terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Dirigente do Partido Rússia Unida assassinado a tiro no Cáucaso do Norte.


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Partido da Russia Unida

Moscou - Dois desconhecidos assassinaram a tiro o dirigente do grupo parlamentar do Partido Rússia Unida no Parlamento da Cabardino-Balcária, República do Cáucaso do Norte russo.  

Boris Jerukov, que também era reitor da Universidade Agrícola de Carbardino-Balcária, foi assassinado dentro do seu gabinete.  
 
"Hoje de manhã, dois desconhecidos entraram no gabinete da Universidade Agrícola, situada na Avenida Lenine, abriram fogo contra ele.
 
O homem morreu no local", informou a agência Ria-Novosti, citando fonte policial. 
 
A Carbardino-Balcária é uma república da Federação da Rússia no Cáucaso do Norte onde atua uma guerrilha islâmica separatista.  
 
Embora os seus membros não tenham realizado operações militares de grande envergadura contra as forças militares russos, recorrem ao assassinato de conhecidas figuras públicas da região. No início de Dezembro, foi assassinado um conhecido jornalista da televisão local. 
 
"Boris Jerukov é dirigente do grupo parlamentar da Rússia Unida no Parlamento da Cabardino-Balcária, membro do Conselho Supremo do partido", lê-se na página da internet dessa força política, que é dirigida pelo Presidente russo, Vladimir Putin, e Dmitri Medvedev, Primeiro-ministro.  

As autoridades policiais começaram investigações e não avançam explicações para este crime, mas a actividade de grupos separatistas islâmicos é uma das versões.  

FONTE: http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/internacional/2012/11/52/Dirigente-Partido-Russia-Unida-assassinado-tiro-Caucaso-Norte,0ac9718d-a9ba-49e3-b737-cd1be379b2cd.html

Aos 105 anos, morre Dona Canô, mãe de Caetano Veloso e Maria Bethania.

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Dona Canô. 
 
Matriarca da família Veloso, Claudionor Viana Teles Veloso estava em recuperação na residência da família, no recôncavo baiano. Filho Rodrigo Veloso confirmou que ela faleceu na manhã desta terça-feira. Mãe dos cantores Caetano Veloso e Maria Bethânia ficou internada por seis dias, mas tinha recebido alta na última sexta.

25 de Dezembro de 2012 às 11:05.
Bahia 247 - Matriarca da família Veloso, Claudionor Viana Teles Veloso, mais conhecida como Dona Canô, morreu na manhã desta terça-feira, 25 de dezembro, aos 105 anos. Ela repousava na residência, no recôncavo baiano, segundo informou o filho Rodrigo Veloso. Dona Canô ficou internada por seis dias, tendo recebido alta na última sexta-feira.

Ela havia pedido para passar o Natal com a família, em casa, mas não resistiu às consequências do problema de saúde. Antes de ser hospitalizada, Dona Canô havia sofrido um ataque isquêmico cerebral, segundo informações do boletim médico. A mãe dos Veloso também foi internada no início de novembro, quando apresentou sintomas de gripe e febre, ficando hospitalizada até o dia 9.

Ela celebrou seu último aniversário, em 16 de setembro, ao lado da família e amigos. Houve comemoração com missa e festa em casa. Na ocasião, em entrevista à Folha de S.Paulo, ela disse não ter medo da morte. "Não tenho, não, meu filho. Acredito em Deus e sempre vivi com a minha família, com pessoas do meu lado, com a casa cheia. Acho que esse é o segredo [da longevidade]".

Dona Canô teve oito filhos, entre eles os cantores Caetano Veloso e Maria Bethânia. Ela construiu sua história, e a de sua família, no município de Santo Amaro da Purificação, no recôncavo baiano.

Caetano Veloso, Dona Canô e Maria Bethânia.  

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Governo Federal destina R$ 15 milhões para construção da nova Câmara de Vereadores de São Luís.

Recurso Federal é liberado para construção da sede própria da Câmara Municipal de São Luís.

