quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Espionada, China exige explicação dos EUA.

Edição247-Divulgação :

Big Brother Obama está cada vez mais enrascado; depois de espionar Brasil, México, Alemanha e Espanha, ele também mexeu com a poderosíssima China, contando com a colaboração das embaixadas australianas. "A China está extremamente preocupada com este relato e exige que os Estados Unidos ofereçam um esclarecimento e uma explicação", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria chinesa; até onde vai essa crise?

31 de Outubro de 2013 às 09:07.

Rio de Janeiro: Operação Capa Preta 2: Cumpre 23 mandados de prisão contra milicianos (Policiais Militares e Fuzileiros Navais).

Da Agência Brasil.
A ação policial continua! - Clique na foto para ampliar
Arquivo - www.exitorio.com.br/exitonoticias - Foto Operação Capa Preta 1.

Rio de Janeiro – Pelo menos dez pessoas foram presas, hoje (31), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, durante uma ação conjunta da Policia Civil e do Ministério Público estadual. 

O objetivo da operação Capa Preta 2 é cumprir 23 mandados de prisão preventiva contra milicianos do município. Os suspeitos são acusados por formação de quadrilha armada para a prática de crime hediondo.

Entre os mandados de prisão expedidos pela 2ª Vara Criminal de Comarca de Duque de Caxias, sete são contra policiais militares, cinco ex-policiais militares, dois fuzileiros navais da Marinha, um ex-policial civil e um ex-vereador do município da Baixada Fluminense.

A Secretaria de estado de Segurança Pública (Seseg) informou que essa é uma das mais violentas milícias do estado. Ainda segundo a secretaria, as investigações mostraram que a quadrilha é responsável por homicídios, ocultação de cadáveres, tortura, lesões corporais, extorsões e ameaças.

Os milicianos atuam na cobrança de taxas para serviços clandestinos de segurança, venda de cestas básicas com valores elevados, tráfico de armas de fogo, agiotagem, exploração da distribuição ilícita de sinal de TV a cabo e internet, exploração de jogos de azar, prestação de serviços de transporte coletivo alternativo e a venda ilegal de botijões de gás.

De acordo com as investigações, a quadrilha atua no município desde 2007, nos bairros de Pantanal, Parque Fluminense, Parque Muisa, São Bento, Pilar, Vila Rosário, Vila São José, Parque Suécia, Lote XV, Sarapuí, Vila Guaíra, Jardim Leal e Gramacho.

A primeira operação Capa Preta aconteceu em 2010, quando policiais civis agiram no município de Duque de Caxias para desarticular uma quadrilha de milicianos. 

Todas as testemunhas de acusação do processo foram assassinadas, exceto o delegado titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE), Alexandre Capote.

A operação Capa Preta II conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI), ambos do Ministério Público do estado, da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Secretaria de Estado de Segurança Pública, da Coordenadoria de Inteligência e da Corregedoria, ambas da Polícia Militar.

CONTINUE LENDO AQUI: 

Imperatriz - MA. - Operação Mercenários: Policias Civil e Militar, com apoio do GTA, realiza Operação Mercenário e prende policiais militares e empresário. http://maranauta.blogspot.com.br/2013/10/imperatriz-ma-policia-civil-militar-e.html


Edição: Marcos Chagas. Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil 

Link desta Matéria:  http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-31/rio-operacao-capa-preta-2-cumpre-23-mandados-de-prisao-contra-milicianos

Argentina - Que a coragem de Cristina Kirchner em enfrentar monopólios da mídia inspire Dilma

Paulo Nogueira
PAULO NOGUEIRA

Curiosamente, depois de chegar ao poder com uma grande frase segundo a qual a esperança deveria vencer o medo, o PT agiu de forma oposta em relação à mídia. O medo venceu a esperança.

Há uma enorme torcida na mídia brasileira contra o governo de Cristina Kirchner. Colunistas brasileiros festejaram “o fim de seu ciclo” na Argentina depois dos resultados das eleições legislativas de domingo.

