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Viracea é
o nome da esperança. Após ter sido aplicada em mais de 300 pessoas que
sofrem com a lesão, parece solucionar o problema de vez.
A pomada, de
acordo com o coordenador do estudo, o estomatologista Silvio Boraks,
chefe do setor de estomatologia e cirurgia buco-maxilar do Instituto do
Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, de São Paulo, é um composto
anti-séptico. O estudo em torno do produto já dura um ano e meio,
período em que a lesão tratada não reincidiu.
O herpes é um mal que
atinge as pessoas de maneira universal, ou seja, aparece em qualquer
região do mundo, causado pelo vírus Herpes vírus hominis (HSV) tipo 1 e
tipo 2. É uma doença de pele que afeta principalmente os lábios após a
exposição excessiva ao sol, ou então, por baixa de resistência
imunológica. Daí o fato de ser conhecida como herpes labial, nesses
casos.
Porém, até agora não contava com a menor perspectiva de cura, embora vários estudos sejam feitos para acabar com o vírus que incomoda muita gente. A boa notícia é que a mesma versão do produto já foi recém-liberada pelo FDA, agência americana que regula os medicamentos, e agora só resta a aprovação do Ministério da Saúde, no Brasil, que já analisa a possibilidade de disponibilizar a Viracea para comercialização nacional.
Porém, até agora não contava com a menor perspectiva de cura, embora vários estudos sejam feitos para acabar com o vírus que incomoda muita gente. A boa notícia é que a mesma versão do produto já foi recém-liberada pelo FDA, agência americana que regula os medicamentos, e agora só resta a aprovação do Ministério da Saúde, no Brasil, que já analisa a possibilidade de disponibilizar a Viracea para comercialização nacional.
O dermatologista rio-pretense João Roberto
Antonio, chefe da Dermatologia da Faculdade de Medicina, explica que o
herpes labial é causado pelo vírus HSV-1. Embora seja contagioso, as
pessoas necessitam de outros fatores como queda de resistência,
exposição solar, mudanças de temperaturas e outros fatores para
adquirirem a doença.
A dona-de-casa L.G.M, 21 anos, diz que detesta esta
feridinha que lhe acompanha desde que menstruou pela primeira vez. “Não
é todo mês, mas quase sempre aparece e chego até a ficar deprimida,
mais pela herpes do que por menstruar, mas quando menos espero ela
desaparece”, relata.
O dermatologista João Roberto afirma que o tipo 1 (HSV-1) está relacionado ‘às infecções que ocorrem principalmente nos lábios, porém, podem ocorrer também em outras localizações do rosto e do corpo. Já o tipo 2 (HSV-2) predomina na região genital, sendo normalmente contraído através de contato sexual. “É importante lembrar que ambos podem, raramente, ocorrer em qualquer localização”, avisa o médico.
O dermatologista João Roberto afirma que o tipo 1 (HSV-1) está relacionado ‘às infecções que ocorrem principalmente nos lábios, porém, podem ocorrer também em outras localizações do rosto e do corpo. Já o tipo 2 (HSV-2) predomina na região genital, sendo normalmente contraído através de contato sexual. “É importante lembrar que ambos podem, raramente, ocorrer em qualquer localização”, avisa o médico.
Quando ocorre contaminação o desenvolvimento da doença se faz em
dois a 12 dias (período de incubação), com seus sinais e sintomas. O
herpes inicia-se primeiro com uma discreta “coceirinha” e/ou ardência no
local e aproximadamente 1-2 dias após surgem pequenas “bolhinhas”
(vesículas) contendo liquido incolor, sendo que a pele ao redor e abaixo
dessas “bolhinhas” fica levemente avermelhada (eritematosa). O médico
observa que após 5-7 dias estas vesículas se rompem e formam uma
“casquinha” (crosta). “Pode ocorrer mal-estar, febre, e gânglios
aumentados (íngua) próximas da região afetada”, avisa.
Vírus age quando a resistência diminui
O primeiro contato de uma pessoa com o vírus leva à chamada primo-infecção herpética. Em geral passa desapercebida. A partir disso a pessoa torna-se portadora do vírus sem apresentar sintomas. Eventualmente uma pequena porcentagem de pessoas desenvolve uma infecção grave e prolongada, perdurando algumas semanas, fato esse mais observado em crianças. O dermatologista João Roberto Antonio esclarece que após a primeira infecção herpética o vírus pode ficar em estado de latência (adormecido e pronto para entrar em ação assim que baixar a resistência) no organismo das pessoas, alojado em gânglios. Segundo a Organização Mundial da Saúde, de 70% a 90% da população têm o vírus. Quando reativado por determinados fatores que levam a uma queda de resistência, como sol intenso, estresse, preocupação, estafa, exercícios físicos e frio, ele novamente é ativado, retornando à pele ou mucosas produzindo as lesões do herpes.
