COMEÇA
UM NOVO CICLO NO MARANHÃO - Os projetos localizam-se em
Godofredo Viana e na região de Gurupi.
Atualmente, numa área de
transição amazônica, renasce a expectativa de um novo "ciclo de ouro"
com a descoberta de jazidas de boa qualidade no Maranhão. Em meio ao cenário
promissor, a atuação discreta de mineradoras canadenses ganha destaque.
No
melhor estilo low profile, sem dar muito alarde, essas mineradoras chegaram ao
Estado e, ao que tudo indica, vão ficar por muito tempo. Dois projetos se
destacam, embora em fases diferentes. Um deles já está em operação, enquanto o
outro aguarda as etapas do licenciamento ambiental (em estágio avançado) para
início da implantação.
Atualmente, de acordo com
dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o Brasil está na 12º
posição no ranking dos países produtores de ouro. Os principais Estados
brasileiros produtores de ouro são (dados de 2010): Minas Gerais (64%), Goiás
(11%), Bahia (11%) e Pará (3%).
No mercado global, a China é
o atual maior produtor mundial, com 300 t (12% da produção mundial), seguida
pela Austrália com 9,3% e África do Sul e Estados Unidos, com 9% cada um.
A empresa Luna Gold
Corporation é responsável pelo projeto Aurizona, localizado no município de Godofredo
Viana, a 300 km de São Luís. A mineradora é a pioneira, que implantou a
primeira mina de ouro do Maranhão. A vida útil da mina, batizada de Piaba, é de
12 anos, porém novas pesquisas apontam para 15 anos de atividades. A operação
foi iniciada em abril de 2010, com lavra a céu aberto, e a Luna Gold prevê uma
produção de 2.000 kg de ouro por ano, equivalente a 65 mil onças. A usina de
beneficiamento tem capacidade anual de processamento de 1,5 milhão t de
minério.
Os investimentos no projeto
somaram R$ 130 milhões, entre pesquisas geológicas e obras de implantação. A
empresa planeja investir numa produção futura de 100 mil onças a partir de
2012. "Acreditamos fortemente no potencial do Estado do Maranhão. Vamos
investir cerca de US$ 16 milhões em 2011 em pesquisas entre as cidades
maranhenses de Gurupi, na divisa com o Pará, e Turiaçu.
Esse trabalho envolve a
prospecção de áreas com ocorrência de anomalias geofisicas, evidencias de lavra
artesanal e analises geoquímicas do solo", detalha o vice presidente de Exploração
da Luna Gold, Titus Haggan.
“Nas prospecções que temos
realizado, usamos a sondagem com coroa, que é que é um tipo de sondagem
altamente produtiva e segura", revela Haggan. A empresa possui uma área de
10 mil ha, dos quais, no momento, apenas 500 ha estão sendo trabalhados, o que
representa pouco mais de 30% de sua capacidade. "Existem possibilidades de
obtermos novas portarias, considerando os programas de pesquisas em
andamento", comenta. A produção segue para uma indústria de refino em São
Paulo e de lá, para o mercado externo.
Os países que mais importam
ouro do Brasil são Reino Unido (45%), Suíça (32%), Emirados Árabes (12%),
Estados Unidos (9%) e Canadá (2%). "No projeto Aurizona seguimos a risca
toda a legislação ambiental brasileira referente à nossa atividade, trabalhando
ainda para gerar resultados que vão além das exigências legais e que também contribuem
com as comunidades", garante o vice presidente de Exploração da Luna Gold.
Para possibilitar o início
da operação da mina, assegurar a segurança dos trabalhadores e evitar impactos
ambientais severos, a empresa realizou estudos para assegurar a estabilidade
dos taludes, da barragem de rejeitos e da pilha de estéril, com controle rígido
para minimizar os riscos de erosão e deslizamentos.
Na região da reserva mineral
de Aurizona, a mais ou menos 4 km, há cerca de 1.500 moradores, que vivem em
400 casas simples. A estrada de acesso e o fornecimento de energia na vila é
recente, tanto quanto a empresa na região.
Os moradores praticam agricultura e
pesca de subsistência, além da caça de pequenos animais e aves. Há pequenas
fazendas de gado. Na região não há serviço público de abastecimento de água nem
de esgoto, muito menos coleta de lixo.
