morte da vitima se espalhar na cidade, ele era conhecido como Paulo.


Após ser baleado o rapaz ainda foi socorrido, mas não resistiu e morreu ao dá entrada no hospital da cidade.


Familiares e amigos da vitima ficaram indignados com o crime, eles se dirigiram à delegacia invadiram o local e retiraram vários objetos (cadeiras, mesas), documentos do local levaram para a rua e atearam fogo.


Eles também incendiaram um veiculo da policia.


Segundo testemunhas o policial atirou no rapaz após uma forte discussão entre ambos. 

O policial teria repreendido a vítima pelo fato do mesmo, está conduzindo um quadricíclo sem o capacete.

Os disparos teriam sido desferidos após uma perseguição.

INFORMAÇÕES E FOTOS BLOG DO ELIVALDO RAMOS, COM EDIÇÃO GI

Link desta matéria: http://www.gazetadailha.com.br/2013/06/30/populares-invadem-delegacia-em-paulino-neves-e-ateiam-fogo-e-objeto-e-viatura-da-policia/

Manuel Castells diz: "Dilma mostrou que é uma verdadeira democrata".

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Creditos: Foto brasil 247.
Quem diz isso é o sociólogo espanhol Manuel Castells, que compara os atos ocorridos no Brasil com os que se deram nos Estados Unidos e na Turquia e vê Dilma em condições mais abertas para o diálogo do que os líderes dos outros países; “o Brasil tem uma presidenta verdadeiramente democrática. Isso faz toda a diferença”, diz; mas vê problemas para Dilma com reforma política: "nesse sentido, ela será destruída por sua própria base"; sociólogo critica posicionamento de Serra contra Dilma: "são típicas de falta de prestação de contas dos políticos e da incompreensão deles sobre o direito das pessoas de decidir”.


30 de Junho de 2013 às 07:50.


247 – Maior especialista contemporâneo em movimentos sociais nascidos na internet, o sociólogo espanhol Manuel Castells, afirma que a presidente Dilma Rousseff (PT) “é a primeira líder mundial que presta atenção, que ouve as demandas de pessoas nas ruas”. Segundo ele, Dilma “mostrou que é uma verdadeira democrata”, mas pondera que “ela está sendo esfaqueada pelas costas por políticos tradicionais”. As declarações de Castells, dadas à Istoé, estão publicadas na edição desta semana da revista.

Ele compara os atos ocorridos no Brasil com os que se deram nos Estados Unidos e na Turquia e vê Dilma sempre em condições mais abertas para o diálogo do que os líderes dos outros países. “Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de mil cidades foram ocupadas entre setembro de 2011 e março de 2012. 

A diferença no Brasil é que uma presidenta democrática como Dilma Rousseff e um punhado de políticos verdadeiramente democráticos, como Marina Silva, estão aceitando o direito dos cidadãos de se expressar fora dos canais burocráticos controlados”. 

Sobre os protestos turcos, o sociólogo vê similaridades: “São igualmente poderosos, mas a Turquia tem um primeiro-ministro fundamentalista islâmico semifascista e o Brasil, uma presidenta verdadeiramente democrática. Isso faz toda a diferença”.

Ele descarta a possibilidade de um golpe de Estado e ironiza: “os corruptos e antidemocráticos já estão no poder: eles são a classe política”. Sobre a proposta de reforma política feita pela presidente, Castells diz que ela está “absolutamente certa”, mas diz que Dilma que, “nesse sentido, ela será destruída por sua própria base”.

O sociólogo critica ainda as declarações de José Serra (o ex-governador tucano criticou as iniciativas anunciadas pela presidenta) e diz que “são típicas de falta de prestação de contas dos políticos e da incompreensão deles sobre o direito das pessoas de decidir”.

Protestos não são feitos pelos mais pobres, diz Ipea.

O presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Marcelo Neri, apresentou nesta quinta-feira dados sobre a redução da desigualdade e aumento da renda e afirmou que os protestos no país não estão sendo realizados pelos mais pobres, que foram os mais beneficiados por essas mudanças.

“Pessoas que estão no lado belga da ‘Belíndia’ talvez tenham razões para não estarem satisfeitas”, afirmou em entrevista coletiva no Rio.

protesto brasil classe média
Protestos também foram realizados  nos estádios (Foto: Divulgação)
A expressão ‘Belíndia’, criada pelo economista Edmar Bacha, buscar definir as desigualdades do Brasil, que mistura a riqueza da Bélgica e a miséria da Índia.

