sábado, 6 de fevereiro de 2016

Estados Unidos há Setenta anos Assedia à classe política e ao povo da Europa.

Contrariamente às aparências, a decisão dos Estados Unidos de investigar uma possível ajuda russa a partidos anti-europeus não almeja proteger os europeus de interferência externa. Pelo contrário. Há 70 anos, Washington controla a política do oeste europeu proibindo toda e qualquer forma de democracia genuína. 
De  acordo com um artigo "sensacional" do The Telegraph, o diretor da Inteligência Nacional dos EEUU foi recentemente instruído pelo Congresso a "conduzir um profundo exame sobre o financiamento clandestino russo dos partidos europeus na última década." [1
Essa divulgação — um clássico "vazamento controlado" — destina-se a avisar as entidades políticas desobedientes mas populares em toda a Europa a reduzir suas ambições de reequilibrar as funções e o peso de seus Estados-membros na União Europeia. 

Jobbik da Hungria, Golden Dawn da Grécia, Lega Nord da Itália e Frente Nacional da França estão explicitamente incluídos na "lista de avisos" dos EEUU, enquanto outros "partidos" não denominados na Áustria, República Checa, e Países Baixos estão sendo avisados de que estão "sob uma investigação do serviço de segurança dos EUA". Até o líder do novo do Partido Trabalhista britânico, Jeremy Corbyn, é suspeito de flertar com os russos. Então, de acordo com o patrocinador da história do The Telegraph, qualquer político europeu que se atreve a questionar a expansão da OTAN, a política de sanções contra a Rússia, ou a posição europeia atual sobre o conflito ucraniano, é essencialmente uma ferramenta voluntária ou involuntária da "guerra híbrida da Rússia".

Bem, isso seria engraçado se não fosse tão perigoso. Na verdade, qualquer observador imparcial poderia fazer algumas simples perguntas: por que raios as agências de inteligência dos EUA se interessam pelos desafios para a segurança interna da Europa? Eles não são os mesmos agentes que financiam, recrutam e controlam incontáveis organizações políticas, indivíduos e estabelecimentos da mídia no continente europeu? Por que eles estão tão descaradamente revelando seu domínio sobre a Europa?

Um desafiante politicamente correto argumentaria que os Estados Unidos salvaram a Europa da "ameaça comunista" após o fim da Segunda Guerra Mundial, facilitaram a sua rápida recuperação econômica, e estão ainda a salvaguardar o continente sob seu guarda-chuva nuclear. Talvez. Mas uma revisão do contexto histórico não deve começar com o plano Marshall. Em primeiro lugar, este foi lançado em abril de 1948. Desde que os nazistas capitularam em maio de 1945, um leitor mal informado pode deduzir que os Estados Unidos se encarregaram de elaborar um programa de investimento maciço para a Europa durante três anos, e... ele estaria enganado. 