Mas como mostrou hoje a charge do jornal argentino Página 12: que “derrota” peculiar é aquela em que o governo mantém a maioria no Congresso. Pois foi isso o que aconteceu na Argentina.

E eis que, mal terminada a apuração dos votos, Cristina obtém uma de suas maiores vitórias como presidenta, senão a maior. A Suprema Corte da Argentina aprovou a famosa Ley de Medios.

É uma lei que combate monopólios e estimula a pluralidade nos debates trazidos pela mídia.

O grupo Clarín – uma espécie de Globo local – se bateu quanto pôde contra a lei. Seu ponto – quem acredita nele acredita em tudo – é que se trata de uma legislação contra a liberdade de expressão.

Mentira.

O grupo Clarín poderá continuar a dizer o que quer. Apenas não terá o monopólio da voz. A decisão da justiça encerra a disputa: o Clarín vai ter que se desfazer de parte de seu monstruoso portfólio de mídia.

Conexões com o Brasil são inevitáveis. Até quando a Globo continuará a desfrutar de seu monopólio abjeto, com o qual seus três acionistas herdaram a maior fortuna brasileira?

Até quando a mídia negará aos brasileiros, sem embaraço de qualquer natureza, pluralidade nos debates?

Cristina Kirchner fez uma coisa que nem Lula e nem Dilma (pelo menos até aqui) ousaram: enfrentou a mídia.

Ah, as circunstâncias lá são diferentes, objetarão alguns. Sim, nada é exatamente igual em dois países. Isto é um truísmo. A real diferença entre o caso argentino e o caso nacional reside na bravura de Cristina para combater o bom combate.

No Brasil, há décadas sucessivos governos se acovardam quando se trata de lidar com a mídia. Numa situação patética, as empresas de jornalismo não pagam imposto pelo papel com que imprimem suas publicações, sejam jornais ou revistas.

São os cofres públicos financiando, pelo chamado “papel imune”, empresas riquíssimas empenhadas em perpetuar privilégios nocivos à sociedade.

Outra mamata inacreditável é a reserva de mercado de que a mídia goza, ela que fala tanto na importância do livre mercado.

Num artigo relativamente recente publicado no Globo para defender a reserva, foi dito que as novelas são “patrimônio nacional”, e por isso não podem ser ameaçadas pela concorrência estrangeira. Também foi dito que haveria risco de uma emissora chinesa fazer propaganda de Mao Tsetung, caso instalada no Brasil.

O autor desse beatialógico é o hoje ministro do Supremo Luís Roberto Barroso, à época advogado do órgão de lobby da Globo, a Abert.

Quanto o poder irrestrito da mídia é ruim para o Brasil foi espetacularmente demonstrado em 1954 e em 1964, quando seus donos conspiraram abertamente contra governo eleitos e fizeram campanhas nas quais a verdade foi a primeira vítima.

Curiosamente, depois de chegar ao poder com uma grande frase segundo a qual a esperança deveria vencer o medo, o PT agiu de forma oposta em relação à mídia. O medo venceu a esperança.

Mesmo sem dentes, mesmo com Ibope em queda livre, mesmo sem ganhar uma única eleição em muitos anos, mesmo ameaçado de morte pela internet, o Jornal Nacional continua a meter medo, melhor, pavor em administrações petistas.

Em Cristina Kirchner, a esperança foi maior que o medo, e o resultado é uma conquista histórica não dela, não de seu governo – mas da Argentina.

São Paulo - Descoberto desvio de 500 milhoes de Reais. Prefeito Haddad temeu fugas de corruptos até última hora.

Edição/247 Fotos: SECOM/MP/Folhapress:
Foto Brasil 247.

O prefeito de São Paulo e seu núcleo duro de assessores sabiam desde o final de semana que ex-altos funcionários da Prefeitura seriam presos; no comando da gestão Fernando Haddad, o medo de que pudessem ocorrer fugas prevaleceu até o último momento; após sucesso da operação policial, receio passou a ser o de não politizar o caso; extensão das fraudes ainda é incógnita, mas golpes somaram pelo menos meio bilhão em prejuízos para a arrecadação municipal; "Quadrilha atuou por anos na Prefeitura", afirmou Haddad; "Investigações até agora não encontraram conexões políticas"; um dos presos era dono de uma pousada.