O município de Godofredo
Viana tem 11.207 habitantes e mais de 70% da população é de baixa renda,
segundo dados do perfil socioeconômico dos municípios da área de influência do projeto.
O início de um projeto de mineração no local trouxe uma série de benefícios
para a região. O mais expressivo é a geração de emprego para centenas de
pessoas.
A grande maioria nunca havia
tido emprego com carteira assinada. Atualmente, dos 850 empregados diretos da
mina, 70% são dos trabalhadores dos municípios de Godofredo Viana, Luis
Domingues e Cândido Mendes, próximos a área do projeto, que também gera cerca
de 2.400 empregos indiretos.
Estudos feitos pela
Secretaria Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do
Ministério de Minas e Energia, mostram que o efeito multiplicador de empregos
na mineração é de 1 para 13, ou seja, para cada posto de trabalho, são criadas
outras 13 vagas de empregos diretos na cadeia produtiva, que é composta,
basicamente, por empresas de transporte de produtos químicos, de produto
acabado, prestadores de serviços de mão de obra e fornecedores de máquinas e
equipamentos.
O relatório de
sustentabilidade da mineradora demonstra o impacto positivo na região, como o
aumento da renda per capita local e o incremento da receita municipal a partir
do recolhimento de impostos. Segundo dados sobre o PIB per capita de Godofredo
Viana, cada morador do município gera em média R$ 177 por mês. Ao considerar a
média salarial dos trabalhadores provenientes da região de R$ 800/mês, pode-se
perceber a contribuição socioeconômica da mineração para o município, uma vez
que o pagamento de salário é quatro vezes maior que a média local.
O relatório também informa
que os impostos pagos durante a fase de implantação de Aurizona totalizaram R$
13,7 milhões, arrecadados entre 2008 e 2010. Soma-se a esse valor a quantia destinada
ao INSS e FGTS , que totalizou R$ 3,77 milhões. Na operação, os impostos anuais
somam R$ 12 milhões por ano.
Ao iniciar a fase de
comercialização, 1% do faturamento líquido da empresa, segundo seu relatório de
sustentabilidade, também passou a ser destinado à Compensação Financeira pela
Exploração de Recursos Minerais (CFEM), sendo que, desse valor, 65% deve ser direcionado
ao município de Godofredo Viana, a ser revertido em prol do desenvolvimento da cidade.
Além dos empregos e impostos
gerados, a Mineração Aurizona realizou em Godofredo Viana algumas ações sociais
como a melhoria de estradas e acessos, reforma de escola e biblioteca municipal,
construção de ambulatório médico, onde são feitos cerca de mil atendimentos por
mês entre funcionários e a moradores da comunidade, de centro de lazer, quadra
de esporte e salão de eventos, além de uma lavanderia comunitária (algumas
mulheres lavavam roupas nos córregos próximos ao Distrito de Aurizona, onde
fica a sede da empresa).
Segundo Titus Haggan, a
relação entre a mineradora e a comunidade começou desde quando a empresa chegou
na região. "Em 2009, oferecemos aos professores uma visita ao projeto, com
explicações detalhadas sobre nossa atividade.
Esse foi o primeiro passo
para mostrar nossa abertura e estabelecer uma parceria de diálogo e cooperação,
que vem se intensificando desde então", relembra. "Compartilhamos com
a comunidade alguns de nossos recursos. Na área da saúde, por exemplo,
construímos um ambulatório, localizado fora das dependências da empresa, para
consultas médicas e campanhas de vacinação, o qual é compartilhado com
comunidade. Nossa ambulância também é utilizada para o transporte de pacientes,
sejam eles funcionários da empresa ou moradores da Vila, até os hospitais de
cidades próximas.
A exploração de ouro da
Aurizona, em Godofredo Viana, teve início em 1988, com as primeiras pesquisas.
Em 2007, a Luna Gold comprou das empresas Eldorado Gold e Brascan Recursos Naturais
as ações que elas detinham da Aurizona, passando a deter os direitos de lavra
sobre a jazida do Piaba, no distrito de Aurizona, no Maranhão.
