sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Investigação descobre fraude da blogueira cubana Yoani Sánchez

blogueira Yoani Sánchez


Velha opositora do governo cubano, a blogueira Yoani Sánchez teve um dos seus truques revelados pelo jornalista francês Salim Lamrani. 

De acordo com uma investigação conduzida por ele, o perfil de Yoani Sánchez no Twitter é artificialmente "bombado" por milhares de perfis falsos.

Generación Y - Sob o nome de Generación Y, o mesmo do blog que a deixou famosa, o perfil de Yoani no microblog tem 214 mil seguidores. Considerada pela mídia estrangeira como "influente", ela é seguida por apenas 32 cubanos. Mas as estranhezas não param por aí.

Super-seguidora - Yoani segue 80 mil pessoas no Twitter, um número completamente descabido. Conforme Salim Lamrani apurou, a blogueira cubana usa sites de troca de seguidores para aumentá-los e parecer mais popular na internet. Em troca de receber novos usuários, ela precisa segui-los. Daí a razão para seguir 80 mil perfis no Twitter.

Super-seguidora II - A fraude da cubana não para por aí. Do total, cerca de 47 mil seguidores do Yoani são falsos. São usuários que não são seguidos por ninguém, não seguem ninguém mais exceto a própria blogueira e sequer têm fotos de perfil.

O medo chama - Vazamentos recentes do Wikileaks indicam que o sucesso de Yoani na internet também tem o dedo do governo norte-americano. Nas correspondências, funcionários do governo americano mostram preocupação com as mensagens pessoais da blogueiras, que poderiam comprometê-la internacionalmente.

Escândalo abafado - A cubana, aliás, protagonizou um dos momentos mais pitorescos da imprensa internacional nos últimos anos. Ela convocou vários jornalistas para uma coletiva de imprensa na qual explicaria um suposto sequestro seguido de espancamento em público. Os agressores seriam integrantes do governo de Fidel Castro.  

Só que Yoani apareceu na coletiva sem qualquer traço de agressão no corpo, não soube explicar como as manchas sumiram num intervalo de 24 horas e não apresentou qualquer testemunha.


Governo de Santa Catarina assinou contrato bilionário nesta Quinta-feira

ECONOMIA/NOVA YORK – O governador Raimundo Colombo assinou, na manhã desta quinta-feira, em Nova York, o contrato de R$ 1,5 bilhão com o Bank of America. O montante é destinado a reestruturação da dívida do Estado com o governo federal. 

O ato representa uma desoneração de R$ 50 milhões mensais dos cofres do governo catarinense e viabiliza um grande volume de investimentos para Santa Catarina. “Sem dúvida é o maior momento destes dois anos de governo. Vamos começar 2013 com grande capacidade de investimento nas áreas que mais precisamos”,destacou o governador.

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Foto: Rafael Cardoso / GVG – Governo SC assina contrato bilionário em Nova York.

A grande conquista de todo o processo, segundo Raimundo Colombo, está na redução da taxa de juros da dívida com a União de 14% para 4%. “Uma mudança que representa uma economia significativa para o Estado, proporcionando uma boa folga operacional e diminuindo o impacto da queda de nossa receita”, destaca.

Colombo vislumbra o ano de 2013 como um grande momento para Santa Catarina, quando o governo poderá investir mais na educação, saúde, segurança e infraestrutura. “É sem dúvida uma grande conquista financeira para os catarinenses”, conclui.

O secretário da Fazenda, Nelson Serpa, que acompanhou a assinatura do contrato ressaltou a grande importância de se implementar e buscar medidas que proporcionem a desoneração dos cofres estaduais. “Demos uma grande passo com a assinatura deste contrato de reestruturação da dívida com a União. Ao final de 2013, teremos uma economia real de R$ 600 milhões, que se converterão em investimentos para Santa Catarina”, explicou Serpa.

Também acompanhando a comitiva catarinense, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merisio, elogiou a grande conquista do governo, reconhecendo que o Estado receberá grande benefício. “É uma quantia vultosa que não sairá mais de Santa Catarina e que, somado as outras ações em andamento, fará grande transformação para a vida do nosso povo”.

