terça-feira, 10 de setembro de 2013

Educação - Divulgado o Ranking Universitário da Folha de 2013.

UFMA tem a melhor colocação entre as Universidades do Maranhão ocupando a 57ª posição, com a nota 56,57.

 
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) ficou na 57ª posição entre todas as universidades do país no Ranking Universitário da Folha de S. Paulo de 2013, que avalia o desempenho das instituições de ensino. 
Outras duas universidades maranhenses foram citadas entre as 192 universidades avaliadas, porém já fora da relação das Cem Melhores, a UEMA ocupando a 119ª Colocação com a nota 32,36, e por fim o UNICEUMA ocupando a 149ª colocação com a Nota 23,19.

As instituições foram analisadas segundo cinco perspectivas: ensino, pesquisa, mercado de trabalho, inovação e internacionalização, veja quadro comparativo abaixo constando a primeira colocada, as universidades maranhenses e a ultima colocada.



QUADRO COMPARATIVO DE NOTAS DO RUF – 2013.


UNIVERSIDADE

CLASSI-FICAÇÃO

ENSINO

PESQUISA

MERCADO

INOVAÇÃO

INTERNA-CIONALIZAÇÃO

NOTA
Universidade de São Paulo – USP

96,98
Universidade Federal do Maranhão – UFMA.

57º
78º
55º
57º
38º
55º
56,57
Universidade Estadual do Maranhão – UEMA.

119º
160º
119º
57º
66º
131º
32,36
Universidade do CEUMA –  UNICEUMA

149º
169º
163º
57º
-
108º
23,19
Universidade Estadual de Roraima – UERR.

192º
151º
-
182º
-
160º
4,72
 
O Pior desempenho no Estado ficou por conta do Uniceuma, que também é a única particular a participar do referido ranking.
O topo do ranking geral ficou com a Universidade de São Paulo (USP). Entre as cinco primeiras colocadas, quatro instituições são da região sudeste. Considerando as 10 melhores universidades, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é a única representante da região Nordeste, com a nota 89,21.
Texto de Francisco Barros.

UFPA - Novo olhar sobre a Matemática.


Foto Acervo do Pesquisador - Alunos participam e encenam espetáculos propostos pela nova metodologia
por Paulo Henrique Gadelha/ Abril 2011. 
Historicamente, a Matemática foi concebida como uma ciência hermética e desinteressante. É comum escutarmos relatos de experiências traumáticas quando o assunto em questão é o aprendizado da disciplina. Seria possível, então, estudar os conteúdos matemáticos de uma forma alternativa e atraente, tornando-os inteligíveis para os alunos e eficiente para o professor?

Para essa indagação, o professor João Batista do Nascimento, da Faculdade de Matemática do Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN) da Universidade Federal do Pará (UFPA), não titubeia em afirmar que sim. A resposta tem respaldo na metodologia criada pelo próprio docente: o uso do teatro na aula de Matemática.


De acordo com o professor, a didática consiste em trabalhar os conceitos dessa área de conhecimento de uma maneira em que os alunos possam assimilar os conteúdos de forma lúdica e prazerosa. “Com o auxílio do teatro, a criança vai perder o medo da Matemática e passar a ter uma nova visão sobre a disciplina, pois a linguagem teatral tem o poder de despertar os nossos sentimentos e emoções. Dessa forma, após vivenciar no palco o que sempre foi considerado enfadonho, o aluno vai ter mais sensibilidade para aplicar a Matemática no seu cotidiano”, afirma o professor João Nascimento.


Com o primeiro resultado prático de sua metodologia, o professor criou, em 2003, o Projeto de Extensão “Atividades de Matemática para 3ª e 4ª séries”, o qual vigorou durante aquele ano na UFPA e contou com a ajuda de quatro alunos que cursavam Licenciatura em Matemática na Universidade, na época. A iniciativa recebeu, ainda, apoio do Clube de Ciências do Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento da Educação Matemática e  Científica (NPADC), atualmente Instituto de Educação Matemática e Científica (IEMCI), e da Faculdade de Matemática.


As atividades da iniciativa aconteciam aos sábados no Clube de Ciências. Nesses encontros, crianças do bairro Guamá entravam em contato com a Matemática não só por meio de peças de teatro, mas também por utilização de jogos e outras brincadeiras. Essas dinâmicas, segundo João Nascimento, são eficientes, pois contribuíam para uma melhor fixação dos conteúdos.

