sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Contra Campos, Lula vai morar em Pernambuco.


Edição/247 Fotos: Folhapress:
Foto - Brasil 247.
Pernambuco deverá ter a primazia da atenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o pleito de 2014; de acordo com o Blog do Camarotti, Lula teria afirmado que deverá “viver” em Pernambuco nos próximos meses; “No próximo ano, vou morar em Pernambuco, e só vou sair depois que ganhar a eleição”, teria dito o petista; Pernambuco é considerado como o reduto eleitoral do governador Pernambucano Eduardo Campos (PSB), que deverá se candidatar à Presidência nas próximas eleições enfrentando a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição.

Pernambuco 247 - Pernambuco deverá ter a primazia da atenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o pleito de 2014. De acordo com o Blog do Camarotti, em conversa com o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula teria afirmado que deve “viver” em Pernambuco no próximo ano. 

“No próximo ano, vou morar em Pernambuco e só vou sair depois que ganhar a eleição”, teria dito o petista, durante a viagem realizada pelos últimos presidentes do Brasil por ocasião do enterro do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela. Pernambuco é considerado como o reduto eleitoral do governador Pernambucano Eduardo Campos (PSB), que deverá se candidatar à Presidência nas próximas eleições.

Em conversa privada com membros do Partido dos Trabalhadores, Lula também teria afirmado que pretende contra-atacar a campanha de Campos no Estado onde o socialista é mais forte. “Se eu for para o enfrentamento pesado em Pernambuco, vou obrigar Eduardo a perder mais tempo do que ele pensava para fazer campanha no Estado”, teria declarado o ex-presidente. 

De acordo com Lula, a melhor maneira de minar a campanha nacional realizada por Campos é fortalecer ao máximo a presença do PT em Pernambuco e tentar dificultar a atuação do PSB no Estado.

Para Lula, a candidatura de Campos à presidência ainda é um mistério. “Pode não dar em muita coisa, mas pode ser também o principal adversário de Dilma [presidente Dilma Rousseff (PT), que deverá se candidatar à reeleição]”, afirmou o petista. Além da presença de Lula, que promete se tornar uma constante em Pernambuco, o PT também deverá investir em um palanque estadual forte – ou com uma candidatura própria, através do nome do deputado federal João Paulo (PT-PE) – ou com apoio à candidatura do senador Armando Monteiro (PTB). De qualquer maneira, as diretrizes do PT são claras: minar, ao máximo, a candidatura nacional de Campos.

Link desta matéria: 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Brasil - Governo Federal seleciona novos caças para a FAB.


18 de dezembro de 2013.

Um dia histórico para a Força Aérea Brasileira. 

Por meio do Programa F-X2, o Governo brasileiro confirmou a aquisição do avião militar supersônico GRIPEN-NG, caça de última geração que atenderá às necessidades operacionais da FAB para os próximos 30 anos e que faz parte do Programa de Articulação e Equipamento da Defesa, da Estratégia Nacional de Defesa, com vistas à defesa da Pátria.

Como caça multimissão de última geração, o Gripen NG incorpora o alcance operacional, a capacidade de carga útil e o recurso de guerra centrada em rede (NCW) para desempenhar todas as missões designadas pela Força Aérea Brasileira, tanto em operações militares nacionais como regionais. Foto - SAAB.
Durante todo o processo de seleção, cujos estudos preliminares remontam ao ano de 1992, o Comando da Aeronáutica (COMAER) sempre se pautou pela busca do melhor conhecimento dos aspectos técnicos, operacionais e logísticos atinentes às aeronaves participantes da escolha.

A nova aeronave multimissão foi projetada para controle do ar, defesa aérea, reconhecimento aéreo, ataques ar-solo e ar-mar. Dentre os requisitos apontados pela FAB, destaca-se a tecnologia de ponta, com avançado sistema de sensores e fusão de dados, características que proporcionam ao piloto um quadro completo e preciso do cenário de emprego.

