domingo, 1 de julho de 2018

Maranhão Guerra Urbana. São João do Sóter, serial killer é linchado pela população, após cometer quatro assassinatos.

Marlon, assassino que foi linchado.
Uma tragédia abalou a cidade de São João do Soter, teve inicio na madrugada do ultimo sábado (30). Durante uma festa junina, três pessoas acabaram assassinadas, entre elas o secretário municipal de cultura e um vereador.

Segundo relatos de populares, por volta das 4h deste sábado, já no final do evento junino, uma confusão foi iniciada pelo fato de um elemento estar armado. 

Algumas pessoas tentaram desarmar o indivíduo, mas o irmão dele, identificado como Marlon (foto ao lado), pegou a arma e começou a atirar contra quem estava tentando evitar a confusão.

Foto - Tássio Rocha, quarta vítima de Marlon.
Os tiros acertaram e mataram o secretário de Cultura de São João do Soter, Cícero Rocha, o vereador Totonho (Antônio da Conceição Aguiar) e uma pessoa conhecida como Júnior da Naza, que seria genro do ex-prefeito da cidade. 

A população revoltada conseguiu pegar o irmão do Marlon, pivô da confusão, mas o "serial killer" conseguiu fugir.


Entretanto, na manhã deste domingo (01), o serial killer Marlon foi localizado, mas antes de ser preso, ele travou luta corporal com o filho da ex-prefeita Luiza Rocha, Tássio Rocha (foto ao lado). Marlon ainda tinha duas balas no revolver, com isso fez mais uma vítima, atirando e matando Tássio.

Já sem balas no revolver, a população, revoltada pelo fato de Marlon ter tirado a vida de quatro pessoas, linchou o assassino.



Neocolonialismo e « a crise dos migrantes » por Manlio Dinucci.


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REDE VOLTAIRE. ROMA/ITÁLIA, MATÉRIA POSTADA EM 26 DE JUNHO DE 2018.

A « crise dos imigrantes » diminui atualmente na Europa, mas deverá ampliar-se de maneira dramática nos próximos anos. 

As gigantescas deslocações da população que se preparam, são a consequência da exploração econômica contemporânea da África.

Dos Estados Unidos à Europa, a “crise dos imigrantes” suscita polêmicas acesas, internas e internacionais, sobre a política a adotar a respeito das correntes migratórias. No entanto, essas polêmicas são representadas de acordo com um estereótipo que altera a realidade: o dos “países ricos” forçados a sofrer a crescente pressão migratória dos “países pobres”.

Esconde-se a causa de fundo: o sistema econômico que, no mundo, permite que uma pequena minoria acumule riqueza à custa da crescente maioria, empobrecendo-a e provocando, assim, a emigração forçada.

A respeito dos fluxos migratórios para os Estados Unidos, o caso do México é exemplificador. A sua produção agrícola desabou quando, com o NAFTA (o acordo norte-americano de comercio “livre”), os EUA e o Canadá inundaram o mercado mexicano com produtos agrícolas baratos graças aos seus subsídios estatais. Milhões de agricultores ficaram sem trabalho, avolumando a força de trabalho recrutada nas ‘maquiladoras’: milhares de plantações industriais ao longo da fronteira no território mexicano, pertencentes ou controladas principalmente por empresas dos EUA, onde os salários são muito baixos e os direitos sindicais inexistentes. 

Num país onde cerca de metade da população vive na pobreza, a massa daqueles que procuram entrar nos Estados Unidos aumentou. Daí o Muro ao longo da fronteira com o México, iniciado pelo presidente democrata Clinton quando o NAFTA entrou em vigor em 1994, continuado pelo republicano Bush, fortalecido pelo democrata Obama, o mesmo muro que o republicano Trump completaria agora em todos os 3000 km de fronteira.

No que concerne os fluxos migratórios para a Europa, o caso da África é típico. Ela é rica em matérias-primas: ouro, platina, diamantes, urânio, cobalto, cobre, petróleo, gás natural, madeira preciosa, cacau, café e muitas outras. Estes recursos, explorados pelo antigo colonialismo europeu com métodos de escravidão, são agora explorados pelo neocolonialismo europeu, fomentando elites africanas no poder, mão-de-obra local de baixo custo e controle dos mercados internos e internacionais. Mais de cem empresas citadas na Bolsa de Valores de Londres, tanto no Reino Unido como em outros lugares, exploram em 37 países da África Subsaariana, recursos minerais num valor superior a 1 bilhão de dólares.

