domingo, 8 de setembro de 2013

O adeus de Gushiken, um dos construtores do Partido dos Trabalhadores.

http://blogdadilma.com/brasil/4027-gggv4.html
Reproduzido do Blog do Nassif: Os telefonemas para o quarto de Luiz Gushiken, no Hospital Sirio Libanes, são atendidos por sua esposa. Com voz cansada, transmite os recados para o marido e seleciona as visitas que ainda irá receber.

Gushiken ministra, ele próprio, as doses de morfina para diminuir a dor e poder manter suas últimas conversas com amigos.
 
Ontem, segundo a jornalista Mônica Bérgamo, reuniu-se com José Dirceu, Aloizio Mercadante e dirigentes sindicais, fez um balanço de sua vida e do PT e considerou o julgamento do "mensalão" uma fase heróica, colocando o partido sob "um ataque sem precedentes".

Dirigente sindical, Gushiken teve papel central na defesa dos fundos de pensão contra os prejuízos causados pelo acordo com o Banco Opportunity, de Daniel Dantas. Foi alvo de campanha implacável na mídia, com denúncias frequentes - e jamais comprovadas - sobre o uso das verbas da Secom. Fora do poder, sua casa sofreu ataques suspeitos e chegou a ser incluído na AP 470 pelo procurador geral Antonio Fernando de Souza - que, posteriormente, já aposentado, ganharia um megacontrato da Brasil Telecom, controlada pelo banqueiro e que entrou na criação da Oi-Telemar.

Seu nome foi retirado da ação pelo relator Joaquim Barbosa.

Como Secretário de Comunicação do governo Lula, Gushiken não chegou a ser um executivo operacional, mas sempre esteve aberto às boas ideias. Partiu dele a criação do Projeto Brasil 2020, visando instituir uma área de discussões acadêmicas sobre o Brasil. Antes da eleição de Lula, teve participação ativa no Instituto da Cidadania, que inaugurou as grandes discussões do partido sobre temas nacionais.

Entra para a história como um dos construtores do PT.

PT discute PL 4330 e aprova resolução em defesa dos trabalhadores
 

Da Coluna de Mônica Bérgamo

Gushiken, em estado grave, chama Dirceu, Genoino e Mercadante em hospital
Monica Bergamo.
 
Luiz Gushiken, ex-ministro da Comunicação de Lula, chamou amigos para visitá-lo no hospital Sírio-Libanês. Internado em estado grave por causa de um câncer, mas lúcido, ele próprio ministrava as doses de morfina para controlar a dor e decidia quando ficava acordado para conversar com os antigos companheiros.

JULGAMENTO
José Genoino o visitou na quarta. Na noite de quinta, Gushiken reuniu em seu quarto José Dirceu, Aloizio Mercadante e dirigentes sindicais como o presidente da CUT, Vagner Freitas. Calmo, fez um balanço de sua vida e do PT. Segundo um dos presentes, disse que o julgamento do mensalão é uma "fase heroica" do partido, que em sua opinião estaria sofrendo um ataque sem precedentes.

LIÇÃO
De acordo com a mesma testemunha, Gushiken deu uma "lição de política e uma aula sobre a vida. Demonstrou não ter mágoa, tristeza nem remorsos". No fim da visita, emocionados, todos tiraram fotos ao lado do ex-ministro. Um cinegrafista registrou toda a cena para um documentário que está fazendo sobre Gushiken.

Link original desta matéria: http://blogdadilma.com/brasil/4027-gggv4.html

I Simpósio Brasileiro de Arqueologia e Antropologia Forense, será realizado em Recife/PE, nos dias 11 a 14 de novembro de 2013.

Ocorrerá em Recife (PE) de 11 até 14 de novembro de 2013 o I Simpósio Brasileiro de Arqueologia e Antropologia Forense. O cronograma de atividades ainda não foi disponibilizado, mas já estão no ar os temas das mesas de debate.

I Simpósio Brasileiro de Arqueologia e Antropologia Forense. 2013.
I Simpósio Brasileiro de Arqueologia e Antropologia Forense. 2013.

TEMAS DAS MESAS E PALESTRAS:

Tema 1: Introdução ao conhecimento dos fazeres sobre a arqueologia e a antropologia em meio forense.