Para se ter uma ideia do poder de combate desse novo caça, basta dizer que ele permitirá à FAB enfrentar ameaças em qualquer ponto do território nacional com carga plena de armas e combustível. A aquisição do GRIPEN-NG proporcionará ao País exponencial poder dissuasório, que resultará na garantia da soberania do Brasil.

A notícia se reveste de relevância porque o conjunto de conhecimentos e capacitação tecnológicos contemplados nessa aquisição contribuirá para que a indústria de defesa nacional se capacite para produzir caças de quinta geração em um projeto de médio e longo prazos.

Conheça o histórico dessa aquisição
A necessidade de reequipar a Força Aérea com uma aeronave de defesa e superioridade aérea compatível com a destinação e importância geopolítica do País configurou-se, definitivamente, no ano 2000, com a denominação Projeto F-X, fruto dos estudos iniciados em 1992, quando a FAB delineou os primeiros requisitos das aeronaves que deveriam substituir os F-103 MIRAGE III, operados, na Base Aérea de Anápolis, em Goiás, desde o início da década de 70.

Em agosto de 2001, o Comando da Aeronáutica iniciou a seleção das empresas ofertantes de equipamentos compatíveis com os requisitos então definidos. No final do mesmo ano foram selecionadas as seguintes aeronaves, apresentadas por ordem alfabética: GRIPEN, F-16, MIG-29, MIRAGE 2000 e SUKHOI 30.

No início do ano de 2003, o processo foi suspenso pelo Governo Federal, tendo sido retomado em 1º de outubro do mesmo ano. À época, os participantes reexaminaram suas propostas com a finalidade de apresentar as atualizações julgadas pertinentes.

Em 31 de dezembro de 2004, com o término dos prazos válidos das propostas, sem ter ocorrido a escolha de uma aeronave, o Governo decidiu preencher a lacuna decorrente da desativação dos F-103 MIRAGE III, que ocorreria em 2005, com a compra de 12 Mirage 2000-C usados, fabricados na década de 80 e oriundos da Força Aérea Francesa. Na FAB, recebeu a designação de F-2000. É operado desde 2006 pelo Primeiro Grupo de Defesa Aérea, na Base Aérea de Anápolis, tendo sua desativação prevista para 31 de dezembro deste ano de 2013.

Em 2007, o Estado-Maior da Aeronáutica reiniciou os estudos sobre as necessidades operacionais e características concernentes ao novo avião de caça multiemprego que deveria reequipar a FAB e, em 15 de maio de 2008, instituiu a Comissão Gerencial do Projeto F-X2, com o objetivo de conduzir os processos dessa aquisição, por meio de escolha direta, em consonância com os preceitos da Lei nº. 8.666, visando à seleção da proposta mais vantajosa para o País.

A aeronave escolhida precisaria oferecer condições para atender ao cronograma de desativação de aeronaves de combate da FAB, bem como dotar a Instituição de uma frota padronizada de aviões de caça de multiemprego, porquanto os Mirage 2000-C têm sua desativação prevista para 2013, os F-5EM deixarão de operar a partir de 2025, enquanto que o A-1M deverá ser desativado a partir de 2023.

Assim, inicialmente, seis empresas com seus respectivos produtos foram pré-selecionadas: as norte-americanas BOEING (F-18 E/F SUPERHORNET) e LOCKHEED MARTIN (F-16), a francesa DASSAULT (RAFALE), a russa ROSOBORONEXPORT (SUKHOI SU-35), a sueca SAAB (GRIPEN NG) e o consórcio europeu EUROFIGHTER (TYPHOON).

No final de 2008, considerando os aspectos referentes às áreas operacional, logística, técnica, de compensação comercial (offset) e transferência de tecnologia para a indústria nacional, foram selecionadas três aeronaves para compor uma “short-list” ou lista reduzida para prosseguir no certame, aqui apresentando-se em ordem alfabética: BOEING (F-18 E/F SUPERHORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG).

