terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Presidenta Dilma veta Projeto de lei que Regulamenta o exercício das profissões de Catador de Materiais Recicláveis e de Reciclador de Papel.

Através da Mensagem de veto total n° 007 de 09 de janeiro de 2012, que circula hoje dia 10 de janeiro do corrente ano, a Presidenta Dilma comunica o veto total ao Projeto de Lei no 6.822, de 2010 (no 618/07 no Senado Federal), que “Regulamenta o exercício das profissões de Catador de Materiais Recicláveis e de Reciclador de Papel”. Segue abaixo o texto total do veto. 

MENSAGEM


Nº 7, de 9 de janeiro de 2012.


Senhor Presidente do Senado Federal,


Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1º do art. 66 da Constituição, decidi vetar integralmente, por inconstitucionalidade e contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei no 6.822, de 2010 (no 618/07 no Senado Federal), que “Regulamenta o exercício das profissões de Catador de Materiais Recicláveis e de Reciclador de Papel”.

Ouvidos, a Secretaria-Geral da Presidência da República e os Ministérios do Trabalho e Emprego, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Justiça manifestaram-se pelo veto ao projeto de lei pelas seguintes razões:

“A Constituição Federal, em seu art. 5º, inciso XIII, assegura o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, cabendo a imposição de restrições apenas quando houver a possibilidade de ocorrer algum dano à sociedade. Além disso, no caso específico, as exigências podem representar obstáculos imediatos à inclusão social e econômica dos profissionais, sem que lhes seja conferido qualquer direito ou benefício adicional, uma vez que as atividades relacionadas aos catadores já estão definidas na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, permitindo o reconhecimento e o registro desses profissionais.”

Essas, Senhor Presidente, as razões que me levaram a vetar o projeto em causa, as quais ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional.

Fonte: https://mail.google.com/mail/h/pvnh6yjyopw7/?&v=c&th=134d760a957d00bf.
 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Maranhão. Polícia Federal vai procurar corpo de indiozinho assinado e queimado.

por Luiz Carlos Azenha.

O que existe de fato sobre uma criança indígena que teria sido queimada por madeireiros no interior de Maranhão é um relato de testemunhas indiretas, reproduzido por terceiros. Como disse o jornalista Renato Santana, assessor do Conselho Indigenista Missionário, em Brasília, cuidado com o que circula na internet.

O Cimi divulgou uma nota a respeito, em seu site:

O corpo foi encontrado carbonizado em outubro do ano passado num acampamento abandonado pelos Awá isolados, a cerca de 20 quilômetros da aldeia Patizal do povo Tenetehara, região localizada no município de Arame (MA). A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi informada do episódio em novembro e nenhuma investigação do caso está em curso.

As suspeitas dão conta de que um ataque tenha ocorrido entre setembro e outubro contra o acampamento dos indígenas isolados. Clovis Tenetehara costumava ver os Awá-Guajá isolados durante caçadas na mata. No entanto, deixou de encontrá-los logo que localizou um acampamento com sinais de incêndio e os restos mortais de uma criança.

“Depois disso não foi mais visto o grupo isolado. Nesse período os madeireiros estavam lá. Eram muitos. Agora desapareceram. Não foram mais lá. Até para nós é perigoso andar, imagine para os isolados”, diz Luís Carlos Tenetehara, da aldeia Patizal. Os indígenas acreditam que o grupo isolado tenha se dispersado para outros pontos da Terra Indígena Araribóia temendo novos ataques.
Conversei também, por telefone, com Rosimeire Diniz, coordenadora do Cimi em São Luís do Maranhão, que confirmou a declaração dada por ela:

“A situação é denunciada há muito tempo. Tem se tornado frequente a presença desses grupos de madeireiros colocando em risco os indígenas isolados. Nenhuma medida concreta foi tomada para proteger esses povos”.
A Terra Indígena Araribóia tem 413 mil hectares devidamente homologados e demarcados. Nela os Tenetehara convivem com os Awá, um povo coletor.

Renato Santana negou a existência de alguma foto do corpo carbonizado. Só uma investigação oficial da Funai pode confirmar se de fato existe o corpo carbonizado e se de fato  é de uma criança. Além disso, é preciso esperar o testemunho direto de alguém que presenciou o episódio para saber se houve crime e, se houve, para tentar identificar os autores.

Dizer que “madeireiros mataram queimada uma criança indígena de oito anos” é, no mínimo, um exagero.

PS do Viomundo: A Funai e a Polícia Federal de Brasília acabam de informar ao repórter Gustavo Costa que equipes locais estão a caminho da reserva para apurar a denúncia.