A empresa fez um estudo de
viabilidade, que comprovou que a mina era economicamente viável, e iniciou o
processo de implantação. Por questões de mercado (crise econômica mundial, em
2008) o projeto chegou a ficar paralisado, e noninício de 2009, foi retomado.
Impacto
positivo - O secretário de Indústria e Comércio do
Estado do Maranhão, Maurício Macedo, que acompanha o andamento dos projetos de
mineração, destaca o impacto positivo para a região: "A mineração
industrial gera emprego e renda para os moradores. Para o Estado é um ganho
também por ser uma atividade que passa a ser explorada de forma adequada por
empresas industriais com alto padrão de tecnologia e segurança. Isso é um marco
na história do Maranhão".
A industrialização do
processo de extração de ouro, segundo o superintendente do DNPM no Maranhão,
Jomar Feitosa, além de contribuir para o desenvolvimento do Estado,
influenciando positivamente no IDH, emprega tecnologias modernas tanto para a
produção quanto para a segurança e controle ambiental.
Mina
em Gurupi - Na pequena cidade de Centro Novo do Maranhão
fica o segundo projeto de ouro em solo maranhense. Trata-se do projeto Gurupi,
que é conduzido por outra mineradora canadense, a Jaguar Mining.
A microrregião do Gurupi
possui tradição de extração de ouro de forma rudimentar. O projeto Gurupi
abrange a implantação de mina e planta de beneficiamento de ouro. O Estudo de Viabilidade
do projeto foi concluído em janeiro de 2011 e os executivos da Jaguar Mining já
anunciaram o início do projeto, em fase atual de detalhamento da engenharia
para instalação.
A empresa prevê uma produção
total de 2 milhões de onças de ouro, equivalente a aproximadamente 62 mil kg de
ouro, durante a vida útil da mina, conforme dados atuais. Esse período estimado
atualmente em 13 anos, podendo chegar a até 20 anos - baseado nos recursos geológicos
ora em avaliação. O começo da operação comercial está previsto para o início de
2013. O investimento para a implantação do Projeto Gurupi está na casa de US$
277 milhões.
A mineradora já solicitou,
junto a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), do Estado do Maranhão, a
Licença de Instalação (LI), que autoriza o início efetivo das obras de
implantação da planta de mineração. A audiência pública para a implantação do
projeto foi realizada no dia 16 de março. Cerca de 670 pessoas da cidade de
Centro Novo do Maranhão e de municípios da região, além de autoridades
municipal, estadual e federal estiveram presentes. A audiência também contou
com a presença de entidades como Secretarias de Estado, dentre as quais a de
Indústria e Comércio e Planejamento do Maranhão, Departamento Nacional de
Produção Mineral (DNPM), IBGE, IMESC e Federação dos Municípios do Estado do
Maranhão.
Durante a audiência, foi
apresentado o Estudo Ambiental do projeto, elaborado pela empresa Brandt Meio
Ambiente. "Após a Audiência, aguardamos em torno de 30 dias para obtenção
da Licença Prévia, a LP. Em seguida, com previsão de obtenção em cerca de 90
dias após a LP, deveremos receber a Licença de Instalação (LI). Ou seja,
esperamos receber a licença de instalação até o julho", estima Adriano
Nascimento, vice presidente da Jaguar Mining.
O projeto Gurupi irá gerar 1.000
empregos diretos durante a obra e mais 630 na fase de operação, sendo
aproximadamente 450 empregos diretos e 180 indiretos. Considerando a geração de
empregos pelo efeito renda (1 x 5) serão gerados 2.250 novos postos de trabalho
inclusive indiretos. "Temos conseguido preencher 90% dos postos de
trabalho com trabalhadores da região, graças à nossa política de capacitação e desenvolvimento.
Na região de Centro Novo do Maranhão, esperamos uma participação inicial de 70%
da mão de obra local nas obras de implantação", disse Adriano Nascimento.
Conforme o estudo de
viabilidade, o projeto Gurupi tem reserva de ouro provável de 2.327.930 onças,
com base em 63.756.700 toneladas com teor médio de 1,14 gramas por tonelada de
ouro. Estes estudos foram coordenados pela empresa TechnoMine Service sediada
em Salt Lake City, em Utah, nos Estados Unidos.
