domingo, 8 de janeiro de 2012

Brasil - A música que confortava a Presidenta Dilma no presídio.

Por Vânia. 8 DE JANEIRO DE 2012.
A música que confortou Dilma no presídio e o poder da canção.  Quem não tem uma canção na vida?
Ela que marcou época, o primeiro beijo, a primeira transa, uma viagem, uma mudança, uma situação inesquecível? Música às vezes funciona como cheiro que quando bate nos faz lembrar.

Uma fumaça que passa pode nos levar à beira de um fogão à lenha a quilômetros e quilômetros da metrópole até uma pequena fazenda no sertão.

Por Alberto Villas, em Carta Capital

Para um amor no Recife, de Paulinho da Viola, confortou a guerrilheira Dilma quando estava no presídio / Foto: AFP.

Músicas perdidas no ar vivem grudadas na memória. Mais de três décadas depois ainda hoje quando ouço Ednardo cantando Carneiro viajo até a Rue de la Roquette no outrora mais comunista dos bairros de Paris onde um grupo de exilados ouviu junto a canção pela primeira vez.

“Amanhã se der o carneiro/Carneiro/Vou-me embora pro Rio de Janeiro.”

Tenho um amigo que não pode ouvir Movimento dos Barcos na voz de Jards Macalé. Enfiado num terno no décimo andar de um prédio na Avenida Paulista ele tem vontade de vestir uma calça vermelha, um casaco de general, encher os dedos de anéis e sair por aí, pegar um velho navio acreditando que não precisa de muito dinheiro, graças a Deus.

Voltando à França dos anos 1970 ainda me lembro bem daquele sábado de final de dezembro num quarto de hotel em Gobelins ouvindo numa velha fita K-7 ao lado de Augusto Boal a canção que Chico fez pra ele.

“Meu caro amigo, me perdoe, por favor/Se eu não lhe faço uma visita/Mas como agora apareceu um portador/Mando notícias nessa fita/Aqui na terra tão jogando futebol/Tem muito samba, muito choro e rock and roll/Uns dias chove, noutros dias bate sol/Mas o que eu quero é lhe dizer/Que a coisa aqui tá preta/Muita mutreta pra levar a situação/Que a gente vai levando/De teimoso e de pirraça/E a gente vai tomando, que também/Sem a cachaça/Ninguém segura esse rojão.”

O rei Roberto, esperto, soube traduzir bem tudo isso cantando As canções que você fez pra mim.

“Hoje eu ouço as canções que você fez pra mim/Não sei por que razão tudo mudou assim/Ficaram as canções e você não ficou.”

Algumas músicas ficam mesmo para sempre. Em 1971, a guerrilheira Dilma Rousseff estava comendo o pão que o diabo amassou no presídio da Avenida Tiradentes em São Paulo e era uma canção que muitas vezes confortava aquelas mocinhas que viviam ali naqueles poucos metros quadrados imundos e fétidos. Cada guerrilheira nova que chegava Dilma a recebia com um acalanto porque não estava fácil segurar o rojão.

A história está muito bem contada no livro A Vida quer é coragem de Ricardo Batista Amaral. Quando bati os olhos na pagina 78, fiquei imaginando Paulinho da Viola lendo aquilo. Será que ele sabia que a futura presidenta do Brasil tinha na cabeça, naqueles momentos de aflição, uma canção sua?

A uruguaia Maria Cristina Uslendi conta que em outubro de 1971, toda vez que voltava das sessões de tortura encontrava Dilma de braços abertos “me amparando, me ajudando a usar a latrina quando não tinha forças, me dando sopinhas de colher na boca, me cedendo a parte de baixo do beliche e pondo na vitrolinha de pilhas as melhores músicas da MPB”.

Cristina conta que Dilma sempre pedia a ela que prestasse muita atenção à letra de Para um amor no Recife, uma canção de Paulinho que diz assim:

“A razão por que mando um sorriso/E não corro/É que vou levando a vida/Quase morto/Quero fechar a ferida/Quero estancar o sangue/E sepultar bem longe/O que restou da camisa/Colorida que cobria minha dor/Meu amor eu não esqueço/Não se esqueça, por favor,/Que voltarei depressa/Tão logo a noite acabe/Tão logo este tempo passe/Para beijar você.”

