sexta-feira, 11 de maio de 2012

Iêmen - O massacre de 22 crianças e mulheres grávidas que os EUA não confirmam nem negam.

Uma sobrevivente contou ao repórter Jeremy Scahill, da Al Jazeera: “às 6 da manhã eles estavam dormindo, e eu estava fazendo pão. Não sei o que aconteceu com minhas crianças, minha filha, meu marido. Apenas eu sobrevivi, com este idoso e uma de minhas filhas”

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Dezenas de civis foram mortos e informação abafada.
Por algumas semanas no começo do inverno de 2009, um avião observador sobrevoou o povo de al-Majala, no sul do Iêmen. 

A aeronave, provavelmente americana, não era vista como ameaça. Afinal, havia 7 anos desde a última ação militar dos EUA no Iêmen, quando um avião não tripulado matou seis militantes ligados à Al-Qaeda.

Mas era o prenúncio de uma catástrofe para aquele povo. Às 6 da manhã de 18 de dezembro, uma embarcação da marinha americana ancorada no Golfo Pérsico lançou pelo menos um míssil cruzador rumo a al-Majala. Entre os mortos estavam 22 crianças. A mais nova, Khadje Ali Mokbel Louqye, tinha apenas um ano de idade. Uma dúzia de mulheres também morreu, entre elas, grávidas.

O alvo dos americanos era Saleh Mohammed al-Anbouri, também conhecido como al-Kazemi. Um conhecido militante, que supostamente vinha “trazendo cidadãos de diferentes países para serem treinados e se tornar membros da Al-Qaeda”, como declarado no inquérito posterior. Ele era ligado à Al-Qaeda da Península Arábica (AQAP), uma facção da organização terrorista que realizou ataques contra interesses americanos no Iêmen.

Al Anbouri havia trazido sua mulher e quarto filhos jovens para viver em sua comunidade em al-Majala. Também viviam no lugar a extensa família al Haydara, na maioria mulheres e crianças. Eles não sabiam da ligação com a AQAP.

Al Anbouri disse aos moradores que, assim que foi solto da prisão, ele queria “começar uma nova vida”. Na manhã de 17 de dezembro, ele e um grupo de outros homens estavam cavando um poço. Então, ao menos um míssil cruzador BGM-109D Tomahawk atingiu al-Majala.

Uma investigação da Anistia Internacional identificou pericialmente os fragmentos, concluindo: “Este tipo de míssil, lançado de um navio de guerra ou submarino, é projetado para carregar 166 munições de bombas de fragmentação (cluster) que explodem em cerca de 200 fragmentos afiados de aço, podendo causar danos a mais de 150 metros de distância. Substâncias incendiárias dentro da bomba também espalham fragmentos de zircônio incandescente desenvolvido para atear fogo em objetos inflamáveis”.

Famílias inteiras assassinadas

Algumas horas depois do ataque, começou a circular a notícia de que um grande número de civis havia morrido em al-Majala. O New York Times noticiou naquela noite: “algumas testemunhas e jornalistas locais em Abyan disseram que muitos civis foram mortos”. No dia seguinte, a Al Jazeera transmitiu imagens de corpos encobertos.

Foram mortos 41 civis no ataque americano. Destes, 14 eram do extenso clã al Haydara, junto com 27 membros do clã al Anbouri. Outras três pessoas morreram depois, quando pisaram nas sobras das bombas cluster.

Uma sobrevivente contou ao repórter Jeremy Scahill, da Al Jazeera: “às 6 da manhã eles estavam dormindo, e eu estava fazendo pão. Não sei o que aconteceu com minhas crianças, minha filha, meu marido. Apenas eu sobrevivi, com este idoso e uma de minhas filhas”.

Famílias inteiras foram aniquiladas. Mohammed Nasser Awad Jaljala, 60 anos, sua esposa Nousa, 30 anos, o filho deles Nasser, 6 anos, e filhas Arwa, 4 anos, e Fatima, 2 anos, foram todos mortos. Lá estavam Ali Mohammed Nasser Jaljala, de 35 anos, sua esposa Qubla, de 25 anos, e suas quatro filhas: Afrah (9), Zayda (7), Hoda (5) e Sheikha (4). Todas assassinadas.

O mais jovem a ser morto, Khadje Ali Mokbel Louqye, tinha apenas um ano de idade.

