quarta-feira, 14 de março de 2012

Goias. Relatado inquérito da Operação Monte Carlo

Relatado inquérito da Operação Monte Carlo
Máquinas caça-níquel apreendidas na operação
Brasília/DF – A Polícia Federal informa que foi relatado nesta data o Inquérito Policial referente à Operação Monte Carlo, desencadeada no dia 29 de fevereiro deste ano. Desta forma, as investigações são encerradas na esfera policial.

O relatório indiciou oitenta e duas pessoas. Os indiciados responderão, na medida de suas participações, pelos seguintes crimes: corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, evasão de divisas, peculato, contrabando, formação de quadrilha e violação de sigilo profissional, além da contravenção penal de exploração de jogo de azar.

Até o momento, sete pessoas permanecem presas preventivamente, sendo que três delas encontram-se no Presídio Federal de Mossoró/RN. O contador da quadrilha permanece foragido.

RELEMBRE O CASO:
Brasília/DF – A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal em Goiás e com apoio do Escritório de Inteligência da Receita Federal, deflagrou na manhã de hoje, 29, a Operação Monte Carlo, que tem por objetivo desarticular organização que explorava máquinas de caça-níqueis no Estado de Goiás. Inúmeros servidores públicos estão envolvidos no esquema criminoso.

A operação consiste no cumprimento de 82 mandados judiciais, sendo 37 mandados de busca e apreensão, além de 35 mandados de prisão e 10 ordens de condução coercitiva nas em cinco estados.

A investigação, iniciada há quinze meses, verificou uma forma de “franquia” do crime. O chefe da quadrilha concedia a “licença” de exploração dos pontos a donos de galpões clandestinos, localizados nas cidades goianas.

Na divisão de tarefas, cabia a policiais civis e militares o fechamento de locais que não contassem com a autorização do chefe da quadrilha. Entre os servidores públicos envolvidos, constam também dois policiais federais, 1 policial rodoviário federal e 1 servidor da Justiça Estadual goiana. Todos recebiam propina mensal ou semanal para trabalhar a prol da organização.

Os presos e indiciados responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, evasão de divisas e violação de sigilo profissional, além da contravenção penal de exploração de jogo de azar.

O nome da operação faz menção a um dos 11 bairros do Principado de Mônaco, onde são encontrados diversos cassinos.

Comunicação Social da PF no Distrito Federal
(61) 2024-8142

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