Marcus Saldanha - Publicação: 24/12/2012 08:50.
 

A nova Câmara Municipal de São Luís terá novo endereço: antiga Fábrica São Luís, na rua São Pantaleão, ao lado do Ceprama. O Governo Federal, através do PAC das Cidades Históricas já destinou recursos iniciais na ordem de 15 milhões para a obra que está orçada em 40 milhões. A construção respeitará o tombamento estadual, será acompanhado pelo Iphan e terá apoio técnico dos governos estadual e municipal. A previsão para a reforma do local é de aproximadamente dois anos.

O atual prédio onde hoje funciona a Câmara foi cedido pela prefeitura, mas não comporta mais as instalações, principalmente após o aumento do número de vereadores já no ano que vem, 16 novos edis. Atualmente o prédio onde funcionava a Secretaria Municipal de Administração, ao fundo da Câmara passa por uma reforma para atender essa demanda temporariamente.

Para solucionar o problema o atual governo municipal propôs a construção de um novo prédio em frente ao Convento das Mercês. Mas o Iphan não considerou a obra viável no terreno, que já havia sido destinado a construção de uma praça, com intuito de deixar livre a vista para o mar a partir do Convento e do bairro do Desterro. Diante disso, propôs a mudança para a antiga fábrica: “Como a Fábrica São Luís pertence ao município, nós demos a ideia, já que a fábrica tem espaço suficiente e é um prédio histórico tombado”, explicou a Superintendente do Iphan no Maranhão, Kátia Bogéa.

O Presidente da Câmara, Pereirinha falou do sonho de entregar a nova casa: “A obra está orçada em 40 milhões, são 31 vereadores, salas de reunião, sala de imprensa, plenário, estacionamento. É um grande projeto e 15 milhões já é uma ajuda significativa para iniciar as obras. É um grande sonho meu entregar a nova sede da Casa.


Escolha – Segundo Kátia Bogéa, a Fábrica São Luís foi escolhida por fazer parte de um contexto de revitalização do centro histórico de São Luís: “Toda uma área importante do centro que vai sofrer um processo de reabilitação urbana. Fiação subterrânea, recuperação da camada asfáltica e obras de drenagem. Dentro desse contexto a Fábrica São Luís tem área suficiente e atende todas as necessidades de uso da Câmara. Ganha a Câmara, ganhamos nós, ganha a cidade.”

A área tombada do centro histórico não está circunscrito apenas a Praia Grande, mas a toda uma área que inclui desde o Canto da Fabril até toda a região do Anel Viário. Todo esse trecho onde ficará a nova sede do legislativo municipal está incluído no PAC das Cidades Históricas: “Já está em processo de recuperação a Fábrica Santa Amélia e a Fábrica Progresso. Na Cânhamo já funciona o Ceprama, a Fonte das Pedras já foi recuperada e O PAC tá prevendo recursos ainda para recuperação do Mercado Central.” Anunciou Kátia Bogéa.

Segundo o Iphan, todo processo, da realização do projeto até a reforma do edifício deve levar dois anos. O primeiro passo será a licitação e confecção do projeto executivo depois do recesso de natal e ano novo: “Um projeto dessa magnitude chega a R$ 800 ou R$ 1milhão. A gente vai tá orçando agora em meados de fevereiro. É um projeto que demanda um tempo para ser elaborado.” Explica Bogéa.

Parceria
O recurso para a realização da obra é federal, mas só poderá ser executado com apoio do estado e do município, já que interfere na paisagem urbana da cidade. As equipes de trabalho terão que estar ajustadas para uma obra dessa envergadura. Segundo Kátia, a parceria com a nova gestão municipal já está garantida: “Tivemos uma reunião com o Secretário de Governo (a tomar posse em janeiro de 2013) Rodrigo Marques. Vamos trabalhar de forma harmônica com o governo e prefeitura. A intenção é não perder essa oportunidade. A presidente Dilma, em sua visita a São Luís anunciou que a cidade vai receber a maior parcela do PAC das cidades históricas.” Além disso, Kátia destacou a colaboração com a futura secretária municipal de Trânsito e Transporte e sua adjunta Dra. Fabíola : “A Fabíola é doutora em mobilidade e nos ajudou em vários projetos”


Salário mínimo em 2013 será R$ 678.

