sábado, 7 de junho de 2014

São Luís - PASSAGEM SOBE, Boicote acaba e os Empresários comemoram mais um Aumento.


Foto Foto - www.blogsoestado.com Blog do Daniel Matos.
O boicote dos empresários do transporte de São Luís teve dois efeitos imediatos: o aumento do preço das tarifas e o fim da meia passagem aos domingos.

A “greve” acabou e todas as passagens terão aumento de 0,30 (trinta centavos).

Mais uma vez, os usuários vão pagar a conta por um dos piores serviços de transporte coletivo do país – ônibus antigos, sujos, caindo aos pedaços e poluidores do meio ambiente.

Com mais essa vitória contra a população de São Luís, o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) pôs fim ao boicote, apelidado de greve, apesar das justa reivindicação dos rodoviários.

Os motoristas e cobradores tiveram reajuste salarial de 7,8% e no tíquete alimentação 9,6%.

O acordo para pôr fim ao boicote foi costurado na tarde desta sexta-feira 6 entre o SET, a Prefeitura de São Luís e o Sindicato dos Rodoviários, sob a mediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Nova promessa de licitação

O fim do boicote coincidiu com uma nova promessa da Prefeitura de realizar uma licitação para o transporte de São Luís.

A promessa já havia sido feita nas gestões anteriores, mas protelada e cobrada pelo Ministério Público, através de termos de ajustamento de conduta, o pomposo TAC.

Outros TAC já foram assinados, além dos aditivos, sempre celebrando compromissos de realizar a licitação.

Os prefeitos não cumprem, simplesmente.

Licitação é palavra proibida pelo SET. Os empresários não admitem concorrência sob nenhuma hipótese. 

Querem eternizar os monopólios e a extorsão dos usuários.

Os lucros dos empresários de ônibus, que há décadas exploram a população de São Luís, estão acima da Lei e do interesse público.

O SET manda e desmanda em vereadores e tem muita força dentro da Prefeitura.

O prefeito Edivaldo Holanda Junior (PTC) prometeu a licitação para 2015.

Até lá, novo boicote será realizado para aumentar o preço das passagens. E a licitação....

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Observatório da Economia Criativa no RJ desenvolve oito projetos de pesquisa

