quarta-feira, 24 de abril de 2013

Educação - Brasil quadruplica nº de mestres e doutores.

Em 15 anos, quantidade de titulados no País subiu de 13.219 para 55.047, segundo relatório inédito de centro ligado ao Ministério da Ciência

CIDADES - Herton Eseobar - Davi Lira.

O número de mestres e doutores formados pelas universidades brasileiras mais que  quadruplicou em 15 anos, passando de 13,=.219 em 1996 para 55.047 em 2011 - aumento de 312% -, segundo uma compilação inédita divulgada pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (GGEE), organização social ligada ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI).

O relatório, chamado Mestres 2012, é uma continuação do Doutores 2010, lançado três anos atrás. Juntos, eles fornecem um raio X detalhado da pós-graduação no País, levando em conta dados do Censo Demográfico do IBGE, do MCTI e dos Ministérios da Educação e do Trabalho e Emprego.

Entre os mestres, o crescimento foi impulsionado, em grande parte, por um aumento no número de cursos de mestrado oferecidos em instituições de ensino particulares, cuja participação na fomação nacional de mestres cresceu de 13,3% em 1996 para 22,4% em 2009, quase empatando com as universidades estaduais, que contribuíram com 25%.

Em números absolutos, as pariculares formaram 8.696 mestres em 2009, enquanto as estaduais formaram 9.712 e as federais, 20.142.

"As privadas ainda formam menos, porém cresceram mais que as públicas no mesmo período", diz o diretor do CGEE, Antonio Carlos Galvão, que supervisionou o estudo.

Os dados mostram também uma descentralização da pós-graduação em termos regionais. A Região Sudeste, apesar de ainda ser predominante, viu sua participação no número de programas de mestrado cair de 62% para 50%.

"A pós-graduação começou no Sudeste, por isso a concentração. Mas nos últimos anos ela vem se expandindo um pouco na Região Sul, mais lentamente no Nordeste e recentemente no Norte e no Centro-Oeste", destaca o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães.

Empregabilidade. Um dos principais destaques do estudo, segundo Galvão, é que os mestres têm uma inserção maior no mercado de trabalho não acadêmico que os doutores. Do total de mestres formados entre 1996 e 2009, cerca de 40% estão empregados no setor de educação, comparado a cerca de 80% do doutores.

"Isso mostra que os doutores têm mesmo um perfil mais acadêmico", avalia Galvão. "E corrobora a ideia de que o mestrado não é só uma etapa de graduação: é uma titulação com finalidade própria, que tem um encaixe social mais abrangente."

As vantagens socioeconômicas da pós-graduação são claras. Segundo o estudo, os salários de quem tem mestrado são 84% mais altos que os de quem só fez a graduação. Já os doutores recebem 35% mais que os mestres.

Desigualdades. Os dados também escancaram a desigualdade de gêneros na elite acadêmica brasileira. As mulheres já representam mais da metade dos mestres do País desde 1997, mas sua remuneração média é 42% menor que a dos homens com a mesma titulação.

As discrepâncias são mais acentuadas nas Regiões Sul e Sudeste (44%) e menos na Região Norte (18%). "É algo que deve ser discutido no sentido de criar políticas públicas para reduzir esse hiato", diz Galvão.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Nota da Altercom: Estudo da Secom comprova concentração das verbas nos grandes veículos.


A Secretaria da Comunicação (Secom) da presidência da República, responsável pelo investimento publicitário das verbas do governo federal, autarquias e empresas estatais, publicou texto assinado pelo seu secretário questionando críticas realizadas por pequenas empresas de comunicação e empreendedores individuais, entre eles blogueiros, acerca dos seus critérios.

A Altercom como entidade tem defendido os interesses da sua base e proposto entre outros pontos que se estabeleça como política a destinação de 30% das verbas publicitárias às pequenas empresas de comunicação. Pratica adotada em outros setores da economia, como na compra de alimentos para a merenda escolar. E também em outros países onde a pluralidade informativa é obrigação do Estado, inclusive do ponto de vista do financiamento.