A França controla o sistema monetário de 14 antigas colônias africanas através do Franco CFA (originalmente um acrônimo de “Colônias Francesas de África”, reciclado como “Comunidade Financeira Africana”): para manter a paridade com o euro, os 14 países africanos têm de pagar ao Tesouro Francês, metade das suas reservas cambiais. 

O Estado líbio, que queria criar uma moeda africana autônoma, foi demolido pela guerra, em 2011. Na Costa do Marfim (região CFA), as empresas francesas controlam a maior parte do marketing de cacau, do qual o país é o maior produtor mundial: os pequenos agricultores têm apenas 5% do valor do produto final, tanto que a maioria deles vive na pobreza. Estes são apenas alguns exemplos da exploração neocolonial do continente.

A África, apresentada como dependente de ajuda externa, fornece um pagamento líquido anual de cerca de 58 biliões de dólares ao exterior. As consequências sociais são devastadoras. Na África Subsaariana, cuja população ultrapassa um bilhão de habitantes e 60% da mesma é composta por crianças e jovens de 0 aos 24 anos, cerca de dois terços da população, vive na pobreza e, entre estes, cerca de 40% - isto é 400 milhões – vivem em condições de extrema pobreza.

A “crise dos migrantes” é, na realidade, a crise de um sistema econômico e social insustentável.


sábado, 30 de junho de 2018

Pará.Radialista brasileiro que já havia recebido ameaças é assassinado ao chegar ao trabalho.


Jairo Sousa (Facebook)
Por Teresa Mioli/CA .

O radialista Jairo Sousa foi assassinado ao chegar à Rádio Pérola FM, no norte do Estado de Pará, no início da manhã de 21 de junho. Ele iria apresentar seu programa “Show da Peróla”.
A polícia local em Bragança, um município no nordeste do Pará, disse que ele foi baleado nas costas por um homem na garupa de uma moto conduzida por outro homem. A polícia disse que o motivo e os responsáveis ​​não foram identificados.
O Jornal Online Castanhal relatou em sua página no Facebook que a polícia estava revisando imagens de câmeras de segurança no local. Também informou que familiares disseram que Sousa recentemente recebeu ameaças por telefone.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) ouviu de um colega, Francy Rocha, que Sousa foi ameaçado e atacado no passado, mas não sabia se ele havia recebido ameaças recentes. Rocha também disse ao CPJ que Sousa às vezes usava um colete à prova de balas.
O CPJ informou que Sousa reportava temas como corrupção, homicídio e tráfico de drogas. Além da Rádio Pérola, ele também trabalhava na Rádio Princesa FM, onde apresentava o programa Patrulhão na 106.1, de acordo com a página da emissora no Facebook.
"O assassinato de Jairo Sousa é um lembrete de que os jornalistas que trabalham fora das principais áreas urbanas do Brasil enfrentam o maior risco no país", disse Natalie Southwick, coordenadora do Programa do CPJ para a América Central e do Sul, segundo um comunicado da organização. "As autoridades brasileiras devem agir com rapidez e credibilidade para enviar a mensagem de que os jornalistas não podem ser mortos impunemente".
Usando a hashtag #Imprensa_De_Luto, o Jornal Online Castanhal escreveu que Sousa “foi um grande comunicador que trabalhou muito com a área policial. Jairo não tinha papas na língua, falava mesmo tudo o que era verdade, não escondia nada, e essa era a marca registrada desse grande profissional do rádio, que ganhou na sua vida o carinho e a admiração de seus ouvintes”.
Não poupava ninguém, especialmente a classe política e bandidos, sempre com declarações carregadas de adjetivos às vezes nada abonadores e revelações bombásticas, o que o levou a colecionar muitos desafetos”, escreveu Reinaldo da Silva em seu blog, Santa Luzia Online.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) disse em nota que está trabalhando “para apurar se o crime foi uma retaliação ao trabalho de Sousa”, por meio Programa Tim Lopes de Proteção a Jornalistas. O projeto foi lançado em setembro de 2016 com o objetivo de investigar assassinatos, tentativas de assassinato e sequestros de profissionais da imprensa e dar continuidade às reportagens interrompidas pelos autores dos crimes.
A Abraji disse também que encaminhou ofícios ao secretário de Segurança Pública, ao delegado geral da Polícia Civil e ao governador do Pará, “solicitando celeridade no esclarecimento do homicídio”.
“O assassinato de um comunicador em função do exercício da atividade jornalística é um grave atentado à liberdade de expressão. Ao tentar silenciar uma voz e criar um clima de insegurança entre os demais profissionais, crimes do tipo prejudicam a circulação de informações e opinião”, expressou a associação.