PS do Viomundo2: Conversamos, por telefone, no Maranhão, com Gilderlar Rodrigues da Silva, do Cimi, e com Luis Carlos Guajajara, indígena. Ambos disseram que, embora não tenham visto pessoalmente o corpo, ouviram de terceiros relatos fidedignos sobre o assassinato. De qualquer forma, ambos disseram que esperam uma apuração oficial para esclarecer o caso. O repórter Gustavo Costa, da TV Record, está empenhado pessoalmente nesta apuração, já que pretende transformar a denúncia numa reportagem de alcance nacional, assim que ela se confirmar.


Abaixo está a foto da “criança indígena assassinada”, que recebi como sendo da criança morta no Maranhão, acompanhada pelo texto a que me referi acima, “madeireiros mataram queimada viva uma criança indígena de oito anos”.

Indiozinho Queimado?
Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/os-boatos-na-internet-e-o-relato-da-crianca-queimada.html

USP São Paulo. Aluno NEGRO é agredido por PM dentro do Campus, colegas filmam agressão.


O verdadeiro motivo da PM na USP é finalmente documentado...PM, ao cumprir as designações antidemocráticas do reitor João Grandino Rodas, agride aluno negro arbitrariamente.

Fonte: http://www.advivo.com.br/luisnassif



Atualização do conteúdo: Sargento da PM saca arma, agride aluno da USP (unico negro no ambiente). Segundo o Comando da PM o agressor será afastado.


SÃO PAULO – O comandante da PM Wellington Venezian, responsável pela zona leste, que inclui o câmpus da USP, afastou das ruas o sargento André Luiz Ferreira, que aparece em vídeo agredindo um estudante negro, e o soldado Rafael Ribeiro Fazolin.

O sargento admitiu para o comandante que houve “um desequilíbrio emocional” na abordagem. A corregedoria da PM instaurou uma sindicância para apurar a agressão. O resultado deve sair em até 60 dias.

Segundo Venezienan, a Polícia Militar foi acionada na manhã desta segunda-feira pela Guarda Universitária para retirar os estudantes que ocupavam o local. Ainda segundo a PM, a última entrada restante do Centro de Vivência da USP, a da cozinha, foi coberta por tapumes.

Fonte: http://www.viomundo.com.br/denuncias/pm-saca-arma-e-agride-estudante-dentro-da-usp.html

Diante da repercussão mundial da Música "Ai, se eu te pego", pergunto: seria Michel Teló um gênio?

Faz algum tempo que “Ai, se eu te pego” extrapolou os limites do razoável. O clipe já foi visto mais de cem milhões de vezes e a música ganhou versão até para surdos. O mais impressionante é que o hit não foi lançado por nenhum mega artista pop americano. Não bastasse, a música já existia há três anos, mas só fez sucesso depois que um cantor chamado Michel Teló gravou um vídeo e jogou na internet. Diante da repercussão mundial, pergunto: seria esse cara um gênio?


É prematuro responder à pergunta antes dos próximos dois ou três sucessos, mas é preciso reconhecer alguma competência na popularização mundial de uma música. Você dirá que “gênio” é exagero, e eu, acuado, serei forçado a sacar O Perfume, do Patrick Süskind. Conhece a história de Jean-Baptiste Grenouille?

Nascido em meio a uma feira e expelido pelo corpo da mãe sobre restos de peixe, Grenouille veio ao mundo fadado a morrer cedo. Mas não morre e, graças ao olfato apuradíssimo, consegue, mesmo sem instrução formal, criar o melhor perfume do mundo, capaz de induzir multidões ao amor. A música do Teló não é tão potente, mas fez seu estrago.

Pode ser delírio, vai ver fui afetado pelo hit, mas esse frenesi todo em torno de uma música tosca não te leva a considerar que é possível ser genial mesmo nas esferas mais rasas, como o olfato ou o sertanejo universitário? Não é que ele seja um Mozart ou um Beethoven – não se trata de fundar o erudito universitário –, mas captar o que o povo gosta e conseguir expressá-lo em forma de música ou literatura ou cinema tem lá os seus méritos, por mais que fira sua sensibilidade esteticamente privilegiada.

“Ai, se eu te pego” faz sucesso exatamente por ser simplório – e porque tem dancinha, claro. E umas meninas bonitas no clipe. A música fala sobre a paquera da maneira mais rasteira, ou melhor, simplesmente reproduz a paquera. E, por ser tão simples, todo mundo no mundo inteiro entende. Não engrandece a alma, mas distrai – o que o velho Settembrini diz, lá nA Montanha Mágica, que é o efeito de qualquer música mesmo.