Em 2 de outubro de 2009 os três ofertantes encaminharam suas melhores propostas. Em 5 de janeiro de 2010, o Comando da Aeronáutica remeteu ao Ministério da Defesa o Relatório Final do Projeto F-X2, instrumento de assessoria à decisão do Governo Federal.

As análises prosseguiram e, hoje, 18 de dezembro de 2013, a Presidenta da República anunciou a decisão de adquirir as aeronaves GRIPEN-NG, da empresa SAAB-AB, representando investimentos da ordem de US$ 4,5 bilhões, em um cronograma que se estenderá até 2023.

A oferta vencedora engloba o fornecimento de 36 (trinta e seis) aeronaves, logística inicial, treinamento, simuladores de voo e projetos de transferência de tecnologia e cooperação industrial.

A próxima fase do processo consiste nas negociações para a materialização dos contratos de fornecimento de bens, de serviços e os acordos de compensação.

Brasília, 18 de dezembro de 2013.
 
Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno
Chefe do CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A mulher que nem Mandela eclipsou.

A mulher que nem Mandela eclipsou
LAURA GREENHALGH.

Comentaristas sublinharam o silêncio no estádio Soccer City, dias atrás, em Johannesburgo, quando Winnie Mandela, de 77 anos, curvou-se diante de Graça Machel, de 68, para lhe dar condolências pela morte de Nelson Mandela, aos 95. 

O encontro das viúvas titânicas do mesmo homem, o herói sem fronteiras, foi selado por dois beijos na boca, costume africano, e por iniciativa daquela que se curvou.

"Mas estas mulheres não se falam", exclamou uma radialista incrédula, ao vivo. Seria mais uma cena inusitada numa cerimônia com direito a aperto de mão entre Barack Obama e Raúl Castro, autorretrato de governantes pelo celular da primeira-ministra da Dinamarca e um atrapalhado tradutor para surdos-mudos, que jura ter visto anjos no palco.

No entanto, o beijo de Winnie na rival não se explica por ousadia ou deslize de protocolo. Tem-se ali o reconhecimento público de uma grande líder africana: a "mama" Graça, como é chamada não só em Moçambique, onde nasceu, e na África do Sul, onde vive, mas nos países onde sua voz ecoa - Etiópia, Sudão, Índia, entre outros.

Graça Machel casou-se com Mandela em 1998, dois anos depois do turbulento divórcio do líder negro. Uma separação marcada por casos de corrupção, autoritarismo desmedido e infidelidade vindos da parte de Winnie. Já em 2010, quando veio a São Paulo receber o título de doutor honoris causa conferido pela USP a Mandela, Graça anunciaria numa entrevista ao Estado a decisão de fechar sua agenda para compromissos externos, terminar com a ponte aérea semanal entre Maputo e Johannesburgo (fica na capital de Moçambique a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade, que ela criou e preside), só para se dedicar a Madiba. "Meu marido está com 92 anos. Tem todo o conforto de que necessita. Nada lhe falta. Mas ele me quer a seu lado", disse.

Discreta quanto à vida privada, não se negou a explicar como e quando o romance começou. Viúva do presidente moçambicano Samora Machel, morto em 1986 num suspeito acidente de avião em espaço aéreo sul-africano, Graça Machel procurou o presidente Mandela para cobrar dele empenho nas investigações. "Era o décimo aniversário da morte de Samora e não se avançava na investigação sobre o envolvimento de elementos ligados ao apartheid. Madiba ouviu, acolheu minha revolta e assim tudo começou", contou. Teria sido amor à primeira vista? "Creio que estávamos, ambos, muito sozinhos naquele momento". A partir daí, o que se viu foi um Mandela feliz, exaltando "a maravilha de estar apaixonado".