São João do Sóter. Madrugada sangrenta com três assassinatos em festejo junino.


A cidade São João do Soter foi abalada por um triplo assassinato.  As vítimas foram:  O vereador Totonho, o secretário de Cultura Cícero Rocha e um assessor identificado apenas como Junior do Nasa, foram assassinados a tiros à queima roupa no Arraiá promovido pela prefeitura após tentarem separar uma briga.




A tragédia ocorreu nesta madrugada sangrenta durante o festejo junino em São João do Sóter, a confusão generalizada teve foi provocada por um paredão de som.

As vítimas, O ex-vereador e atual secretario de Cultura do município, Cicero Rocha era irmão do ex-prefeito Clodomir Rocha. O vereador Totonho era comerciante, tinha 46 anos de idade. 

O acusado de cometer o triplo assassinato quase foi linchado pela população. Ele foi trazido para a UPA/Caxias, estando sob custodia Policial. 



sexta-feira, 29 de junho de 2018

Brasil. Ministro do STF decide liminarmente que guardas municipais de todo o País podem portar armas de fogo.

Resultado de imagem para guardas municipais

Decisão liminar do ministro Alexandre Moraes vale também para horas de folga.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu hoje (29) que integrantes de todas as guardas municipais do país podem portar armas de fogo durante o horário de trabalho e de folga.
Por meio de uma liminar concedida a pedido do Democratas, o ministro suspendeu dois artigos do Estatuto do Desarmamento, aprovado em 2003, que limitava o porte de armas para uso no trabalho e horas de folga pelos guardas.
Ao recorrer ao Supremo, os advogados do Democratas alegaram que a norma criou uma restrição ilegal ao porte de arma entre uma mesma categoria de integrantes da segurança pública.
Pela norma, os guardas de municípios com mais de 500 mil habitantes conseguiram autorização para andarem armados durante o trabalho e nos momentos de folga. Quem trabalha em municípios com mais 50 mil e menos de 500 mil pessoas só pode usar armamento em serviço. Por sua vez, nos lugares com menos de 50 mil habitantes, o porte foi totalmente proibido.
“Criou-se uma desigualdade arbitrária entre os integrantes das guardas municipais, ante a fixação de um escalão numérico e pouco isonômico para se estimar quem pode portar arma de fogo dentro e fora do período de serviço”, sustentou o partido.
Ao decidir a questão, Alexandre de Moraes afirmou que o aumento do número de mortes no país tem ocorrido em maior número justamente nos municípios nos quais as guardas não podem usar armamento. Para o ministro, as guardas municipais exercem “imprescindível missão” nos serviços de segurança pública, juntamente com as policiais civis e militares.
“O tratamento exigível, adequado e não excessivo corresponde a conceder idêntica possibilidade de porte de arma a todos os integrantes das Guardas Civis, em face da efetiva participação na segurança pública e na existência de similitude nos índices de mortes violentas nos diversos municípios, independentemente de sua população”, decidiu o ministro. 
Leia mais: Liminar autoriza porte de arma para todas as guardas municipais. http ://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo =382862

Publicado em 29/06/2018 .  Por Andre Richter -
Repórter da Agência Brasil  
Edição: Denise Griesinger.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Eleições 2018. PRE recomenda que igreja se abstenha de fazer propaganda eleitoral.

Na imagem, consta o nome recomendação, escrito na cor branca, sobre um fundo vermelho.
Ascom MPF/PI

Para PRE, liberdade de pregar a religião não pode ser invocada  como escudo para prática de atos vedados pela legislação. 

O procurador regional eleitoral no Piauí, em exercício, Alexandre Assunção e Silva, expediu recomendação a uma igreja situada em Teresina para que se abstenha de fazer propaganda eleitoral a qualquer candidato, durante os seus cultos e em seus templos. 