Espetáculo conta origem das figuras geométricas


Após essa experiência, o professor pensou em criar um espetáculo teatral que pudesse consolidar o seu trabalho. Então, João Nascimento elaborou a proposta da peça chamada “De ponto em ponto formamos...”, na qual os personagens representam elementos da Geometria Plana. O objetivo era discorrer a respeito dos conceitos básicos desse tópico da Matemática, tudo de forma informal e bem humorada.


A peça era dividida em cinco atos: OH! Sujeito quadrado! (ato 1); Triângulo Amoroso (ato 2); Círculo Vicioso (ato 3); Tem que andar na linha (ato 4); Ponto Finalmente (ato 5). No momento das encenações, os personagens (elementos matemáticos) se apresentavam, explicavam suas funções e  peculiaridades contracenando uns com os outros. A proposta foi apresentada em instituições de ensino superior no Pará, adequando o conteúdo à realidade local. 

No Campus Universitário do Baixo Tocantins (CUBT) da UFPA, em Abaetetuba, isso aconteceu durante a realização da disciplina Fundamentos Teóricos e Metodológicos para o Ensino de Matemática, ministrada pelo professor Aubedir Seixas Costa, que também desenvolveu o trabalho nos municípios de Breves, Tailândia e Concórdia do Pará.


A metodologia foi batizada de “Matemática e Teatro – da construção lúdica à formalização”. A forma alternativa de ensinar Matemática ganhou notoriedade na mídia local, nacional e até internacional, sendo divulgada em Portugal.

Modelo tradicional é deficiente e ultrapassado


Apesar de defender com afinco o seu método, o professor mostra-se cético quanto a possíveis mudanças no modelo tradicional de se ensinar a ciência na rede básica, o qual ele considera extremamente deficiente e ultrapassado. Um problema que não se restringe ao Brasil, “o ensino de Matemática praticado aqui é de péssima qualidade. 

Essa realidade ultrapassa as fronteiras do País e se estende por toda a América Latina. É premente a necessidade de melhorar o ensino. Não adianta mais o professor apenas se limitar a escrever uma definição no quadro e o aluno copiar. E para atingir a qualificação esperada, o docente precisa buscar novos métodos. Porém não vejo uma movimentação intensa nesse sentido”, declara João Nascimento.


Para o professor, um dos fatores que contribuem para essa realidade é a concepção de que o aluno da rede básica não faz ciência. “Isso é falso. Eles produzem ciência tanto quanto quem está na universidade. Agora, é claro que existe uma diferença na densidade da produção. Isso é natural. Mas a produção do ensino básico não deixa de ser científica por ser menos complexa”, considera.


O próximo desafio de João Nascimento é produzir um livro que contemple todo o histórico da sua metodologia, para auxiliar estudantes e professores. A obra deve conter as dinâmicas envolvendo  teatro e também poesia, música e outras vivências. O projeto já tem título “Matemática para Aprender e Ensinar”. Faltam alguns detalhes para a publicação, no entanto o professor já usa o esboço do material para auxiliar alguns colegas que têm interesse no trabalho.


“Não consigo visualizar grandes mudanças. Porém continuo insistindo em relacionar o teatro com a Matemática. Quero que as crianças não se limitem a aplicar o conhecimento em um papel frio de prova, mas possam defender o seu saber com todos os recursos e emoções disponíveis”, finaliza João Nascimento.

NOTA DO AUTOR - Todo que deixar e-mail coloco nas minhas listas de divulgação das minhas pesquisas. Se não pedir pelo e-mail jbn@ufpa.br e não chegar, faça o favor de solicitar por um desses: joaobatistanascimento@yahoo.com.br
jbnascimento.matematica.ufpa@gmail.com.

Brasil - Criação da AMAZUL - Muito além da geração de energia elétrica.

Criação da AMAZUL cobre um vácuo de empresas prestadoras de serviços na área nuclear no país.
Criação da AMAZUL cobre um vácuo de empresas prestadoras de serviços na área nuclear no país

A Defesa em Debate - AMAZUL: tecnologia nuclear e submarinos do Brasil. Cerimônia de ativação da empresa Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. - AMAZUL, no dia 16 Agosto de 2013, no Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo.