Tema 2: Competências da Arqueologia Forense: Casuística, métodos e técnicas de campo e laboratório.

Tema 3: Competências da Antropologia Forense e casuística: a vez da medicina legal e da odontologia forense.

Tema 4: O Fenômeno da violência na Arqueologia e Antropologia: Homicídios, suicídios, guerras, campos de extermínio, tortura, maus tratos, desaparecidos políticos e outros.

Site do evento: http://www.sbaaf.com.br


NOTICIA RELACIONADA E ESTE TÓPICO:  Falta de antropólogos e arqueólogos forenses dificulta identificação de ossadas do Cemitério de Perus.http://maranauta.blogspot.com.br/2013/05/falta-de-antropologos-e-arqueologos.html


Link original desta Matéria: http://arqueologiaegipcia.com.br/2013/09/04/evento-de-arqueologia-e-antropologia-forense-pe/

O baobá é “símbolo da resistência do povo negro”.

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Para o escritor Antoine de Saint-Exupéry, em seu Pequeno Príncipe, livro de cabeceira de várias gerações – com mais de 230 traduções em todo mundo –, o baobá representava um grande perigo, quer pelas dimensões que atinge, quer pelas raízes que tanto se aprofundam quanto se espalham. 

O pequenino protagonista da obra passa um capítulo inteiro empenhado em destruir todas as suas “terríveis” e “más” sementes que infestam o solo de seu planetinha. Eu era criança quando esse livro caiu em minhas mãos e o tal baobá diabolizado pelo simpático e loiro herói, com quem eu havia aprendido que “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”, enraizou-se em meu imaginário como um símbolo de terror, de destruição, cuja semente deve ser extirpada a qualquer custo.
 
Diz a lenda que antes de serem embarcados nos navios negreiros, os escravizados africanos, sob chibatadas, eram obrigados a dar dezenas de voltas em torno de um imenso baobá – também chamado de embondeiro, em alguns países –, enquanto negavam seus nomes, suas crenças, suas origens, seu território, enfim, sua essência, para em seguida serem batizados com uma identidade cristã-ocidental e enviados para o cativeiro. 

Por isso, o baobá passou a ser chamado de a “árvore do esquecimento”, afinal, os “esquecidos” teriam deixado depositadas alí, no tal baobá, suas verdadeiras identidades e memórias.

Outros autores, alguns pensadores, cientistas e vários políticos, ao longo de nossa história, também têm se empenhado em alardear o quanto é fundamental a extinção das sementes e raízes africanas para o sucesso do modelo de sociedade que se impôs ao nosso País, cuja terra fértil “em se plantando, tudo dá”.

“[O BAOBÁ É] SÍMBOLO DE MADAGASCAR E EMBLEMA NACIONAL DO SENEGAL, COM FORTE CARGA CULTURAL EM VÁRIOS PAÍSES AFRICANOS. NÃO À TOA , RECEBE TAMBÉM O NOME DE ‘ÁRVORE DA VIDA’.”

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QUE ÁRVORE É ESSA, AFINAL? - Leitura indispensável para todas as crianças e adultos, A Semente que Veio da África, de minha amiga antropóloga social Heloisa Pires Lima e seus parceiros, o costa-marfiense Georges Gneka e o moçambicano Mário Lemos, me fizeram refletir sobre o que realmente está por trás desses temores. A árvore se chama cientificamente de Adansonia – encontrada em oito espécies –, símbolo de Madagascar e emblema nacional do Senegal, com forte carga cultural em vários países africanos. 

Não à toa, recebe também o nome de “árvore da vida”. Com seus frutos, a mukua, riquíssimos em vitaminas e sais minerais, e a grande quantidade de água guardada em seu tronco, alimenta e sacia a sede de um número grande de pessoas. 

Ela vive cerca de 6 mil anos e é considerada um elo de ligação entre os povos, seus ancestrais e suas divindades. Aos seus pés, em países como o Mali, são sepultados os griots, guardiões e propagadores das histórias de seu povo, para que suas memórias fiquem ali depositadas.