A comitiva catarinense foi recebida pelos diretores do Bank of America, James Garvey, que assinou o contrato, e Pedro Bianchi, que participou ativamente do processo nos últimos meses e destacou a luta do governo na busca destes recursos. “Gostaria de parabenizar aqui o governo de Santa Catarina pelo empenho e pela capacidade de seus técnicos e administradores durante todo o processo que envolveu essa negociação”, declarou Bianchi, que em nome do Bank of America demonstrou satisfação em negociar com Santa Catarina e disse esperar por novas oportunidades de negócio.

No ato da assinatura, também estava presente a procuradora da Fazenda Nacional, Ana Lúcia Gatto de Oliveira, que em nome do governo federal avalizou a operação de crédito. Participaram ainda da reunião o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, e o Cônsul Geral do Brasil, Rodrigo Gabsch.

Obras do BID VI estão garantidas
Apesar de assinatura do contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ter ficado para a primeira quinzena de janeiro de 2013, o governador Raimundo Colombo explica que o contrato está assegurado e a mudança de data não interfere em nanda no andamento das obras. “As obras estão licitadas e já em andamento, portanto, a assinatura é meramente burocrática. As obras do BID VI, que são US$ 250 milhões, mais a contrapartida, representam um investimento de R$ 700 milhões em nossas estradas”, destaca.

De acordo com o governador, há 10 anos o Estado possuía uma frota de 1,5 milhão de veículos emplacados e hoje esse número subiu para 4 milhões. “Precisamos construir mais estradas, corrigir as já existentes, duplicando pistas, eliminando pontos de risco, proporcionando maior condição de mobilidade”.

Dessa forma, o governo também vislumbra a diminuição dos custos de produção e transporte de mercadorias, tornando a economia catarinense mais competitiva. Somando os investimentos capitados junto ao BID e ao Bank of America aos R$ 6,7 bilhões do Pacto por SC, que começa no início do próximo ano, Santa Catarina recebe, num mesmo momento o maior volume de investimentos de sua história.

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O governador Raimundo Colombo assinou, na manhã desta quinta-feira, em Nova York, o contrato de R$ 1,5 bilhão com o Bank of America.

Fonte: Secretaria de Estado de Comunicação

Governo do Estado de Santa Catarina


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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Ética na ciência e na comunicação de ciência.

Por Demarchi. ENTREVISTA / ELIANE S. AZEVÊDO.

Revistas de alto impacto publicam as piores fraudes - Do Observatório da Imprensa, Por Mauro Malin em 24/12/2012 na edição 726.

Um professor veterano da Universidade do Texas, Charles “Chip” Groat, pediu demissão ao final da revisão de um estudo que conduziu sobre o processo de perfuração do solo conhecido como fracionamento hidráulico (“hydraulic fracturing”, ou “fracking”). A informação saiu em reportagem do site StateImpact Texas no dia 6 de dezembro.

O relatório original de Groat, divulgado em fevereiro de 2012, tratava de extração de gás de xisto (“Fact-Based Regulation for Environmental Protection in the Shale Gas Development”). Concluía não haver relação entre método de perfuração e contaminação da água. O que o autor não revelou é que ele integrou o conselho de uma empresa de perfuração durante todo o tempo que durou o estudo, o que lhe valeu receber US$ 1,5 milhão em cinco anos. A revisão encontrou erros de elaboração, além de outras falhas na maneira como o relatório foi divulgado.

Fórum Mundial de Ciência - Ética na ciência e na comunicação de ciência é um dos grandes temas propostos para a discussão da participação brasileira no sexto Fórum Mundial de Ciências (FMC), que se realizará no Rio de Janeiro em novembro de 2013 (veja informações sobre o evento em http://fmc.cgee.org.br/). Uma entrevista e um artigo trataram do assunto em edições recentes deste Observatório (“Comunicação científica para um público mais atento” e “Ciência em tom jornalístico”).

A preparação brasileira para o FMC incluiu até agora quatro encontros preparatórios, realizados em São Paulo, Belo Horizonte, Manaus e Salvador. Nesse último, a médica Eliane S. Azevêdo, professora emérita e ex-reitora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em palestra sobre “Desafios da Ética e Integridade Científica”, falou sobre a influência da ciência na definição de políticas públicas nas áreas da saúde pública, medicina, clima, ambiente, agricultura, energia, influência que amplia a exigência de ética na condução e na divulgação das pesquisas.

Dois fenômenos foram destacados pela professora: o crescimento do número de desvios éticos em publicações científicas e subsequente retratação pública de artigos publicados, e o custo da má prática em ciência, assunto novo, abordado com rigor e clareza pela palestrante.