Talvez o incômodo de alguns diante do sucesso de “Ai, se eu te pego” resida na percepção de que a maior parte da população mundial não precisa de mais do que algo do tipo para se satisfazer – hora de baixar as expectativas em relação à humanidade, galera. A pergunta que vai ficar sem resposta é: onde Teló e os compositores da música poderiam chegar se tivessem alguma educação estética? Se te consola, eles não estão nem aí pra isso.

Por:  Rodolfo Borges

Fonte: http://brasil247.com.br/pt/247/cultura/34423/O-erudito-universit%C3%A1rio.htm

Presidente do Banco Nacional Suíço renuncia após escândalo.


O presidente do Banco Nacional Suíço (BNS), Philip Hildebrand, renunciou nesta segunda-feira após ser acusado de enriquecer especulando no mercado de divisas a partir de informações privilegiadas.

Hildebrand contava até agora com o apoio do Conselho Federal (Governo suíço) e da direção do BNS, que haviam aceitado suas desculpas públicas e consideram em bom caminho as investigações que o desculparam.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/09/63574177.html

Eleições 2012 - Prefeito Kassab propõe aliança como o PT em São Paulo.

Prefeito ofereceu a Lula nome do PSD para ser vice na chapa de Fernando Haddad (PT) à sucessão paulistana.

Gesto representa uma guinada na articulação feita até pouco tempo, quando PSD e tucanos discutiam acordo.

NATUZA NERY
CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA
 
Gilberto Kassab ofereceu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva um nome de seu partido, o PSD, para ser vice do petista Fernando Haddad na disputa pela Prefeitura de São Paulo, em outubro.
 
A conversa ocorreu na semana passada, quando o prefeito paulistano visitou Lula no hospital Sírio-Libanês, onde ele passa por tratamento de radioterapia contra um câncer na laringe.
 
Na ocasião, segundo a Folha apurou, Kassab teria autorizado o petista a escolher o nome que quisesse dentro da legenda.
 
O novo gesto do prefeito tem potencial explosivo dentro do PT, que é um dos principais críticos da administração municipal.
 
Internamente, diz-se que Lula conseguiu emplacar seu candidato ao partido, mas racharia a sigla se insistisse em impor um afilhado do atual prefeito para a vaga de vice.
 
A oferta de Kassab também representa uma guinada na articulação que ele promovia até pouco tempo, a de tentar unir a sua legenda ao PSDB em uma candidatura única à sua sucessão.
 
Em outubro, ele propôs ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) que os tucanos indicassem um nome para compor chapa encabeçada pelo vice-governador Afif Domingos (PSD).
 
Em troca, o prefeito selaria o compromisso de apoiar a reeleição de Alckmin em 2014. O entendimento, porém, não avançou.
 
JUNTOS
Embora Kassab e Lula não tenham comentado nomes no encontro da semana passada, há pelo menos uma pessoa no PSD com perfil híbrido: Henrique Meirelles, titular do Banco Central nos oito anos de Lula.
 
Procurado, Gilberto Kassab confirmou que a sucessão municipal fora alvo da conversa, mas negou ter discutido formalmente uma possível aliança. Na definição do prefeito, houve apenas uma abordagem superficial.
 
"Foi [algo como] `vamos estar juntos'. Não era o momento apropriado", disse.
 
Ele não esclareceu se desistiu da difícil costura com o PSDB ou se está apenas testando possíveis alianças.
 
O prefeito encontra dificuldade em lançar um candidato competitivo, até porque o recém criado PSD tem direito a tempo minúsculo na propaganda eleitoral.
 
Em dezembro, pesquisa do Datafolha mostrou que Lula ampliou sua força em São Paulo e poderia influenciar o voto de quase metade do eleitorado municipal. O instituto também identificou que a gestão de Kassab atingiu o menor índice de aprovação do segundo mandato: 20%.
 
FSP
 

Petrobras estreia como operadora no Golfo do México.

Pouco conhecida nos EUA, empresa brasileira inicia atividades em dois poços no Golfo do México. Especialistas norte-americanos dizem que padrão de segurança da Petrobras melhorou desde acidente com a P-36, em 2001.

A Petrobras está prestes a estrear no Golfo do México o seu primeiro projeto como operadora. A companhia brasileira já atua na região em parceria com outras empresas, mas, pela primeira vez, terá 100% de controle de um poço de extração.

O início das atividades está previsto para até o fim de janeiro em dois campos: no de Cascade, a Petrobras tem controle total; no de Chinook, a empresa atua em parceira com a francesa Total, com 66,7% de participação. As plataformas, instaladas a 250 quilômetros da costa do estado norte-americano da Luisiana, vão buscar petróleo e gás a mais de "2 mil quilômetros" (sic) de profundidade.