Mas a personalidade solar do líder não eclipsou Graça Simbine Machel. Nem a transformou em peça de cerimonial. "Conheci Graça por intermédio de Ruth Cardoso. Eram amigas, Graça queria Ruth como irmã. Em comum, tinham a capacidade de se reinventar, ao mesmo tempo em que reinventavam o papel de primeira-dama", analisa a cientista política Lourdes Sola. E assim foi: mulher de dois presidentes, primeira-dama em dois países, comprometida com o fim do colonialismo, Graça desembarcou na África do Sul dos anos 90 já a bordo de uma sólida biografia pessoal. Nascida em família pobre e numerosa, estudou com apoio de organizações religiosas até doutorar-se em filologia da língua alemã pela Universidade de Lisboa. Fez-se poliglota.

Voltaria à pátria para atuar na Frente de Libertação de Moçambique, a Frelimo, incluindo a fase das armas. Independência conquistada, foi por 14 anos a primeira ministra da Educação de um país livre, mas com índice de analfabetismo de 93%.

O pan-africanismo é marca de seu pensamento e ação. "Depois de décadas lidando com a ruptura do colonialismo, só agora as nações africanas começam a definir seu destino", avalia. Graça saltou do front político para o ativismo social, no campo dos direitos humanos, tendo a sabedoria de atualizar as suas causas. Por exemplo, em Darfur, jogou o peso de sua influência ao denunciar a violência de gênero, em particular o estupro de mulheres e meninas. Em países como Etiópia e Índia, enfrentou tradições culturais arraigadas ao condenar o casamento imposto a crianças, como prática natural e socialmente aceita. "Tira-se a menina da escola, isolam-na grávida em casa, não lhe dão serviços médicos adequados. É devastador".

Outro momento de alta performance de Graça acontece nos anos 90, quando a ONU a convoca para conduzir um amplo levantamento sobre a situação da infância em zonas de conflito. Liderou um batalhão de especialistas ao compor o célebre Relatório Machel, numa época em que havia perto de 30 conflitos armados em curso. Denunciou a morte de 2 milhões de crianças no espaço de uma década. O triplo em termos de portadores de sequelas. Tratou do problema em todos os seus vieses: crianças como alvo preferencial em combates, recrutadas como soldados, aliciadas para a prostituição, amputadas em minas terrestres, órfãs, sem lar nem escola. "É impressionante. Já pude vê-la em fóruns com personalidades incríveis. Assim que Graça começa a falar, vê-se que está num nível superior de inteligência, carisma e clareza", declarou recentemente John Carlin, biógrafo de Mandela.

"Não é a origem social que determina o que és, nem o que virás a ser", costuma repetir a ex-ministra da Educação que sonhava transformar um país numa grande escola. Semanas antes de o marido morrer, extenuada com o lento definhar e com o clima de disputa entre os Mandelas, meteu-se numa videoconferência de Johannesburgo, para dar um puxão de orelhas no presidente de seu país. Cobrou medidas para conter a onda de sequestros de crianças, algo que atemoriza a sociedade moçambicana. "Ela se manteve à frente de tudo nesse período difícil", comentou o advogado George Bizos, companheiro de Mandela na luta contra o apartheid. Assessores de Graça acreditam que, daqui para frente, ela vai se voltar ainda mais para o social. A política não a seduz. O ativismo, sim.

Josina, uma das filhas com Samora Machel, faz outra previsão: Graça deve se recolher, para elaborar a perda do homem que lhe deu toda a beleza de um amor crepuscular: "Hoje o que ela sente é dor".


Fonte: Estadão

Link original desta Matéria:  http://www.geledes.org.br/areas-de-atuacao/questoes-de-genero/22411-a-mulher-que-nem-mandela-eclipsou#.Uq5EDtWO9nc.facebook

Continue lendo aqui: O Fracasso socialista de Mandela - http://maranauta.blogspot.com.br/2013/12/slavoj-zizek-o-fracasso-socialista-de.html

Assentados maranhenses assinam contratos para construção de habitações pelo Minha Casa Minha Vida.


Adicionar legenda

Trabalhadores rurais assentados nos municípios de Bom Jesus das Selvas e Buriticupu assinaram esta semana os contratos para construção de habitações por meio do Programa Minha Casa Minha Vida Rural (MCMVR). Ao todo foram assinados 222 contratos com o Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (CEF).

