pastor Yousef Nadarkhani |
Yousef Nadarkhani enfrentará novo julgamento no Irã. Marcado para 8 de
setembro, a corte deve recebê-lo após mais de 1.060 dias em que ele
esteve na prisão. Segundo o embaixador Iraniano Mohammad Alighanezadeh,
Youcef foi preso por roubo e prostituição.
Conforme informações da Missão
Portas Abertas, Yousef Nadarkhani está preso desde 2009 por não crer no
islamismo e manter sua fé em Cristo.
Em sua convocação mais recente aos tribunais iranianos, o pastor Yousef
Nadarkhani, 35 anos, foi intimado a comparecer à corte para enfrentar as
“acusações feitas contra ele”.
A referência evasiva à acusação de apostasia de Nadarkhani, questionada
internacionalmente, é recebida com “nenhuma surpresa” por Jordan
Sekulow, conselheiro executivo do American Center for Law and Justice,
ACLJ, que acompanha o caso desde o início. “O Irã tem tentado
repetidamente confundir a comunidade internacional, alegando que o
pastor Yousef não é nada mais do que um criminoso comum.
O que acontece é
que se o Irã tiver sucesso mascarando o caso de Yousef, o mundo vai
parar de gritar por sua libertação”, disse Sekulow ao The Christian
Post, no dia 16 de agosto.
O pastor que, inicialmente recebeu uma sentença de execução sob a
acusação de apostasia, permaneceu na prisão por 1.060 dias, situação
que, de acordo com o ACLJ, viola a própria Constituição iraniana. “A
detenção indefinida e arbitrária do pastor Yousef, por quase três anos,
viola o artigo 9º do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e
Políticos, do qual o Irã é obrigado a seguir”, disse Sekulow ao CP.
Melhores notícias
Nadarkhani continua na prisão, aguardando a data decidida pela corte;
enquanto sua esposa, Fatema Pasindedih, e seus dois filhos, esperam por
melhores notícias.
Após passar por prisões em 2006 e 2009, o pastor Yousef foi preso em
junho de 2010 sob a acusação de apostasia, liderar igrejas domésticas e
proselitismo a muçulmanos.
Em setembro do mesmo ano foi condenado por um
tribunal regional à morte por enforcamento.
Por causa da pressão
internacional, a sentença ainda não foi colocada em prática. O Jornal
Nacional chegou a repercutir o caso.
Fonte: Pátio Gospel Noticias
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