A professora Eliane concordou em dar a entrevista abaixo, feita por correio eletrônico, na qual ela destaca que as fraudes mais graves são produzidas por pesquisadores de primeiro time, por isso sua detecção é mais difícil, custa mais caro e demora mais, do que resultam danos mais extensos e profundos.

Em relação aos meios de comunicação, a ex-reitora diz que “as desonestidades mais graves, isso é, fabricação e ou falsificação de dados são preferencialmente publicadas em revistas de alto impacto (ScienceNatureCell etc.).”

Mais fraudes, vigilância intensificada - O aumento do número de retratações, observado em pesquisa que a senhora mencionou em sua apresentação, indica acréscimo da ocorrência de comportamentos fraudulentos ou intensificação da vigilância?

Eliane S. Azevêdo – Creio tratar-se de uma confluência de fatores dentre os quais intensificação da vigilância e aumento de ocorrência, conforme lembrado. Esses fatores, todavia, estão interligados a variáveis causais como pressões institucionais por publicações; obsessão em atendê-las; competição por recursos; prestígio conferido a currículos longos; crescente número de pesquisadores; ambições pessoais sem crivo moral, etc. Além disso, ações educativas para a boa prática científica ainda são incipientes e até mesmo ausentes em muitas instituições universitárias, grupos de pesquisa, cursos de pós-graduação, editores de revistas, etc.

A senhora diria que falhas de filtragem de artigos em revistas científicas tendem a ser magnificadas em jornais e revistas, cujos filtros costumam ser muito mais precários?

E.S.A. – As editoras de revistas científicas e seu corpo editorial compartilham igual responsabilidade social na divulgação de boa ciência, isso é, ciência sem fraudes, fabricação, falsificação, plágios, autoplágios, duplicações, fatiamentos, etc. A criação do COPE (Commitee on Publications Ethics) em 1997, na Inglaterra, e ampliação à Wade (World Association of Medical Editors) com objetivo central de prover editores e revisores com conhecimentos para melhor lidar com situações suspeitas de desvios éticos na pesquisa, traduz a importância do problema sob o olhar das revistas científicas. Infelizmente, não se trata de uma prática dos editores em todos os países, e suspeitamos ser praticamente inexistente em jornais e revistas de divulgação.
As revistas científicas devem funcionar como a última barreira na filtragem ética. Se falha a filtragem e a publicação é reproduzida em jornais e revistas dificilmente haverá reversão de danos com a retratação.

No Brasil, cientistas alertam imprensa - Ao que tudo indica, a grande imprensa brasileira está alheia à extensão dos prejuízos causados pelas falhas éticas em publicações científicas. A senhora concorda com essa hipótese?

E.S.A. – Ainda que esteja alheia a uma avaliação criteriosa dos prejuízos, não está alheia à existência das questões da integridade científica. Existem cientistas brasileiros alertando e até mesmo conclamando por ações educativas e ou de vigilância. Considero urgente que, no Brasil, a geração atual de pesquisadores íntegros aponte os danos intelectuais, morais e financeiros gerados pela má prática científica e agregue reflexões pertinentes aos ensinamentos que transmite aos alunos. 
Existe ampla literatura internacional sobre o tema, inclusive com estudos de meta-análise sobre artigos retratados e formulação matemática para cálculo do custo financeiro de um artigo retratado. [Meta-análise, segundo o criador do termo, Gene Glass, é “uma análise estatística de grandes coleções de resultados de estudos individuais com o propósito de integrar os achados desses estudos”; fonte: Wikipedia.]
O perfil dos desonestos em ciência já começa a ser desenhado: não são intelectualmente medíocres; as desonestidades mais graves, isso é, fabricação e ou falsificação de dados são preferencialmente publicadas em revistas de alto impacto ScienceNatureCell etc...
Quando a má prática é menos grave, por plágio ou duplicação, a preferência é por revistas de médio impacto. Essas associações são relatadas com significância estatística. Assim, a ocorrência e o tipo de má prática em ciência têm certa aderência ao nível intelectual dos desonestos. O recorte moral dos cientistas atuais parece não diferir do resto da humanidade... Teríamos sido diferentes no passado? Confiamos que melhoremos no futuro...

Demora agrava prejuízos - Fale sobre as consequências negativas da demora entre a publicação de texto fraudulento e a retratação.