Ahmed Mohammed Nasser Jaljala, de 30 anos, foi morto ao lado de sua mulher Qubla, de 21, e sua mãe Mouhsena de 50 anos. A filha deles, Fátima, de 13 anos, foi a única sobrevivente da família, gravemente ferida e com necessidade de tratamento médico no exterior.

O clã Anbour sofreu perdas catastróficas similares. Abdullah Mokbel Salem Louqye morreu com sua mulher, filho e três filhas. A família de sete pessoas do seu irmão Ali Mokbel Salem Louqye também foi dizimada.

Um líder tribal, Sheik Saleh Ben Fareed, visitou a área logo depois do ataque e descreveu o massacre para o repórter da Al Jazeera: “Se alguém tiver o coração fraco, creio que ele desabará. Você vê cabras e ovelhas por todo lugar. Você vê cabeças daqueles que foram mortos aqui e ali. Você vê crianças. Você não pode distinguir se esta carcaça pertence a animais ou seres humanos. Muito triste, muito triste.”

As mortes representam uma das maiores baixas de civis dentro das operações militares americanas recentes.

Como os EUA estão em guerra secreta no Iêmen, não se sabe se há alguma investigação dessas mortes. O que transparece é que os EUA tentam encobrir seu papel no ataque.

Corpos queimados

O alvo do ataque, o militante Al Anbouri, foi morto naquele dia junto com mais de uma dúzia de supostos militantes. Apenas um foi identificado – Abdulrahman Qaed Al-Zammari. De acordo com relatórios, seis corpos sumiram do local levados por “homens armados não identificados”. Os corpos teriam sido queimados em um lugar desconhecido.

Para a elite do Pentágono, a Joint Special Operations Command (JSOC) – o grupo que capturou Saddam Hussein e matou Osama bin Laden – o primeiro ataque americano no Iêmen em sete anos deve ter sido um sucesso. Um terrorista procurado e seus supostos comparsas estavam mortos.

Três semanas depois do ataque, o general David Petraeus, então chefe do Comando Central dos EUA (Centcom) – e que agora dirige a CIA – encontrou o presidente do Iêmen, Saleh, na capital Sanaa. Alinhado com a natureza escusa da nova frente de Obama na guerra contra o terror, os dois arquitetaram para esconder o papel dos EUA no ataque.

Saleh mostrou-se consternado e “lamentou o uso de mísseis cruzadores ‘não muito precisos’… erros foram cometidos”, ele disse. “Por que tantos civis foram mortos no ataque?”

De acordo com um relatório secreto deste encontro, divulgado posteriormente pelo WikiLeaks, Petraeus foi movido pela preocupação de Saleh. “Os únicos civis mortos foram a esposa e duas crianças de Al Anbouri”, ele disse ao presidente. Um adendo ao telegrama observa que “A conversa de Saleh sobre as baixas de civis sugerem que ele não esteja sendo bem informado por seus assessores”.

No entanto, parece que o próprio Petraeus estava mal informado naquele dia. A esposa de Al-Anbouri, Amina, morreu. E também seus quatro filhos: Maha, 12; Soumaya, 9; Shafika, 4; e Shafiq de apenas dois anos. Outros 39 também morreram, como se sabe agora.

Inquérito oficial

Dias após o ataque, o parlamento do Iêmen convocou uma comissão de inquérito sobre os incidentes militares na província de Abyan. Formada por 14 representantes, a comissão foi liderado pelo Sheikh Hamir Ben Hussein Al-Ahmar, atualmente vice porta-voz do parlamento iemenita.

A comissão procurou descobrir o que realmente tinha acontecido em al-Majala, viajando ao local para interrogar sobreviventes. Um porta-voz do sheik afirma que o inquérito “não confirmou que forças americanas tenham lançado o ataque”.

Mas a comissão achou provas tenebrosas do massacre. Embora tenha concluído que al Anbouri e 13 outros militantes morreram, suas mortes foram eclipsadas pelas de outros 44 civis. O efeito de um míssil recheado de bombas cluster, de fragmentação, foi particularmente brutal: “Quando os membros da comissão visitaram o cemitério onde as vítimas estão enterradas, notaram que alguns estavam enterrados em valas comuns porque seus restos não puderam ser identificados. Seus corpos foram completamente despedaçados durante o ataque”.

Dando nomes aos mortos

A comissão publicou – em árabe – toda sua investigação em 7 de fevereiro de 2010. Foram inclusos os nomes, idades, gênero, relação de parentesco e clãs de todos os 44 civis mortos, junto com as declarações de testemunhas sobreviventes.

