domingo, 3 de janeiro de 2016

Amazonas. Operadora da compra de votos do governador José Melo (Pros) é presa ao desembarcar em Manaus.

Foto: reprodução/Internet.

A empresária Nair Queiroz Blairacusada de ser a operadora de um esquema de compra de votos para eleger o governador José Melo (Pros) em 2014, foi presa na tarde deste sábado, dia 2, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, ao desembarcar em voo da TAP procedente da Europa.

Ela foi detida assim que pisou na capital amazonense e foi levada por agentes para a Superintendência da Polícia Federal, no conjunto Dom Pedro, Zona Oeste da cidade.
Ainda não há mais detalhes sobre a prisão dela. Na Polícia Federal, o servidor que esteva no plantão da madrugada deste domingo, dia 3, disse que não tinha informação para dar sobre esse assunto, mas o caso já era corrente ontem à noite no meio político.
Informações obtidas pelo BNC com advogados que atuam no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) dão conta de que ela era considerada como foragida e que estaria no exterior, apesar de não ter permissão da Justiça Eleitoral para deixar o País.
Eleições 2014 - Nair Blair foi presa às vésperas do segundo turno das eleições de 2014 dentro de um dos comitês de campanha do governador José Melo, acusada de compra de votos.
No dia em que foi detida, a PF encontrou em seu poder uma pasta cheia de documentos com recibos e uma lista de pessoas que seriam beneficiadas pela campanha de Melo.
O nome dela, no entanto, tornou-se público, quando, em março passado, o programa “Fantástico”, da Rede Globo, exibiu reportagem em que mostrava recibos escritos à mão e um deles, de R$ 450, era de Nair Blair, pagando por serviços de um túmulo.
O programa também mostrou que a dois dias da Copa do Mundo, em 2014, o coronel PM Dan Câmara, da Secretaria de Segurança para Grandes Eventos, pediu uma contratação emergencial no Centro de Segurança de Manaus para a “implementação de solução tecnológica de monitoramento em tempo real móvel” e a executora do serviço foi a “Agência Nacional de Segurança e Defesa”, uma associação sem fins lucrativos presidida por Nair Blair, que emitiu uma nota de R$ 1 milhão pelo contrato.
O processo em que o nome dela aparece é o mesmo que começou a ser julgado no último dia 16 de dezembro e foi suspenso pelo placar de 5 a 0 pela cassação do mandato do governador.

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