30 de Outubro de 2013 às 21:49.

Marco Damiani 247 – Um pequeno e seleto grupo de auxiliares diretos do prefeito Fernando Haddad dividiu com ele, desde o último final de semana, a angústia de guardar um segredo de meio bilhão de reais.

Este é o volume que se calcula, inicialmente, do que pode ter sido deixado de arrecadar em impostos municipais em razão da ação da quadrilha ex-altos funcionários da Secretaria Municipal de Finanças presa na manhã desta quarta-feira 30, em diferentes pontos da cidade.

Nos últimos dias, quando o cruzamento de dados obtidos pela Controladoria Geral do Município e promotores do Ministério Público Estadual já tinha volume suficiente para a obtenção, na Justiça, de ordens de prisão para os quatro ex-funcionários públicos considerados chefes do esquema, a tensão aumentou na cúpula da administração municipal.

Temia-se que qualquer vazamento de informações pudesse alertar o ex-subsecretário Rolilson Bezerra Rodrigues, o ex-diretor de arrecadação Eduardo Horle Barcelos e os auditores Carlos Augusto Di Lallo Leite do Amaral e Luis Alexandre Cardoso Magalhães para o que iria acontecer. "Os crimes foram muito grosseiros, e se estenderam por muito tempo, era difícil acreditar que eles se achavam tão impunes", contou ao 247 um dos que partilharam antecipadamente com o prefeito o desfecho da operação. "Além disso, já havia o precedente do Aref", continuou, referindo-se ao ex-diretor do setor de Aprovações de Obras da Prefeitura, 

Hussain Aref Saab. Esse funcionário municipal tornou-se famoso por ter juntado 106 imóveis em seu nome pessoal, no da mulher e de um filho. "Os caras presos hoje poderiam fugir para o exterior, onde devem muito dinheiro guardado". No curso das apurações a Interpol deve ser acionada para localizar possíveis rastros da quadrilha em outros países.

Em entrevista coletiva, Haddad afirmou que a quadrilha atuou "por anos dentro da Prefeitura", sem especificar, no entanto, desde quando. Politicamente, ele passou o dia visivelmente satisfeito com a efetivação das prisões. "Esse é um dia importante porque mostra que foi um acerto termos criado a Controladoria Geral do Município", resgatou o prefeito.

Para o cargo de controlador geral, o prefeito escolhera a dedo o ex- secretário nacional de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas, da Controladoria Geral da União (CGU), Mario Vinicius Claussen Spinelli. Com um vasto currículo de análise de informações, ele viu a pasta ser criada já no segundo dia da gestão de Haddad, em atendimento a uma das principais promessas de campanha do atual prefeito. Hoje já exibe em seu currículo a abertura de mais de uma centena de processos administrativos contra servidores municipais suspeito de corrupção e má conduta, além de ter fisgado os seus quatro peixes grandes.

O prefeito vinha mantendo uma postura discreta sobre problemas encontrados na máquina da administração municipal, apenas dando pistas, em suas entrevistas, de que ao menos um grande caso estava para ser divulgado. Em suas conversas regulares com o controlador geral, o prefeito têm procurado se informar sem, no entanto, colocar pressão em Spinelli por resultados cinematográficos.

"A confiança do prefeito nos métodos de investigação do controlador geral é total", frisou ao 247 um dos colaboradores de Haddad. A equipe de auditores comandada por Spinelli percebeu discrepâncias na arrecadação de ISS de empresas do setor imobiliário e, mirando-se no exemplo do modus operandi de Hussain Aref, passou a cruzar os índices abaixo da média com dados patrimoniais de funcionários público do setor.

Começaram a surgir, nos CPFs desses funcionários, uma série de imóveis, entre os quais até uma pousada de luxo que, agora, tem imagens estampadas em toda a mídia. Casas lotéricas e carros de luxo igualmente foram encontrados no nome dos acusados e de pessoas ligadas a eles. 