Um mês depois, o parlamento iemenita aprovou completamente as descobertas da comissão, evocando o governo a abrir uma investigação judicial. De acordo com a Anistia Internacional, “no mesmo dia o governo do Iêmen desculpou-se às famílias das vítimas, descrevendo as mortes como um ‘erro’ durante uma operação que era tinha como alvo militantes da Al-Qaeda, e disse que comissões seriam montadas para providenciar reparos pelas pessoas mortas e propriedades destruídas”.

O Iêmen confirmou ao Bureau que pagou indenizações às famílias afetadas, e que “autoridades americanas não se envolveram no processo sob qualquer forma”.

Há dois anos os EUA estão cientes de todos os 44 civis mortos em al-Majala. Seu papel direto no ataque é claramente documentado e confirmado em telegramas diplomáticos vazados pelo WikiLeaks.

Procurado pelo Bureau, um porta-voz do Departamento de Estado afirmou, em off: “Eu não tenho nenhuma destas informações para vocês a respeito do incidente de 17 de dezembro de 2009 em questão. Eu te encaminho ao Governo do Iêmen para mais informações sobre seus esforços no contraterrorismo”.

O Centcom se negou a discutir assuntos que possam ser relacionados às forças especiais americanas.

O Bureau também perguntou ao comitê de Forças Armadas do Senado Americano quais investigações foram realizadas sobre as ações militares no Iêmen. O comitê respondeu que não está “habilitado para responder estas perguntas”.

Tradução: APública

FONTE:http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/05/o-massacre-de-22-criancas-e-12-mulheres-gravidas-que-os-eua-nao-confirmam-nem-negam.html

É Maranhense o novo Presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira). O novo presidente será empossado na próxima quinta-feira.







SÃO LUÍS - Acontece no próximo dia 17 de maio, na sede da Agência Espacial Brasileira (AEB) em Brasília, a posse de seu novo presidente, o maranhense José Raimundo Braga Coelho. 

O matemático foi nomeado para assumir o posto na última sexta-feira (04), por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A decisão foi recebida com pouca surpresa.

Possuidor de grande experiência acadêmica, José Raimundo Coelho, que já lecionou na PUC-Rio, na Universidade de Brasília (UnB) e na New York University (NYU), tem uma vasta trajetória no campo das pesquisas espaciais. O professor foi, por 18 anos, membro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e diretor do Parque Tecnológico de São José dos Campos, cargo que vinha desempenhando até a que foi nomeado para substituir Marco Antonio Raupp.


Em entrevista, o novo presidente, declarou que a primeira etapa de sua gestão será
um alinhamento entre a Agência Espacial e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, para definição de estratégias em âmbito nacional. Segundo ele, a base de Alcântara, ponto estratégico do Programa Espacial Brasileiro, será alvo de boa parte destes investimentos. “O Brasil sofreu um grande impacto com o acidente de 2003. Desde então, o Governo Federal não tem medido esforços para compensar esta perda”, afirmou José Raimundo, que já vinha prestando serviços de assessoria na AEB. “Já temos uma nova torre, construída dentro dos mais altos padrões internacionais de segurança e continuaremos a apostar na produção de tecnologia”, declarou.

Para essa produção, o professor confessou que visualiza parcerias com a Universidade Federal do Maranhão, no papel de formar e capacitar recursos humanos a serem absorvidos pelo pólo de Alcântara. 

Ludovicense, e ex-membro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), ele confirmou sua presença na próxima reunião anual, marcada para acontecer entre 22 e 27 de julho na Cidade Universitária, antigo Campus do Bacanga.

Lugar: Cidade Universitária
Fonte: Murilo Azevêdo - Ascom
Notícia alterada em: 10/05/2012 
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Primeira declaração do novo presidente da AEB


Novo presidente da AEB: primeira declaração

O matemático José Raimundo Braga Coelho foi nomeado presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB). O decreto da sua nomeação, assinado pela presidenta Dilma Roussef, foi publicado na edição de hoje do Diário oficial da União (DOU).

Eis, a seguir a primeira declaração do novo presidente:

“Minhas primeiras palavras são dirigidas à Presidenta Dilma Rousseff. Muito agradeço à Sua Excelência pela confiança em mim depositada, ao me oferecer a oportunidade ímpar de presidir a Agência Espacial Brasileira, o principal órgão executor de nossa política espacial, parte imprescindível do histórico esforço nacional de desenvolvimento sustentável com forte e inédita inclusão social em que o Brasil está – felizmente – empenhado há vários anos. 


