segunda-feira, 1 de julho de 2013

São Luís. Dados do SET comprova o crescimento assustador dos assaltos a ônibus em nossa Cidade.

Só este ano, 292 assaltos já foram registrados, um aumento de 67% em relação ao mesmo período de 2012.

Dados do SET revelam um aumento de 67% no número de assaltos a ônibus, em São Luís


Dados do SET revelam um aumento de 67% no número de assaltos a ônibus, em São Luís
Dados do SET revelam um aumento de 67% no número de assaltos a ônibus, em São Luís

A vida de passageiros e motoristas dos transportes públicos é marcada diariamente pelo medo da violência na região metropolitana de São Luís. Os assaltos têm sido cada vez mais constantes, principalmente durante os períodos de festividades.


De acordo com o superintendente do Sindicato das Empresas de Transportes (SET), Luís Cláudio Siqueira, só este ano, 292 assaltos já foram registrados, um aumento de 67% em relação ao mesmo período do ano passado.


Até agora, o mês de junho registrou mais assaltos que os meses anteriores. A causa, segundo o SET, é devido o período junino.


Para tentar solucionar os problemas de algumas áreas, um ofício foi encaminhado para a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), relatando o alto índice de assaltos.


A nossa equipe entrou em contato com a SSP-MA que ficou de dar um posicionamento sobre o aumento do número de assaltos na região metropolitana da capital maranhense.

 

Vamos à rua disputar espaço com a direita’, diz Gilmar Mauro, dirigente do MST.

Espalhado por mais de mil municípios, movimento social convoca militância a participar das manifestações; principais ações estão reservadas para 11 de julho, dia em que as centrais sindicais prometem parar o país.

Divulgação/Sindicato dos Químicos
Gilmar Mauro, dirigente do MST
A presença de integralistas e neonazistas na linha de frente dos atos violentos ocorridos nas manifestações e a possibilidade de a direita e a oposição se aproveitarem para desencadear uma campanha “Fora Dilma” acordaram a esquerda e seu mais radical movimento social.

“Se tiver que apanhar, vai apanhar todo mundo. Nós vamos para as ruas disputar espaço com a direita”, anuncia Gilmar Mauro, dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) 


 
Com 28 anos de militância, Mauro lembra que os camponeses organizados pelas entidades de classe rurais e os trabalhadores urbanos que gravitam em torno das centrais sindicais estavam até agora fragmentados e apenas assistiam às manifestações.

Nas sucessivas reuniões realizadas até agora, os dirigentes das entidades de classe e organizações sociais avaliaram que, embora pouco expressivos e fracos, os movimentos de direita flertam com aventuras golpistas e trabalham com três cenários.

 
No primeiro deles, o objetivo seria empurrar Dilma para a direita; no segundo, fazer o governo sangrar até o fim – nesse caso, com o claro objetivo de influir nas eleições do ano que vem – ; e, por último, criar clima para pedir o impeachment da presidente Dilma – como ocorreu no Paraguai – na esteira de uma campanha embalada no slogan “Fora Dilma”.

Gilmar Mauro faz a ressalva de que não há motivos para paranoia, mas alerta que, se não devem ser superestimados, os grupos de direita também não podem se desprezados. Ele revela que há na esquerda gente que não acredita e nem quer discutir a hipótese de golpe, outros que acreditam seriamente numa conspiração parecida com as que derrubaram os governos do Paraguai e da Guatemala e, no meio destes, os que acham que é necessário a cautela de quem deve ficar com um olho no peixe e outro no gato.

Agência Brasil -
MST convoca militância para ir às ruas
“Integralistas e neonazistas estão nas ruas e há um ensaio de grupos militares da direita raivosa, os de pijama. Não podemos avaliar isso com paranoia e nem com ingenuidade. É só olhar para os vizinhos e tirar conclusões do que aconteceu”, diz o dirigente.