Iolando Lourenço e Luana Lourenço - Repórteres da Agência Brasil.

Ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann
Brasília - O valor do salário mínimo será R$ 678 a partir do dia 1° de janeiro de 2013. O anúncio foi feito hoje (24) e o decreto será publicado no Diário Oficial da União da próxima quarta-feira (26). Atualmente, o salário mínimo é R$ 622.

De acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que fez o anúncio a pedido da presidenta Dilma Rousseff, o reajuste, de cerca de 9%, considerou “a variação real do crescimento” e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

“Ela [Dilma] fez questão de que isso ocorresse hoje, na véspera do Natal”, disse a ministra. A proposta da Lei Orçamentária de 2013 previa o mínimo em R$ 674,96 a partir de janeiro.

Além do reajuste do salário mínimo, o governo anunciou hoje a isenção de imposto de renda sobre a participação nos lucros e resultados de até R$ 6 mil e escalonamento de alíquotas para benefícios acima desse valor.

Edição: Fábio Massalli

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-12-24/governo-reajusta-salario-minimo-para-r-678-partir-de-janeiro

Reflexão: O BRASIL E O OURO


Há poucas semanas, com o título de A Golden Solution for Europe´s Sovereign-Debt Crisis, o Wall Street Journal voltou a chamar a atenção para uma verdade tão simples quanto milenar: a importância estratégica do ouro para o poder nacional, e como reserva real de valor em épocas de crise.
A ideia, agora, segundo o diário econômico norte-americano, seria utilizar as reservas em ouro de alguns dos países europeus mais endividados, como garantia parcial da dívida soberana desses países, para baixar o custo dos juros que são pagos aos investidores.
Essa estratégia faria pouca diferença no caso da França e da Alemanha, que continuam pagando juros baixos, apesar da crise. E de quase nada serviria no caso de países que têm baixas reservas em ouro com relação a suas pesadas dívidas, como a Espanha, com  282 toneladas; e a Grécia, com 112. 
Mas traria grande alívio para países como a Itália,  com 2.450 toneladas — o segundo maior possuidor de ouro da Europa — ou mesmo para Portugal, cujas 382 toneladas representam valor ponderável com relação ao tamanho da sua economia.
No caso da Itália, suas reservas em ouro poderiam garantir 24% de suas necessidades de endividamento para enfrentar a crise nos próximos dois anos.  Portugal supriria, com seu ouro, 30% do que necessita, o que o ajudaria a baixar os juros que remuneram seus bônus soberanos a patamares mais próximos das taxas anteriores à crise.
Enquanto os bancos centrais do mundo inteiro promoveram nova corrida ao ouro, desde o início da crise, em 2008 o México, por exemplo, passou de sete toneladas para mais de cem toneladas em poucos meses — esse não foi o caso do Brasil. Do país saiu grande parte do ouro que está nas reservas de Portugal e do que foi parar na Inglaterra, financiando a Revolução Industrial Inglesa e, por meio dela, a indústria norte-americana.  Foi o ouro de Minas — conforme a lúcida observação do historiador alemão Sombart — que assegurou o poderio geopolítico anglo-saxão nos séculos 18 e 19 e, em consequência, no século passado.
O Brasil, no entanto,  não só não aumentou suas reservas de ouro nos últimos dez anos — que continuam sendo absurdas escassas 33,3 toneladas — como ignora o ouro como fator estratégico nacional. O ouro quintuplicou seu valor nos últimos 15 anos (de U$ 300 para U$ 1.600 a onça-troy). Mesmo com o esgotamento de nossas jazidas históricas de superfície, somos o décimo produtor do planeta — e há reservas, ainda não avaliadas, em veios profundos.
