sábado, 24 de setembro de 2016

Vereador Manoel Rego, realizou na manhã deste sábado, uma grande carreata no Polo Coroadinho.

Foto - Carreata do Candidato Manoel Rego n° 11777.
Neste sábado, teve inicio as 9:30 horas, uma carreata organizada pelos amigos e familiares do Vereador Manoel Rego n° 11777.

Foto - Carreata do Candidato Manoel Rego n° 11777.
O referido evento concentrou-se na Avenida dos Africanos e na praça ao lado do Colégio Bradesco, tendo formado uma grande fila de veículos das mais variadas marcas, mas todos unidos no único proposito de divulgar a candidatura à reeleição do Vereador Manoel Rego n° 11777. E do Wellington Prefeito.

Foto - Carreata do Candidato Manoel Rego n° 11777.
Participaram deste evento político, os familiares e simpatizantes da candidatura do Vereador Manoel Rego n° 11777, com seus respectivos veículos adesivados.

Foto - Carreata do Candidato Manoel Rego n° 11777.

A carreata foi puxada pelo Vereador Manoel Rego n° 11777, acompanhado de sua esposa, suas filhas e do neto, todos na carroceria de uma caminhonete, durante todo o percurso o Vereador Manoel Rego n° 11777 foi saudando a população residente no Polo Coroadinho.

Foto - Carreata do Candidato Manoel Rego n° 11777.
No meio do trajeto, descendo a ladeira do morro de São de Sebastião a carreata do Vereador Manoel Rego n° 11777, encontrou-se com outra carreata que também estava percorrendo as ruas do Polo Coroadinho, porem no sentido inverso, esta outra carreata era organizada pela coordenação de campanha do Candidato a Prefeito Wellington juntamente com outros Vereadores.


Após percorrer por quase duas horas inúmeras ruas dos Bairros do polo Coroadinho, a carreata do Manoel Rego n° 11777, encerrou bem aonde começou, na praça ao lado da fundação Bradesco.



Todoas as fotos são de Chico Barros.




quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Brasil e Cuba renovam Acordo de Cooperação do Programa Mais Médicos.

captura-de-tela-2016-09-21-as-16-24-05

De acordo com informações da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Brasil e Cuba renovaram o Acordo de Cooperação que prevê a vinda de profissionais cubanos para atuar no Programa Mais Médicos, por mais três anos. Conforme o anúncio do Ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante este período o Ministério pretende ampliar a participação de brasileiros no Programa, com a oferta de 4.000 vagas atualmente preenchidas pelo acordo internacional.
O Ministro destacou que a prioridade desta gestão são os profissionais brasileiros, por isso estarão trabalhando na formação de novos médicos para que eles possam, aos poucos, ocupar as vagas. Uma nova regra que será adotada nos editais também busca ampliar a participação de médicos brasileiros formados no exterior, independentemente do país. Antes, só podiam participar médicos de localidades com proporção superior à do Brasil – 1,8 médicos/mil habitantes.
Apesar de a medida abrir mais oportunidades aos brasileiros, também pode gerar grandes questionamentos das entidades médicas, temendo que profissionais formados em faculdades de menor qualidade no exterior passem a atuar no Brasil. Em resposta às críticas, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ministro Ricardo Barros declarou que “os médicos formados no exterior que vem ao Brasil para o Mais Médicos fazem um curso de adaptação ao modelo do sistema de atendimento na saúde da família e são avaliados nesse período por nossa equipe. Estamos confiando na formação dos médicos”.
Além do anúncio das vagas para brasileiros formados no exterior, também foi definido o reajuste da bolsa-formação paga a todos os profissionais do Programa. O repasse, que era de R$ 10.570 por médico, será alterado para R$ 11.520 a partir de janeiro de 2017, um aumento de 9%.
Como resultado das reuniões com a OPAS e representantes do Governo de Cuba, em julho e setembro, a partir de agora será realizado, anualmente, um reajuste nos valores pagos com base na inflação. Ainda como parte das negociações, foi acertado o aumento no auxílio moradia e alimentação pagos a todos os profissionais do Mais Médicos alocados em áreas indígenas. O reajuste de 10% – de R$ 2.500 para R$ 2.750 – já está em vigor desde agosto passado.
———————————————————————————————–                    
Imagem “Capa da Apresentação do Ministro da Saúde, Ricardo Barros, sobre o Programa Mais Médicos” (Fonte):

Eleições 2016 - PERIFERIA, A DAMA MAIS CORTEJADA DA CIDADE.

Texto de Jorge Américo e Douglas Belchior.