Na Segunda Conferência "Octagon" de Quebec, em setembro de 1944, o Presidente Roosevelt e o Secretário do Tesouro dos EUA Henry Morgenthau Jr enviaram ao PM britânico Winston Churchill seu Programa de Pós-Rendição da Alemanha [2]. Esse documento altamente confidencial previa a partição e desindustrialização completa do Estado alemão. De acordo com o plano, a Alemanha seria dividida em dois Estados independentes. Seus epicentros da mineração e da indústria, incluindo o protetorado de Sarre, o vale do Ruhr e Alta Silésia, seriam internacionalizados ou anexados por França e Polônia. Seguem alguns excertos:
As forças militares [dos EEUU] ao entrar em áreas industriais [alemãs] devem destruir todas as instalações e equipamentos que não possam ser removidos imediatamente. 
• Não mais de 6 meses após a cessação das hostilidades, todas as instalações industriais e equipamentos não destruídos pela ação militar devem ser completamente desmontados e removidos da área ou completamente destruídos. 
• Todas as pessoas de dentro da área devem ser informadas de que essa área não poderá tornar-se novamente uma área industrial. Por conseguinte, todas as pessoas e suas famílias dentro da área, tendo habilidades especiais ou formação técnica, devem ser incentivadas a migrar permanentemente da área e deve ser dispersadas tão amplamente quanto possível. 
• Todos os semanários de jornais, revistas e estações de rádio alemãs, etc. devem ser descontinuados até que controles adequados sejam estabelecidos e um programa adequado formulado.
Esse foi o programa original de recuperação do pós-guerra para a Alemanha, conhecido como Plano Morgenthau. A notória Diretiva dos Chefes de Estado 1067 (Joint Chiefs of Staff Directive: JCS 1067), dirigida ao Comandante-Chefe das Forças de Ocupação dos EUA na Alemanha, que foi lançada oficialmente em abril de 1945, foi totalmente em conformidade com aquele documento [3].
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Partição da Alemanha de acordo com o plano Morgenthau, 1944
O Plano Morgenthau rapidamente provou ser um erro estratégico. Os Estados Unidos subestimaram o impacto ideológico e cultural que os soviéticos teriam nas sociedades europeias. Confiando em seu próprio julgamento, os estrategistas americanos falharam em entender a atração que o sistema socialista exercia para a maioria da população das nações libertadas. 
Um vasto espectro de políticos pro-socialistas e pró-comunistas começou a ganhar eleições democráticas e a ganhar influência política não só na Europa Oriental mas também na Grécia, Itália, França e outros Estados europeus (Palmiro Togliatti e Maurice Thorez são apenas alguns que poderiam ser lembrados aqui). 
Assim, Washington veio a entender que sua forçada desindustrialização da Europa poderia resultar em reindustrialização de estilo soviético e eventual domínio russo do continente... Portanto, os EUA tiveram de substituir prontamente o plano Morgenthau com um nomeado em homenagem ao Secretário de Estado George Marshall... 
Ao longo de quatro anos, eles forneceram à Europa 12 bilhões de dólares em créditos, doações, arrendamentos, etc., com a finalidade de que comprassem... máquinas e outros bens americanos. Embora o plano, sem dúvida, reavivou as economias da Europa, seu maior efeito positivo foi... na economia dos EUA em si! Simultaneamente, uma onda de repressão política foi lançada em toda a Europa, principalmente na Alemanha.
A mídia tem em grande parte esquecido da iniciativa Soviética, proposta em 1950, de se retirar da RDA (República Democática Alemã) e reunificá-la neutra, não-alinhada, desmilitarizada, dentro de um ano da celebração do Tratado de Paz. De fato, a resolução aprovada na Reunião de Praga dos Ministros dos Negócios Estrangeiros do Bloco Soviético em 21 de outubro de 1950 propôs a criação de um Conselho Constituinte alemão, com representação paritária das Alemanhas Oriental e Ocidental, para preparar a formação de um "governo provisório todo-alemão, soberano, democrático e pacífico". 
É óbvio que o governo dos EUA e administração em Bonn da Alemanha Ocidental opuseram-se veementemente a essa iniciativa [4]. Enquanto um plebiscito sobre a questão "Você é contra a re-militarização da Alemanha e a favor da conclusão de um Tratado de paz em 1951?" foi anunciado em ambas as metades do Estado dividido, o referendo foi realizado e oficialmente reconhecida apenas na Alemanha Oriental (com 96% a votar "Sim"). 
As autoridades da Alemanha Ocidental controlada pelos EUA não responderam de forma verdadeiramente democrática. Elas se recusaram a reconhecer os resultados preliminares do referendo que havia sido realizado desde de fevereiro de 1951 (dos 6,2 milhões de cidadãos federais que tinham tomado parte, em junho de 1951, 94,4% também votaram "Sim") [5] e introduziram o draconiano e cauteloso Ato de Alteração Direito Penal (o Blitzgesetz de 1951) em 11 de julho. De acordo com essa legislação, qualquer um que fosse culpado de importar literatura proibida, criticando o governo, ou tivesse contatos não declarados com representantes da RDA, etc. seria julgado por "traição de Estado," que era punível com 5 a 15 anos na prisão. 
Por conseguinte, entre 1951 e 1968, 200.000 acusações foram feitas contra 500.000 membros do partido comunista e outros grupos de esquerda na Alemanha sob essa lei. Dez mil pessoas foram enviadas para a prisão, e a maioria daqueles que foram "limpos" de acusações nunca retomou suas atividades políticas. Alterações legais adicionais em 1953 na verdade aboliram o direito de livremente realizar encontros e manifestações, e, em 1956, o partido comunista da Alemanha foi banido.
Mais detalhes podem ser encontrados no documentário de 2012 de Daniel Burkholz Verboten – Verfolgt – Vergessen (Proibido-Seguido-Esquecido. Meio Milhão de Inimigos Públicos), que surpreendentemente não está disponível no YouTube.