O Golfo do México ainda vive os impactos da tragédia de abril de 2010, quando a plataforma Deepwater Horizon, da britânica BP, explodiu e matou 11 pessoas. Classificado como o "o pior desastre ambiental da história no continente" pelo Greenpeace, estima-se que 780 milhões de litros de petróleo cru tenham vazado para o mar.

Quase dois anos depois do incidente, a extensão do prejuízo ainda é incerta. "Não sabemos muito sobre os impactos nas águas profundas. É difícil chegar até lá, e esse é um problema de longo prazo. Há muitas pesquisas em andamento", disse James Natland, da Universidade de Miami, à DW Brasil.

Tecnologia e segurança
A companhia brasileira vai levar à região a tecnologia FPSO (Floating Production, Storage and Offloading vessel). Trata-se de um navio-plataforma com instalações de produção e estocagem, com capacidade de processar diariamente até 80 mil barris de petróleo e 50 mil metros cúbicos de gás natural.

Segundo a Petrobras, as autoridades norte-americanas elogiaram "a qualidade tecnológica do projeto e ressaltaram a colaboração entre a indústria e o governo americano para a produção segura de recursos de energia no país".

Kenneth Arnold, da consultoria norte-americana WorleyParsons, pondera: "FPSO é uma tecnologia muito comum. É a primeira vez que será usada no Golfo do México, mas há muitos navios como esse ao redor do mundo. Eu não diria que é mais seguro, diria que tem um nível de segurança equivalente ao dos outros sistemas de produção."

Entre as vantagens desse tipo de operação, a companhia brasileira alega que o navio-plataforma pode ser rapidamente desconectado do poço em caso de ameaça de furacão. "O Golfo do México é um negócio arriscado. Evacuações ocorrem praticamente todos os anos devido a furacões", lembrou Natland.

Traumas do Golfo
A primeira plataforma em águas profundas foi instalada em 1947 no Golfo do México – de lá para cá, a produção não parou, salvo o período da moratória imposta por Barack Obama, entre maio e outubro de 2010, em decorrência do vazamento da BP.

O trauma recente desacelerou a atividade no local, mas, segundo Arnold, o cenário está se normalizando. "As atividades estão voltando aos poucos ao nível de antes do acidente. Isso aconteceu apenas porque demorou um pouco para que o governo determinasse qual seria o procedimento de autorização e inspeção dos poços."

Desde a implantação de regulamentações mais severas, em junho de 2010, o Boem (Bureau of Ocean Energy Management), órgão do governo que regula o setor, aprovou 57 planos de exploração e nove planos de desenvolvimento de operações. Estima-se que cerca de 3.500 plataformas estejam em operação no local. 

"As autoridades norte-americanas estão analisando com mais cuidado os planos que estão chegando e liberando as autorizações de uma maneira apropriada", considera Donald Winter, ex-secretário da Marinha dos Estados Unidos e professor na Universidade do Michigan. Dados do Boem mostram que licenças para a exploração de 5.832 blocos foram expedidas até o momento – o que não significa que todas estejam em operação.

Winter presidiu o comitê formado pela Academia Nacional de Engenheiros e pelo Conselho Nacional de Pesquisa que publicou, em dezembro último, um relatório sobre a situação pós-vazamento no Golfo do México. "Foram feitos muitos progressos, tanto do lado da indústria como dos reguladores. Há varias melhorias acontecendo, mais atenção sendo dispensada à segurança, inclusive por parte das empresas", declarou Winter à DW Brasil.

Reputação da Petrobras nos EUA
A marca Petrobras é praticamente desconhecida do público geral nos Estados Unidos, disse Winter. "Mas todos aqueles que trabalham no setor petrolífero conhecem a empresa brasileira", assegurou Arnold.

A companhia recebeu em março de 2011 a licença para iniciar o projeto em Cascade e Chinook. "Anos atrás, a empresa não tinha uma boa reputação. Isso antes de a P-36 afundar", relata Arnold, fazendo referência ao pior acidente da história da companhia. Em 2001, antes de afundar, explosões na plataforma conhecida como P-36 provocaram a morte de 11 funcionários. 

"A empresa fez uma grande mudança em relação à maneira como entende o que é segurança. E passou por transformações significativas nos últimos anos no Brasil. Nos Estados Unidos, a Petrobras está seguindo as regras e regulamentações locais, como qualquer outra companhia", pontua o consultor. "E o governo é muito severo ao checar se as empresas estrangeiras estão seguindo as regras."

Autora: Nádia Pontes - Revisão: Alexandre Schossler
 Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15651159,00.html