Do blog do Bóis
A prefeitura
de São Luís comemorou os 400 anos de fundação da cidade neste 8 de
setembro, acrescentando mais uma mentira no seu extenso repertório.
Através do site oficial e em matérias distribuídas para a imprensa
paga, a prefeitura espalhou que seria dela a iniciativa de oferecer para
a população um bolo de 400 metros. Chegaram a dar voz à mentira através
da primeira-dama Gardênia Gonçalves.
Na
noite de pouco público na sexta-feira, na praça Maria Aragão, a
ex-prefeita de São Luís não se conteve em contentamento para afirmar que
a “grande festa oferecida pela administração municipal”, incluia
shows, espetáculo acrobático francês, bolo gigante, poesia, serenatas”, etc,etc.
Mentira
deslavada. O bolo gigante foi oferecido pelas panificadoras de São
Luís. A ideia foi do empresário Josiel Garcia Pereira, dono de uma
pequena padaria – a Paen D´Forno, localizada na avenida 1, quadra 11 do
Jardim América, região da Cidade Operária.
http://gilbertoleda.com.br/2012/09/09/pega-na-mentira-bolo-dos-400-anos-nao-foi-oferecido-pela-prefeitura/#comments.
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Prefeitura tenta roubar bolo de panificadores no aniversário dos 400 anos de São Luís
A prefeitura de São Luís comemorou os 400 anos de fundação da cidade
neste 8 de setembro, acrescentando mais uma mentira no seu extenso
repertório. Através do site oficial e em matérias distribuídas para a
imprensa paga, a prefeitura espalhou que seria dela a iniciativa de
oferecer para a população um bolo de 400 metros. Chegaram a dar voz à
mentira através da primeira-dama Gardênia Gonçalves.
Na noite de
pouco público na sexta-feira, na praça Maria Aragão, a ex-prefeita de
São Luís não se conteve em contentamento para afirmar que a "grande
festa
oferecida pela administração municipal", incluia shows, espetáculo
acrobático
francês, bolo gigante, poesia, serenatas", etc,etc.
Mentira
deslavada. O bolo gigante foi oferecido pelas panificadoras de São Luís.
A ideia foi do empresário Josiel Garcia Pereira, dono de uma pequena
padaria - a Paen D´Forno, localizada na avenida 1, quadra 11 do Jardim
América, região da Cidade Operária.
Foi Josiel
que buscou o sindicato dos panificadores para que convocasse os
associados. Participaram da feitura do bolo 18 panificadoras,muitas
delas das áreas periféricas da cidade. Segundo o vice-presidente da
Fiema, José Antonio Buhaten, todo o material usado na confecção do bolos
foi doado pelos fornecedores como a Cruzeiro do Sul, Asa Branca e
outros que atuam na capital e estado. A Federação entrou com a
logística.
Pessoas que foram até a Praça Dom
Pedro II resmungaram sobre a falta de toalhas e decoração das mesas
sobre as quais o bolo de 400 metros foi colocado. Ocorre que foram os
próprios panificadores que alugaram 1.500 mesas de plástico. Eles também
conseguiram junto à Coca-cola a doação de 15 mil garafas de
refrigerante Cola Jesus que fizeram a festa.
Na tentativa de se apoderar do
evento para o qual não contibuiu em nada, a prefeitura instalou um
cerimonial em frente à Igreja da Sé. Do adro do primeiro templo da
cidade, foi cometido o sacrilégio: sem cerimônia, foi anunciada a
mentira de que a prefeitura estaria oferecendo o bolo.
Mais vergonhosa é a conivência do
professor Labidi, um barnabé de plantão, sempre atrás de algum
cargo público para pendurar sua capa de lente opaca e refestelar-se com
pose de sábio. O fanfarrão Labidi ficou responsável por um tal
comitê cujo único fruto foi um panfleto de visual desengonçado com uma
programação de dar dó, abrilhantada (como convém ao bom colunismo
da ilha) pela participação de artistas franceses de procedência
anônima.Teve mais, desculpe, a edição de um livro do clube de fotografia
com os selos da Clara Comunicação e Crioula, empresas de comunicação
que atendem a prefeitura de João Castelo.
A primeira dama Gardênia disse que a prefeitura procurou na programação "valorizar
nossos artistas locais(sic)". Outra mentira. Não contratou mais porque
deve um feixe e uma carrada de artistas e ninguém quer mais ficar nos
restos a pagar. Ela ainda disse mais, segundo a seconzinha: "que a festa
não vai acabar". Espero que sim, pelo menos para os que estiveram nos
últimos 4 anos desses quatrocentos no Palácio La Ravardière. São
Luís e sua população não merecem essa corja. Basta de mentiras. Viva
Josiel e os que trabalham nessa cidade no dia do seu aniversário.
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