Em nome da qualidade do debate democrático, a Altercom utilizará os números do estudo divulgado pela Secom para defender sua tese de que a política atual do governo federal está fortalecendo os conglomerados midiáticos, não garante a pluralidade informativa e mais do que isso não reflete os hábitos de consumo de comunicação e informação do brasileiro. 

Tem como única referência os parâmetros das grandes agências de publicidade e seu sistema de remuneração onde o principal elemento é a Bonificação por Volume (BV).

A partir disso, seguem algumas observações que têm por base os números do estudo publicado e assinado pelo secretário executivo da Secom.

Em 2000, ainda no governo FHC, o meio televisão representava 54,5% da verba total de publicidade que era de 1,239 bilhão. 

Em 2012, esse percentual cresceu para 62,63% de uma verba de 1,797 bilhão. Ou seja, houve concentração de verba em TV mesmo com a queda de audiência do meio e o fortalecimento da internet.

Em 2011, os grandes portais receberam 38,93% das verbas totais de internet. 

Em 2012, os grandes portais passaram a receber 48,57% deste volume. Mesmo com a ampliação da diversidade na rede a Secom preferiu a concentração de recursos.

Também de 2011 para 2012, a Rede Globo aumentou sua participação no share de Tvs. Saiu de 41,91% em 2011 para 43,98% no ano passado.

Se a Secom utilizasse como base o que a TV Globo recebeu da sua verba total ano a ano, o resultado seria desprezível do ponto de vista da desconcentração como defendido a partir do estudo. 

Em 2000 a TV Globo teve 29,8% do total da verba da Secom e em 2012 esse percentual foi de 27,5%. Neste número não estão incluídas as verbas para TV fechada, que eram de 2,95% em 2000 e passaram para 10,03% do total do meio TV em 2012. Nesse segmento, provavelmente a maior parte dos recursos também vai para veículos das Organizações Globo que ainda tem expressivos percentuais dos recursos para jornais, rádios, revistas, portais etc.

Utilizando os dados da Secom também é possível chegar a conclusão de que em 2000, a TV Globo ficava com aproximadamente 370 milhões das verbas totais de publicidade do governo federal. Em 2012, esse valor passou a ser de aproximadamente 495 milhões.

O secretário executivo da Secom também afirma que houve ampliação do número de veículos programados de 2000 para 2012, o que a Altercom reconhece como um fato. Essa ampliação foi significativa, mas no texto não é informado qual a porcentagem do valor total destinado a esses veículos que antes não eram programados.

Por fim, no estudo o secretário parece defender apenas o critério da audiência quantitativa como referência para programação de mídia. Sendo que a legislação atual não restringe a distribuição das verbas de mídia ao critério exclusivo de quantidade de pessoas atingidas.

Aponta, por exemplo, a segmentação do público receptor da informação e o objetivo do alcance da publicidade, entre outras questões. E é notório também que a distribuição dos recursos deve considerar a qualidade do veículo programado e a sua reputação editorial.

Considerando que a Secom está disposta ao diálogo, o que é bom para o processo democrático, a Altercom solicita publicamente e por pedido de informação que será protocolado com base na legislação vigente, os seguintes dados.

A lista dos investimentos em todas as empresas da Organização Globo no período do estudo apresentado pela Secom (2000 a 2012).

O número de veículos programados pela Secom ano a ano no período do estudo (2000 a 2012).

 Quanto foi investido por cada órgão da administração direta e indireta no período do estudo (2000 a 2012).

Quais foram os 10 veículos que mais receberam verbas publicitárias em cada órgão da administração direta e indireta em cada meio (TV, rádio, jornais, revistas, internet etc) no período do estudo (2000 a 2012).

A curva ABC dos veículos e investimentos realizados pela Secom. Ou seja, o percentual de verbas aplicadas nos 10 maiores veículos, nos 100 maiores e nos demais no periodo de 2000 a 2012.