Sou grato também ao companheiro de jornadas inesquecíveis em prol do progresso da ciência, da tecnologia e da inovação em nosso país, o Ministro Marco Antonio Raupp, de quem tenho orgulho de ser velho amigo e a quem tenho a enorme responsabilidade de suceder no comando do programa de atividades espaciais brasileiras. Sem desmerecer nenhum dos Ministros da Ciência e Tecnologia anteriores, permitam-me dizer que o Professor Raupp é o nosso primeiro Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Espaço, porque ele veio da área espacial, onde já realizou uma obra marcante. Vou trabalhar sob sua orientação direta. Vamos estar juntos, lado a lado, dando continuidade ao que melhor se fez até hoje desde a fundação da Agência, em 1994, bem como desbravando novos caminhos e desenvolvendo novas soluções. 

Vamos trabalhar em equipe, ouvindo e prestigiando o senso de iniciativa e o talento de nossos técnicos e especialistas. 

Temos grandes e nobres tarefas pela frente: precisamos abrir novas e promissoras perspectivas para o Programa Espacial Brasileiro; acelerar a implementação de nossas ações; lançar em novembro próximo o CBERS-3 e diversificar o programa de satélites sino-brasileiros; levar adiante nosso programa de lançadores; incrementar a mais profunda participação das empresas industriais brasileiras, bem como das universidades e centros de pesquisa tecnológica em nossos projetos espaciais; lançar no prazo estabelecido o primeiro satélite geoestacionário brasileiro com base num empreendimento público-privado entre Telebras e Embraer. Desafios não nos faltam. Decisão de enfrentá-los e superá-los, também não. Mãos à obra”.

(04 de maio de 2012)

Fontes: AEB


http://www.ufma.br/noticias/noticias.php?cod=12587

Minstério da Pesca - Ideli vai à Câmara explicar compras de escavadeiras.

LÚCIO VAZ - DE BRASÍLIA.
Prefeitura de Conceição do Lago-aço - MA.
Licitação de R$ 138 milhões para aquisição de máquinas pesadas de escavação pelo Ministério da Pesca privilegiou Santa Catarina, Estado dos ex-ministros Altemir Gregolin e Ideli Salvati. 

Das 133 máquinas já distribuídas para a construção de viveiros para criação de peixes, dentre elas retroescavadeiras e tratores, 36 (ou 27%) ficaram com prefeituras catarinenses. A aquisição foi firmada no final de 2010, quando Gregolin estava na pasta. 

Depois de Santa Catarina, quem mais recebeu as máquinas foram Maranhão (17), Rio de Janeiro (13) e Mato Grosso do Sul (13). A Bahia ficou com apenas três e o Ceará ganhou duas. 

Atual ministra das Relações Institucionais, Ideli deverá responder questionamentos dos deputados sobre essas compras na audiência marcada para o próximo dia 23 na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. 

A audiência foi motivada pela compra de 28 lanchas pelo ministério no valor total de R$ 31 milhões. A empresa que ganhou essa licitação doou para o PT em Santa Catarina. 

A licitação para a compra das escavadeiras foi lançada no final da gestão de Gregolin, em dezembro de 2010. Foi realizado um pregão eletrônico para registro de preços. Em 18 de janeiro de 2011, quando Ideli já era ministra da Pesca, o TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou medida cautelar suspendendo o contrato, uma ação preventiva para evitar eventuais prejuízos. 

A medida ocorreu depois de representação da empresa Cantex. Ela apontou como principal falha na licitação a ausência da especificação dos municípios e endereços onde seriam entregues os equipamentos licitados, bem o quantitativo de equipamentos a ser entregue em cada município. 

A equipe técnica do tribunal considerou caracterizada a irregularidade, com consequente risco de majoração das propostas de preços das licitantes devido à incerteza quanto aos custos de frete. 

Mas, depois, em 27 de abril de 2011, o TCU julgou a representação, considerou regular o contrato e arquivou o processo. A empresa Cantex afirma que apresentou pedido de reexame da decisão ao tribunal e aguarda o julgamento. 