Ele admite que a esquerda foi apanhada de surpresa pelas manifestações, mas avisa que ela acordou e agora está unificada para cobrar ações concretas do governo, garantir o poder a Dilma se for o caso e forçar o governo a avançar abrindo caminho para “o poder popular” nas decisões oficiais.

“O Brasil não é o Paraguai. Aqui não deixaremos acontecer o que aconteceu com o Lugo ( Fernando Lugo, ex-presidente do Paraguai que foi alvo de impeachment relâmpago ). O Brasil não dará um passo atrás. Vai progredir. Não entregaremos o poder para a direita. Esse é o limite. Se houver uma tentativa de impeachment resistiremos nas ruas”, afirma Gilmar Mauro, um dirigente conhecido no meio político pelo equilíbrio e capacidade de negociar.

 
O que ele diz, em outras palavras, é que o movimento social mais aguerrido do país, amadurecido em 34 anos de conflito com governos, produtores rurais e jagunços na luta pela reforma agrária, controlador de um universo estimado em cerca de dois milhões de camponeses – 400 mil famílias assentadas, 80 mil acampados e 20 mil militantes preparados – quer empurrar o governo Dilma para a esquerda, mesmo que isso implique um enfrentamento de consequências imprevisíveis.

Futura Press
Manifestantes rasgam bandeira do PT em SP
Presente em mais de mil municípios, o MST já convocou a militância para participar de todas as manifestações possíveis, mas reservou as ações mais barulhentas para o dia 11 de julho próximo, data em que as centrais sindicais e os movimentos sociais e sindicatos vão parar o país no ato que esperam transformar na marca da aliança entre trabalhadores rurais e urbanos para ajudar nas mudanças que devem começar pela reforma política.

Gilmar Mauro afirma que o MST tem uma visão crítica do governo Dilma e de seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a reforma agrária e as mudanças de fundo de que o país precisa. Mas também não pode ignorar que seus principais adversários, entre eles a elite rural representada pelo agronegócio, conspiram para afastar a esquerda do poder. Ele diz que a elite está se apropriando indevidamente das insatisfações catalisadas pelo novo movimento estudantil para impor sua pauta na tentativa de eleger o próximo presidente da República.

“A maioria da população não sabe o que é a PEC 37 (rejeitada esta semana na Câmara), mas entendeu a mensagem da corrupção. O objetivo dessa pauta, da elite e da grande mídia, é associá-la ao mensalão e ao Lula”, diz o dirigente do MST. Ele não tem dúvidas de que na alça de mira da oposição estão Dilma e Lula.



Policia Militar recaptura quadrilha interestadual, condenada há mais de 150 anos de prisão, em Bom Jesus das Selvas.

Recapturados foragidos em Bom Jesus das Selvas. 

A contribuição comunitária para as políticas das UPPs

Por Observatório das Comunidades RJ. CONTRIBUIÇÃO COMUNITÁRIA PARA POLÍTICAS DE UPPs.

Lendo uma matéria da conceituada Ex-presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (antiga Radiobrás) e fundadora da TV Brasil no governo Lula, a jornalista Tereza Cruvinel no qual essa aponta  as dificuldades que a presidente Dilma terá para quebrar o seu "isolamento", ficamos preocupados quando Cruvinel se refere a Politica de Segurança Pública  no RJ, as UPPs. 

Sabendo da qualidade e compromisso dos seus textos com a verdade, que sempre contribuem com elementos para a análise de conjuntura. Na forma como foi colocado em seu texto desaparecem os atores principais, que são os trabalhadores legitimados como lideranças comunitárias, restando na comunidades cariocas apenas a policia e os traficantes: "Só não viu quem não quis que nestes protestos havia mais que indignação política. As forças de segurança já sabem que no Rio, por exemplo, atuaram mercenários do tráfico, em revanche contra as UPPs que minaram seus negócios. Os donos de vans, do transporte pirata suprimido pelo prefeito Eduardo Paes, mandaram seus vândalos quebrar os ônibus. Outras forças ocultas estão sendo identificadas". - Tereza Cruvinel.