A Defesa em Debate

Nam et ipsa scientia potestas est

  AMAZUL: tecnologia nuclear e submarinos do Brasil

 
Fernanda Corrêa
Historiadora, estrategista e pesquisadora do
Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense.
fernanda.das.gracas@hotmail.com
  Enviada Especial de DefesaNet ao evento da AMAZUL

Dia 16 de agosto 2013, foi uma data histórica para a Marinha do Brasil. Foi ativada a estatal Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (AMAZUL), no auditório do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP). Durante a cerimônia de ativação da empresa, estiveram presentes na mesa para abrir a Assembléia Pública: Idervânio da Silva Costa, representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Almirante Wilson Barbosa Guerra, Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, Almirante Julio Soares de Moura Neto, Comandante da Marinha, Marco Antônio Raupp, Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ari Matos Cardoso, Secretário-Geral do Ministério da Defesa, Kátia Aparecida Zanetti de Lima, Procuradora da Fazenda Nacional, e Almirante Ney Zanella dos Santos, Diretor-presidente da estatal.

Além de autoridades militares, estavam presentes na cerimônia de ativação da empresa técnicos, engenheiros, gestores, empresários e parlamentares. A AMAZUL foi criada por autorização da Lei N° 12.706 de 8 de agosto de 2012, sob forma de sociedade anônima, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio e constitui a 126ª estatal brasileira. Esta empresa é fruto das discussões geradas a partir da criação do Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro, em meados de 2008. Os objetivos do Governo em criar esta empresa são impulsionar à inovação na cadeia produtiva tanto do setor de defesa quanto do setor nuclear e promover a independência tecnológica de produtos e equipamentos utilizados pela medicina nuclear.

Os propósitos da AMAZUL são a promoção, o desenvolvimento, a absorção, a transferência e a manutenção de tecnologias sensíveis às atividades nucleares da Marinha e do Programa Nuclear Brasileiro. Além de tornar viável a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro e nacionalizar a industrialização do ciclo do combustível nuclear e da própria tecnologia de construção de reatores, contribuirá na estruturação da indústria de defesa, fomentará a implantação de novas empresas no setor nuclear e proporcionará um enorme arraste tecnológico, estimulando a inovação de processos e produtos de aplicação civil e militar.

Inicialmente, o quadro de pessoal da AMAZUL está sendo composto por funcionários da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) que trabalhavam no Projeto Nuclear da Marinha. A Marinha abrirá concurso público para contratar funcionários de acordo com o regime da Consolidação das Leis do Trabalho. A absorção de recursos humanos para esta estatal é estratégica, pois, na legislação interna, a Força não tem condições de pagar os funcionários de acordo com o valor de mercado. Com a AMAZUL, os funcionários altamente qualificados receberão salários condizentes com seus currículos e mercado.

Além do Almirante Ney Zanella dos Santos, foram empossados membros da Diretoria-Executiva, o Almirante Intendente Agostinho Santos do Couto, como Diretor de Administração e Finanças, e o Comandante-de-Mar-e-Guerra, Engenheiro Naval e Nuclear, Leonam dos Santos Guimarães, como Diretor Técnico-Comercial da AMAZUL.

A AMAZUL será sediada em São Paulo (SP), no campus da USP, o que remonta a histórica parceria Marinha do Brasil – IPEN – CNEN, que tornou possível a construção das centrífugas de enriquecimento de urânio por ultracentrifugação e o domínio completo do ciclo do combustível nuclear. Se hoje, a INB é capaz de fornecer combustível nuclear aos reatores nucleares brasileiros é graças as conquistas científicas e tecnológicas desenvolvidas pela equipe de civis e militares que, desde a década de 1980, trabalhavam na antiga Coordenadoria Especial (COPESP), no seio da USP, em São Paulo. Nada mais simbólico e estratégico que a AMAZUL também funcione no seio desta Universidade. Além disso, a Marinha foi a primeira instituição militar a recorrer à universidade para estabelecer parceria na formação de engenheiros navais. Desta parceria nasceu o Curso de Engenharia Naval da Escola Politécnica da USP existente desde 1956.

O esforço da Marinha do Brasil em envolver a sociedade em suas atividades nucleares deve ser justamente reconhecido, pois, foram muitos os convites, visitas e palestras à parlamentares tanto ao CTMSP quanto ao Centro Experimental Aramar. Os visitantes conhecem a Oficina Mecânica de Precisão (OFMEPRE), a Unidade Produtora de Hexafluoreto de Urânio (USEXA), o Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica (LABGENE), o Laboratório Radioecológico (LARE), o Laboratório de Teste da Propulsão (LATEP) e o Laboratório de Enriquecimento Isotópico (LEI). O LABGENE também será utilizado como local de treinamento para comandantes de submarinos nucleares. São numerosos os discursos e defesa de parlamentares, em assembleias públicas na Câmara e no Senado reforçando a importância do Projeto Nuclear da Marinha (PNM) e do Programa Nuclear Brasileiro para o País.

