terça-feira, 9 de abril de 2013

SECRETáRIA OLGA SIMãO RECEBE VISITA DE VOCALISTA DA TRIBO DE JAH.

Por: SECMA.

A secretária de Estado de Cultura, Olga Simão, recebeu a visita, nesta quarta-feira (3), na Secretaria de Estado de Cultura (Secma), do vocalista da banda Tribo de Jah, Fauzi Beydoun. 
 
Durante o encontro, além de discutir projetos musicais, foi entregue ao cantor e compositor a Medalha Ordem dos Timbiras – no Grau de Comendador do IV Centenário de São Luís, que ele não recebeu anteriormente por motivos de agendamento de shows da banda de reggae maranhense. A entrega da comenda aconteceu em dezembro de 2012.

“Conversamos sobre vários assuntos, entre os quais as influências do reggae maranhense para o Brasil. Aproveitei a visita e lhe entreguei a comenda Ordem dos Timbiras, como representante da banda Tribo de Jah, pelo que ele tem feito e levado o nome do Maranhão para o mundo”, afirmou Olga Simão.

Para Fauzi Beydoun, o encontro com a secretária da Cultura serviu para expor projetos musicais que pretende realizar, tanto no que refere à banda Tribo de Jah como no aspecto sociocultural. “Fico contente em saber que já podemos contar com a Lei de Incentivo à Cultura e que a Secretaria da Cultura tem buscado elevar cada vez mais a nossa cultura. Recebo esta medalha Ordem Timbiras pela banda Tribo de Jah”.

Tribo de Jah é uma banda de reggae brasileira formada na Escola de Cegos do Maranhão. Seus integrantes são: Fauzi Beydoun (vocalista, guitarra); Frazão (teclado); Aquiles Rabelo (baixo); João Rodrigues (bateria); e Neto Enes (guitarra).
 

Liberdade de Capitão Fábio Aurélio Saraiva, "CAPITA", pode levar à soltura dos outros acusados no caso Décio…


Assim como Capita, todos os demais acusados podem ser soltos
A polícia do Maranhão, e o Ministério Público influenciado por ela, se enredaram em uma teia de equívocos no caso Décio Sá que pode levar à soltura de todos os acusados de participação na morte do jornalista.

Como o processo é o mesmo, e o capitão Fábio Aurélio Saraiva, o Capita, ganhou Habeas Corpus na tarde desta segunda-feira (08), todos os demais podem ser beneficiados com o mesmo dispositivo – afinal, são réus primários, com endereço conhecido e sem mais possibilidade de influenciar nas invetigações.

A decisão do desembargador Antonio Froz Sobrinho em favor de Capita teve como um dos argumentos uma questão já levantada neste blog: a de que a própria Polícia Militar declarou não possuir em seu arsenal armas do tipo da usada pelo assassino Jhonatan de Souza.


Assim, a polícia não tinha como afirmar que a arma foi passada pelo oficial. Tanto que Froz Sobrinho cita isso em sua decisão.

Perito mostra detalhes da arma usada por Jhonatan: não é da PM

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Mas a equipe de investigação do secretário Aluísio Mendes já sabia que não tinha como manter Capita preso por todo este tempo. E a Justiça só protelava uma decisão de liberdade por que temia repercussão negativa, caso fosse obrigada a liberar também os demais envolvidos.

Erros da polícia, que, açodada por concluir a investigação, deixou para trás provas muito mais contundentes e ignorou suspeitos admitidos pelo próprio secretário em conversas com jornalistas – inclusive o titular deste blog – mas negados publicamente.

Desde a conclusão do inquérito este blog mostra evidências de que a investigação fora conduzida equivocadamente a um caminho.

E a leitura fria dos autos começa a comprovar esta tese, que apenas Aluísio Mendes e sua equipe insistem em afirmar.

Pior: a morte de Décio pode completar o primeiro ano sem que o julgamento tenha pelo menos começado.

E com acusados – e outros envolvidos – em plena liberdade…

segunda-feira, 8 de abril de 2013

União estável de um homem com duas mulheres é reconhecida pela Justiça do Amazonas.

A decisão, incomum nas Varas de Família, também abre possibilidade para que outras famílias em situações semelhantes possam pedir esse direito na Justiça.