A solenidade de assinatura dos contratos com Banco do Brasil foi realizada no último dia 10 de dezembro, na sede do assentamento (PA) Faísa, em Buriticupu.

Na ocasião foram assinados 82 contratos, com valor individual de R$ 28,5 mil e valor total de R$ 2,337 milhões.

Participaram da solenidade o superintendente regional do BB de Imperatriz, Glauco Miranda; o gerente do BB de Buriticupu, Benedito Araújo; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Buriticupu, José Luís dos Santos, a chefe da Divisão de desenvolvimento de assentamento do Incra-MA, Verônica Viana, entre outros.

De acordo com chefe da Divisão de desenvolvimento de assentamento do Incra-MA, Verônica Viana, que participou da solenidade representando o superintendente do Incra-MA, José Inácio, “estes foram os primeiros contratos assinados no Maranhão com o Banco do Brasil para construção de habitações por meio do MCMVR”. Verônica também informou que de acordo com o contrato, a entidade que executará a obra tem prazo de até 12 meses para conclusão das casas.

Caixa Econômica
No ato de assinatura realizado com a Caixa Econômica Federal, no dia 7 de dezembro, na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Buriticupu, foram assinados 140 contratos com as famílias dos projetos de assentamento Verona e Buriticupu, totalizando um investimento de R$ 3,99 milhões.

O PA Verona pertencente à jurisdição do Incra-MA, no município de Bom Jesus das Selvas, teve 46 contratos assinados com a CEF. Já o projeto de assentamento Buriticupu pertencente ao Estado teve 94 contratos assinados durante a solenidade.

Também foram firmados os Termos de Cooperação e Parceria com cada entidade responsável pela construção das casas. No PA Verona a entidade organizadora é a Associação Comunitária de Pequenos Agricultores da Verona.Já no PE Buriticupu foram duas entidades organizadoras: Grupo P1V2 do Povoado Sagrima e a Associação de Agricultores e Moradores da Sagrima.

Dignidade
Na oportunidade, o superintendente regional do Incra-MA, José Inácio Rodrigues destacou que o MCMVR é um grande programa do governo federal que está levando dignidade aos trabalhadores rurais, na medida em que possibilita o acesso a moradia. Ele ainda ressaltou o convênio que o Incra-MA firmou com a Prefeitura de Buriticupu para construção de estrada no PA Cikel e informou que as obras já foram iniciadas.

Participaram da solenidade o prefeito do município de Buriticupu, José Gomes; o superintendente regional do Incra-MA, José Inácio Rodrigues; o gerente da CEF de Buriticupu, Yanes Araújo; o coordenador do Terra Legal no Maranhão, Jowberth Alves; o presidente do STTR de Buriticupu, José Luís dos Santos e presidentes de várias associações.

Barbarie no Maranhão:Rebelião termina com Cinco Mortes em São Luís. Fotos Extremamente Fortes.

 
Na referida luta também ficaram cinco presos feridos, esta barbarie, aconteceu no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, na manhã desta terça-feira (17), segundo informações repassadas pela Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão (Sejap).
Ainda de acordo com a secretaria, o confronto teria começado no início da manhã com uma disputa entre os presos pela liderança de uma facção criminosa atuante na capital maranhense. Segundo o secretário Sebastião Uchôa, os detentos teriam usado facas artesanais para assassinar os rivais. 
Já no período da tarde um outro assassinato veio a ser comunicado, tendo como vítima o detento Fábio Ramos Galvão, conhecido como “Ceguinho”, que estava recolhido na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do bairro Anil, também em São Luís, seu corpo foi encontrado enforcado no início da noite desta terça-feira (17). A Sejap confirmou que com mais este achado macabro. Chega a cinco o número total de assassinatos ocorridos no Sistema Prisional de São Luís somente nesta terça-feira.
Link desta Matéria: 