Em seu discurso, o Comandante da Marinha, Almirante-de-Esquadra Moura Neto, ressaltou a importância do Projeto Nuclear da Marinha ter sido incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo Governo Federal e que graças à esta inclusão isso assegura a continuidade dos investimentos por parte do Governo.

O Ministro Marco Antônio Rauppfoi enfático em reafirma o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ao Projeto Nuclear da Marinha. A fim de demonstrar o simbolismo deste apoio, contou que quando a Marinha solicitou que ele escolhesse um representante do MCTI para constituir o Conselho Fiscal da AMAZUL, o próprio Raupp se indicou como membro deste Conselho. Este Ministro enfatizou também a histórica relação da Ciência e Tecnologia no Brasil com a Marinha. Segundo ele, a instituição-mãe do MCTI, o CNPq nasceu fruto do trabalho do Almirante Álvaro Alberto Mota e Silva, na década de 1950.

O nome da estatal faz referência a extensão marítima brasileira que a própria Marinha do Brasil convencionou denominar Amazônia Azul. São 3,5 milhões de km² de extensão territorial no mar e que, se aceito o pleito brasileiro à Comissão de Limites da ONU, pode chegar à 4,5 milhões de km², o que corresponde a mais de 50% da extensão territorial do Brasil. As preocupações do Ministério da Defesa e do Comando da Marinha na parte brasileira do Atlântico Sul não se limitam à pesca e ao Pré-sal, mas também as ricas jazidas de cobalto, ouro, diamante e urânio alocadas nos solos e subsolos do Atlântico Sul.

A Estratégia Nacional de Defesa (END) prevê que a Marinha do Brasil construa 15 submarinos convencionais e 6 submarinos com propulsão nuclear. A AMAZUL, ao tornar possível o domínio de todas as etapas de construção de submarinos nucleares, atendendo a lógica da dissuasão, propiciará ao Brasil ter condições de negar o uso do mar a qualquer interesse escuso que afronte a soberania nacional em águas brasileiras.
 

 
Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A - AMAZUL

Na cerimônia foram empossados os seguintes membros:

Conselho de Administração:

Ministro MARCO ANTONIO RAUPP - Representante do Ministério de Ciência, Tecnologia e inovação;
Dr. ARI MATOS CARDOSO - Representante do Ministério da Defesa;
Sr. IDERVANIO DA SILVA COSTA - Representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
Almirante-de-Esquadra WILSON BARBOSA GUERRA — Representante do Comando da Marinha - Presidente do Conselho; e,
Vice-Almirante (RM1) NEY ZANELLA DOS SANTOS — Diretor-Presidente da AMAZUL.

Diretoria-Execufiva:

Vice-Almirante (RM1]) NEY ZANELLA DOS SANTOS - Diretor-Presidente;
Contra-Almirante (RM1) AGOSTINHO SANTOS DO COUTO - Diretor de Administração e Finanças, e,
 Capitão-de-Mar-e-Guerra (EN-RM1) LEONAM DOS SANTOS GUIMARÃES - Diretor Técnico-Comercial.

Conselho  Fiscal:

Sr. MARCO ANTÔNIO ALVES - Representante do Ministério da Defesa;
Sra. MARIA DA GLORIA FELGUEIRAS NICOLAU - Representante do Ministério da Fazenda, e,
Contra-Almirante (RM1-IM) FRANCISCO JOSE DE ARAÚJO - Representante do Comando da Marinha - Presidente do Conselho.

DefesaNet - Matérias Relacionadas:

PROJETO DE LEI 3538/12 - Autoriza a criação da empresa pública Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A - AMAZUL e dá outras providências Link

Exposição de Motivos Interministerial nº 00097/MD/MP/MF Brasília, 20 de março de 2012. Link

PROSUB - Projeto cria empresa pública para construir Submarino Nuclear Agência Câmara 16 Maio 2012 Link
Link original desta matéria: http://www.defesanet.com.br/prosub/noticia/11889/A-Defesa-em-Debate----AMAZUL--tecnologia-nuclear-e-submarinos-do-Brasil/
 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sistema Prisional - Divulgados nomes e fotos dos 20 fugitivos da CADET.