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A repressão política que ocorreu na Alemanha dos anos de 1950 à década de 1980, em comparação com eventos semelhantes em outros países europeus durante o mesmo período, é um tema de muito tabu. 
A Operação Gladio na Itália, os crimes do regime dos Coronéis Negros na Grécia, e os controversos assassinatos de políticos europeus realistas que defendiam abertamente um compromisso histórico com o Bloco Soviético – tais como o PM italiano Aldo Moro (1978) e o PM sueco Olof Palme (1986) – todos receberam muito mais atenção da mídia. 
As revelações feitas por um ex-correspondente do Frankfurter Allgemeine Zeitung, Udo Ulfkotte, em seu livro Gekaufte Journalisten ("Jornalistas Comprados") sobre o mecanismo de controle de mídia na Alemanha (lembra-se do Plano Morgenthau?) representam apenas a ponta do iceberg.
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A quase total ausência de reação vista em Berlim após a divulgação de Edward Snowden da cobertura de espionagem eletrônica rotineiramente realizada contra os líderes alemães pela NSA [do inglês National Security Agency: Agência de Segurança Nacional] significa que, na realidade, a Alemanha reconheceu a sua perda de soberania sobre seu próprio país e, portanto, não tem nada a perder.
Assim, após levar todos esses fatos em consideração e reler o artigo no Telegraph, você ainda tem tanta certeza de que os Estados Unidos é verdadeiramente o guardião da soberania da Europa? 
Não é mais provável que, usando a alegada "ameaça russa" para controlar e assediar as instancias políticas e a sociedade civil na Europa, Washington esteja fazendo avanços em direção a um objetivo simples e primitivo – o de meramente manter suas ovelhas no rebanho?
Tradução - Marisa Choguill

Novo Caça Russo SU 35-S é testado na Síria antes de seguir para a Chiua.


Os novos caças russos Su-35S, que já têm 24 unidades encomendadas para a China, começaram a ser testados no combate ao Estado Islâmico (EI) na Síria. Os quatro modelos atualmente em operação foram entregues às Forças Aeroespaciais da Rússia em novembro do ano passado.

“Antes de fornecer os Su-35S para a China, o Ministério da Defesa e a [agência russa de exportação de armamentos] Rosoboronexport têm que realizar testes dos aviões em condições de combate”, disse à Gazeta Russaum representante do complexo militar-industrial russo.
“A participação das forças aéreas russas no conflito sírio já aumentou o interesse de compradores nos modelos Su-24, Su-25M e no bombardeiro Su-34. As informações sobre a participação dos Su-35S facilitarão suas vendas no mercado internacional”, acrescentou a fonte.No final de 2015, Rússia e China assinaram um acordo para o fornecimento de 24 novos caças Su-35 no montante de quase US$ 2 bilhões. Cada caça tem custo estimado em US$ 83 milhões.

O Su-35 é um caça de múltiplas funções construído na base da plataforma T-10S, com a aerodinâmica do Su-27 e equipamentos aviônicos de quinta geração. Segundo o programa de armamento estatal, as Forças Aeroespaciais russas receberão 96 unidades até 2020.
Além da China, Indonésia e Emirados Árabes Unidos também já demonstraram interesse em adquirir o novo modelo de caça russo e mantêm negociações com a Rosoboronexport.
Recentemente, o norte-americano F-22 “Raptor”, análogo do Su-35S, realizou um voo entre uma base aérea na Itália e o território da Síria para demonstrar sua capacidade de combate.
Ameaça turca - Após o ataque da aviação turca contra o bombardeiro Su-34, em novembro de 2015, todos os aviões russos realizam tarefas militares na Síria sob proteção do sistema de defesa aérea S-400.
Na sexta-feira passada (29), as unidades da Força Aérea turca entraram novamente em estado de alerta devido a uma suposta violação de espaço aéreo por um Su-34 russo. Moscou, porém, negou a informação e garantiu que nenhum avião russo havia cruzado a fronteira turco-síria.
“Trata-se de um caça de múltiplas funções que pode realizar combate aéreo e destruir alvos terrestres”, completa o observador militar, ressaltando que, hoje, os pilotos da Força Aérea turca têm permissão para tomar decisões de forma independente e derrubar qualquer avião que represente perigo à segurança nacional.
Segundo o diretor do Centro da Situação Estratégica, Ivan Konovalov, os caças Su-35S também estão sendo enviados à região para fortalecer o agrupamento das Forças Aeroespaciais da Rússia, “tendo em conta a atual situação política”.