Para espanto dos auditores, os funcionários públicos que serão exonerados e responderão a processos administrativos, além dos processos legais, receberam mais de uma vez grandes depósitos em dinheiros, feitos, acredita-se, por representantes de grandes construtoras, em suas próprias contas correntes. "Eles operaram com a certeza da impunidade e mal fizeram para apagar seus rastros", assinalou o colaborador de Haddad ao 247.

Após o sucesso das prisões, as informações saídas da Prefeitura procuraram acentuar os aspectos técnicos da ocorrência, de modo a deixar próximo a zero o risco de politização do episódio. Até as vidraças do prédio da Prefeitura sabem que o escândalo remete diretamente aos pontos mais frágeis das gestões de Gilberto Kassab e seu antecessor e padrinho político José Serra, mas da boca do atual prefeito Haddad, está combinado, não sairá uma palavra sobre isso. "Não vimos conexões políticas nesse caso", disse hoje o prefeito – que tende a repetir isso.

São Paulo - Folha pede punição a Rodrigo de Grandis

Edição247-JOSE ANTONIO TEIXEIRA / Reprodução / Divulgação:
Foto - Brasil 247.
Editorial duro, do jornal de Otávio Frias Filho, desdenha da justificativa do arquivo na "pasta errada" do pedido de cooperação com suíços que investigavam propinas ao PSDB.

"Nenhuma investigação foi feita, entretanto. E o motivo alegado para a omissão é de molde a desafiar a credulidade até mesmo dos mais ingênuos. É que o pedido vindo da Suíça foi arquivado numa pasta errada. Assim declara o responsável pelas investigações no Brasil, o procurador Rodrigo de Grandis", diz o texto. "Que não fique por isso mesmo, para que o trem tucano não prossiga até a muito conhecida estação chamada Impunidade".

31 de Outubro de 2013 às 07:02

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Imperatriz - MA. - Operação Mercenários: Policias Civil e Militar, com apoio do GTA, realiza Operação Mercenário e prende policiais militares e garageiro.

 ATUALIZAÇÃO: Presos na 'Operação Mercenários' são suspeitos de outros crimes.
Safira Pinho/Imirante Imperatriz -Delegado Regional Assis Ramos.
IMPERATRIZ - Os presos na "Operação Mercenários" são suspeitos de cometer mais de 10 homicídios e também outros crimes.

“Foram constatadas com provas testemunhais e documentais, que estas pessoas não praticavam só crime por encomenda.

Tinha o jogo do Bixo, rinha e o crime de tráfico de armas”, afirmou o delegado regional, Assis Ramos.

O delegado também não descarta a possibilidade dos suspeitos estarem envolvidos na morte do professor Iron Vasconcelos, assassinado no dia 10 de julho.

“Eles eram pagos para cometer estes crimes. Existe uma suspeita que foram contratados para matar o professor Iron Vasconcellos, é uma linha de investigação pela semelhança. Ele foi morto da mesmo forma que eles mataram outras pessoas”, explicou o delegado.

A "Operação Mercenários" está sendo executada aproximadamente três anos e visa combater os crimes por encomenda e de pistolagem na região.

Prisão.
Foram presos, na tarde de ontem (30), o comerciante identificado por Francisco Ferreira, conhecido como ‘Chico Papada’, dois policiais militares, Luís Cláudio Azevedo, de Açailândia, e o sargento Carlos Henrique Azevedo Sales, de Imperatriz. Ainda estão foragidos três policias militares do Estado do Pará e o empresário de Imperatriz, Arnoldo Pereira da Silva.

“Infelizmente não conseguimos cumprir todos os mandatos de prisão, porque houve um problema no Pará. Aqui em Imperatriz o empresário Arnoldo do Mercadinho conseguiu escapar da nossa ação. Mas as operações vão continuar, vamos representar pela prisão preventiva deles, inclusive dos que conseguiram fugir", garantiu Assis Ramos.