O Disque-Denuncia divulgou nesta segunda-feira (9), as fotos e nomes dos vinte presos que fugiram por um buraco durante a madrugada de domingo (8), da CADET (Casa de Detenção), do Complexo Prisional de Pedrinhas em São Luís.

1-Bruno Mendes Costa

2-Ari Kelles de Jesus S. (Pelado)

3-Climaco Sousa Nacimento (Márcio Ou Gagun)

4-Creilson Sodré Morais (Louro)

5-Deibson de Carvalho (Perverso)

6-Fábio Raile dos Santos

7-Fabrício Araújo Furtado

8-Ítalo Robert B. da Conceição (Nego Bala)

9-Jean Botelho Matos (Raposão)



10-José R. Campos Neto (Campinho)

11-Júlio C. Baldez Costa (Street)

12- Luís Alfredo S.N (Sergipano)

13-Marcelo Henrique S.D (Bodó)

14-Mircio Andrade Alves

15-Natanael Gomes Lopes (Nael)

16-Rafael Mendonça C. (Niquito)

17-Raimundo A. S Pinheiro (Alonso)

18-Rogério C. Feitosa (Rogerinho)



19-Romário Bandeira da Silva

20-Nome não divulgado


 
Leia mais notícias relacionadas: 

1 - Sistema Prisional de Pedrinhas registra mais uma fuga em massa, 21 presos conseguiram fugir. No ultimo dia 07 mais um preso asassinado, tornando-se a 28ª vítima de homicidio do ano, dentro das unidades prisionais maranhenses.http://maranauta.blogspot.com.br/2013/09/sistema-prisional-de-pedrinhas-registra.html
  
2 - São Luís - Cerca de vinte presos fogem por um túnel da Penitenciaria de Pedrinhas. http://maranauta.blogspot.com.br/2013/09/sao-luis-cerca-de-vinte-presos-fogem.html


Link desta matéria: http://www.gazetadailha.com.br/2013/09/09/70627/

Polícia Federal - Operação Esopo desarticula organização criminosa em 10 estados e no Distrito Federal.


Belo Horizonte/MG – A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União e Receita Federal do Brasil, deflagrou na manhã de hoje (9/9) a Operação Esopo[1], com o objetivo de desarticular organização criminosa que desviava recursos públicos a partir de fraudes em processos licitatórios, em dez estados e no Distrito Federal.

Policiais federais dão cumprimento a 101 mandados judiciais: 44 mandados de busca e apreensão; 20 mandados de sequestro de valores, bens móveis e imóveis; 25 mandados de prisão temporária; e 12 mandados de condução coercitiva. 

Esses mandados são cumpridos na OSCIP, em empresas pertencentes ao esquema criminoso, nas sedes das prefeituras de Araçuaí, Coração de Jesus, Januária, São Francisco, São João da Ponte, Taiobeiras e Três Corações, além de um Instituto do Governo de Minas Gerais, um Ministério do Governo Federal e a FIEMG.

A organização criminosa, formada por uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), empresas, pessoas físicas e servidores públicos de alto escalão, além de agentes políticos, fraudava processos licitatórios, direcionando as contratações de atividades diversas à OSCIP, junto a Prefeituras Municipais, a Governos Estaduais e a Ministérios do Governo Federal.

Uma vez firmado o contrato, os serviços eram prestados com valores superfaturados ou sequer eram executados, com repasses milionários às empresas integrantes da Organização, possibilitando o desvio e apropriação de recursos públicos por parte dos dirigentes da OSCIP, com o consequente retorno de parte desses valores a agentes públicos envolvidos em sua liberação.

As investigações demonstraram, ainda, que a OSCIP já recebeu, somente nos últimos cinco anos, valores superiores a R$ 400 milhões da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, já tendo atuado em 10 estados da Federação e no Distrito Federal.

Os presos responderão, na medida de suas participações, por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, dentre outros. Se condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes ultrapassam 30 anos.

Entenda o que é uma OSCIP -  OSCIPs são ONGs criadas por iniciativa privada, que obtêm um certificado emitido pelo poder público federal (MJ) ao comprovar o cumprimento de certos requisitos, especialmente aqueles derivados de normas de transparência administrativas. Em contrapartida, podem celebrar com o poder público os chamados termos de parceria, que representam uma alternativa  aos convênios para ter maior agilidade e razoabilidade em prestar contas.