De acordo com matéria divulgada em portal da capital teresinense, a igreja anunciou, durante um de seus cultos, apoio a alguns candidatos aos cargos de senador, deputado federal e estadual. A matéria destacava que a igreja já possuía chapa para apoiar nas próximas eleições.
Na recomendação, o procurador alerta que a liberdade religiosa deve ser relativizada. “Não há direito absoluto. A liberdade de pregar a religião, essencialmente relacionada com a manifestação da fé e da crença, não pode ser invocada como escudo para a prática de atos vedados pela legislação”, alerta.
Alexandre Assunção ressalta que, conforme entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – no Recurso Ordinário nº 265308, em acórdão de relatoria do Min. Henrique Neves da Silva –, mesmo não havendo expressa previsão legal sobre o abuso do poder religioso, a prática de atos de propaganda em prol de candidatos por entidade religiosa, inclusive os realizados de forma dissimulada, pode caracterizar a hipótese de abuso do poder econômico, mediante a utilização de recursos financeiros provenientes de fonte vedada.
Ele lembra que a Lei nº 9.504/97, no artigo 37, dispõe que nos bens de uso comum é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição à tinta e exposição com placas, estandartes, faixas, cavaletes, bonecos e assemelhados, assim como, que os templos, em decorrência da população em geral ter acesso, são considerados bem de uso comum e do povo.
O procurador destaca, também, aos candidatos que a propaganda eleitoral somente é permitida a partir de 16 de agosto do ano da eleição (Lei nº 9.504/1997, art. 36) e que a veiculação de propaganda eleitoral antes desse dia sujeita o responsável pela divulgação à multa no valor de R$ 5 mil a R$ 25 mil, ou o equivalente ao custo da propaganda, se este for maior (art. 36,§ 3º, Lei nº 9.504/97).
Confira aqui a íntegra da recomendação.
Assessoria de Comunicação Social - Ministério Público Federal no Piauí (MPF/PI) - (86) 3214-5987.
prpi-ascom@mpf.mp.br

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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Maranhão Guerra Urbana. Em Araioses e Barra do Corda a violência não dá trégua.

Dois assassinatos ocorridos no dia de ontem repercutem em todo o Estado, o primeiro caso que noticiamos ocorreu no município de Barra do Corda, onde a pistolagem não dá trégua. 

Foi executado na tarde de ontem, terça-feira, dia 26/06, o motorista conhecido por José Maria, que trabalhava ha cerca de dois ou três meses para o deputado Rigo Teles, a vítima estava de folga e havia saído para resolver alguns problemas pessoais.  

José Maria, foi alvejado por uma pessoa desconhecida que evadiu-se do local. Segundo o deputado o motorista estava de folga nesta terça-feira e até então a morte do mesmo foi uma surpresa para todos. 

A policia de Barra do Corda investiga o caso, mas informações em breve.


Linchamento em Araioses. 


O segundo caso que noticiamos ocorreu no município de Araioses, onde uma multidão enfurecida tomou um acusado de assassinato das mãos de dois policiais militares e o mataram a pedradas, pauladas e facadas, fizeram "justiçamento". 

Araioses, é uma cidade com aproximadamente 50.000 habitantes, tendo um efetivo de três policiais civis, sendo um delegado, um investigador e um escrivão, o efetivo da Polícia Militar é composto por dois policiais, esta ocorrência foi atendida por um sargento PM feminino, e um cabo.

Na manhã do ultimo dia (26/06), na cidade de Araioses populares lincharam até a morte Wallison Silva Araújo, vulgo "Zambeta", de 19 anos, o mesmo era o principal suspeito ter assassinado de maneira cruel, um jovem com 17 facadas, além de vários golpes pelo corpo, crime ocorrido no ultimo domingo, dia 24/06. A vítima de "Zambeta" não tinha antecedentes criminais.

Foto - whats app
Segundo relato, dos Policiais Militares foram acionados para esta ocorrência, de detenção do suspeito.

O acusado estava escondido dentro de uma residência e ao adentraram na casa os policiais conseguiram efetuar a prisão do suspeito, porém na saída do imóvel, uma multidão com cerca de 300 pessoas enfurecidos, partiram para cima da guarnição e tomaram o preso "Zambeta" dos policiais, e deram inicio ao Linchamento.

Foto - whats app
Policiais Militares de folga e de cidades vizinhas foram deslocados para Araioses, sendo enviado inclusive uma equipe da Força Tática de Chapadinha para ajudar no policiamento daquela cidade.

Segundo relatos na rede de whats app, este não é um caso isolado de linchamento, Araioses, já tem registros anteriores de "justiçamento", onde a população em fúria assassinaram outras duas pessoas, tempos atrás. Cabe agora ao aparelho de segurança pública do Estado cumprir com seu papel.