“A sabedoria é como o tronco de um embondeiro. Uma pessoa sozinha não consegue abraçá-lo”, diz um provérbio de Moçambique. Talvez seja essa sabedoria africana e o que ela representa que assustam tanto aqueles que se desesperam diante da possibilidade da disseminação dessas sementes e raízes. Sequestrados e trazidos à força para as Américas, os sobreviventes do banzo construíram com sua força de trabalho, mas também com seus saberes, as riquezas das nações para as quais a diáspora os levou.

Em minhas reflexões, concluí que cada um desses africanos e de seus descendentes transformou-se numa semente de baobá. O interessante é que, a partir do momento em que nos debruçamos sobre essas reflexões, nada mais consegue nos deter. Eu concluí meu conto intitulado “Uma Sede de Beber o Mar” com o seguinte pensamento: “… ao pé do baobá, você jamais se sente saciado. Sempre querer mais, muito mais”. 

LEIA - http://geografia2011.wordpress.com/2011/06/03/lenda-do-baoba/
 A MULTIPLICAÇÃO DOS BAOBÁS - Desde o ano 2000, na Vila Matilde, zona leste da capital paulista, essa árvore floresce, em forma de sonoridades, danças e outros tipos de manifestações culturais afrobrasileiras. Trata-se do Coral Baobá, formado por crianças e adolescentes de origens étnicas diversas, fomentado por uma associação fundada por um grupo de artistas, educadoras, intelectuais e empresárias. Através da preparação vocal e corporal, da contação de histórias e de outras práticas, são transmitidos conhecimentos e exercitadas vivências de africanidade.

Durante o recente lançamento do documentário Raça, de Joelzito Araújo e Megan Mylan, o público foi informado de que a totalidade da renda de exibição desse filme será doada ao Fundo Baobá para Equidade Racial, uma organização sem fins lucrativos que visa mobilizar pessoas e recursos em apoio a projetos de organizações afro-brasileiras que objetivem a equidade racial. 

Criado em 2011 como uma das estratégias de saída do país da Fundação Kellogg, o Fundo Baobá reúne intelectuais e ativistas afrobrasileiros para debater alternativas que ajudem a garantir a sustentabilidade político-financeira dos projetos desenvolvidos por essas organizações. A Fundação deixou um legado de US$ 25 milhões, ao qual se deve somar igual valor, advindo de doações, recursos de indivíduos, governos e empresas, assim como a iniciativa dos produtores do documentário.

Dessa forma, vemos florescerem baobás – plantas, pessoas, organizações – que se somam a tantos existentes país afora, como aquele plantado, em 2002, na praça junto à escola de Geografia da Unicamp, em homenagem a Milton Santos. A placa de identificação registra que, assim como o grande geógrafo de reconhecimento internacional, o baobá é “símbolo da resistência do povo negro”.

Fonte: Revista Raça.

Link original desta Matéria:  http://cenpah.wordpress.com/2013/08/28/o-baoba-e-simbolo-da-resistencia-do-povo-negro/

Eleições 2014 - Severino Sales segue reestruturando o PRP.

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Foto - Blog do Jorge Aragão.
Desde que assumiu o comando do PRP (Partido Republicano Progressista) no Maranhão, o ex-vereador Severino Sales segue na luta contra o tempo para reestruturar a legenda visando as eleições de 2014.

Na última quinta-feira (05), Sales promoveu no Restaurante Mandacaru um jantar que serviu como o primeiro grande encontro dos novos filiados do partido. Dezenas de lideranças de diversas regiões do Maranhão estiveram presentes e demonstraram que o PRP deverá vir forte para a disputa eleitoral.

O evento também contou com a presença do secretário-geral da Executiva Nacional do PRP, Lelé Arantes de São Paulo, que veio pessoalmente destacar o trabalho de reestruturação que está sendo promovido por Severino Sales.

“Aqui no Maranhão nós já tivemos três deputados estaduais. Queremos com a ajuda de vocês fazer o PRP um partido grande a nível estadual. Não podemos ficar a reboque de outras legendas, precisamos crescer”, afirmou.

Lelé Arantes assegurou que o PRP do Maranhão terá autonomia para decidir os rumos do partido no Estado nas eleições de 2014. “Aquilo que for melhor para o PRP daqui, a Executiva Nacional respeitará”, finalizou.