Para auditoria independente
de validação do estudo, a Jaguar contratou a SRK Consulting, também dos Estados
Unidos. A previsão é de que as atividades de implantação do projeto tenham
início no terceiro trimestre de 2011. A produção total esperada em um ano é de
4.600 kg de ouro. Com relação aos encargos sociais gerados com o investimento,
a expectativa gira em torno de R$ 15 milhões por ano e R$ 5,5 milhões de ISS
durante a obra.
Enquanto aguarda a emissão
da LI (licença de instalação), a Jaguar Mining dá andamento na preparação da
comunidade local e já planeja realizar um programa de sondagem em duas etapas, sendo
a primeira de 30.000 m em alvos em estreita proximidade com os depósitos
identificados no estudo de viabilidade atual.
Após a conclusão deste
trabalho, a empresa irá optar entre a extensão da vida útil do projeto e/ou a
expansão da produção, conforme descrito no estudo de viabilidade concluído
recentemente. "O objetivo desta campanha de sondagem é o de converter
recursos inferidos em indicados nas proximidades das cavas projetadas (pits),
tanto no depósito denominado Cipoeiro quanto no depósito de Chega Tudo, bem
como, aumentar o recurso mineral nas extensões de Chega Tudo", explicou o
vice presidente da Jaguar.
Embora ainda faltem estudos
mais conclusivos, os executivos da Jaguar estão bastante otimistas com relação
às perspectivas de produção mineral no Maranhão. Por meio de um comentário
sobre as realizações da empresa no mundo, publicado no site global da empresa,
o presidente da mineradora, Daniel Titcomb, declarou: "Os novos estudos de
viabilidade do projeto Gurupi demonstram claramente o valor do empreendimento.
Continuamos a avançar o projeto inicial dentro do cronograma e com a
continuação da perfuração em outras zonas mineralizadas, identificadas perto
das áreas inicialmente planejadas. Acreditamos na existência de um potencial adicional",
entregou o executivo.
Para a operação da mina, a
mineradora prevê a incorporação de tecnologias alternativas, que oferecem
vantagens potenciais sobre os tradicionais métodos de beneficiamento. A
intenção é reduzir custos operacionais e aumentar o potencial de retorno
econômico do projeto. Os estudos de viabilidade do projeto apontaram para um
payback de 3,4 anos."Muitas tecnologias novas vêm sendo aplicadas na
indústria da mineração de uma forma geral, e no caso específico do Projeto
Gurupi, destaca-se o processo de redução de massa, que visa ganhos financeiros,
otimização no processo de deposição de rejeitos, melhor reaproveitamento de
água industrial e maior eficácia nos processo de controle ambiental",
explica Adriano.
A Jaguar Mining, no Brasil,
é controladora das empresas: Mineração Serras do Oeste Ltda (MSOL), Mineração
Turmalina Ltda (MTL) e a MCT Mineração Ltda.
Potencial
de ouro do Maranhão - Na opinião dos executivos da Jaguar
Mining, os Estados do Maranhão e Pará, apresentam possibilidade de novas
ocorrências minerais, porém, ainda há pouco conhecimento das regiões, motivo
pelo qual, a empresa vem investindo em pesquisas.
Os executivos revelaram que
já existem indícios deste potencial, porém, ainda precisam ser confirmados por
meio de estudos mais conclusivos. Os executivos da Luna Gold concordam a
avaliação. "Estamos investindo em prospecção mineral. A geologia do
Maranhão é muito similar à região do oeste da África, o que já é um indício de que
pode haver depósitos de boa qualidade. Porém, essas pesquisas ainda não estão
maduras o suficiente", declara o vice presidente da Luna Gold, Titus
Haggan, complementando, ainda, que "as pesquisas envolvem várias etapas
como campanhas de análise geofísica terrestre, sondagem rasa do solo com uso de
trado, abertura de trincheiras e outras técnicas de mapeamento do teor de ouro
em profundidade", detalha.