Endossamos as UPPs, mas divergimos no método que estão utilizando para serem validadas socialmente em muitas comunidades. A política da UPP traz o enfoque colonizador buscando a desconstrução de lideranças com anos de lutas por direitos sociais, da sua cultura, na tentativa que a policia se torne a única referência na comunidade. 

Exemplo simplificado é oprimir o pagode o funk que é cultural nas favelas, pelos bailes de debutantes, com as adolescentes dançando valsa com os policiais. Trabalham com uma visão equivocada e maniqueísta onde acreditam que as referências sociais eram somente os traficantes e assim nas UPPs têm que ser os policiais, negando o processo histórico em que a comunidades estão inseridas. 

Tentam anular as histórias de lideranças comunitárias com 50 anos de luta que tiveram importantes conquistas, através de mutirões e mobilizações garantindo a sobrevivência do grupo naquele momento, totalmente excluído e abandonado pelo Estado e suas politicas públicas.

Na visão das UPPs as lideranças necessitam de domesticação para figurarem apenas como atores coadjuvantes neste processo, e as que resistirem serão demonizadas e na lógica da dizimação, criminalizadas. Vimos isto na colonização do Brasil onde os portugueses dizimaram as tribos que não conseguiram domesticar, como os Tapuias.

Lideranças comprometidas com o seu povo incomoda, pois qualquer excesso praticado pela policia será questionado e as promessas de implantação dos projetos sociais e de politicas públicas serão cobradas.

Desta forma, nossa luta atual é para a mudança do método onde as lideranças sejam reconhecidas e legitimadas no seu papel social e a policia no papel social dela, assim JUNTOS fazermos a mudança urgente e necessária que nosso povo tanto clama: Justiça Social!

A colocação desta questão não é simples, pois quem ousa contribuir fazendo qualquer crítica a Politica de Segurança Pública é imediatamente estigmatizado como ligado a ilegalidade, caindo na velha e conhecida armadilha histórica da criminalização, justificando toda forma de opressão.

Torcemos para que nestes novos ares, abram o espaço para esta importante discussão.

RESISTÊNCIA TAPUIA - RJ - 30/06/2013.

Link desta matéria: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-contribuicao-comunitaria-para-as-politicas-das-upps

domingo, 30 de junho de 2013

São Luís - Empresário reage a assalto na BR 135 é baleado e fere dois dos quatro bandidos.

A policia investiga ocorrências registradas na manhã deste domingo, uma tentativa de roubo seguida de tentativa de homicídio e um achado de cadáver.

Quatro homens armados invadiram um frigorífico no km 5 da BR 135 na Vila Esperança. 

Durante a ação criminosa houve troca de tiros. Geraldo Pereira proprietário do frigorífico e dois meliantes foram atingidos. 

A vítima do assalto foi internada num hospital particular de São Luís mas não corre risco de morte. 

Os quatro bandidos fugiram num veículo branco, de placas e modelos ainda não identificados, sem levar a renda do estabelecimento.

Minutos depois o IML recebeu um chamado para conduzir um corpo que foi deixado por três homens em um carro branco na Rua do Coração, sem número Residencial Gisele no Maracanã. 

O corpo é de Alisson Neyson Silva, alvejado com seis tiros.  Ele morava no endereço onde foi deixado.

A polícia está apurando os fatos e não descarta a possibilidade de Alisson ser um dos assaltantes baleados durante o assalto ao frigorífico. 

As informações repassadas por populares levam a crer que carro que deixou o corpo dele seria o mesmo utilizado na tentativa de roubo.

Paulino Neves. Após policial cometer assassinato, população se revolta queima viatura e destroem prédio da delegacia.

O policiamento foi reforçado na cidade Paulino Neves, portal de entrada dos Lençóis Maranhense. O motivo é o clima tenso que se encontra a cidade desde o sábado (29).