Pois é, existem canções que são verdadeiros rios que passam na vida da gente.
 Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-musica-que-confortava-dilma-no-presidio

Epidemia - Cólera mata mais de 7 mil pessoas no Haiti e contamina 520 mil.

7/1/2012 11:03,  Por Redação, com ABr - de Brasília.


Colera no Haiti.
Mais de 7 mil pessoas morreram vítimas do cólera no Haiti e cerca de 520 mil foram infectadas pela doença.

A informação é do diretor adjunto da Organização Pan - Americana da Saúde,  Jon Andrus. “É uma das piores epidemias de cólera da história moderna”, disse. Segundo ele, são notificados 200 novos casos da doença por dia.

Para  Andrus, a situação se agrava no Haiti em decorrência do período de chuva. A epidemia de cólera começou em outubro de 2010, nove meses depois do pior terremoto da história recente haitiana – em 12 de janeiro de 2010. A epidemia de cólera no Haiti se estendeu para a República Dominicana, país vizinho, que registrou 363 mortos e 21 mil casos de contaminação.

A suspeita das autoridades estrangeiras é que a cólera tenha sido introduzida no Haiti por militares do Nepal que servem na força de paz na região. Tanto é que a doença no país tem características das formas comuns na Ásia.

Por essa razão, as famílias das vítimas haitianas pedem à Organização das Nações Unidas (ONU) uma indenização de US$ 100 mil por pessoa morta e US$ 50 mil por cada infectado. Mas ainda não há definição sobre o tema.

Cerca de dois anos depois do terremoto, o Haiti ainda busca a reconstrução. Os tremores de terra no país mataram mais de 220 mil pessoas, destruíram prédios públicos e casas, assim como documentos.

Fonte: http://correiodobrasil.com.br/colera-mata-mais-de-7-mil-no-haiti-e-contamina-520-mil-2/352840/

UFF - (Universidade Federal Fluminense) lançou o curso de bacharel em Segurança Pública, o curso foi criado em 2011.

Passo à frente: segurança não é só caso de polícia.

Esta foto não é de antes da Princesa Isabel: é de 1982, em pleno Rio de Janeiro. 

No jornal O Globo de hoje, uma notícia boa, que não deveria ser nova: “daqui a quatro anos, uma turma de formandos da Universidade Federal Fluminense (UFF) receberá um diploma inédito no Brasil: bacharel em Segurança Pública. 

O curso foi criado no fim do ano passado, e suas 60 vagas estão disponíveis para os estudantes que fizeram o Enem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação”.

Não se trata de “bacharelismo”, mas de que começamos a construir algo que há muito só acontecia de forma casual e limitada: termos planejadores de política de segurança pública com formação multisetorial, que saibam vê-la como um problema mais complexo que o simples (aliás, nada simples) planejamento de ações policiais.

-  Nas faculdades de direito, não se discute segurança pública, mas, sim, como aplicar as leis existentes. As academias militares, por exemplo, ensinam a ser militar, e não a ser policial. 

A lógica é sempre a da repressão Pretendemos intervir nesse mercado. A ideia é criar uma alternativa para os órgãos e institutos de segurança, públicos e privados, para que possam contratar pessoas com uma formação que não seja pensada na associação entre segurança pública e polícia.

- afirma o professor Roberto Kant de Lima, da Faculdade de Direito da UFF, à qual o curso será vinculado.

Na matéria, o coronel da Polícia Militar Robson Rodrigues, ex-comandante das UPPs e mestre em antropologia, elogia a proposta:

- Entender que a segurança pública é de natureza civil é muito importante, pois ela não fica mais fechada dentro de quartéis e delegacias. Avança no nosso processo de consolidação democrática. É uma boa notícia não só para as polícias e secretarias, mas para a sociedade como um todo. A própria PM tenderá a aproveitar quadros de graduações diversificadas, e essa pode entrar no rol das exigidas.

Um passo gigantesco na tão necessária transformação da visão de segurança numa ação integrada, onde a força não se descole da humanidade e do direito, da visão social e que, assim, possa ser eficiente como todos necessitam.  Um caminho que foi desbravado por um homem que, neste momento, deve ser lembrado – usando o título de um lívro que descreve sua obra -  por todos que tem “O sonho de uma polícia cidadã” : o coronel PM Carlos Magno Nazareth Cerqueira.