O ministério nega irregularidades. A assessoria de Ideli afirmou que o contrato, assinado em junho de 2010, estava suspenso pelo TCU no período em que ela esteve à frente do ministério, de 4 de janeiro a 13 de junho de 2011. A reportagem não localizou Gregolin. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1088834-ideli-vai-a-camara-explicar-compras-de-escavadeiras-da-pesca.shtml

Oceanólogos a serviço da Petrobras, descobriram um monstro marinho desconhecido para a ciência.

A misteriosa criatura das profundezas do mar, de origem indeterminada, atacou a câmera instalada em águas profundas no oceano para monitorar o estado de correntes marítimas. O vídeo é autentico, você observará nas imagens o logotipo da Petrobras.

A criatura parece completamente diferente de tudo que já foi visto antes por investigadores do mar e parece mais com uma mistura de água-viva gigante e placenta de baleia. 

Mas, apesar de ser parecida com a água-viva, o monstro tem órgãos estranhos que nenhuma das águas-vivas têm. Ainda os profissionais competentes não são capazes de expressar uma opinião definitiva, o que ou quem poderia ser a criatura. 

O vídeo do animal desconhecido foi postado no YouTube, sem comentários, e ainda ninguem sabe onde foi instalada a câmera.


Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2012_05_11/oceanologia-agua-monstro/

UFMA - Privilégios, ameaças, coações e assédio moral: Estudantes do Curso de Direito protestam.

Os estudantes do Curso de Direito da UFMA promovem nesta quinta-feira, dia 10 de maio um “Dia de Luto” em defesa do curso. 

A decisão de realizar tal protesto foi tomada em Assembléia Geral e pretende alertar a sociedade maranhense e também à comunidade acadêmica a situação contraditória enfrentada pelo curso que embora tenha nota máxima no ENADE e receba o selo “OAB Recomenda”, além de ter recentemente o curso de mestrado aprovado pelo CAPES vive dias turbulentos por conta de problemas que se tornaram notórios no dia 09 de abril, quando veio a público através de divulgação no blog do jornalista Itevaldo Junior e também nas redes sociais relatos de uma Assembléia Departamental marcada por trocas de acusações entre alguns professores.


A referida assembléia foi apenas o estopim de uma situação que já se manifesta há algum tempo, marcada por uma série de graves suspeitas relacionadas à administração do curso. São suspeições em torno da existência de irregularidades de concursos e seletivos públicos para professores, da acumulação de funções públicas, de privilégios, ameaças, coações e assédios morais.


Diante desse cenário, os poucos discentes que fazem frente ao que determinam os professores ou mesmo se indispõem com esses, são retaliados, seja com ameaças de reprovações discricionárias ou de serem processados penalmente, indeferimento de cadeiras, exclusão arbitrária de inscrições em disciplinas ou mesmo nas bancas de monografia e supervisão de estágios. Desta forma, infelizmente, manifestam-se no curso de Direito da UFMA posturas que agridem frontalmente os princípios basilares da boa administração pública: legalidade, impessoalidade, publicidade, moralidade e eficiência.


A manifestação programada para o dia 10 maio é uma forma dos estudantes de Direito da UFMA afirmarem que não vão se calar diante destas graves suspeitas e reforçar ainda o apoio da sociedade e de órgãos institucionais, como o Ministério Público Federal, Advocacia Geral da União, Defensoria Pública da União e Controladoria Geral da União, de modo a investigarem as denúncias de irregularidades que permeiam o curso as quais atentam diretamente contra a imagem do curso e contra os professores e alunos que fazem do curso de Direito da UFMA referência nacional.
FONTE: http://jmcunhasantos.blogspot.com.br/2012/05/privilegios-ameacas-coacoes-e-assedio.html

Senado aprova fim dos chamados 14º e 15º salários



















O Plenário aprovou nesta quarta-feira (9) o fim da ajuda de custo paga aos parlamentares federais no início e no fim do ano, conforme disposto no Projeto de Decreto Legislativo (PDS)71/2011, da senadora licenciada Gleisi Hoffmann, atualmente ministra da Casa Civil.

A proposta determina que os chamados 14º e 15º salários sejam concedidos apenas no início e no fim de cada mandato. A matéria segue agora para exame da Câmara dos Deputados.

O relator da matéria na CAE, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), lembrou que o subsídio pago aos parlamentares teve origem quando a capital federal ainda era o Rio de Janeiro. A ajuda de custo era justificada pela necessidade de os parlamentares terem de se mudar, com suas famílias, para a capital, no início e no final de cada ano – medida hoje desnecessária, com a evolução dos meios de transporte.