Quando isso vai e volta após um período recebe o nome de herpes simples recidivante, sendo os lábios a localização mais comum, conhecida entre os médicos como herpes recidivante labial. O médico João Roberto Antonio alerta que existem vários outros tipos de manifestações clínicas do HSV como: o herpes genital; Querotoconjuntivite herpética, Panarício Herpético, herpes simples neonatal, entre outros.
Vírus age quando a resistência diminui
O primeiro contato de uma pessoa com o vírus leva à chamada primo-infecção herpética. Em geral passa desapercebida. A partir disso a pessoa torna-se portadora do vírus sem apresentar sintomas. Eventualmente uma pequena porcentagem de pessoas desenvolve uma infecção grave e prolongada, perdurando algumas semanas, fato esse mais observado em crianças. O dermatologista João Roberto Antonio esclarece que após a primeira infecção herpética o vírus pode ficar em estado de latência (adormecido e pronto para entrar em ação assim que baixar a resistência) no organismo das pessoas, alojado em gânglios. Segundo a Organização Mundial da Saúde, de 70% a 90% da população têm o vírus. Quando reativado por determinados fatores que levam a uma queda de resistência, como sol intenso, estresse, preocupação, estafa, exercícios físicos e frio, ele novamente é ativado, retornando à pele ou mucosas produzindo as lesões do herpes.
Quando isso vai e volta após um período recebe o nome de herpes simples recidivante, sendo os lábios a localização mais comum, conhecida entre os médicos como herpes recidivante labial. O médico João Roberto Antonio alerta que existem vários outros tipos de manifestações clínicas do HSV como: o herpes genital; Querotoconjuntivite herpética, Panarício Herpético, herpes simples neonatal, entre outros.
Porém, uma das manifestações mais graves
do HSV é quando ocorre nas pessoas imunodeprimidas, como é o caso de
portadores de cânceres sistêmicos, transplantados, doenças crônicas,
portadores de Aids e outras, podendo disseminar-se. Até agora, o
tratamento consiste em tratar as queixas do paciente, pois o vírus tem
um tempo de vida e pouco é influenciado por cremes ou pomadas. Em casos
de herpes mais intenso os dermatologistas recomendam o uso de
comprimidos ou injeções anti-virais para obter melhores resultados.
Os cientistas do Centro de Desenvolvimento de vacinas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, estão para divulgar a fórmula certa para desenvolver a vacina contra o herpes-vírus. Segundo foi publicado por uma revista paulista, o dermatologista Omar Lupi, que faz parte da equipe dos cientistas, assim que for aprovada pelo FDA, a vacina poderá melhorar a imunidade, abreviar as crises e aumentar os intervalos entre o aparecimento do herpes.
Os cientistas do Centro de Desenvolvimento de vacinas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, estão para divulgar a fórmula certa para desenvolver a vacina contra o herpes-vírus. Segundo foi publicado por uma revista paulista, o dermatologista Omar Lupi, que faz parte da equipe dos cientistas, assim que for aprovada pelo FDA, a vacina poderá melhorar a imunidade, abreviar as crises e aumentar os intervalos entre o aparecimento do herpes.
Experimentada em cerca de 1000 pessoas a vacina
está se mostrando mais eficaz em mulheres do que em homens. Uma coisa,
porém, o dermatologista rio-pretense observa: embora existam vários
estudos em andamento (vacinas ou medicamentos contra o vírus), é
importante que as pessoas esperem a comprovação quanto à sua eficácia e
aprovação por órgãos reguladores, aguardar que ultrapassem a barreira do
tempo, pois o herpes é uma doença cuja característica principal é a
recorrência e cronicidade.
Serviço:
João Roberto Antonio, dermatologista da Famerp e diretor do Centro Especializado da Pele, (17) 232-6611
Serviço:
João Roberto Antonio, dermatologista da Famerp e diretor do Centro Especializado da Pele, (17) 232-6611
Link Original desta Matéria: http://www.diarioweb.com.br/editorial/corpo_noticia.asp?IdCategoria=62&IdNoticia=18305
Vou procurar mais informação sobre essa Viracea e se encontrar notícia mais recente, atualizo o conteúdo na nossa página sobre herpes. Aliás, estamos sempre atualizando. Passe por lá pra dar uma olhada.
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