Questionado sobre se são os mais ricos que estão nas ruas, respondeu: “Não diria os mais ricos, mas certamente não [são] os mais pobres.”

Neri disse que a renda dos 10% mais pobres no país cresceu 550% mais rápido do que a dos 10% mais ricos, e que a redução da desigualdade no Brasil reduziu de maneira “muito forte” nos últimos 12 anos. “Talvez as pessoas que estejam mais no topo da distribuição, e que tiveram menores crescimentos de renda, olhem para o lado e falem: olha, quero ter crescimento mais alto.”

O presidente do Ipea também afirmou que as manifestações no país surgiram de uma forma diferente da que ocorrem em outros lugares do mundo, no que chamou de “uma receita brasileira”.

Normalmente protesto surge como aconteceu em Wall Street [referindo-se ao Occuppy Wall Street], que foi contra a desigualdade e o desemprego

O fato é que a desigualdade no Brasil está caindo e a economia encontra-se próxima ao pleno emprego. Então o protesto é de natureza diferente.”

Neri afirmou também que os brasileiros têm o maior índice de felicidade futura (projeção do que espera em cinco anos), segundo um levantamento feito em 160 países.

Para ele, uma alta expectativa em relação ao futuro pode trazer frustração.

Sobre o mercado de trabalho, afirmou que há sinais de gargalo.

Segundo ele, o aumento da renda atualmente tem ocorrido muito mais pelo aumento dos salários do que por causa da elevação da ocupação, o que ocorreria se houvesse mais pessoas entrando no mercado de trabalho.

“Isso pode ser um sinal de pleno emprego, que é um problema, mas é menos preocupante do que o desemprego.”

Agência Brasil

Brasil desenvolve tecnologia inédita com fibra de carbono.

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil.
 
Crédito. Foto agenciabrasil.ebc
Rio de Janeiro - O Brasil desenvolveu uma tecnologia inédita com fibra de carbono, mais barata e tão resistente quanto às comercializadas no mercado internacional. 

A pesquisa foi desenvolvida pelo Exército Brasileiro, em parceria com a Petrobras, e usa o piche de petróleo para a criação do material. 

Muito usada na indústria da aeronáutica e automobilística a fibra de carbono diminui o peso dos materiais sem perder a resistência.

A fibra de carbono de piche já é produzida comercialmente no Japão e nos EUA, porém com piche de alcatrão ou sintético (substâncias químicas puras), e com o preço de comercialização variando entre US$ 50 e US$ 1 mil o quilo. O alto custo faz com que o material, que substitui sobretudo o aço e alumínio, seja mais usado em carros de Fórmula-1, veículos de luxo, em aviões e foguetes.

De acordo com o gerente do Projeto Carbono do Núcleo de Competência para o Desenvolvimento de Tecnologia de Carbono (NCDTC) do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), Major Alexandre Taschetto, a vantagem da invenção brasileira é que os derivados do petróleo ou “fundo do barril de petróleo” não têm mercado significativo, o que ajuda a baratear a fibra de carbono brasileira e viabilizar o uso em larga escala. 

“Avaliamos que a fibra de carbono de piche de petróleo brasileira pode custar entre US$ 10 a US$ 15 por quilo. A indústria automobilística avalia que se o custo da fibra estiver abaixo de US$15 por quilo já compensa substituir o aço por fibra em maiores quantidades”, explicou o major ao salientar que carros com peças de fibra de carbono têm mais eficiência energética e emitem menos poluentes que os carros com peças de aço.

Taschetto explicou ainda que, para o Exército, a nova tecnologia também é muito útil na fabricação de materiais mais leves para os soldados, “desde equipamentos individuais como capacete, armamento leve, como pistola e fuzil, até armamento pesado, como metralhadora, morteiro, além de peças para viaturas mais leves”.

A produção em escala industrial do material ainda está em estudo na Petrobas. O produto produzido em escala semi-industrial será apresentado no Congresso Mundial de Pesquisadores da Área de Carbono (Carbon 2013), entre os dias 15 e 19 de julho, no Rio de Janeiro e pela primeira vez na América do Sul. As fibras de carbono estão presentes em vários produtos como nas bicicletas, nos celulares e laptops.

Edição: Talita Cavalcante   
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir o material é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Link desta matéria:  http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-29/brasil-desenvolve-tecnologia-inedita-com-fibra-de-carbono

sábado, 29 de junho de 2013

Brasil - População pode apresentar projetos de lei em ferramenta do portal e-Cidadania.

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil.