Maranhão. Assaltante é morto após tentar saidinha bancária.

Um assaltante foi assassinado na manhã desta segunda-feira (8), na Avenida São Luís Rei de França, no bairro do Turu, na saída da Agência do Banco do Brasil.

Thiago Carvalho, Assaltante assassinado.
Segundo informações preliminares, o homem identificado como Thiago Carvalho, de 22 anos, tentou assaltar uma mulher que saía do banco e acabou sendo desarmado por uma pessoa que acompanhou a movimentação do criminoso.

O homem teria desarmado o assaltante e disparado três vezes contra ele. 

A pessoa, que ainda não foi identificada, fugiu do local ainda com a arma do bandido.

 

Thiago ainda estava acompanhado de outro elemento, que conseguiu fugir do local e ainda está sendo procurado pela polícia.


Em audiência com ministra Marta Suplicy, deputados pedem mais recursos para a Cultura.


Alexandra Martins/ Câmara dos Deoutadis.
Reunião Ordinária com a presença da ministra da Cultura, Marta Suplicy, para apresentação do Plano Estratégico para o ano de 2013
Comissão de Cultura realizou audiência com a min. Marta Suplicy.
Deputados da Comissão de Cultura da Câmara defenderam na ultima semana, quarta-feira (3) a necessidade de mais recursos para o setor. Em audiência pública com a ministra da Cultura, Marta Suplicy, os parlamentares também pediram a transformação da Cultura em política de Estado.

“Essa representa a principal preocupação da gente, e isso exige um arcabouço legal e institucional”, afirmou a presidente da comissão, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Já a relatora do Plano Nacional de Cultura, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), disse sonhar com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 150/03, que vincula recursos orçamentários para a área cultural. Para ela, “não adianta ter bom plano, bom sistema, se não tiver financiamento”.

Marta Suplicy, no entanto, disse que a prioridade atual do ministério é conseguir R$ 300 milhões para o vale-cultura, criado no ano passado pela Lei 12.761/12.

Vale-cultura - A ministra veio à Comissão de Cultura falar dos projetos da pasta. Em sua opinião, um dos mais importantes é exatamente o vale-cultura. Aprovado pelo Congresso no final do ano passado, o vale destina R$ 50 para trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43) e que ganhem até cinco salários mínimos, para consumo cultural.

Para que o trabalhador receba o benefício, o empregador terá de aderir ao programa. A adesão não tem custo, pois entra como despesa operacional. Segundo Marta, 337 mil empresas estão aptas a participar, o que beneficiaria 2,8 milhões pessoas. O volume total de recursos, se todas participarem, será de R$ 11 bilhões. “Hoje, a Lei Rouanet representa R$ 1,6 bilhão”, compara Marta.

Espaços culturais - Um dos grandes problemas do setor, que pode comprometer inclusive o sucesso do vale-cultura, é a falta de espaços culturais no Brasil. A ministra da Cultura citou estudo do pesquisador Márcio Pochmann, segundo o qual, em 2009, 91% das cidades brasileiras não tinham cinema. Quanto a teatros, são ausentes em 78% das cidades, e 73,7% não têm museu. “O Estado vai dar vale-cultura, e pode ser que as pessoas não tenham aonde ir”, ressaltou Marta Suplicy.

Como forma de solucionar o problema, o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), propôs que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financie a construção desses espaços. Para o deputado, isso poderá ajudar a acabar também com a concentração da oferta de bens culturais nos grandes centros.
Sistema Nacional de Cultura - Marta falou ainda do Sistema Nacional de Cultura, também aprovado no Congresso no final de 2012. Segundo a ministra, o objetivo era conseguir a adesão de todos os estados e municípios até 2020. Ela antecipou que a meta será alcançada “muito antes”.

De acordo com a ministra, 30% dos municípios, 22 estados e o Distrito Federal já aderiram à primeira fase, que consiste na assinatura de convênio com o ministério. Destes, 18 estados e 51 municípios já aprovaram lei que institui o fundo, o plano e o conselho de cultura.