Além da Jaguar Mining e da
Luna Gold Corporation, outra empresa canadense também tem feito estudos no
mesmo território: a Kinross Gold Corporation, atualmente uma das maiores produtoras
de ouro do mundo. A unidade brasileira da Kinross corresponde a 20% da produção
mundial da empresa. Dado interessante é que as propriedades minerais, que
permitiram os estudos de prospecção e viabilidade do projeto Gurupi, em Centro
Novo do Maranhão, pela Jaguar, já foram da Kinross.
Por questões de mercado a
Kinross decidiu vender à Jaguar o direito das propriedades minerais na área do
projeto Gurupi. O negócio foi fechado em US$ 39 milhões. O gerente geral de
Exploração Mineral da Kinross, Paulo Guimarães, afirmou que a reserva no Maranhão
é significativa e de boa qualidade. Ele revelou que mesmo depois de ter vendido
o direito de exploração da região do Gurupi, a empresa mantém projetos de
exploração em fase incipiente.
Para ele, o Maranhão e o
Pará têm geologia favorável à ocorrência de ouro. "Caso o nosso grupo de pesquisa
(exploração), identifique novas oportunidades nos mesmos, certamente serão
consideradas futuramente", completou Paulo Guimarães.
Em função dos resultados
favoráveis nos estudos na região, a Jaguar poderá optar entre aumentar a taxa
de produção do projeto e/ou aumentar a vida útil do empreendimento aprovado. A base
é, em parte, ligada a um estudo realizado pela SRK Global, que completou
recentemente uma avaliação independente do projeto de Gurupi. A equipe de
especialistas da SRK observou uma área significativa da mineralização de ouro
em área potencial não indicada no projeto mineral atual.
Após uma visita da equipe da
Jaguar Mining e da SRK ao campo, observou-se que o banco de dados de sondagem
de uma área vizinha à cava projetada em Chega Tudo, não havia sido incluído nos
cálculos originais para a estimativa dos recursos minerais. Foi unânime a
conclusão de que a densidade e confiabilidade dos dados permitiriam a adição de
recursos após a interpretação dos mesmos.
A SRK procedeu tais estudos
e concluiu pela existência de mais 13,5 milhões t com teor de 0,81g/t,
representando aproximadamente 352 mil onças inferidas. A estimativa é que o
custo total deste programa adicional chegue à marca de aproximadamente R$ 13
milhões. "Para a fase inicial de pesquisa complementar com a execução de
30 mil mm de sondagem, estima-se um gasto aproximado de R$6 milhões. Também
está previsto prosseguir com um trabalho de geologia regional em outros alvos
já conhecidos, com a execução de mais 30 mil m de sondagem, além de Geoquímica de
Solo e Geofísica, requerendo investimento de mais R$ 7 milhões. Portanto, o
investimento nas pesquisas em curso totalizam R$13 milhões para um período de
30 meses", detalha o vice presidente da empresa.
Ao todo, a empresa Jaguar
está investindo em pesquisas minerais em uma área de 20 mil hectares para
exploração de ouro. O projeto total está estimado em torno de US$ 277 milhões,
mas ainda está em fase de prospecção. A empresa possui várias áreas com direito
de pesquisa no Estado do Maranhão que totalizam aproximadamente 160 mil
hectares.
Mapa
da Mineração no Maranhão - A Secretaria de Estado de Minas e
Energia (Seme), em parceria com o Departamento Nacional de Produção Mineral
(DNPM), anunciou que pretende fazer um mapeamento geológico do Maranhão, pois
muito pouco se sabe sobre o real potencial do Estado.
O último estudo feito pelo Serviço
Geológico do Brasil - CPRM no Maranhão é de 2008 e se restringe apenas ao
município de Cândido Mendes. A idéia é fazer estudos por todo o território
maranhense. A secretaria também planeja instalar no Maranhão um escritório do
Serviço Geológico do Brasil, o que deve gerar informações importantes para
investidores nacionais e internacionais.
O trabalho será realizado
pela Seme e terá apoio do Governo Federal e do Ministério de Minas e Energia.
Fonte: Minérios e Minerales,
edição 332.
Data: Julho de 2011
Link original: http://www.adimb.com.br - Matéria de 26 de agosto de 2011. O conteúdo das matérias é de inteira responsabilidade dos meios de origem.