O que justifica do ponto de vista dos hábitos de consumo da comunicação a ampliação do percentual de verbas publicitárias de 2000 para 2012 no meio TV.

O sistema e o critério de classificação e ranqueamento que estaria sendo utilizado pela Secom para programação de mídia.

A Altercom tem outras ponderações a fazer a partir do estudo apresentado, mas confiando na postura democrática da atual gestão avalia que os pontos aqui levantados já são suficientes para que o debate seja feito em outro patamar.

Reafirmamos nossa posição de que a distribuição das verbas publicitárias governamentais não pode atender apenas a lógica mercadista. Elas precisam ser referenciadas nos artigos da Constituição Federal que apontam que o Estado brasileiro deve promover a diversidade e a pluralidade informativa. 

A Altercom também reafirma a sua sugestão de que a Secom deveria adotar o percentual de 30% das verbas publicitárias para os pequenos veículos de informação, o que fortaleceria toda a cadeia produtiva do setor da comunicação. 

E colocaria o Brasil num outro patamar democrático, possibilitando o fortalecimento e o surgimento de novas empresas e veículos neste segmento fundamental numa sociedade informacional.

São Paulo, 23 de abril de 2013.

Matéria Lincada de: http://mariafro.com/2013/04/23/nota-da-altercom-estudo-da-secom-comprova-concentracao-das-verbas-nos-grandes-veiculos/

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Nigéria - Confrontos entre o Exercito e a Guerrilha causaram a morte de 185 pessoas.

Nigéria, ataques, vitimas, mortos
EPA

Pelo menos 185 pessoas foram mortas nos confrontos entre os militares e militantes islamitas no norte da Nigéria. Durante o conflito foram destruídas cerca de 2.000 casas.

As autoridades locais relatam que uma pequena cidade de Baga localizada perto da fronteira com o Chade durante várias horas esteve debaixo do fogo de metralhadoras e lança-granadas. 

Os habitantes que deixaram a cidade e se esconderam nas florestas, ao retornar vieram a encontrar as casas destruídas, os corpos humanos e de animais nas ruas.

O assalto à cidade evidencia a escalada da aitividade dos grupos rebeldes no norte do país, onde vive a população predominantemente muçulmana.

Dirce Camargo - Morre, aos 100 anos, a mulher mais rica do Brasil.

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Dirce Camargo, viúva de Sebastião Camargo, faleceu em casa, deixando uma fortuna estimada em US$ 13,8 bilhões.

21 de Abril de 2013 às 16:11
247 - Dirce Camargo, a mulher mais rica do Brasil e uma das mais prósperas do mundo, faleceu na noite de sábado. Viúva de Sebastião Camargo, empreiteiro que criou a Camargo Corrêa, ela deixa uma fortuna estimada em US$ 13,8 bilhões.

No Brasil, apenas Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev e do Burger King, era mais rico do que ela. Com a morte de Dirce, suas ações passam para as três filhas: Regina, Renata e Rosana.

Além da empreiteira, a Camargo Corrêa é uma das maiores empresas do mundo na área do cimento e dona também de marcas conhecidas, como as Havaianas.

Matéria lincada de: http://www.brasil247.com/+cnpkp

Cultura - Cineastas engrossam o coro contra Marta.

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Ao lado de críticos literários, o produtor Luiz Carlos Barreto e os diretores Hector Babenco e Fernando Meirelles participam do abaixo-assinado contra mudanças na Cinemateca Brasileira; ministério da Cultura teria desligado mais de duas dezenas de funcionários com mais de 20 anos de serviço.

22 de Abril de 2013 às 06:08

domingo, 21 de abril de 2013

Educação superior em xeque?

Lígia Limeira,
No apagar das luzes do ano de 2012, foi editada a Lei nº 12.772, que dispõe sobre a estruturação do plano de carreiras e cargos de magistério federal. Dentre as suas disposições, destaca-se uma que denota mudança substancial nos concursos para ingresso na carreira de magistério superior, qual seja, a aparente vedação da exigência de que os candidatos possuam titulação em mestrado ou doutorado.