Hoje, o ouro que temos representa, em valor, menos de 5% das nossas reservas internacionais, aplicadas principalmente em títulos do Tesouro dos Estados Unidos. Mais relevante do que saber se é importante, ou não, aumentá-las comprando ouro, é saber qual é a estratégia — se é que ela existe — do Brasil com relação ao metal que sempre teve e  continuará a ter importância maior na economia do mundo.
O ouro é tão importante, do ponto de vista da soberania e do desenvolvimento nacional, que a sua administração não pode ser deixada, como ocorre  hoje, apenas ao Banco Central, como condutor da política monetária, ou ao DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral).
Estamos tratando do ouro como se trata do minério de ferro ou da bauxita. Cinco grandes multinacionais controlam 90% da produção industrial de ouro no Brasil. Quatro, por “coincidência”  são do Canadá:  Kinross, Yamana, Jaguar Mining e Aura Gold, e a quinta é a AngloGold Ashanti, com sede na  África do Sul. A maior delas, a Kinross, atua em Paracatu, Minas Gerais. Nesse município mineiro, de onde saiu muito ouro no tempo do Brasil Colônia, a multinacional é dona de 10.942 hectares e fatura aproximadamente um bilhão de dólares por ano.
Mas a corrida em busca do ouro — pelos estrangeiros — está longe de terminar. Como não existe  política federal de defesa dessa riqueza, outras empresas estão chegando, de forma nem sempre isenta de problemas. 
A empresa Belo Sun Mining que, por estranho acaso, também é canadense, e possui 42 processos de licenciamento no DNPM, entre eles 27 em fase de autorização de pesquisa, obteve, em  processo acelerado, licenciamento da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará, para implantar  enorme complexo de exploração de ouro a apenas 20 quilômetros da barragem principal  de Belo Monte, na região de Altamira, na Volta Grande  do Rio Xingu.
Trata-se, segundo a empresa, de  investimento de um bilhão de dólares, e da maior mina de ouro do país — com previsão de 12 anos de extração de 4.684 quilos por ano até que se esgotem as reservas.
Não obstante isso — o que mostra a total falta de planejamento e coordenação na política  do ouro no Brasil, o governo federal só tomou conhecimento da dimensão do projeto quando a multinacional organizou audiência pública na cidade de Senador José Porfírio, no Pará, em 13 de setembro deste ano.
Como primeira medida, a Belo Sun fretou todas as embarcações que fazem o percurso desde a cidade de Vitória do Xingu, deixando sem transporte os membros do Ministério Público, obrigados a se deslocar em barco cedido pela Secretaria de Educação da cidade. 
A participação do defensor público designado pelas comunidades locais para representá-las, Fábio Rangel, foi cerceada pelo representante da multinacional canadense, que também filtrou, pessoalmente, as perguntas que eram encaminhadas pelo público, exclusivamente por escrito, na presença do secretário de Meio Ambiente do Pará, José Alberto da Silva Colares.
Diante da situação, a procuradora do Ministério Público Federal, Thais Santi Cardoso da Silva, tomou a decisão de embargar a reunião,  e o procurador do Ministério Público Estadual, Luciano Augusto, exigiu que se marcasse também audiência para a cidade de Altamira, que será afetada pelo empreendimento, no qual se prevê a ocupação de 2.700 pessoas.
Os Estados Unidos possuem, em suas arcas, mais de 8.500 toneladas de ouro.
A Alemanha, quase 3.500, a França e a Itália, cerca de 2.500, a China, a Rússia e o Japão, cerca de mil toneladas. 
E o Brasil, quinto maior país do mundo em extensão territorial, e a sexta maior economia, possui menos de 34 toneladas.
Não é por acaso que os países mais importantes do mundo são também os maiores estocadores de ouro, e continuam comprando. 
Tampouco é por acaso que o ouro rendeu cinco vezes mais que a Bolsa de São Paulo nos últimos dez anos. Ou os que acumulam ouro estão errados, ou somos nós os negligentes.
 