Um homem de rara inteligência, negro, formado em Psicologia e Filosofia, com 25 anos de experiência policial, que enfrentou o preconceito e a infâmia dos violentos e da mídia, mas que é o semeador de ideias que o tempo tornou vitoriosas, como os programas de policiamento comunitário e integração dos serviços públicos de segurança – e de cidadania – às comunidades pobres.

Fonte: http://www.tijolaco.com/

sábado, 7 de janeiro de 2012

México inaugura ponte mais alta do mundo.

A ponte Baluarte Bicentenário

A ponte Baluarte Bicentenário foi lançada sobre um desfiladeiro profundo na Sierra Madre, no Norte do México.

A obra de arte tem 402,6 metros de altura e 1124 metros de comprimento. É tão alta que debaixo de seu vão central poderia facilmente caber a Tour d’Eiffel de Paris.

A ponte faz parte de uma nova via expressa ligando os estados de Sinaloa e de Durango.

As obras tiveram início em Fevereiro de 2008 e foram concluídas em menos de quatro anos.

Fonte:http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/07/63457656.html

Incêndio - Brigadistas brasileiros que atuarão no Chile se organizam para enfrentar ventos fortes e temperaturas elevadas.

Renata Giraldi - Repórter da Agência Brasil.

Brasília – Os 50 brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que seguiram hoje (7) para o Chile, montaram um organograma para cooperar com as ações de combate ao incêndio que atinge o país andino. A ideia é atuar nas áreas nativas das florestas de Concepción, na região central chilena, por cerca de 20 dias. Mas esse período pode ser ampliado.

O chefe do Centro Especializado do Sistema Nacional de Prevenção e Combate de Incêndios Florestais do Ibama, José Carlos Mendes, disse à Agência Brasil que os 49 homens e a única mulher do grupo são experientes e já enfrentaram incêndios de grandes dimensões. Mas, segundo ele, a preocupação é que os focos de incêndio se agravem pelas más condições de clima nas regiões afetadas.

“Tudo fica mais difícil porque as temperaturas são elevadas, há baixa umidade e ainda existem ventos fortes que ajudam a propagar o fogo. A situação preocupa bastante”, disse Mendes. “No caso da região de Concepción há áreas nativas e plantadas afetadas. Devemos ajudar na área nativa que é a que estamos acostumados.”

O apoio do Brasil ao Chile conta ainda com a Força Aérea Brasileira (FAB), por meio da aeronave que transportará os 50 brigadistas, a Defesa Civil que arcará com os custos de diárias para os profissionais e o Ministério das Relações Exteriores que coordena as ações. O governo brasileiro se dispôs ainda a enviar homens do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal e da Força Nacional, caso as autoridades chilenas solicitem. O país andino pediu auxílio também à Argentina, Austrália e aos Estados Unidos.

Única mulher do grupo, Fabíola Siqueira de Lacerda, será a responsável pela área de planejamento das operações dos brigadistas. No dia a dia, Fabíola coordena os cursos de capacitação de brigadistas do Ibama, o que segundo ela, faz com que esteja acostuma a ser “única entre muitos homens”. “Para mim, é absolutamente normal e não influencia em nada”, disse.

Ao ser perguntada se a preocupa o fato de sete bombeiros chilenos terem morrido esta semana ao tentar apagar focos de incêndio, a brigadista disse que não teme o trabalho que vai desempenhar. “Não há por que ter medo, pois somos treinados para enfrentar esse tipo de situação. O importante é seguir o planejamento e manter sempre uma rota de fuga”, disse.

No Chile, os focos de incêndio se espalharam nos últimos dias. Apenas ontem (6), um incêndio na Região Sul do país causou sete mortes – todas as vítimas eram bombeiros. Em dez dias, mais de 50 incêndios queimaram 50 mil hectares de florestas. As áreas mais afetadas são Bío-Bío, Maule e Araucanie, localizadas a 500 e 700 quilômetros de Santiago, a capital chilena. As labaredas alcançaram também a região da Patagônia argentina.