EPIDEMIA - Pesquisadores da Fiocruz encontram vírus zika ativo na urina e na saliva.

Pesquisador observa danos às células causados pelo vírus zika
A partir de agora, o esforço da instituição vinculada ao Ministério da Saúde é para desvendar detalhes do contágio por essas vias.

São Paulo – A Fundação Oswaldo Cruz, vinculada ao Ministério da Sáude, divulgou hoje (5) que seus pesquisadores encontraram o vírus zika ativo – com potencial de causar infecção – em amostras de saliva e de urina. O achado, inédito, sugere a necessidade de estudos sobre o papel dessas vias alternativas de transmissão do vírus. As pesquisas foram desenvolvidas no Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Liderados pela pesquisadora Myrna Bonaldo, chefe do laboratório, em colaboração com a infectologista Patrícia Brasil, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), os pesquisadores analisaram amostras de dois pacientes, retiradas durante a manifestação dos sintomas compatíveis com o vírus.
A presença do material genético do vírus zika foi confirmada pela técnica de RT-PCR em Tempo Real. Também foi realizado o sequenciamento parcial do genoma do vírus. A presença dos vírus da dengue e da chikungunya foi descartada.
Segundo os pesquisadores, já havia a desconfiança de que o vírus poderia estar presente em urina e na saliva, mas faltava demonstrar a presença da infecção – o que abre novos paradigmas para o entendimento do caminho de transmissão do vírus zika.
Após a comprovação do potencial de transmissão por via de saliva e de urina, os pesquisadores vão agora investigar o papel dessas vias de transmissão. “A primeira medida é sempre a da cautela. O que sabemos hoje é que o vírus zika costuma apresentar quadro clínico brando, com maior preocupação em relação às gestantes por conta dos casos de microcefalia que têm sido acompanhados", afirmou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.
De acordo com ele, é preciso mais cautela agora com medidas de prevenção já conhecidas para outras doenças, especialmente no caso do contato com as gestantes. "Estamos empenhados em gerar evidências sobre o vírus zika e vamos compartilhar essas evidências conforme avançarmos no conhecimento sobre o tema”.
A Fiocruz alerta que, com base nos conhecimentos disponíveis até o momento, as medidas de controle do vetor Aedes aegypti continuam sendo centrais. É fundamental a vigilância ao agente transmissor.
Em novembro de 2015, o Instituto Oswaldo Cruz concluiu diagnósticos laboratoriais que constataram a presença do genoma do vírus zika em amostras de líquido amniótico de duas gestantes do estado da Paraíba, cujos fetos tinham microcefalia detectada por meio de exames de ultrassom.  Os resultados foram relevantes para orientar as investigações em andamento e a reforçar a suspeita de correlação entre o vírus e a microcefalia.
No mês passado, a Fiocruz anunciou a criação do Kit NAT Discriminatório para Dengue, Zika e Chikungunya, que permite mais agilidade para os testes na rede de laboratórios do Ministério da Saúde. Mais econômicos, substituem os importados. Outro trabalho de relevância da Fiocruz foi a confirmação, também em janeiro, da transmissão do vírus pela placenta. Nesse caso, a pesquisa foi feita em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Técnica nuclear pode ajudar no combate ao Aedes aegypti, diz agência da ONU.