Os suspeitos podem responder pelos crimes de formação de quadrilha, agiotagem, homicídio por encomenda e os policiais podem ser excluídos da corporação.
Link desta Matéria:  http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-31/rio-operacao-capa-preta-2-cumpre-23-mandados-de-prisao-contra-milicianos


CONTINUE LENDO AQUI:  Rio de Janeiro: Operação Capa Preta 2: Cumpre 23 mandados de prisão contra milicianos (Policiais Militares e Fuzileiros Navais). http://maranauta.blogspot.com.br/2013/10/rio-de-janeiro-operacao-capa-preta-2.html
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Matéria do Blog Notícias da Foto. 

A Operação visava cumprir sete mandados de prisão temporária expedidos pelo Juiz Adolfo Pires da Fonseca, apenas três mandados foram cumpridos, sendo um em Açailândia e dois em Imperatriz, dois policiais militares do Maranhão foram presos, um de Imperatriz e outro de Açailândia,  um empresario do ramo de vendas de veículos, proprietário de uma revenda de carros do Mercadinho foi preso.

O delegado Assis Ramos que comandou a operação disse que estes mandados de prisão foi em cumprimento a um trabalho de investigação que teve inicio a mais de dois anos, pelas investigações segundo Assis este grupo é suspeito de participação em agenciamento de vários crimes e execuções de dezenas de pessoas em Imperatriz, Açailândia e Dom Elizeu.

FOTO PINHEIRO- PISTOLA APRENDIDA COM PM DE AÇAILÂNDIA, E REVOLVER E JOIAS COM EMPRESARIO
Os quatro mandados que não foram cumpridos são de três policiais militares do Pará, Francisco de Assis Bezerra Soares, Itelvan Cardoso Machado e João Bosco Moura Pedrosa, do proprietário de rinha de galo em Imperatriz Arnald Pereira da Silva, os policiais militares do Maranhão presos foram: Luis Claudio de Araujo, Carlos Henrique Azevedo Sales, o empresario Francisco Ferreira Costa, conhecido por Chico Papada.

FOTO PINHEIRO
Foram apreendidos uma pistola Ponto 40 com dois carregadores e um revolver 38 niquelado e varias joias, o delegado Assis Ramos de vai solicitar a Justiça os quatros mandado de prisão temporária sejam transformados em mandado de prisão preventiva, segundo eles os três policiais militares do Pará estariam de serviços nesta quarta feira e estranhamente eles não compareceram ao trabalho no dia de hoje.     

Egito prende líder da Irmandade Muçulmana

Da Agência Brasil * 

Brasília – As autoridades do Egito detiveram hoje (30) o líder da Irmandade Muçulmana, Essam Al Erian, informou a agência de notícias do país, Mena. Al Erian, chefe do Partido da Liberdade e da Justiça, foi detido em seu apartamento, no distrito de Novo Cairo, na capital do país, onde estava escondido. Ele não resistiu à prisão.

Irmandade Muçulmana
O líder foi transferido ao complexo prisional de Tora, no sul da capital, onde muitos membros da Irmandade Muçulmana estão detidos. Al Erian é acusado de incitar a violência e a morte de manifestantes nos protestos do dia 30 de junho, que deixaram nove mortos e mais de 90 feridos.

Por meio de seu telefone celular, o líder enviou mensagens a membros e apoiadores da irmandade imediatamente após ser preso, assegurando que os seguidores não devem entrar em pânico e que eles se "reencontrarão em breve", disse.

Mais de 2 mil membros da irmandade foram presos desde a saída do poder do ex-presidente Mohamed Mursi, no início de julho deste ano. Os apoiadores do regime de Mursi criticam o governo militar e caracterizam o movimento do Exército como sendo um golpe de Estado.

Eles negam que Mursi queria instalar um governo islâmico, argumentando que ele buscava um país democrático. O julgamento do ex-presidente e de outros 14 membros da Irmandade, inclusive de Essam Al Erian, está marcado para o dia 4 de novembro, na próxima semana.

* Com informações da agência de notícias da China, Xinhua

Edição: Beto Coura
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