Centros de Artes e Esportes - A ministra também discorreu sobre os Centros de Artes e Esportes Unificados (Ceus). Segundo ela, a construção de 320 centros já foi contratada e, até julho, 50 serão inaugurados. Com o objetivo de promover formação artística e o descobrimento de talentos, esses espaços são constituídos por um teatro, com capacidade para 100 pessoas e que funciona também como cinema; uma biblioteca, com acervo sobre artes; e um espaço multiuso.

Pontos de cultura - Quanto aos pontos de cultura, a ministra admitiu que há problemas com a prestação de contas. Para ela, “não se pode cobrar prestação de contas para quem faz arte igual à de quem faz ponte”. E, como o Ministério Público não faz diferenciação, o ministério fica impedido de repassar recursos àqueles que não conseguem cumprir as exigências legais.

Jandira Feghali cobrou medidas urgentes por parte do ministério. Ela disse que presenciou o fechamento de pontos premiados internacionalmente, de pessoas que não sabem sequer escrever direito. “Estamos matando o programa mais inovador do governo do PT. Nos últimos anos, a cada dia, fecha um”, lamentou.

Íntegra da proposta:



Reportagem – Maria Neves. Edição – Pierre Triboli.

Leia Mais Notícias sobre CULTURA: 

Marta: "Pulsante", mercado de arte cresce no Brasil. http://maranauta.blogspot.com.br/2013/04/marta-pulsante-mercado-de-arte-cresce.html

Dificuldades jurídicas na prestação de contas prejudicam Programa Ponto de Cultura, diz ministra. http://maranauta.blogspot.com.br/2013/04/dificuldades-juridicas-na-prestacao-de.html 

 

Índio tem rosto perfurado por lança ao ser confundido com peixe, no Amazonas.

Adolescente viajou dois dias com o arpão no rosto (Foto: Divulgação/Hospital de Guarnição do Exército de São Gabriel da Cachoeira)


Um indígena de 15 anos teve o rosto perfurado por um arpão em uma comunidade do município de São Gabriel da Cachoeira, a 852 km de Manaus, ao ser confundido com um peixe. 
O acidente ocorreu quando ele e o irmão mergulhavam na margem de um rio. Ele não corre risco de morte. Natural de Pari-Cachoeira, comunidade distante 315 km da sede do município e a apenas 30 km de distância da fronteira do Brasil com a Colômbia, o adolescente precisou viajar de canoa do distrito até a sede do município, onde foi atendido no Hospital de Guarnição do Exército no local. 
O incidente ocorreu na terça-feira (2) e ele foi atendido na última quinta (4), segundo informações da TV Amazonas. A major Inês, que trabalha no hospital do Exército no município, informou à emissora que familiares do jovem relataram que o irmão da vítima atirou o arpão acidentalmente. 
Segundo os relatos, o jovem ferido estava mergulhando no rio para pegar peixes presos em um "kakuri" - armadilha feita com varas de madeira que prende peixes que nadam contra a correnteza, quando o irmão, que estava na margem do rio, viu o movimento na água, pensou que fosse um peixe e atirou o arpão. 
De acordo com informações obtidas pela TV Amazonas, o adolescente foi operado por uma equipe médica do Hospital de Guarnição do Exército e se recupera bem. 

Sete de abril de 2013: dia de luto para o jornalista? Noticias de Ontem.

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O domingo foi também o dia do jornalista, que, neste ano, chegou no momento em que a imprensa escrita enfrenta uma crise sem precedentes e, talvez, irreversível; em São Paulo, o Estado de S. Paulo, diminui seus cadernos e inicia o processo de demissão de 50 funcionários; em Belo Horizonte, o Estado de Minas coloca sua sede à venda; barões da imprensa, como Francisco Mesquita, João Roberto Marinho, Roberto Civita ou Otávio Frias, não reinventarão o setor; cabe aos jornalistas identificar oportunidades e buscar novos caminhos.


8 de Abril de 2013 às 05:08

247 - Com ou sem Lei de Meios, os impérios tradicionais de mídia desmoronarão. Aliás, o verbo não deveria ser mais conjugado no futuro, uma vez que a queda já começou a acontecer e deve se acelerar nos próximos meses e anos. 