FONTE:http://www.senado.gov.br/BLOG/posts/senado-aprova-fim-dos-chamados-14-e-15-salarios.aspx

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Brasileiros chamados pela ONU estão a caminho da Síria, diz coronel.

A Organização das Nações Unidas (ONU) convocou mais dez brasileiros para monitorar o cessar-fogo na Síria e dois deles embarcaram nesta quarta-feira (9) e já estão a caminho de Damasco, a capital do país, segundo o coronel Luiz Fernando Estorilho Baganha, comandante do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil. Até então, apenas um brasileiro fazia parte da missão. “Alguns deles já embarcam hoje (nesta quarta-feira, 9). Outros seguem durante a semana e os últimos três no dia 15”, afirmou o coronel ao G1. 

A base de operações da missão está instalada na cidade de Homs. Quatro militares foram selecionados pelo Exército, todos majores. São eles: Sérgio Luís Pinheiro da Silva (que atuava na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais), Leandro Santos da Costa (da Divisão do Exército em Porto Alegre), André Gustavo Pinheiro do Rêgo Barros (do Centro de Guerra Eletrônica), e Eduardo Bordeaux Mattos, que servia na Brigada de Infantaria de Selva em Boa Vista (RR). Sérgio e Leandro são os que já embarcaram, conforme o Centro de Comunicação Social do Exército. 

Também foram selecionados pelo Ministério da Defesa para a Missão da ONU para Supervisão da Síria (UNSMIS) três oficiais da Marinha e outros três da Aeronáutica. “Como não houve tempo hábil para treinarmos este pessoal, procuramos militares com experiência em missões de paz. A seleção foi para emprego imediato”, disse Baganha. A solicitação foi feita pela ONU através da representação brasileira em Nova York, que repassou o pedido ao Ministério de Relações Exteriores. Monitorar o cessar-fogo Um dos selecionados pela Aeronáutica é o tenente-coronel Salomão Pereira da Silva, que atuou na missão de paz no Timor Leste e é o responsável pela divisão de doutrina do centro de operações de paz brasileiro. 

Ao ser convocado pela ONU na sexta-feira (4), ele teve de retornar de um treinamento militar do qual participava no Chile e segue para a Síria no grupo que viaja dia 15, segundo o coronel Baganha. Até a publicação desta reportagem a Marinha, a Aeronáutica e o Ministério da Defesa não haviam informado ao G1 os outros nomes. Segundo o Ministério da Defesa, os nomes serão publicados no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (10). A missão da ONU para a Síriafoi criada por decisão do Conselho de Segurança em 21 de abril e será composta por 300 observadores militares desarmados que terão incumbência de monitorar violações ao cessar-fogo imposto no país entre as forças do governo e os rebeldes. 

Um brasileiro – o capitão de mar-e-guerra Alexandre Feitosa – estava entre os oito primeiros observadores da UNSMIS que desembarcaram na Síria dois dias após a decisão “A ONU sempre nos faz solicitações para integrar missões de paz porque temos uma aceitação muito grande internacionalmente neste tipo de ação. Estamos presentes no Sudão, Haiti, e em vários outros países. No caso do Líbano, a ONU esperou quase um ano para que preparássemos um contingente naval para liderar a parte marítima da missão porque apenas o Brasil tinha a aceitação tanto de Israel quanto dos libaneses”, explica o coronel Baganha. 

Cidades monitoradas Na terça-feira (8), o enviado da ONU, Kofi Annan, disse ao Conselho de Segurança que a violência no país permanece em "níveis inaceitáveis". Annan afirmou que a presença de observadores da ONU apenas acalmou a crise. Segundo ele, o acordo de paz é a "última chance de estabilizar" a Síria e evitar uma guerra civil. A ONU estima que mais de 9 mil pessoas já tenham sido mortas no conflito. Atualmente a ONU possui 39 militares na Síria. 

Eles estão distribuídos em postos permanentes de observação nas cidades de Homs, Hama, Daraa e Idlib. Segundo Alexandre Feitosa relatou à BBC, um novo posto de observação será estabelecido nesta quarta-feira em Alepo. "Mais 150 observadores chegarão até o fim da próxima semana, o que ampliará o nosso raio de ação", afirmou o brasileiro que já está na Síria.
Fontes: G1
http://www.alide.com.br/joomla/component/content/article/36-noticias/3590-brasileiros-chamados-pela-onu-estao-a-caminho-da-siria-diz-coronel