Sales destacou a importância do encontro e o apoio que vem recebendo da Executiva Nacional para o trabalho de reestruturação do PRP no Maranhão.

“É importante agradecer a todos que aqui estão, pois demonstram que acreditam no projeto de crescimento do PRP. Juntos seremos fortes e voltaremos aos bons tempos do PRP e conseguiremos ter representantes do Maranhão na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. O apoio, liberdade e confiança da Executiva Nacional tem sido fundamental para esse momento do nosso partido”, declarou Severino Sales.

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Foto - Blog do Jorge Aragão.
O Blog relaciona alguns nomes que estavam presentes no evento e que podem reforçar o PRP nas eleições de 2014. Isamara Meneses (de Chapadinha e suplente de deputada estadual), Catarina Bacelar (secretária de Estado da Mulher), Edivar Ribeiro (ex-vice-prefeito de Timon), Nato (vereador de São Luis), Carlinhos Machado (ex-prefeito de Alexandre Costa), Carlinhos Maranhão (Timon), Cláudio Paz (secretário de Saúde de Codó), Eduardo Caldas (São Luis), Antônio Garcez (São Luís), Biné Soares (secretário de Educação de Presidente Dutra), Clóvis Paz (ex-superintendente de Iluminação Pública da Semosp), Joãozinho de Santana do Maranhão e Bebeto Abas de Arari (esposo de Simplesmente Maria), Tércio Dominici (presidente da ACLEM), Juca Câmara, presidente do Diretório de São Luís e vice-presidente do PRP, Eduardo Caldas, Guilherme Lauande e Márcio Leonardi, tesoureiro e secretário-geral do PRP, respectivamente do partido.

Além disso, o ex-prefeito de Pastos Bons, Enoque Mota, Alexa Brejão de São Francisco do Brejão e Gildo Moraes (ex-presidente do Moto Club), não puderam comparecer ao encontro, mas asseguram apoio a reestruturação do PRP e ao trabalho desenvolvido por Severino Sales.

Atualmente o PRP está em 118 municípios maranhenses e conta com 61 vereadores (dois deles em São Luís, Francisco Chaguinhas e Nato), um prefeito (São João do Carú, com Jadson Lobo Rodrigues) e três vice-prefeitos, mas, como ficou claro no encontro, o objetivo é crescer mais no Maranhão.


Brasil atrasa pagamento e os três últimos helicopteros Mi-35M da FAB aguardam envio na Rússia.

Um dos três últimos Mi-35M (AH-2 Sabre) para Força Aérea Brasileira visto na unidade da Rostvertol. (Foto: Aero)
Um dos três últimos Mi-35M (AH-2 Sabre) para Força Aérea Brasileira visto na unidade da Rostvertol. (Foto: Aero, via Rustam)
Matéria copiada do sítio Cavok Brasil. 

"Recebemos de nosso amigo russo Rustam as imagens, feitas em agosto de 2013, dos três restantes helicópteros de ataque Mi-35M (AH-2 Sabre) destinados para Força Aérea Brasileira, que aguardam na Rússia o pagamento pelo governo brasileiro, para então serem enviados para o Brasil.


Estes são os três últimos helicópteros de ataque Mi-35M que a FAB receberá. (Foto: Aero, via Rustam)
Estes são os três últimos helicópteros de ataque Mi-35M que a FAB receberá. (Foto: Aero, via Rustam)
Os helicópteros de números 60, 61 e 62 estão prontos na unidade da Rostvertol, e estão aguardando pelo envio desde que foram fabricados em 2011. 

A última previsão era que os helicópteros deviam ter sido enviados em meados de 2012.

De acordo com nosso colaborador russo, a agência de exportação de defesa russa Rosoboronexport espera entregar os helicópteros ainda nesse trimestre, mas isso depende do lado brasileiro."

Leia mais notícias de cunho militar: Guerra na Síria - Avião F-22 derrubado sobre a Jordânia e quatro mísseis Tomahawk interceptados. http://maranauta.blogspot.com.br/2013/09/guerra-na-siria-aviao-f-22-derrubado.html

UEMA - Bolsista do Ciências Sem Fronteiras recebe estágio de empresa coreana de aeronaves.