Brasília - As manifestações das últimas semanas em todo o país têm levado as autoridades a buscar formas de ampliar a interação com a sociedade na formulação de leis e políticas públicas, aumentando a participação popular nas decisões do país. 

O governo federal, por exemplo, quer fazer plebiscito para definir uma reforma política. Nesse contexto, um instrumento criado na página do Senado na internet pode ser a ponte entre as demandas da população e novas legislações.

O portal e-Cidadania, que fica hospedado dentro da página do Senado na internet, traz uma ferramenta para que qualquer cidadão possa sugerir projetos de leis. 

Dentro do portal, a pessoa preenche um formulário em que apresenta a proposta legislativa em quatro passos, com espaço para a exposição da proposta de maneira sucinta e depois detalhada. Além disso, também há espaço para explicar o problema que seria solucionado com a sugestão.

Depois de preenchido e enviado o formulário, a ideia legislativa passa por uma avaliação da equipe técnica do Senado. São analisados critérios como adequação aos termos de uso do portal e-Cidadania, existência de proposições semelhantes em tramitação na Casa, compatibilidade com as cláusulas pétreas da Constituição e se ela não escapa às competências do Poder Legislativo.

Caso atenda a todos os critérios e não contenha erros impossíveis de serem sanados, a proposta segue para a página do portal e-Cidadania. Lá, ela ficará disponível publicamente para receber apoio de outras pessoas. 

É necessário que pelo menos 20 mil pessoas concordem com a proposta para que ela seja encaminhada para virar projeto de lei. O prazo para receber apoio é de quatro meses.

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Credito Foto: http://www.alejandrobarros.com

Atualmente, projetos que propõem fim de benefícios a ex- parlamentares e aumento do abono de permanência do servidor público para 30% aguardam apoio da população.

Caso alcance a meta, a proposta é repassada para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. 

Os senadores que compõem a comissão ficarão responsáveis por transformá-la em projeto de lei ou proposta de emenda à Constituição (PEC) e iniciar a tramitação da matéria. 

A proposição passará por esta e outras comissões permanentes da Casa, além do plenário se for o caso, e será submetida a votações que podem resultar na aprovação ou rejeição, como ocorre com qualquer outra.

As matérias que não recebem 20 mil apoios em quatro meses são retiradas do portal. É solicitado ao cidadão que, antes de apresentar a proposição, cheque as que já estão disponíveis para evitar a repetição de assuntos. 

Duas propostas com temas iguais ou muito próximos podem diluir a coleta de apoios e resultar no insucesso de ambas. 

Para mais detalhes sobre como apresentar propostas legislativas segue o link: http://www12.senado.gov.br/ecidadania/comofuncionaideia.

Edição: Davi Oliveira
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Cura gay: autor de projeto diz que esperava ser aplaudido por homossexuais. Você acredita???

Autor do projeto que legaliza a “cura gay”, deputado João Campos (PSDB-GO) diz que esperava aplausos de homossexuais.


deputado joão campos cura gay
Autor do projeto da ‘cura gay’, dep. João Campos (PSDB-GO) em oração durante sessão de comissão no Congresso Nacional (Foto: Ag. Câmara).

O autor do projeto apelidado de “cura gay”, deputado federal João Campos (PSDB-GO), afirmou que a proposta não pode ser chamada de cura porque seu propósito é oferecer igualdade perante a lei.


Campos disse ainda que achava que a comunidade homossexual apoiaria sua iniciativa: “Até pensei, quando apresentei esse projeto, que teríamos os aplausos inclusive dos ativistas do segmento LGBT. Porque nesse projeto, uma das finalidades é a gente resgatar a premissa inicial do artigo 5º da Constituição, de que todos são iguais perante a Lei. 

E essa resolução do Conselho Federal de Psicologia ofende esse princípio na medida em que discrimina o homossexual e não dá o mesmo tratamento ao heterossexual”, afirmou o deputado, segundo informações da coluna Poder Online.



“Estranhamente [os ativistas LGBT] se colocaram contra”, lamenta o deputado. O texto do Projeto de Decreto da Câmara (PDC) 234 propõe derrubar a resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que proíbe psicólogos de atenderem homossexuais que busquem ajuda profissional para mudar sua orientação sexual. 

“No PDC 234 defendo a autonomia do profissional de psicologia. A resolução do CPF ofende o inc. XIII do artigo 5º da CF [Constituição Federal]”, diz João Campos, que faz parte da bancada evangélica na Câmara dos Deputados.


Os artigos 3 e 4 da resolução nº 1/1999 do CFP dizem textualmente que os profissionais não podem propor “tratamento e cura das homossexualidades”.