Por que rola bosta é a palavra do ano no dicionário político brasileiro

O inseto alcançou notoriedade súbita em 2012 graças à defesa que Boff fez de Niemeyer.
 
Rola-bosta: O subitamente popular inseto em ação
Não gosto de palavreado ofensivo em debate. 
 
Empobrece-o, na minha opinião.
 
Já escrevi no Diário minha baixa opinião sobre as expressões “petralha” e “PIG”. Remetem a discussões de arquibancadas, nas quais há excesso de calor e falta de lógica racional.
 
Dito isso, faço aqui o elogio de uma palavra que, no debate político que se trava no Brasil, simplesmente pegou, porque é leve, divertida e, não obstante, incisiva. É uma bofetada, e não um tiro. Daí o poder, daí o encanto.
 
É, para mim, a palavra do ano no Dicionário Político Brasileiro: rola-bosta.
 
Quem a trouxe foi Leonardo Boff para rebater um artigo de Reinaldo Azevedo que chamava Niemeyer de metade idiota por ser de esquerda.
 
Escreveu Boff:
 
A figura que me ocorre deste articulista (…) é a do escaravelho, popularmente chamado de rola-bosta. O escaravelho é um besouro que vive dos excrementos de animais herbívoros, fazendo rolinhos deles com os quais, em sua toca, se alimenta. 
 
Pois algo semelhante fez o blog de Azevedo na VEJA online: foi buscar excrementos de 60 e 70 anos atrás, deslocou-os de seu contexto (…) e lançou-os contra Oscar Niemeyer. Ele o faz com naturalidade e prazer, pois, é o meio no qual vive e se realimenta continuamente.
 
Na internet, rola-bosta virou mania, para designar colunistas de direita.
 
Agora mesmo, se você vai ao twitter, vai vê-la aplicada a Ferreita Gullar e a Augusto Nunes. A Gullar porque defendeu a candidatura de Joaquim Barbosa à presidência. A Nunes porque arrolou – numa lista de caráter ético duvidoso, pois num regime como o que o Brasil teve por tantos anos a partir de 1964 poderia levar à perseguição – Luís Fernando Veríssimo como “apoiador de Lula” na categoria do jornalismo “esgotosférico”.
 
Não sou quem vai defender Veríssimo. Sua obra e sua biografia defendem-no melhor que ninguém.
 
Mas é curioso comparar “rola-bosta” e “esgotosférico”. Esgotosférico não vai pegar: é grosseiro, de mau gosto, vulgar. É falsamente engraçado, é falsamente espirituoso, é falsamente criativo.
 
Rola-bosta pegou porque é o oposto disso.
 
No futuro, é possível que jovens descendentes de jornalistas como Merval Pereira e Ricardo Noblat perguntem a seus pais: “Por que estão dizendo na escola que sou bisneto de rola-bosta?”
 
Paulo Nogueira
 

Comandante das Forças Especiais dos Estados Unidos no Afeganistão comete Suicídio.

Afeganistão: comandante de forças especiais dos EUA se suicidou
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O comandante da força de operações especiais estadunidense Navy Seals se suicidou no Afeganistão, comunicou uma fonte anônima aos jornalistas.

No dia 23 de dezembro, a morte de Job Price, 42 anos, foi confirmada pelo ministério americano da Defesa sem que, porém, fosse oficialmente revelada a causa da morte.

Segundo a fonte, o corpo de Price foi descoberto pelos seus colegas no dia 22 de dezembro. 

A morte teria sido causada por um tiro de arma de fogo, cujo ferimento foi encontrado em seu corpo. 

As autoridades dispensam comentário alegando que o caso está sendo investigado.

Price servia na Marinha de Guerra desde 1993. 

No Afeganistão, ele ensinava aos policiais afegãos métodos de luta contra o Taliban. Nos EUA, Price deixou uma mulher e uma filha.