Tal vedação mostra-se de forma implícita, porquanto o diploma legal assevera que o ingresso na carreira de magistério superior dar-se-á por meio de concurso público, onde somente será exigido diploma de curso superior em nível de graduação.

Pronto. O bate-boca tomou conta do meio docente e dos conselhos universitários, que, irresignados, bateram à porta do Ministério da Educação, argumentando que o novel disciplinamento fere a autonomia das universidades federais e que resultará no comprometimento da qualidade da formação acadêmica.

Acuado, o Governo Federal ressaltou que pretende estudar o caso e que poderá mudar as regras, a fim de exigir diploma de “pós-graduação” dos candidatos quando da inscrição em concursos públicos para o ingresso na aludida carreira.

Considerando essa última hipótese, temos que as universidades federais verão resgatada a sua autonomia, menos no que diz respeito a elidir do concurso os candidatos que detiverem diploma de especialização.

O debate tomou ainda mais vulto por causa das várias interpretações dadas ao dispositivo. Nesse sentido, há quem defenda, inclusive, que a própria lei desdiz o que foi dito e que tudo permanece como antes. Pelo sim, pelo não, algumas universidades com concurso em andamento modificaram seus editais, dali retirando a exigência de titulação para o concurso que visa prover cargos de professor.

A sociedade também discute o assunto e se divide. Os que apoiam a mudança na regra defendem que a titulação não garante a qualidade do ensino superior e que nem sempre os melhores professores são os pós-graduados. Em última análise, defendem a democratização do acesso à carreira.

De toda sorte, nunca é demais lembrar que os que detiverem diploma de pós-graduação usufruirão de vantagens na prova de títulos e receberão remuneração compatível com a sua formação, que obedecerá à necessária gradação. Quanto ao ingresso nas universidades, parece óbvio que os mais graduados têm mais chances de obter aprovação. 

Bom, o obscurantismo não beneficia ninguém. O MEC está com a palavra. Mas, prevalecendo a nova regra, deverão prevalecer também as velhas regras de toda guerra que se preze: que vençam os melhores! 

Leandro Fortes: “Querem trocar juiz após vir à tona nome de tucano acusado de tráfico de órgãos”

publicado em 17 de abril de 2013 às 13:12.

Paulinho, então com 10 anos, foi sedado e teve os órgãos retirados quando ainda estava vivo

A dor de Paulo Pavesi.
por Leandro Fortes, em CartaCapital 

Sozinho, escondido em Londres, na Inglaterra, depois de ter conseguido asilo humanitário na Itália, em 2008, o analista de sistemas Paulo Pavesi se transformou no exército de um só homem contra a impunidade dos médicos-monstros que, em 2000, assassinaram seu filho para lhe retirar os rins, o fígado e as córneas.

Paulo Veronesi Pavesi, então com 10 anos de idade, caiu de um brinquedo no prédio onde morava, e foi levado para a Irmandade Santa Casa de Poços de Caldas, no sul de Minas, onde foi atendido pelo médico Alvaro Inhaez que, como se descobriu mais tarde, era o chefe de uma central clandestina de retirada de órgãos humanos disfarçada de ONG, a MG Sul Transplantes. Paulinho foi sedado e teve os órgãos retirados quando ainda estava vivo, no melhor estilo do médico nazista Josef Mengele.

Na edição desta semana de CartaCapital, publiquei uma reportagem sobre o envolvimento do deputado estadual Carlos Mosconi (PSDB) com a chamada “Máfia dos Transplantes” da Irmandade Santa Casa de Poços de Caldas.

Mosconi, eleito no início do ano, pela quarta vez consecutiva, presidente da Comissão de Saúde (!) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi assessor especial do senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando este era governador do estado. 