Atenção se voce é uma pessoa sensível não olhe as Imagens Abaixo:

http://centoenoventa190.blogspot.com.br/2013/12/video-imagems-extremamente-fortes.html

http://centoenoventa190.blogspot.com.br/2013/12/video-imagems-extremamente-fortes.html

http://centoenoventa190.blogspot.com.br/2013/12/video-imagems-extremamente-fortes.html
http://centoenoventa190.blogspot.com.br/2013/12/video-imagems-extremamente-fortes.html

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Universidade Federal do Maranhão lança edital de concurso com 88 vagas disponíveis

Cargos são para os níveis Médio, Técnico e Superior. Salário entre R$ 1.912,99 a R$ 3.138,70.
 
Socorro Arouche - Publicação: 16/12/2013 15:12 Atualização: 16/12/2013 15:30.
 




Na última sexta-feira (13) foi divulgado o edital para concurso  da Universidade Federal do Maranhão. O Certame oferece 88 vagas para os cargos de técnico-administrativo em educação. Podem concorrer as vagas os candidatos que possuírem escolaridade: Ensino Médio, Técnico e Superior. As inscrições vão até 19 de janeiro de 2014.

O edital foi divulgado no Diário oficial da União. As vagas são para lotação em São Luís, Imperatriz, Chapadinha, Codó, Bacabal, Pinheiro, Grajaú, São Bernardo e Balsas.

Os cargos estão dispostos em níveis de classificação “D” e classificação “E”. Para os de classificação “D” a remuneração inicial será de R$ 1.912,99 e para os de nível de classificação “E”, de R$ 3.138,70. Com carga horária de 40 horas/semanais para todos os cargos exceto para o cargo de Técnico em Radiologia, que será de 24 horas/semanais.

Cargos de níveis de classificação “D”: Assistente Administrativo, Técnico de Laboratório (áreas de Análise Clínicas, Física, Química, Fotografia) Técnico de Tecnologia da Informação, Técnico em Anatomia e Necropsia, Técnico em Arquivo, Técnico em Artes gráficas, técnico em Edificações, Técnico em Radiologia, Tradutor Intérprete de Linguagens de Sinais e Transcritor de Sistema Braille.

Cargos de níveis de classificação “E”: Administrador, Analista de Tecnologia da Informação, Engenheiro Agrônomo, Jornalista, Psicólogo, Revisor de Textos, Tradutor Intérprete.

Das vagas destinadas aos portadores de deficiências serão 5% do número total de vagas

Vida Acadêmica - I. O conflito na sucessão da reitoria da USP.

 
Por Renato Janine Ribeiro, via Facebook.
 
A USP vive hoje sua mais nervosa escolha de um novo reitor em vários anos. O conflito se deve à sucessão. Nas últimas décadas, as universidades públicas de todo o país adotaram formas de eleição pela comunidade. A USP foi a exceção. Inventou um sistema pelo qual, não havendo candidaturas inscritas, esperava-se que espontaneamente os melhores lembrassem outros nomes, melhores ainda, de modo que sem partidarização, sem política, pesquisadores de alto calibre acabassem sendo escolhidos, por um misto de colégios restritos e de decisão pelo governador, para dirigir a Universidade. 
 
O princípio é correto. A melhor universidade se distingue pela qualidade na pesquisa e no ensino graduado e pós-graduado. Daí um teor aristocrático na eleição uspiana: os melhores lembrariam os melhores. Mas, na prática, isso não funcionou. Sempre se soube, desde o começo, quem eram os dois ou três “para valer”. Facções logo dominaram o processo. O que seria aristocracia virou oligarquia, com os poucos (oligoi) substituindo os melhores (aristoi). Daí, os últimos reitores se fecharam no espaço físico da reitoria. Cavou-se uma distância grande, política e cultural, entre dirigentes e dirigidos. Daí, uma crise potencial de legitimidade dos reitores. 
 