E.S.A. – Começamos a pensar sobre essa associação em 2009, quando lemos na newsletter do Office of Research Integrity (ORI) o relato de dezesseis artigos retratados, todos da autoria de dois pesquisadores americanos e publicados entre os anos de 1997 e 2005. Entre o início das publicações e a data das retratações passaram-se doze anos, período suficiente para que se construísse uma corrente de pensamento médico e práticas de ensino fundamentadas na consulta a artigos de revisão ou de meta-análise. 
Assim, resolvemos verificar através do repositório PubMed. Encontramos não apenas um longo trabalho de revisão com quatro citações dos artigos retratados, mas, também, o próprio texto da revisão tecia elogios aos trabalhos dos dois pesquisadores, agora reconhecidos como desonestos. Imaginamos que quanto maior o tempo decorrido entre a publicação fraudulenta e sua retratação mais se difundem danos irreparáveis à ciência. Com essa visão, escrevemos à direção do ORI, que publicou nossas considerações na newsletter de dezembro de 2009. Estudos recentes (Fang e col. 2012) demonstraram que o tempo entre a publicação e a retratação é em média de dois anos nos casos de plágio e de quatro anos nos casos de fraudes.

Plágio e fraude - Que mecanismo está por trás da constatação de que “quanto pior o tipo de fraude, mais tempo ela demora para ser reparada”.

E.S.A. – Os casos de plágios podem ser detectados por qualquer pessoa e comprovados mediante comparação dos dois textos: original e plagiado. Além disso, já existem no mercado aplicativos com funções específicas para detectar plágios.
Nos casos de fraudes, por outro lado, percorre-se penoso processo de investigação que nasce com a denúncia de suspeita, verificação inicial por comissão local da instituição, subsequente abertura de processo investigatório por órgão credenciado. A investigação examina as anotações originais, entrevista pessoas da equipe, além de conduzir o interrogatório aos pesquisadores suspeitos. Tudo isso requer tempo/horas de competentes pesquisadores, advogados, técnicos, burocracias, etc. e tem alto custo financeiro. 
É raro situações como a de certo pesquisador que impediu o andamento da investigação sob a alegação que os papéis com as anotações originais “o cupim comeu...” Por outro lado, não são raros os pesquisadores assumirem-se culpados, conforme constatamos nos relatórios públicos do ORI. Nos EUA, o ORI é órgão governamental com função específica de receber denuncia de má prática científica, conduzir o processo investigatório, divulgar as conclusões, indicar artigos para retratação e aplicar as respectivas penalidades aos pesquisadores infratores. Infere-se, assim, que quanto mais elaborada a montagem científica da fraude mais difícil vencer as dissimulações do pesquisador desonesto.

O CNPq constituiu uma comissão de ética, mas, salvo engano, ela ainda não teve oportunidade de examinar nenhum caso e de tomar alguma deliberação. Qual sua expectativa em torno do trabalho dessa comissão? Os problemas de fraude são graves no meio científico brasileiro?

E.S.A. – Temos conhecimento, sim, da criação dessa comissão. Percebemos que criar uma comissão tenha sido o passo preliminar para posterior instalação de um órgão ligado ao CNPq, mas independente, dirigido por pessoa de alta qualificação moral e científica e em dedicação exclusiva, amparada por competente equipe e infraestrutura investigatória, tudo isso bem protegido de qualquer fluxo de influência. Acreditamos não ser fácil, porém, sem ser impossível, criar-se algo semelhante ao ORI aqui no Brasil.
Desconhecemos estudos que indiquem a frequência de fraudes científicas no Brasil. Casos isolados já vieram a público. Concluímos reafirmando que ações educativas sobre integridade científica devem ser oferecidas, de imediato, na formação de jovens em iniciação científica, nos cursos de graduação e de pós-graduação, nos institutos de pesquisa, e paralelamente exigidas pelas agencias de fomento e revistas científicas.

***
A apresentação da professora Eliane S. Azevêdo no 4º Encontro Preparatório para o FMC, realizado em Salvador, pode ser vista aqui (trata-se do penúltimo vídeo; a fala da professora começa duas horas e 12 minutos após o início da exibição).

Maranhão mais um roubo contra Delegado. Bandido invade e rouba casa de delegado de Peritoró.

A audácia dos criminosos parece não ter limite no Maranhão. Um caso curioso chamou a atenção no município de Peritoró, em que a casa do delegado João Batista foi assaltada por elemento conhecido da polícia local.