Técnica utiliza a radiação para tornar inférteis insetos machos criados em massa e em cativeiro. Após tratamento, eles são liberados no meio ambiente, mas não conseguem procriar, dificultando a proliferação da espécie. Tecnologia está sendo testada para controlar populações do mosquito que transmite zika, dengue, febre amarela e chikungunya.
Mosquito Aedes aegypti está na mira de pesquisas que utilizam radiação para tornar insetos estéreis e controlar populações. Foto: FotosPúblicas / Rafael Neddermeyer
Mosquito Aedes aegypti. Foto: Fotos Públicas / Rafael Neddermeyer
A Agência Internacional de Energia Atômica da ONU (AIEA) chamou a atenção, nesta quarta-feira (3), para aTécnica do Inseto Estéril (SIT), uma tecnologia amplamente pesquisada pelo organismo da ONU e que permitiria controlar populações de insetos, como o mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus zika.
O método envolve a criação, em massa e em cativeiro, de insetos cujos machos são tornados estéreis por meio de radiação ionizante. Após a esterilização, eles são liberados no meio ambiente, dificultando a reprodução da espécie.
De acordo com o vice-diretor-geral da AIEA, Aldo Malavasi, a técnica já é utilizada há mais de 50 anos para o controle de diferentes pestes na agricultura, como moscas e mariposas. O uso da esterilização em mosquitos transmissores de doenças, entre eles o responsável por transmitir a zika, a chikungunya, a febre amarela e a dengue, está sendo investigado, mas alguns testes já obtiveram resultados promissores na Itália, na Indonésia, na China e em Maurício.
“É como os carros nos anos 1890: funciona, mas precisaremos de mais desenvolvimento e refinamento”, afirmou o biologista molecular a serviço da AIEA, Konstantinos Bourtzis, a respeito da técnica, cujo uso em escala industrial ainda está em seus primeiros estágios, segundo o cientista. O pesquisador faz parte de uma divisão de estudos coordenada pela agência e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Um dos principais desafios ao uso da SIT é separar as fêmeas dos machos para o tratamento com radiação, a fim de evitar que fêmeas férteis sejam liberadas no meio ambiente, já que as fêmeas são os vetores do vírus. Apesar do obstáculo, já existe um método disponível capaz de tornar estéreis mesmo as fêmeas que acidentalmente se misturarem aos machos tratados com radioatividade e forem, posteriormente, soltas em comunidades e ambientes silvestres.
Ao longo da última década, diferentes países solicitaram apoio técnico, equipamento e treinamento à AIEA para conseguir aplicar a técnica em seus territórios, contra mosquitos. A SIT foi tema de debates recentes envolvendo o diretor-geral da agência, Yukiya Amano, e nações da América Central. O dirigente enfatizou o potencial da tecnologia para o combate ao transmissor do zika. De acordo com a agência da ONU, a tecnologia é uma alternativa segura e sustentável a métodos tradicionais como o uso de inseticidas, aos quais os insetos estão cada vez mais resistentes.

Empresa Britânica OXITEC "inventou" o vírus Zika.


Hispan TV - A propagação dramática de vírus Zika, que mantêm em suspense todo o planeta, poderia ter sido causado pela presença no Brasil de mosquitos geneticamente modificados.

Enquanto especialistas em saúde internacionais se reuniram na segunda-feira, em Genebra (Suíça) para discutir o surto e possíveis curas de vírus Zika, surgem questões sobre se os mosquitos desenvolvidos por uma empresa britânica pode estar por trás de uma epidemia que começou a se espalhar no Continente Americano pelo Brasil e já infectou 20.000 pessoas na Colômbia.

Em meados de 2012, a empresa de biotecnologia britânica Oxitec, criada por cientistas da Universidade de Oxford, criaram larvas de mosquito geneticamente modificado, a fim de reduzir a população geral de mosquitos que espalham a dengue, a chikungunya e vírus Zika via insetos no Nordeste do Brasil.

No que diz respeito ao espaço tempo sobre a liberação desses mosquitos geneticamente modificados sem a realização de mais estudos sobre possíveis efeitos colaterais que surgissem. 

"É uma abordagem muito experimental se não for bem sucedida, poderá causar mais mal do que bem", disse o Dr. Helen Wallace, diretor de GeneWatch Institute, disse ao The Guardian em 2012.

Os primeiros casos de vírus zika em humanos foram documentados no Brasil em maio passado, e hoje estima-se que poderia haver 1,5 milhões de pessoas infectadas.

Os Críticos da Oxitec apontam que a área onde os mosquitos com o código genético alterado foram liberados, é a mesma em que a propagação do vírus zika começou.

Desde o início do surto foram relatados no Brasil mais de 4000 (quatro mil) casos de bebês nascidos com microcefalia.

O programa desenvolvido pela GM Oxitec, visava  foi lançar apenas mosquitos machos da subespécie Aedes aegypti, sabidamente portadores de dengue e Zika, de modo a reproduzir-se com fêmeas portadoras do vírus modificado, o que iria produzir descendentes que morressem antes de atingir a idade de reprodução.

Mas as vozes contra as práticas da Oxitec, indicam que está provado que se os mosquitos têm acesso ao antibiótico tetraciclina, que pode ser encontrado no solo, água de superfície, e alguns alimentos, a taxa de sobrevivência dos mosquitos poderia aumentar em até 15%, ajudando a espalhar ainda mais o vírus.