Nenhum dos seis reitores eleitos no regime atual tentou mudá-lo. A novidade na eleição de 2009 é que todos os candidatos o prometeram. Participei do processo, defendendo a mudança, representante que era da categoria de Professores Titulares no Conselho Universitário. O reitor João Grandino Rodas convocou duas reuniões do Conselho, que debateu o tema de forma exaustiva e, em 2012, conclusiva. Em meados do ano passado, obteve-se um consenso em torno de uma proposta moderada. 
 
Era só votar. Mas o reitor foi adiando. A surpresa ocorreu quando, no início deste ano, circulou que a administração queria introduzir a reeleição na USP; não deu certo; depois disso, se tentou uma reeleição cruzada, na qual o vice-reitor se tornaria reitor, e o reitor ocuparia a vice-reitoria, mas com poderes fortemente ampliados. Tal proposta, submetida a vários diretores, foi recusada por três dos quatro pró-reitores – Maria Arminda (Cultura), Marco Zago (Pesquisa) e Vahan Agopyan (Pós-Graduação). Rodas não teve, assim, o apoio de sua própria equipe. Rompeu com Zago e Vahan, que hoje compõem a chapa com mais condições de se eleger – um cientista ex-presidente do CNPq, um engenheiro ex-presidente do IPT – e a única que fala em democracia no plano de gestão. Então, perto do fim de seu mandato, o reitor Rodas decidiu discutir a democracia na USP.
 
A reforma foi votada em 1º de outubro. Adotou-se uma medida simples, defendida havia anos, entre outros por Hernan Chaimovich e por mim: a escolha passa de um colégio de 250 membros, facilmente controlado pelo reitor e pró-reitores, para o conjunto de quase dois mil membros das congregações, professores em sua maioria. A mudança torna o processo mais aberto, menos controlado – tanto que é difícil, antes do dia 10, quando a comunidade será consultada in totum, e do dia 19, quando ocorrerá a votação propriamente dita, especular sobre os resultados. 
 
Também se determinou a inscrição dos candidatos, que têm de formar chapas. Mas não se avançou rumo à eleição direta, nem se ampliou o colégio – por exemplo, poderiam ter sido incluídos os membros dos conselhos departamentais, que atuam intensamente na vida universitária. Também se manteve, por ora, a lista tríplice submetida ao governador. Em vinte sucessões reitorais na democracia, na USP, Unesp e Unicamp, sempre o governador respeitou a preferência da universidade, com uma única exceção – justamente, a escolha de Grandino Rodas, em 2009, em vez do mais votado, Glaucius Oliva, hoje presidente do CNPq.
 
Inscreveram-se quatro candidatos, que têm seus programas e vídeos na Internet. O reitor apoia a candidatura do geógrafo Wanderley Messias, da FFLCH, tendo como vice a ex-reitora Suely – curiosamente, Rodas foi nomeado por Serra, em 2009, justamente porque o governador não queria ninguém que fosse próximo da então reitora. O vice-reitor Helio Nogueira não parece mais ser o preferido do reitor, embora tenha apoio em várias unidades. Dos quatro candidatos, só um não participou da gestão cessante, José Roberto Cardoso, da Poli. É de se esperar que em eleições futuras acabe a tendência, que tem sido constante, de haver como candidatos praticamente só pró-reitores e diretores.
 
Grandino Rodas teve êxitos. Construiu muitas obras. Formou uma equipe competente. Mas se desgastou mais do que precisava, devido à relutância em votar a reforma na escolha de reitor, à briga desnecessária com sua Faculdade de Direito e, finalmente, ao rompimento com a própria equipe. Raro reitor da USP foi tão criticado na imprensa: a cada conflito com os estudantes ou funcionários, os jornais apontavam falhas da reitoria. Até o Judiciário lhe negou, recentemente, a pronta reintegração de posse da reitoria invadida – algo antes automático –, afirmando que ele se negara a dialogar com os estudantes. A invasão foi lastimável, com depredações e furtos, mas de certa forma representou o esgotamento de uma forma de política universitária.
 