03.06.2014

Inaugurado no último dia 28, o Observatório da Economia Criativa do estado do Rio de Janeiro vem desenvolvendo projetos desde janeiro. Ao todo, são oito trabalhos de pesquisa, divididos em três eixos: economia dos processos e práticas culturais; direitos culturais e políticos; e territorialidade, arranjos expressivos e práticas sociais.  
Fruto de uma parceria entre o Ministério da Cultura e a Universidade Federal Fluminense (UFF), o Observatório já está recebendo investimentos de R$ 600 mil para aquisição de equipamentos, livros e financiamento de pesquisas. O secretário da Economia Criativa do MinC, Marcos André Carvalho, destacou, durante a cerimônia de inauguração, as "múltiplas possibilidades" do Observatório como centro especializado na produção de dados, informações e pesquisas sobre economia criativa no estado. Também participaram da abertura do novo espaço o vice-reitor da UFF, Sidney Mello, e o diretor do Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS), Leonardo Guelman. O IACS é unidade acadêmica que abriga o Observatório.  
O Observatório é parte da Rede de Observatórios da Economia Criativa, cujo trabalho será coordenado pela Secretaria da Economia Criativa do ministério. A rede conta com seis Observatórios para estimular a produção e difusão de informações estratégicas e conhecimento crítico sobre a economia da cultura no Brasil, bem como fomentar estudos sobre o impacto do setor na dinâmica cultural, social e econômica do país e dos estados. O projeto também prevê o desenvolvimento de uma rede de pesquisadores, especialistas, agentes governamentais e representantes das indústrias criativas.
Ao apresentar o trabalho do Observatório no Rio de Janeiro, o coordenador do centro, professor Mário Pragmácio Telles, discorreu sobre as pesquisas em andamento. São investigações que debatem diversos segmentos culturais, como uma pesquisa que faz o mapeamento dos festivais audiovisuais do estado e outra que estuda gastronomia e práticas culturais em Barra de Guaratiba (RJ).
Há pesquisas em andamento sobre turismo cultural e sustentabilidade de manifestações culturais tradicionais. O carnaval é objeto de análise na pesquisa "A economia da festa no estado do Rio de Janeiro: um estudo dos blocos de carnaval de rua". Questões da cidade também emergem no rol das investigações, como o projeto "Criatividade em apoio à qualificação urbana? O Porto Maravilha e a ênfase Cultural dos novos projetos urbanos". Cada projeto conta com um pesquisador docente e outros pesquisadores alunos de pós-graduação e de graduação.  
Segundo o coordenador do projeto, o Observatório "abre uma frente de diálogo com várias ações de pesquisa e de extensão universitária e com vários cursos de graduação e pós-graduação, a exemplo do bacharelado em Produção Cultural e o mestrado em Cultura e Territorialidades".
Além do Rio de Janeiro, estão previstas inaugurações de mais dois Observatórios da Economia Criativa: Rio Grande do Sul, em julho; e Bahia, em agosto. A Rede de Observatórios da Economia Criativa já conta com unidades no Amazonas (vinculado à Universidade Federal do Amazonas/UFAM), Goiás (vinculado à Universidade Federal de Goiás/UFG) e no Distrito Federal (vinculado à Universidade de Brasília/UnB). 
Texto e imagem: Pedro Vilela - Ascom / SEC
Edição: Ascom / MinC
Link: http://www.cultura.gov.br/o-dia-a-dia-da-cultura/-/asset_publisher/waaE236Oves2/content/observatorio-da-economia-criativa-no-rj-desenvolve-oito-projetos-de-pesquisa/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fo-dia-a-dia-da-cultura%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_waaE236Oves2%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Brasília - Câmara dos Deputados aprova projeto que regulamenta a criação de municípios.

Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro.
A Câmara dos Deputados aprovou hoje (4), por 343 votos a favor, 30 contra e uma abstenção, o Projeto de Lei Complementar (PLP 397/14) que trata das regras para a criação, incorporação, fusão e o desmembramento de municípios.

Os deputados aprovaram um substitutivo, de autoria do deputado Moreira Mendes (PSD-RO), ao projeto de mesmo teor aprovado pelo Senado em maio.
Entre os critérios aprovados para a criação de municípios está a viabilidade financeira e população mínima. O projeto estabelece número mínimo de habitantes, tanto para os novos municípios quanto para os municípios que perderem população. O quantitativo será 6 mil habitantes nas regiões Norte e Centro-Oeste, 12 mil na Região Nordeste e 20 mil nas regiões Sul e Sudeste.

O texto do Senado estabelecia como condição para a criação de municípios a exigência de uma área mínima territorial não inferior a 200 quilômetros quadrados (km²) nas regiões Norte e Centro-Oeste e de 100 km² nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Como o texto foi modificado, terá que retornar ao Senado para nova apreciação.

A proposta aprovada na Câmara retirou a exigência. O texto também excluiu a necessidade de um núcleo urbano mínimo como condição para a criação de distritos. Os deputados argumentaram que da forma como o texto estava a criação de municípios ficaria inviabilizada. A proposta aprovada estabelece apenas que o número de imóveis da área que pretende se separar seja maior que a média observada em 10% dos municípios com menor população no estado.

O projeto também determina que a criação, fusão ou o desmembramento de municípios seja feita por lei estadual, e dependerá, previamente, da execução de Estudo de Viabilidade Municipal (EVM), além de plebiscito envolvendo as populações dos municípios em litígio.