Edição: Talita Cavalcante

Fonte: http://minutonoticias.com.br/brigadistas-brasileiros-que-atuarao-no-chile-se-organizam-para-enfrentar-ventos-fortes-e-temperaturas-elevadas

Ex-prefeito de São José dos Basílios, Chico Rio Grandense é assassinado com mais de 40 tiros.

O ex-prefeito do município de São José dos Basílios, a 396 quilômetros de São Luís, Chico Rio Grandense, foi assassinado com 40 tiros na manhã deste sábado dia 07, quando retornava de sua fazenda, localizada na cidade de Dom Pedro. Chico Rio Grandense foi por duas vezes prefeito de São José dos Basílios.

Dois pistoleiros assassinaram há poucos instantes o ex-prefeito de São José dos Basílios, Francisco Ferreira Sousa, o Chico Riograndense.

Informações dão conta que o ex-prefeito foi vítima de uma emboscada no povoado Poção, interior de São José dos Basílios, cidade onde foi prefeito por dois mandatos e teria sido atingido por quarenta tiros.

Os pistoleiros fugiram e a polícia está a procura. Ainda não se tem detalhes se o crime teria motivação política.

De acordo com informações da I Companhia Independente da Polícia Militar de Presidente Dutra, os criminosos estavam numa moto prata sem placas no momento do assassinato fugindo do local se embrenhando nas matas do município. Todo o contigente da Polícia Militar da região comandado pelo Capitão Machado está fazendo barreiras nas principais saidas de São José dos Basílios na tentativa de prender os dois pistoleiros. O Secretário de Segurança Pública do Estado Aluízio Mendes está enviando mais reforço e um delegado especial para o local.

Prefeito
Natural de Pedreiras, Francisco Ferreira Sousa, mais conhecido como Chico Rio Grandense, era casado, tinha 69 anos e  comerciante em Dom Pedro onde morava há vários Anos. Em 1999 resolveu entrar para a política, se elegendo pelo PPB (hoje PP) o segundo prefeito de São José dos Basílios, reelegendo-se em 2004 pelo PFL. O atual prefeito Joãzinho das Crianças foi o candidato de Riograndense em 2008 eleito com larga maioria.

Fonte: Adonias Soares
http://gd-ma.com/2012/01/07/ex-prefeito-de-sao-jose-dos-basilios-chico-rio-grandense-e-assassinado-com-mais-de-40-tiros/

Privataria Tucana. Deputado do PSDB recua em projeto de ‘mordaça’ eleitoral

Projeto estabelecia multa e prisão para quem, durante o período eleitoral, divulgasse crimes cometidos por candidatos. Autor da proposta responde a dois inquéritos no Supremo.



Deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG)
Depois da repercussão negativa que seu projeto de lei teve nesta semana, o deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) decidiu retirá-lo da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). 

O PL 2.301/11 proibia a divulgação, em período eleitoral, de investigações de crimes cometidos por candidatos, ou a publicação de “sindicância, procedimento investigatório, inquérito ou processo, ou qualquer ocorrência de natureza penal” relativa a crimes cometidos por candidatos durante os quatro meses de campanha.

Em nota, o parlamentar explicou que o motivo da desistência foram as dúvidas quanto ao entendimento do texto levantadas por “problemas técnicos de redação e de conteúdo” no PL. “O objetivo do autor com a proposição era evitar exploração política contra candidatos no período eleitoral por infração culposa (não havendo intenção de crime, mas imperícia, imprudência ou negligencia)”, afirma a nota.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o deputado explicou que não tinha intenção de “amordaçar nada”, mas admitiu que a redação poderia dar a  “impressão” de que se tratava de uma “mordaça”. 

Bonifácio também informou que desejava fazer algumas alterações no texto, que foi devolvido sem alterações pelo relator na CCJC, deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA). No entanto, ao retirar o projeto da comissão, Andrada encerrou sua tramitação definitivamente.

Se o projeto fosse adiante, quem desrespeitasse a regra estabelecida por ele, poderia ser condenado à prisão por três a oito anos, além de pagamento de multa de R$ 2 mil a R$ 15 mil. 

O deputado é alvo de dois inquéritos no Supremo: um por crime eleitoral (Inq 3065) e outro por crime contra o patrimônio (Inq 2757).

Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/deputado-recua-em-projeto-de-mordaca-eleitoral/