João Luis é bolsista de graduação sanduíche em engenharia mecânica da Hanyang University, por meio do Programa Ciências Sem Fronteiras (O programa oferece bolsas em ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde).


O programa oferece bolsas em ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e da saúde

Divulgação / EBC - João Luis de Meneses Barros.
O estudante brasileiro João Luis de Meneses Barros, da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), conseguiu uma oportunidade de estágio no Applied Aerodynamics Laboratory (Aerolab), o laboratório de Aerodinâmica da Hanyang University, da Coreia do Sul. 

A universidade é um dos mais importantes centros de pesquisa da Coreia do Sul, e tem como foco de pesquisa o projeto conceitual e preliminar de aeronaves de asa fixa, helicópteros, turbo máquinas e demais sistemas que façam uso de análise de Dinâmica de Fluidos. 

João Luis é bolsista de graduação sanduíche em engenharia mecânica da Hanyang University, por meio do Programa Ciências Sem Fronteiras. Com duração de dois meses, o estágio foi realizado em um laboratório e o estudante participou principalmente da fase do projeto conceitual de aeronaves.

O conceito do projeto é o de uma aeronave não-convencional, que os cientistas acreditam ser o modelo promissor nas próximas gerações de aeronaves, mas hoje encontramos basicamente apenas modelos em fase de testes. “A configuração chama-se Blended Wing-Body (comumente conhecido como BWB), em que o corpo e a asa da aeronave tem formatos aerodinâmicos semelhantes, agindo em conjunto para gerar força de sustentação de voo. 

Pesquisas neste seguimento apontam que aeronaves comerciais desse modelo poderiam comportar de 450 a 800 passageiros, sendo em média 20% mais econômicas em combustível do que aeronaves convencionais de mesma classe”, explica o aluno.

Anteriormente, o aluno já havia participado de estágio na STX Corporation (Divisão de Plantas e Máquinas) e também foi voluntário na Unesco, apresentando projeto sobre a realidade brasileira em colégios coreanos por meio do Programa de Conscientização Cultural (Cross Cultural Awareness Programme).

Estágio
Segundo o estudante, ele participa da construção e análise de um modelo de jato executivo, com capacidade de 14 a 19 pessoas. Devido a este conceito ser bem menor que os primeiros protótipos neste seguimento, o estudante ressalta que o projeto acaba se tornando bastante delicado, em que a viabilidade ainda está em estudo. “No estágio, fiquei responsável por fazer um levantamento de dados de aeronaves tradicionais da mesma classe, fazer estudo de estimativa de peso que a aeronave teria para decolagem, bem como o estudo de aerofólios (design que dá forma aerodinâmica à aeronave, fazendo-a gerar força de sustentação) para condição de voos transônicos. 

Acompanhei as simulações mais complexas que meus superiores faziam, que é a parte que mais consome tempo, devido à enorme capacidade computacional requerida”, relata João.

Resultados - João destaca que o estágio neste laboratório foi uma excelente oportunidade de acompanhar de perto o início de um projeto de uma aeronave real, que encerra em si todas as competências em engenharia, e a mais alta tecnologia disponível no mercado. 

“Esta experiência foi uma ampliação dos horizontes de potencialidade do setor. Fiquei bastante feliz pelo feedback positivo dos meus superiores, principalmente pela minha adaptação à cultura de trabalho e vivência coreana, o que me rendeu um convite para estudar o nível de Mestrado e PhD em Aeronáutica pelo laboratório”, destaca o bolsista.

Laboratório
Sob coordenação do professor PhD, Jin-Soo Cho, presidente da Sociedade Aeroespacial da Coreia do Sul e um dos mais importantes pesquisadores do país, o Applied Aerodynamics Laboratory é mantido na Hanyang Universit. 

Este faz parte de uma rede de laboratórios de pesquisa diretamente ligados à Korean Aerospace Industries (KAI), equivalente a Embraer no Brasil, e com faturamento de US$ 1,9 bilhão em 2012. Reconhecido como “Laboratório de Excelência” pela companhia coreana, participou de projetos tal como o desenvolvimento do caça supersônico de treinamento T-50. 