Resultado de imagem para charge politico voto periferia


As eleições municipais estão aí­ e se apresentam como uma oportunidade de aprendizado interdisciplinar. Em nenhum outro momento da vida nacional vemos tanta gente falar sobre o que não conhece. Os linguistas e semiéticos precisariam de ajuda dos matemáticos  para contar quantas vezes a palavra “periferia” aparece na boca dos políticos.

Depois de quatro anos seguidos de apedrejamentos e rebosteios a periferia deixa de ser a Geni da canção do Chico para ser a dama mais cortejada da cidade. 

Não há quem não a ame. Não há quem não queira tomar o café da Dona Maria num copo de requeijão, tirar uma selfie com o Seu Zé ou comer uma asinha de frango na laje com a rapaziada ao som do Exaltasamba. Militares, empresários, delegados, médicos, apresentadores de televisão, socialites, enfim, todo mundo quer estar nos braços da periferia.

Na maioria dos discursos eleitoreiros, a periferia é romantizada. É uma terra de bárbaros de bom coração que precisa ser colonizada e domesticada por alguém que conheceu as coisas boas da vida. A periferia precisa de alguém  que leve o progresso, o conhecimento, a recreação, o desporto, a água  tratada, a segurança, o pediatra, o xarope, o sinal de Wifi.

Os marqueteiros usam técnicas  hollywoodianas para tentar convencer os eleitores de que quatro anos são suficientes para sanar todas as sequelas geradas pelos 388 anos de escravidão  e outros 128 de exclusão, opressão e violência de toda espécie.

Na maioria dos discursos eleitoreiros, a periferia é romantizada. É uma terra de bárbaros de bom coração que precisa ser colonizada e domesticada por alguém  que conheceu as coisas boas da vida.

Por outro lado, a cidade dos ricos nunca aparece nas campanhas eleitorais, embora seja e continuará sendo alvo das principais intervenções urbanísticas. Independentemente de quem vencer as eleições. 

As vias alargadas, iluminadas e arborizadas continuarão a proporcionar mobilidade, segurança e ar fresco. Os parques públicos, teatros e museus oferecerão boas opções de recreação. E se alguém  tomar um tombo e ralar o joelho nas ciclovias, uma rede formada pelos melhores hospitais do paí­s estará pronta para prestar o melhor atendimento.

O que mais angustia é o desrespeito com as pessoas mais simples que abrem as portas com simpatia para quem quer que seja. Bem treinados, os caçadores de voto deixam sua zona de conforto e se exibem com desenvoltura diante das câmeras. Comem pastel na feira, fazem caras e bocas quando ouvem histórias tristes, choram e até abraçam os moradores da periferia.

Seria hilário imaginarmos o contrário. Que rico abriria a porta de sua mansão nos jardins ou em sua cobertura em Higienópolis, para um candidato negro nascido e criado na periferia que quisesse apresentar seus projetos para uma cidade mais justa e democrática?

Que rico serviria um drinque para este candidato na beira da piscina, mostraria a cama onde dorme, a mesa onde come, revelaria toda a sua intimidade?

Isso não acontece nos bairros nobres porque somente a cidade dos pobres está em disputa e precisa ser salva. No fundo, tamanha vontade de salvar a periferia esconde um desejo secreto de ser salvo por ela.

Ora, ninguém se elege sem os votos da periferia, que são maioria sem ser. Este é, portanto, o momento de a periferia ser defendida como nunca por todas as vozes que sempre declararam seu amor a ela, seja rimando, seja recitando, interpretando ou organizando luta polí­tica na própria periferia.

A desavergonhada baixaria da polí­tica torna legí­tima a posição de quem se cala para não dar ibope aos partidos polí­ticos pelos quais não simpatiza. Mas, por outro lado, é legí­timo também afirmar que a omissão, em tempos de golpe, é um voto de confiança na gravata que sempre oprimiu e na farda que sempre matou.

Não. Não é tempo de omissões.

*Jorge Américo é jornalista, poeta e educador popular.

*Douglas Belchior é professor de história e editor de Blog.

Obs: Texto copiado do grupo culturas populares.