O delegado se encontravam em São Luís para as festas de Natal e sua residência foi invadida por um elemento identificado como “Papudinho”. 

O indivíduo havia levado um revólver, carregador de balas e ainda jóias da casa de João Batista.

O caso ocorreu na terça-feira (25) e, para o azar de “Papudinho”, ele foi preso no dia seguinte e se encontra detido na delegacia de Peritoró.



MAIS CEDO JÁ HAVIAMOS NOTICIADO UM ROUBO CONTRA UM DELEGADO DE POLÍCIA EM SÃO LUIS, continu lendo abaixo.

Violência em São Luís. Ladrões roubam o Delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV).


Israel viola leis de guerra e ataca jornalistas.

Tradução: Jô Amado (edição de Larriza Thurler).
ccreviver.com.br

Quatro ataques contra jornalistas e instituições de mídia na Faixa de Gaza, durante o conflito do mês de novembro de 2012, violaram as leis da guerra tendo como alvos civis e objetivos civis, diz um relatório da ONG americana Human Rights Watch (HRW). 

A organização fez uma investigação detalhada dos incidentes. Nos ataques, dois cinegrafistas palestinos foram mortos, pelo menos 10 funcionários de organizações de mídia foram feridos e quatro escritórios de mídia quase totalmente destruídos. 

Um menino de dois anos foi morto por uma bomba.

A HRW disse que não encontrou provas que sustentassem a afirmação, pelo governo israelense, de que cada um dos quatro ataques era um alvo militar legítimo. “Só porque Israel diz que um jornalista é um guerrilheiro ou uma estação de TV um centro de comando, isso não corresponde necessariamente à verdade”, disse Sarah Leah Whitson, diretora da HRW para o Oriente Médio.

 “Jornalistas que elogiam o Hamas e estações de TV que aplaudem ataques a Israel podem ser propagandistas, mas isso não os torna alvos legítimos de acordo com as leis da guerra.” De acordo com a lei humanitária internacional, ou as leis da guerra, jornalistas e trabalhadores na mídia são civis e, portanto, imunes a qualquer ataque exceto quando estiverem participando diretamente das hostilidades.

Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgou um comunicado dizendo que “elas [IDF] atuam de acordo com as leis de um conflito armado, apesar das constantes e deliberadas violações e abusos destas leis pelas organizações terroristas na Faixa de Gaza”.

E acrescentou: “Os detalhes dos acontecimentos mencionados no relatório [da HRW] estão sendo verificados. Uma vez concluído esse processo, teremos condições de dar uma resposta completa.” Informações de Roy Greenslade [The Guardian, 20/12/12].

Ministra Marta ao 247: as pessoas "têm fome de cultura".

Em entrevista exclusiva, ministra da Cultura destaca benefícios do vale-cultura, projeto que vai à sanção presidencial nesta tarde, no Palácio do Planalto. 

"É o alimento da alma", resume Marta Suplicy, sobre o crédito de R$ 50 a trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos. Ministra elogia celeridade "espantosa" com que o projeto, que estava parado há quatro anos, transitou no Congresso.

27 de Dezembro de 2012 às 14:23.

Violência em São Luís. Ladrões roubam o Delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV).

Delegado Paulo Hertel

O delegado Paulo Hertel, titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV), foi vítima, ontem à noite, da criminalidade, que neste fim de ano anda em alta em São Luís. 

Ele teve uma pistola, quatro carregadores da arma, um par de algemas e três passaportes furtados de dentro de uma viatura da Polícia Civil que havia estacionado em frente a uma escola de natação, no Parque Shalon. 

A informação foi divulgada em primeira mão pelo repórter Rodrigo Costa, da Rádio São Luís AM.

Paulo Hertel chegou por volta das 18h à Nina Escola de Natação (Avenida da Paz, quadra 3, nº 2, Parque Shalon) a bordo de uma Pajero de propriedade da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão.

Ao retornar, o delegado foi surpreendido com o para-brisa do veículo quebrado e vários objetos subtraídos, inclusive a arma que ele utilizava em serviço.

Nenhum suspeito do crime foi localizado ou identificado até o momento. 

É provável que o autor faça parte de uma das muitas quadrilhas especializadas em arrombamento de carros com atuação em São Luís, principalmente em bairros de classe média e alta.

O caso foi registrado no Plantão Central da Beira-mar e o inquérito deverá ser instaurado na Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), situada na Rua da Alegria, no Centro.