Fontes: CNPq

Link original desta matéria: http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2013/09/06/bolsista-do-ciencias-sem-fronteiras-recebe-estagio-de-empresa-coreana-de-aeronaves

Chico Vigilante (PT): 7 de setembro teve derrota dos vândalos.

A conclusão, diz o deputado distrital (PT), só pode ser uma: "arruaceiros não têm legitimidade para atuar em nome da sociedade"; em nota, parlamentar afirma que "a grande massa os abandonou" neste feriado, que prometia, pelas redes sociais, ter "o maior protesto da história do Brasil"; o povo não quer "armar um palco de guerra", mas protestar "com propostas concretas", avalia Chico Vigilante.

8 de Setembro de 2013.

Brasília 247 - Numa crítica aos Black Blocs e aos atos de vandalismo ocorridos durante as manifestações populares, o deputado distrital Chico Vigilante (PT-DF) comemorou, na noite deste feriado de Sete de Setembro, a derrota dos "heróis mascarados".

Foto - Brasil 247.
Em nota divulgada à imprensa, Chico afirma que eles demostraram vitória, ao longo do dia, ao enfrentar a polícia e ao depredar agências bancárias ou, no caso de São Paulo, a Câmara Municipal, uma vergonha "para nós".

O parlamentar conclui que a explicação para esse cenário de fracasso para o que chama de "ação inconsequente" só pode ser uma: o povo quer protestar com propostas concretas, e não armar um palco de guerra. "Arruaceiros não têm legitimidade para atuar em nome da sociedade brasileira", diz.

Leia a íntegra de sua nota:

NOTA À IMPRENSA

Foto Brasil 247 - Deputado Distrital Chico Vigilante - PT.
O dia sete de setembro chega ao fim e o que pretendiam grupos como o Black bloc não se realizou. Foi frustada a expectativa deles de atuar como abre alas diante de milhares de pessoas pelas ruas - como heróis mascarados invadindo prédios públicos em imagens veiculadas pela mídia.

As manifestações que levaram mais de 200 mil pessoas no Rio e em São Paulo no mês de junho, não voltaram a se repetir. E sabemos porque: a maioria daqueles brasileiros que se manifestaram anteriormente não querem se aliar a este tipo de ação inconsequente e perigosa que se vislumbrava para o sete de setembro.

Inconformados com as comemorações oficiais ocorridas de forma pacífica, em Brasília e nas principais capitais do país, os vândalos começaram na parte da tarde a enfrentar a polícia e tentar alcançar alvos definidos como o estádio Mané Garrincha em Brasília, o Congresso Nacional, o Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro, e a praça da Sé, em São Paulo.

Deixaram um rastro de destruição por onde passaram principalmente em São Paulo, com a depredação da Câmara Municipal e de várias agências bancárias quebradas e incendiadas.

Em total desrespeito aos símbolos nacionais, os Black Bloc arrancaram e incendiaram as bandeiras do Brasil e do estado do Rio, no Monumento a Zumbi dos Palmares, hasteando no lugar bandeiras negras. Para eles uma demonstração de vitória. Para nós, vergonha.

Insatisfeitos por não conseguir alcançar o estádio Mané Garricha, os manifestantes de Brasília ocuparam a Rodoviária e a Praça do Museu da República. Nos trajetos, depredações de carros, lojas, pessoas feridas, um repórter fotográfico gravemente ferido por um dos cachorros da polícia, rotwaillers e pastores alemães, com certeza nervosos no meio de bombas de gás lacrimogênio e sprays de pimenta. Muitos feridos e dezenas de detenções, de mascarados ou não, para averiguações.

A conclusão é uma só: arruaceiros não tem legitimidade para atuar em nome da sociedade brasileira. Sejam eles de direita ou de extrema esquerda, sem proposta política definida, não contribuem para o avanço social e político do país. Por isso a grande massa os abandonou. Eles são perigosos e espalham o medo. A sociedade quer se manifestar com propostas concretas e objetivos claros, não armar um palco de guerra, para desestabilizar o país.

Chico Vigilante - Deputado Distrital.