Dr. Francis Boyle: O vírus Zika é guerra biológica?


Como o Dengue estava a ser um problema grave no Brasil, vais-se lá saber porquê no Brasil, a empresa Oxitec instalada nesse país uma empresa patrocinada pela fundação Bill Gates, que decidiu modificar geneticamente mosquitos machos estéreis que teoricamente se iriam copular com mosquitos fêmeas para as tornar não reprodutíveis.


Boa ideia, esses mosquitos iriam copular com fêmeas selvagens e assim acabava o Dengue. Foram assim libertados milhões de mosquitos geneticamente modificados, sobretudo na região Nordeste do Brasil. Não só o Dengue não regrediu, como aumentou inexplicavelmente nessa mesma região, o número de casos do vírus Zika de que ninguém tinha ouvido falar......


Veja a entrevista do Dr. Francis Boyle é jurista, professor de Direito em Harvard e Illinois e nesta entrevista com Alex Jones ele declara que o vírus Zika é “guerra biológica”.


O currículo do Dr. Boyle pode ser conferido neste link da Universidade de Illinois.


Alguns pontos da entrevista que são do interesse de toda a população:
  • A relação da Oxitec e seus mosquitos transgênicos;
  • O financiamento de vacinas pelo eugenista Bill Gates;
  • A pandemia de Ebola na África;
  • O plano de redução populacional global;
  • Recomenda que ninguém acredite no que diz a OMS ou a CDC norteamericana;
  • O “maquiavelismo” dos Rothschild e Rockefeller;
Durante a entrevista aparece um documento desclassificado pelo governo dos EUA chamado “National Security Study Memorandum 200“, datado em 24 de abril de 1974, cujo assunto é: “Implicações do Crescimento Populacional Global para a Segurança dos Estados Unidos e seus Interesses no Exterior“. O memorando foi assinado pelo então Secretário de Estado, Henry Kissinger durante o governo Nixon. Leia com atenção seu conteúdo.


O texto revela a preocupação de Kissinger com o “rítmo de desenvolvimento nos países pobres”, a “probabilidade que o crescimento populacional global ou o desequilíbrio prejudique a política externa e a instabilidade internacional”. Obviamente, quando ele fala sobre “interesses dos EUA”, se refere aos interesses dos banqueiros e multinacionais, os verdadeiros donos do poder. E quando a mídia, governos e Bill Gates expressam preocupação com o crescimento populacional global, significa que os pobres devem parar de reproduzir ou ser eliminados. Enquanto isso, a elite, como a própria dinastia Rothschild e Rockefeller, podem continuar procriando como coelhos e possuir vários filhos a cada geração.
Para reduzir a população planetária, o eugenista Bill Gates têm a “solução”, vacinação em massa e transgênicos.



Henry Kissinger é nada menos que um dos arquitetos da Nova Ordem Mundial, junto comZbigniew Brzezinski. Ambos membros da Comissão Trilateral, Council on Foreign Relations(CFR), Clube Bilderberg e outros centros de planejamento e decisão globalistas. Enquanto ocupou o cargo no governo dos EUA, Kissinger se dedicou a promover golpes de estado, principalmente na América do Sul (Plano Côndor com a participação da CIA) e genocídios em todo o mundo. O objetivo por trás de tanta morte e destruição é o estabelecimento de um Governo Mundial liderado pelos banqueiros (Rothschild, Rockefeller, Warburg, Schiff, Lazard) e uma reduzida elite de bilionários espalhada pelo mundo.

Alguns até acreditam que nós [família Rockefeller] são parte de uma cabala secreta que trabalha contra os melhores interesses dos Estados Unidos, caracterizando minha família e a mim como ‘internacionalistas’ e de conspirar com outros ao redor do mundo para construir uma sociedade mais integrada global, política e economicamente – Um mundo, se você quiser. Se essa é a acusação, então sou culpado, e eu estou orgulhoso disso.
– David Rockefeller, em seu livro “Memórias”.

Somos gratos ao The Washington Post, The New York Times, Time Magazine e outras publicações cujos diretores têm participado dos nossos encontros e respeitado as suas promessas de discrição por quase 40 anos. Teria sido impossível para nós desenvolver o nosso plano para o mundo se tivéssemos sido sujeito às luzes brilhantes de publicidade durante esses anos. Mas, o trabalho é agora muito mais sofisticado e preparado para marchar em direção a um Governo Mundial. A soberania supranacional de uma elite intelectual e banqueiros mundiais é certamente preferível à auto-determinação nacional praticada nos séculos passados.
– David Rockefeller, em uma reunião da Comissão Trilateral em 1991.