A lei que regula as OSCIPs é a L. 9.790, de 23 março de 1999. Essa lei traz a possibilidade das pessoas jurídicas (grupos de pessoas ou profissionais) de direito privado sem fins lucrativos serem qualificadas, pelo Poder Público, como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público — OSCIPs e poderem com ele relacionar-se por meio de parceria, desde que os seus objetivos sociais e as normas estatutárias atendam os requisitos da lei.

Entre os objetivos de uma OSCIP estão a promoção de assistência social, da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; promoção gratuita da educação ou da saúde; defesa, preservação e conservação do meio ambiente; e promoção do voluntariado e do desenvolvimento sustentável.

Balanço da Operação Esopo.

Belo Horizonte/MG – A OPERAÇÃO ESOPO, deflagrada pela Polícia Federal, na manhã de hoje, 9/9, teve o objetivo de desarticular uma organização criminosa, que desviava recursos públicos em 11 Estados da Federação (ES, MG, MT, RJ, PE, SP, CE, AP, PR, RO e PB), além do DF, a partir de fraudes em processos licitatórios destinados à prestação de serviços, construção de cisternas, execução de festivais artísticos e eventos turísticos.

Foram cumpridos 101 mandados judiciais, expedidos pela Justiça Federal, sendo 25 de prisão temporária, 44 de busca e apreensão (sendo sete em Prefeituras, um em Ministério do Governo Federal e um em Instituto do Governo de Minas Gerais, 20 de sequestros de bens e 12  de condução coercitiva.

O dano ao erário estimado é de R$ 400 milhões, sendo que a investigação apurou ter havido saques de até R$ 850 mil.

Foram apreendidos veículos, uma aeronave, vasta documentação envolvendo o Instituto investigado, R$ 500 mil em espécie, o equivalente a R$ 50 mil em moedas estrangeiras (dólar, euro e libra), joias, relógios importados e drogas. 

Todos os mandados de busca e apreensão foram cumpridos, 22 pessoas foram presas e dez imóveis foram objeto de sequestro.

Será concedida entrevista coletiva, às 11h, na sede da Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais, localizada na Rua Nascimento Gurgel,  50, Gutierrez, Belo Horizonte/MG.

Serviço de Comunicação Social da Polícia Federal em Minas Gerais - Tel.: (31) 3330-5270.
[1] A expressão ESOPO é referência ao fabulista grego, autor da fábula “lupus in ovis pelle”.  Sob a justificativa de atuar em parceria com o poder público, valendo-se de uma alegada expertise em diversas áreas de atuação e sob o falso manto da eficiência, a OSCIP investigada, pertencente ao chamado “Terceiro Setor”, que deveria pautar sua atuação no interesse social e que tem legalmente vedada a possibilidade de auferir lucros, atua como verdadeiro “lobo em pele de cordeiro”, fábula atribuída ao grego ESOPO.
Links destas matérias: http://www.dpf.gov.br/agencia/noticias/2013/09/operacao-esopo-desarticula-organizacao-criminosa-em-10-estados-e-no-df http://www.dpf.gov.br/agencia/noticias/2013/09/balanco-da-operacao-esopo

Sistema Prisional de Pedrinhas registra mais uma fuga em massa, 21 presos conseguiram fugir. No ultimo dia 07 mais um preso asassinado, tornando-se a 28ª vítima de homicidio do ano, dentro das unidades prisionais maranhenses.


Mais uma fuga em massa do Complexo de Pedrinhas. Pelo menos Vinte e um (21) presos  fugiram da cela 6, bloco J, da Casa de Detenção (Cadet) no final de semana. 

A fuga foi descoberta na manhã de domingo (8), após a descoberta de grades serradas nas celas e de um túnel. 
O nome e o número exato dos presos que fugiram não foram divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap). 

Um preso identificado como Claudevan Figueiredo Serra, 26 anos, foi assassinado no sábado (7) no Centro de Detenção Provisória (CDP) com vários golpes de chuço. 

Fonte: jornalpequeno.com.br

NOTICIA RELACIONADA E ESTE TÓPICO: São Luís - Cerca de vinte presos fogem por um túnel da Penitenciaria de Pedrinhas. http://maranauta.blogspot.com.br/2013/09/sao-luis-cerca-de-vinte-presos-fogem.html