De acordo com o texto, “o procedimento terá início mediante requerimento dirigido à Assembleia Legislativa do respectivo estado”, subscrito por, no mínimo, 3% dos eleitores residentes em cada um dos municípios envolvidos, no caso de fusão ou incorporação, e de 20% dos eleitores residentes na área geográfica que se pretenda emancipar, no caso da criação de município.

O processo terá que ser efetivado no período compreendido entre a posse do prefeito e o último dia do ano anterior à realização das eleições municipais. Caso a criação seja rejeitada, é vedada a chamada para novo plebiscito nos próximos 12 anos.

No ano passado, a presidenta Dilma Rousseff vetou integralmente proposta similar, aprovada prlo Senado, por considerar que a medida iria onerar os cofres públicos com a criação de quase 300 municípios. Mas os vetos ainda não foram apreciados pelo Congresso. Ao publicar o veto noDiário Oficial da União, a Presidência da República justificou que a expansão expressiva do número de municípios do país, resultava em aumento de despesas com a manutenção de sua estrutura administrativa e representativa.

Caso do Vereador Paulo Lopes (PT) - Morte de vereador pode ter relação com desvio de dinheiro público, denuncia deputado Bira.

O parlamentar ressaltou que o desvio de dinheiro já tinha sido denunciado pelo vereador Paulo Lopes (PT). Alguns dias após a denúncia, na Câmara Municipal de Nunes Freire, o parlamentar faleceu, supostamente vítima de acidente.

Em discurso na Assembleia Legislativa do Maranhão, na manhã desta quarta-feira (04), o deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) apresentou uma denúncia feita pelos vereadores Marcelo Oliveira, Ulenira Batista, Luís Fernando Pereira e Gerlândia de Oliveira, que fizeram uma representação junto ao Ministério Público Estadual denunciando o desvio de dinheiro público utilizando o mecanismo de consignações junto ao Banco do Brasil.

O deputado Bira relatou e detalhou o teor da denúncia apresentada pelos vereadores. Os parlamentares municipais denunciam que no contrato de consignação do Banco do Brasil, o desconto dos servidores, ao invés de ser efetuado na conta própria, está sendo efetuado na conta da Prefeitura, ou seja, a Prefeitura está pagando as consignações.

Bira classificou a situação como uma ilegalidade flagrante, por se configurar como desvio de dinheiro e cobrou que o caso seja investigado o mais rápido possível pela Polícia.

O parlamentar ressaltou que o desvio de dinheiro já tinha sido denunciado pelo vereador Paulo Lopes (PT). Alguns dias após a denúncia, na Câmara Municipal de Nunes Freire, o parlamentar faleceu, supostamente vítima de acidente. Bira destacou que as investigações da Polícia Civil caminham na direção, de que há vinculações entre a morte do vereador e a denúncia que ele formulou.

Em razão da gravidade da situação, o deputado Bira formulou representação mediante oficio à Polícia Civil, ao Banco do Brasil, à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público Estadual, pedindo que eles façam a investigação devida da denúncia.

“Eu espero que o Banco do Brasil tenha uma posição. Eu não quero crer que o BB tenha alguma coisa a ver com isso, mas é importante que eles também apurem a responsabilidade. Eu tenho aqui os documentos em mãos que comprovam que os servidores receberam a consignação, mas não tiveram o desconto nas suas folhas de pagamento, no seu contracheque. A consignação é um empréstimo bancário e o débito é feito na folha de pagamento, vem descontado no contracheque”, denunciou Bira.

De acordo com o parlamentar, os vereadores tiveram acesso aos contracheques dos funcionários e constataram que não há desconto em favor do Banco do Brasil, no entanto na lista das consignações fazem parte pessoas que não são servidores do município. Para o socialista, a situação é extremamente grave e pode indicar o enriquecimento ilícito e talvez uma fonte de arrecadação de dinheiro para futuras campanhas eleitorais. 

“Peço a investigação a todos esses órgãos mediante a denúncia que recebi e vamos a fundo acompanhar cada passo, tanto da denúncia formulada por eles com relação a esse esquema de desvio de dinheiro, quanto também em relação à morte do vereador Paulo Lopes, essa história tem que ser passada a limpo”, cobrou.