O objetivo final é fazer com que todos sejam chipados, para controlar toda a sociedade, para que os banqueiros e as pessoas da elite controlem o mundo.
– Nick Rockefeller, em entrevista para Aaron Russo.

Outra notícia relacionada com guerra biológica é a acusação feita por um deputado russo, de que os Estados Unidos está usando seus laboratórios militares na Ucrânia para provocar uma pandemia de gripe na Rússia. A Ucrânia confirmou que existe uma pandemia de gripe suína no país. Se isto for verdade, estamos diante uma guerra biológica.

Em 22 de janeiro, o Serviço russo de Proteção dos Direitos do Consumidor (Rospotrebnadzor), declarou a presença de uma epidemia de gripe em San Petersburgo.
Nos hospitais da cidade ingressaram cerca de 900 pessoas, o qual supera três vezes o máximo indicador da epidemia a fins de fevereiro de 2015.
O comitê de saúde pública da cidade informou de 63.000 casos desde o início de 2016 e mais de 20 casos letais.
Em 60% dos casos, os habitantes de San Petersburgo contraem a gripe suína H1N1, as clínicas da cidade passaram a um horário de seis jornadas semanais. […]

Os serviços de Inteligência da República Popular de Donetsk (DPR), informaram que a gripe entrou pelo mesmo lugar onde se realizavam investigações sobre este vírus. O laboratório está próximo da cidade de Jarkov e nele trabalham especialistas militares estadunidenses.



A fuga do vírus mortal na parte ucraniana foi divulgada publicamente pela primeira vez em 12 de janeiro de 2016:

De acordo com o pessoal médico das unidades AFU (tropas ucranianas), foram registradas quantidades massivas de doentes entre os militares ucranianos sobre o terreno. Os médicos afirmam que os infectados pelo vírus desconhecido, sofrem de uma febre alta que não pode ser aplacada com nenhum medicamento, o que leva a que em dois dias morram.
Até o momento já morreram mais de vinte soldados, algo que foi ocultado convenientemente pelo comando da AFU para evitar publicidade.

O cenário global é o seguinte: vírus Ebola na África(laboratórios dos EUA), vírus Zika, Dengue e Chikungunya na América(Oxitec, Bill Gates e governos) e vírus H1N1 na Ucrânia afetando a Rússia(laboratórios dos EUA). E ainda dizem na TV que o Zika pode se espalhar pelo Oriente Médio e África.
Além da agenda de redução populacional global e lucro com vacinas, estas pandemias teriam algo a ver com petróleo(pré-sal no Brasil; riquezas na África; petróleo e gás sírio/iraquiano) e guerra de divisas? Teriam algo a ver com geopolítica?
Para reflexão do leitor.


A Turquia invadirá a Síria?

https://jeanfouche.wordpress.com
Segundo o general Konachenkov, porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, a Turquia está se preparando para invadir a Síria.

"Temos razões para acreditar que a Turquia está se preparando para introduzir suas tropas no território de um Estado soberano - Síria ... Nós estamos vendo mais e mais sinais de que as forças armadas turcas estão se preparando para uma operação na Síria".

Duas questões surgem:

1- A Turquia está bem ciente de que as forças russas, única legalmente autorizada a operar na Síria desde a pedido do presidente Assad, intervirá contra suas forças?

2- Qual é a Reação da OTAN, quando as forças sírias/russas destruírem as forças turcas e possivelmente com um contra-ataque em território turco?

Não há dúvida de que, desde a intervenção russa na Síria, a Turquia está à procura de um pretexto para se opor Rússia. Esta muito difícil de conseguir este objetivo, que visa ajudar o Estado Islâmico aliado da Turquia. 

A Turquia só conseguiu até ágora foi sanções econômicas introduzidas pela Rússia, deixando o comercio Turco completamente seco, tanto em termos de exportação de frutas e legumes como o turismo. 

A fuga desesperada para a frente - buscando uma guerra contra a Rússia - parece ser o caminho escolhido por Erdogan,  parecendo esquecer que apenas um bombardeio de forças russas podem simplesmente aniquilar Ankara ...