A concentração de poderes na reitoria é antigo fator de insatisfação. Este ano, a descoberta de que a USP Leste foi construída sobre dejetos químicos foi uma gota a mais, levando à demissão do diretor daquela unidade; segundo a Adusp, o reitor teria prometido nomear diretor quem ganhasse a eleição direta na USP Leste. Isso é curioso, porque os reitores são muito ciosos de seu poder de escolher os diretores de todas as unidades. Atualmente, assim como o reitor é escolhido pelo governador a partir de uma lista tríplice, os diretores das faculdades são nomeados pelo reitor com base também em listas tríplices. 
 
Se nem a Poli, a Filosofia ou a Medicina, para citar três unidades fortes e consolidadas, estão a salvo da lista tríplice, por que a uma das unidades mais jovens teria sido prometida a autonomia? Vejo neste rumor um sinal forte. As unidades querem escolher sozinhas seu diretor, e por pouco o Conselho Universitário não aboliu, em outubro, a lista tríplice para diretores. Na plataforma dos candidatos, o assunto não é mencionado, salvo na de Zago, que prometeu aboli-la e respeitar a decisão interna de cada Unidade. O excessivo centralismo é uma das maiores causas de mal-estar na USP.
 
A tensão na Universidade de S. Paulo tomou a forma de um confronto entre quem defende a qualidade científica e quem quer a democracia, entendendo por ela a eleição do reitor com igual peso para professores, alunos e funcionários. Não concordo com essa polarização. O segredo da USP é a alta qualidade. Ela é a melhor universidade da América Latina porque não transige neste ponto. Mas qualidade não é oligarquia. 
 
Em 2010 o reitor decidiu transferir o prédio da reitoria, a alto custo. Essa medida poderia ser justa, mas o problema é que foi decidida sem ampla discussão. E não tem cabimento uma situação em que pesquisadores de alto nível, porque precisam do apoio da reitoria para seus laboratórios e pesquisas, necessitam votar no candidato com pinta de vencedor. Esse tipo de política não deve existir em lugar nenhum, menos ainda no mundo acadêmico.
 
O cerne da qualidade está na cultura de avaliação da pesquisa e da pós-graduação, disseminada pela instituição. Todos hoje sabemos que é importante pesquisar, conseguir o reconhecimento dos pares, publicar nos melhores veículos. Só a graduação ainda não tem uma cultura tão consolidada de qualidade e inovação, e esse deveria ser o grande desafio das universidades nos próximos anos. Mas, quando dizemos que o segredo da qualidade está numa cultura de avaliação, afirmamos também que uma cultura compartilhada não precisa de um poder semi-absoluto dando as ordens. Justamente porque ela é partilhada, ela pode funcionar sem autoritarismo.
 
Já quanto à democracia, a USP não é um “demos”, um povo, porque não tem as complexas relações econômicas, sociais e políticas que caracterizam o povo; uma universidade é uma instituição especializada. A USP, como suas duas irmãs, foi instituída pelo povo (o paulista) para ter a melhor pesquisa e o melhor ensino, e essa condição de “melhor” exige mérito. (Não uso a palavra “meritocracia”, porque ela está errada. O poder, o “kratos” dos gregos, nuam sociedade atual só pode estar no povo. Mas a universidade não é o povo. E nela o fundamental não é o poder – “de nomear e demitir”, como dizia Getúlio Vargas – e sim a autoridade: o reconhecimento que os melhores conseguem, devido a sua qualidade intelectual ou científica, devido portanto a seu mérito).
 
As duas demandas – a da qualidade mas sem oligarquia, a da participação mas sem pôr em risco a qualidade – precisam e podem negociar. Parece-me pouco que, mesmo com a recente e moderada reforma, nem mesmo um terço dos seis mil professores doutores da USP votem na escolha do reitor; deveriam votar todos eles, com uma participação compatível de alunos, funcionários, sobretudo especializados, e talvez ex-alunos. Mas o decisivo na USP, para além da forma de escolha do reitor, só pode ser a busca da melhor qualidade.