No inicio da noite, um jovem foi baleado por um policial, identificado apenas como Genivaldo, o que gerou a revolta da população.


A situação se agravou após a noticia da morte da vitima se espalhar na cidade, ele era conhecido como Paulo.


Após ser baleado o rapaz ainda foi socorrido, mas não resistiu e morreu ao dá entrada no hospital da cidade.


Familiares e amigos da vitima ficaram indignados com o crime, eles se dirigiram à delegacia invadiram o local e retiraram vários objetos (cadeiras, mesas), documentos do local levaram para a rua e atearam fogo.


Eles também incendiaram um veiculo da policia.


Segundo testemunhas o policial atirou no rapaz após uma forte discussão entre ambos. 

O policial teria repreendido a vítima pelo fato do mesmo, está conduzindo um quadricíclo sem o capacete.

Os disparos teriam sido desferidos após uma perseguição.

INFORMAÇÕES E FOTOS BLOG DO ELIVALDO RAMOS, COM EDIÇÃO GI

Link desta matéria: http://www.gazetadailha.com.br/2013/06/30/populares-invadem-delegacia-em-paulino-neves-e-ateiam-fogo-e-objeto-e-viatura-da-policia/

Manuel Castells diz: "Dilma mostrou que é uma verdadeira democrata".

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Creditos: Foto brasil 247.
Quem diz isso é o sociólogo espanhol Manuel Castells, que compara os atos ocorridos no Brasil com os que se deram nos Estados Unidos e na Turquia e vê Dilma em condições mais abertas para o diálogo do que os líderes dos outros países; “o Brasil tem uma presidenta verdadeiramente democrática. Isso faz toda a diferença”, diz; mas vê problemas para Dilma com reforma política: "nesse sentido, ela será destruída por sua própria base"; sociólogo critica posicionamento de Serra contra Dilma: "são típicas de falta de prestação de contas dos políticos e da incompreensão deles sobre o direito das pessoas de decidir”.


30 de Junho de 2013 às 07:50.


247 – Maior especialista contemporâneo em movimentos sociais nascidos na internet, o sociólogo espanhol Manuel Castells, afirma que a presidente Dilma Rousseff (PT) “é a primeira líder mundial que presta atenção, que ouve as demandas de pessoas nas ruas”. Segundo ele, Dilma “mostrou que é uma verdadeira democrata”, mas pondera que “ela está sendo esfaqueada pelas costas por políticos tradicionais”. As declarações de Castells, dadas à Istoé, estão publicadas na edição desta semana da revista.

Ele compara os atos ocorridos no Brasil com os que se deram nos Estados Unidos e na Turquia e vê Dilma sempre em condições mais abertas para o diálogo do que os líderes dos outros países. “Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de mil cidades foram ocupadas entre setembro de 2011 e março de 2012. 

A diferença no Brasil é que uma presidenta democrática como Dilma Rousseff e um punhado de políticos verdadeiramente democráticos, como Marina Silva, estão aceitando o direito dos cidadãos de se expressar fora dos canais burocráticos controlados”. 

Sobre os protestos turcos, o sociólogo vê similaridades: “São igualmente poderosos, mas a Turquia tem um primeiro-ministro fundamentalista islâmico semifascista e o Brasil, uma presidenta verdadeiramente democrática. Isso faz toda a diferença”.

Ele descarta a possibilidade de um golpe de Estado e ironiza: “os corruptos e antidemocráticos já estão no poder: eles são a classe política”. Sobre a proposta de reforma política feita pela presidente, Castells diz que ela está “absolutamente certa”, mas diz que Dilma que, “nesse sentido, ela será destruída por sua própria base”.

O sociólogo critica ainda as declarações de José Serra (o ex-governador tucano criticou as iniciativas anunciadas pela presidenta) e diz que “são típicas de falta de prestação de contas dos políticos e da incompreensão deles sobre o direito das pessoas de decidir”.