LEIA MAIS:   Violência - Em Governador Nunes Freire o vereador Paulo Lopes Sales (PT), foi assassinado a pauladas, para não denunciar atos de Corrupção. http://maranauta.blogspot.com.br/2014/03/violencia-em-governador-nunes-freire-o.html

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Decreto nº 8243 - A grita das elites contra a Política de Participação Social.


140603-Henfil
Começam, na mídia, ataques ao decreto de Dilma. Intenção é não deixar nenhuma brecha aberta a novas formas de democracia.

Por Luis Nassif, no GGN | Imagem: Henfil
O Brasil é um país com várias camadas arqueológicas. Tem o país dos novos mercados, das novas tecnologias, de uma sociedade civil pujante, de novos movimentos nascendo ao largo das velhas instituições, de novos direitos sociais sendo reconhecidos pela sociedade e pelo Supremo Tribunal Federal, novas políticas sociais amparando de minorias raciais a pessoas com deficiência.
Ao mesmo tempo, é o país anacrônico, com manchas de trabalho escravo mas, principalmente, com um ranço insuperável, fruto da herança coronelística da Velha República, da visão de compadrio do “homem cordial”, que não aceita nenhuma forma de mediação dos poderes que não passe pelo seu poder de arbítrio.
Só isso para explicar as críticas anacrônicas da parte da mídia aos decretos da Presidente da República instituindo a Política Nacional de Participação Social, formalizando diversos conselhos para ampliar a participação social nas políticas públicas.
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O Estadão soltou um editorial em que acusa Dilma de pretender mudar a Constituição. “A participação social numa democracia representativa se dá através dos seus representantes no Congresso, legitimamente eleitos”.
É o mesmo jornal que debatera diariamente contra os arregos políticos, contra o loteamento de diretorias de estatais para políticos, contras os pactos nefastos do presidencialismo de coalizão, contra os vícios de democracia, que vende o lema de que todo político é ladrão. De repente, o Congresso ganha legitimidade para tudo, até para opinar em políticas que são prerrogativas do Executivo e até para co-participar de governo.
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Por acaso cabe ao Congresso definir formas de implementação do Plano Nacional de Educação,  as estratégias para o Bolsa Família,  as políticas para micro empresas, as políticas de defesa do consumidor? É evidente que não. Quem define isso é o Executivo, governo eleito diretamente pelo voto popular.
E se o governo abre espaço para a participação popular em políticas que afetam diretamente as pessoas, não está aparelhando nada: está abrindo mão do poder absoluto e ouvindo de forma institucionalizada a voz dos clientes dos serviços públicos representantes diretos da sociedade civil. Confundir esse movimento de abertura para a sociedade com aparelhamento do Estado é má fé.
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A natureza desses conselhos consultivos é a mesma que deveria vigorar nas relações com o setor econômico. A ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) tem várias câmaras setoriais, com a presença de empresários dos diversos setores incumbidos de fornecer subsídios para as políticas setoriais. Acaso foram taxadas de aparelhamento?

As críticas a se fazer é à baixa implementação das conclusões geradas por esses conselhos, não à sua criação.
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O problema do jornal é que, com a criação de conselhos de toda ordem – para a área social, econômica, educacional – o governo passará a ouvir as demandas da sociedade diretamente, e sem a intermediação de uma mídia que há muito tempo perdeu a capacidade de mediar as necessidades da sociedade.
É importante recordar que as pessoas que saíram as ruas em junho do ano passado reagiram contra o anacronismo de todas as instituições, não apenas do Executivo, Legislativo e Judiciário, mas também da mídia.
Que venha a nova democracia social!

terça-feira, 3 de junho de 2014

Decreto nº 8.243 - PARTICIPAÇÃO SOCIAL É CONQUISTA HISTÓRICA, DIZ GILBERTO CARVALHO.