Na última sexta-feira, o centenário Estado de S. Paulo anunciou uma reestruturação editorial que reduz seu conteúdo e seu número de cadernos, dando início também à demissão de 50 profissionais. Em Belo Horizonte, o tradicional Estado de Minas colocou à venda sua sede – assim como ocorre, nos Estados Unidos, com o Washington Post.

É nesse ambiente de transição acelerada para um novo modelo de produção e distribuição da informação que, neste domingo, foi "comemorado" o Dia do Jornalista. Uma data que, para muitos, ocorre num momento de luto para a profissão. Em meio à crise, poucos têm sido capazes de enxergar novas oportunidades.

Na entanto, a renovação profissional e a busca de novos espaços cabe aos próprios jornalistas. Os que ainda esperam que os barões da mídia tradicional, como Francisco Mesquita Neto, do Estadão, João Roberto Marinho, do Globo, Otávio Frias, da Folha, ou Roberto Civita, da Abril, apontem os caminhos ficarão a reboque de uma indústria que vive sua morte lenta e inevitável.

Há, no mundo, e também no Brasil, diversos fatores que conspiram para uma crise ainda mais aguda da mídia impressa. Eis alguns pontos:

1) Revolução industrial - Os veículos tradicionais são reféns de um modelo industrial inviável. Produção e distribuição da informação representam dois terços do custo de um jornal. E, para piorar, a informação chega velha à casa do leitor ou à banca de jornal. Na era digital, desaparecem os custos de impressão e distribuição – que, aliás, torna-se muito mais ampla. Jornais que se dizem nacionais vivem limitados ao raio de grandes capitais. Jornais digitais alcançam o mundo.

2) Revolução cultural - Os veículos tradicionais também foram concebidos para a era da informação transmitida verticalmente, de cima para baixo, possibilitando a existência de "formadores de opinião". Na internet, o modelo é horizontal, onde o leitor/comentarista é parte do processo de construção da informação. Nesta nova era, a palavra chave é compartilhamento – o que pressupõe abertura. E os jornais tradicionais erram ao tentar fechar e cobrar por seu conteúdo.

3) Revolução política - Os jornais tradicionais foram também concebidos como uma espécie de poder aristocrático ou como pequenos canhões apontados para os palácios, capazes de, com o monopólio da influência, extrair grandes vantagens econômicas. Com a internet, no entanto, a ação política dos meios de comunicação pode ser, cada vez mais, questionada e desmascarada. E as novas vozes que surgem confrontam o monopólio midiático.

4) Copyright versus copyleft - Especialmente no Brasil, avança a passos largos o conceito de comunicação pública, em que agências de governo, como a Agência Brasil, fornecem conteúdo gratuito, e em grande quantidade, para os veículos de comunicação, agindo sob os mais estritos princípios éticos e de qualidade. Ou seja: há conteúdo de sobra para a criação de novos veículos de comunicação.

É nesse ambiente que os jornais estão morrendo e que a internet floresce. No governo Dilma, prevalece a posição de que a democratização da comunicação deve vir pela expansão da banda larga e pela redução do preço de equipamentos como tablets e smartphones. 

No PT, a Executiva Nacional defende a Lei de Meios para que se discutam questões como a propriedade privada e a proibição para que políticos detenham concessões de rádio e televisão.

O debate é saudável, mas o fato é que a transformação provocada pela internet ultrapassa essa própria discussão. Por um lado, os monopólios midiáticos exibem musculatura, quando se mostram capazes de ditar os rumos até do Poder Judiciário no Brasil, como ocorreu na Ação Penal 470. 

Ocorre que essa ação foi concentrada em 11 ministros do Supremo Tribunal Federal, suscetíveis a pressões. Quando se trata de influenciar a própria opinião pública, ampla e difusa, o poder de manipulação dos barões da mídia se torna minúsculo (mesmo com 18 minutos no Jornal Nacional) – e uma prova recente disso foi a eleição municipal em São Paulo.

Dos patrões da imprensa, não virão mudanças capazes de clarear o cenário para os jornalistas. Aliás, eles só contratam jornalistas porque não são capazes de produzir informação por conta própria. São capazes, apenas, de comercializá-la. A boa notícia é que nunca houve tanto espaço para que os jornalistas se tornem donos do próprio destino e dos seus próprios veículos de comunicação.