Aécio o nomeou, em 2003, presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMG), à qual a MG Sul Transplantes, idealizada por Mosconi e outros quatro médicos ligados á máfia dos transplantes, era subordinada.

As poucas notícias que são veiculadas sobre o caso, à exceção da matéria de minha autoria publicada esta semana, jamais citam o nome de Carlos Mosconi. Em Minas Gerais, como se sabe, a imprensa é controlada pela mão de ferro do PSDB. 

Nada se noticia de ruim sobre os tucanos, nem quando se trata de assassinato a sangue frio de uma criança de 10 anos que teve as córneas arrancadas quando ainda vivia para que fossem vendidas, no mercado negro, por 1,2 mil reais. Nada.

Esse silêncio, aliado à leniência da polícia e do judiciário mineiro, é fonte permanente da dor de Paulo Pavesi. Mas Pavesi não se cala. De seu exílio inglês, ele nos lembra, todos os dias, que somos uma sociedade arcaica e perversa ao ponto de proteger assassinos por questões políticas paroquiais.

Como sempre, a velha mídia nacional, sem falar na amordaçada mídia mineira, não deu repercussão alguma à CartaCapital, como se isso tivesse alguma importância nesses tempos de blogosfera e redes sociais.

Pela internet, o Brasil e o mundo foram apresentados ao juiz Narciso Alvarenga de Castro, da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas. Em de 19 de fevereiro desse ano, ele condenou quatro médicos-monstros envolvidos na máfia: João Alberto Brandão, Celso Scafi, Cláudio Fernandes e Alexandre Zincone. Eles foram condenados pela morte de um trabalhador rural, João Domingos de Carvalho.

Internado por sete dias na enfermaria da Santa Casa, entre 11 e 17 de abril de 2001, Carvalho, assim como Paulinho, foi dado como morto quando estava sedado e teve os rins, as córneas e o fígado retirados por Cláudio Fernandes e Celso Scafi. Outros sete casos semelhantes foram levantados pela Polícia Federal na Santa Casa.

Todos os condenados são ligados à MG Sul Transplantes. Scafi, além de tudo, era sócio de Mosconi em uma clínica de Poços de Caldas, base eleitoral do deputado. A quadrilha realizava os transplantes na Santa Casa, o que garantia, além do dinheiro tomado dos beneficiários da lista, recursos do SUS para o hospital. 

O delegado Célio Jacinto, responsável pelas investigações da PF, revelou a existência de uma carta do parlamentar na qual ele solicita ao amigo Ianhez o fornecimento de um rim para atender ao pedido do prefeito de Campanha (MG). 

A carta, disse o delegado, foi apreendida entre os documentos de Ianhez, mas desapareceu misteriosamente do inquérito sob custódia do Ministério Público Estadual de Minas Gerais.

Ontem, veio o troco.
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu as audiências que aconteceriam de hoje, 17 de abril, até sexta-feira, 19 de abril, para se iniciar, finalmente, o julgamento do caso de Paulinho. Neste processo, estão sendo julgados, novamente, Cláudio Fernandes e Celso Scafi, além de outros acusado, Sérgio Poli Gaspar.

De acordo com a assessoria do TJMG, o cancelamento se deu por conta de uma medida de “exceção de suspeição” contra o juiz Narciso de Castro impetrada pelo escritório Kalil e Horta Advogados, que defende Fernandes e Scafi. 

A defesa da dupla, já condenada a penas de 8 a 11 anos de cadeia, argumenta que o juiz teria perdido a “necessária isenção e imparcialidade” para apreciar o Caso Pavesi.

Ou seja, querem trocar o juiz, justo agora que o nome do deputado Carlos Mosconi veio à tona.

Eu, sinceramente, ainda espero que haja juízes – e jornalistas – em Minas Gerais para denunciar esse acinte à humanidade de Paulo Pavesi que, no fim das contas, é a humanidade de todos nós.

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Leandro Fortes: Tucano é acusado de tráfico de órgãos

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