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

UM TERÇO DOS BRASILEIROS CULPA A VÍTIMA EM CASOS DE ESTUPRO.



foto - www.brasil247.com
Matéria copiada do 247 - Um em cada três brasileiros acredita que a mulher é a principal culpada nos casos de estupro. O dado chocante consta de uma pesquisa encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e realizada pelo Datafolha.
A ideia de que a culpa pela violência é da vítima é ainda mais comum entre os homens: 42% deles dizem que se "elas se dessem ao respeito", não seriam estupradas. Entre elas, que são as maiores vítimas deste tipo de crime, 32% também tendem a culpar a vítima pela violência.
Segundo a pesquisa, que ouviu 3.625 pessoas, em 217 municípios, entre os dias 1 e 5 de agosto, 65% da população brasileira teme ser vítima de algum tipo de violência sexual. Entre as mulheres, porém, este índice sobe para 85%. Para30% dos homens, a mulher não pode reclamar se for estuprada ao usar roupas consideradas provocantes.
A maior parte da população brasileira também tem a percepção de que legislação protege os estupradores. A atuação da polícia também alvo da desconfiança dos brasileiros. Segundo o levantamento, 51% da população não acreditam que as polícias militares estejam aptas para combater este tipo de crime e outros 42% acham o mesmo da atuação da Polícia Civil.
Confira aqui a íntegra da pesquisa.

STF ratifica lei de Porto Alegre (RS) que proíbe transporte de tração animal.


Resultado de imagem para porto alegre veiculo tração animal

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou provimento a recurso por meio do qual a Organização Não Governamental (ONG) Associação Bichoterapia buscava trazer à Corte a análise de matéria referente ao uso de veículos de tração animal em Porto Alegre. 

Na decisão tomada no Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 976552, o ministro afastou a tese da recorrente no sentido da proteção insuficiente do Poder Público municipal quanto ao dever de coibir práticas cruéis contra os animais. 
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) manteve sentença que julgou improcedente pedido apresentado em ação civil pública no qual se alegou omissão ou proteção insuficiente do município quanto a práticas que submetam animais a crueldade. 
O TJ-RS destacou que o caso envolve a Lei municipal 10.531/2008, que, no seu artigo 3º, estabeleceu prazo de oito anos para que fosse proibida em definitivo a circulação dos veículos em questão no trânsito de Porto Alegre. Além disso, ressaltou que a lei local teve sua constitucionalidade reconhecida em julgamento proferido por aquela corte.
No recurso ao STF, a Associação Bichoterapia sustentou que o TJ-RS não observou o artigo 225, parágrafo 1º, inciso VII, da Constituição Federal, que veda as práticas que submetam os animais a sofrimento. Alegou que o tribunal estadual, ao considerar suficientes a legislação municipal e a política pública local implementada pela Prefeitura de Porto Alegre, afrontou o dever estatal de assegurar um meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Decisão - O ministro Marco Aurélio destacou que a decisão do TJ-RS está em consonância com a Constituição Federal e que há uma legislação municipal voltada a coibir a utilização de veículos de tração animal. O ministro observou que Lei municipal 10.531/2008 não impede a adoção de medidas, no exercício do poder de polícia, “voltadas à repressão de práticas cruéis contra os seres vivos, comprovadas em cada caso”.
O relator frisou ainda que o prazo para retirada de circulação dos veículos em questão venceu em agosto deste ano, “resultando na automática proibição do trânsito dos referidos equipamentos, justamente o pedido formulado na ação civil pública”. Com base nesses fundamentos, o ministro Marco Aurélio desproveu o agravo.
EC/CR,AD.
Processos relacionados
ARE 976552

Link:
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=325602

terça-feira, 20 de setembro de 2016

STF - 1ª Turma autoriza quebra de sigilo bancário da mulher do deputado Waldir Maranhão.

Terça-feira, 20 de setembro de 2016
Foto - Dep. Waldir Maranhão
1ª Turma acolhe recurso para quebra de sigilo bancário da mulher do deputado Waldir Maranhão
Recurso interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) a fim de que também seja quebrado o sigilo bancário da mulher do deputado federal Waldir Maranhão (PP/MA) foi acolhido pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A decisão foi tomada nesta terça-feira (20), no julgamento de agravo regimental contra decisão do relator do Inquérito (INQ) 3784, ministro Marco Aurélio, que, em julho deste ano, havia deferido a quebra do sigilo do parlamentar, mas negou a da esposa.
O inquérito apura indícios de recebimento de vantagens indevidas, por suposta atuação em prefeituras envolvidas em investimentos fraudulentos em fundos de previdência de servidores públicos municipais.
A maioria da Turma acompanhou o voto divergente do ministro Edson Fachin pelo provimento do recurso. Ele considerou que a viabilidade das investigações está relacionada à existência ou não de vantagem indevida por meio de depósito na conta da mulher do parlamentar. “Entendo que, em homenagem à investigação que se faz e ao fato de que pode resultar infrutífera a investigação se não houver esse procedimento também em relação à esposa do investigado, eu acolho o agravo”, ressaltou o ministro.
Na sessão de hoje, ficou vencido o relator. Ao votar pelo desprovimento do agravo, o ministro Marco Aurélio ressaltou que a mulher do parlamentar não está sendo investigada e também observou que no pedido de quebra do sigilo bancário dela o Ministério Público não apresentou qualquer justificativa específica.
Ele avaliou ainda que a investigação está voltada unicamente à apuração de conduta criminosa imputada ao deputado federal. “O vínculo matrimonial por si só não enseja a medida: solidariedade para responder perante a justiça criminal”, destacou ao lembrar que a mulher do parlamentar não foi mencionada nas declarações do colaborador.
EC/AD
Leia mais:


Link:http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=325677
 

Eleições 2016 - Mulheres são apenas 31% do total de candidatos nas eleições municipais pelo Brasil.


Resultado de imagem para eleições 2016 charge

Ivan Richard - Da Agência Brasil.
Se as mulheres representam a maioria do eleitorado brasileiro, sendo mais de 53% do total apto a votar, em relação aos candidatos a realidade é oposta. 
Os homens são quase 7 em cada dez políticos que estão disputando vagas de prefeito, vice-prefeito e vereadores no próximo dia 2 de outubro. 
Segundo a Justiça Eleitoral, ao todo, estão credenciados a receber votos nas eleições municipais deste ano 475.363 candidatos, sendo 326.149 do sexo masculino (68,61%) e 149.214 do sexo feminino (31,39%).
Apesar da diferença, de forma geral, os partidos e coligações conseguiram cumprir o dispositivo da Lei das Eleições que prevê o preenchimento mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo.
A obrigatoriedade foi imposta a partir da aprovação da chamada minirreforma eleitoral, em 2009, que substituiu na legislação a expressão “deverá reservar” por “preencherá”. Com isso, na impossibilidade de registro de candidaturas femininas no percentual mínimo de 30%, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem determinado que os partidos ou coligações reduzam o número de candidatos do sexo masculino para se adequar à cota de gênero.
Em relação à cor, os candidatos são, em sua maioria, brancos. Dos políticos aptos a disputar as próximas eleições, 245.182 (51,58%) se declararam da cor branca à Justiça Eleitoral, 185.572 (39,04%) pardos, 40.921 (8,61%) da cor preta, 2.080 (0,44%) amarela e 1.608 (0,34%) indígena.
Faixa etária
De acordo com o TSE, os candidatos, em sua maioria, têm entre 45 e 49 anos (74.353), seguido pela faixa etária entre 40 a 44 anos (73,802), 50 a 54 anos (67.514) e 35 a 39 anos (67.140), 15,64%, 15,53%, 14,20% e 14,12% respectivamente. Os candidatos com idade entre 18 e 19 anos são 0,45% (2.119) daqueles aptos a participar das eleições, enquanto os com idade entre 20 a 24 são 3,11% (14.780) e os com 25 a 29 anos, 6,08% (28.913).
Com 96 anos, Maria Algemira de Jesus (PP), que concorre a uma vaga na Câmara de Vereadores do município mineiro de Serro, consta como a candidata mais velha das próximas eleições. Na página oficial do TSE, há dez candidatos com mais de 100 anos. No entanto, na página de registro de candidatura o ano de nascimento deles está preenchido de forma errada. Além de Maria Algemira, outros 50.102 candidatos têm mais de 60 anos de idade, o que corresponde a 10,5% do total.
Ensino médio completo
Segundo dados do TSE, disputam os votos dos eleitores brasileiros 443.349 candidatos a vereador, 16.010 a prefeito e 16.004 a vice-prefeito. Ao todo, 37,48% têm o ensino médio completo, 21,19% completaram curso superior, 15,42% não terminaram o ensino fundamental, 13,59% concluíram o ensino fundamental, 4,43% informaram ter curso de superior incompleto e 2,77% declararam saber ler e escrever.
Apesar de a legislação eleitoral vedar candidatura de analfabetos, o candidato Nel Mapa Kulina (PR-AM), consta como analfabeto nas estatísticas do TSE.
Em relação à ocupação dos candidatos, o maior quantitativo – 18,06% – não informou uma profissão à Justiça Eleitoral e consta na categoria “outros”. Em seguida aparecem os agricultores, com 7,22% dos candidatos, servidores públicos municipais (6,55%), comerciantes (6,46%) e empresários (5,21%). As donas de casa são 4,78% do total de candidatos, e os aposentados, 3,25%.