sábado, 29 de março de 2014

Amapá - Onze trabalhadores desaparecem em rompimento de barragem hidrelétrica no Rio Jari. .


Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo.

A Secretaria de Comunicação do governo do Amapá informou hoje (29) que 11 pessoas estão desaparecidas por causa de um rompimento na barragem da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, no município de Laranjal do Jarí (AP).O acidente ocorreu por volta das 3h da manhã deste sábado, causado, segundo as primeiras informações, pelo rompimento de uma braçadeira da parte de uma barragem de desvio do rio. O barranco cedeu sobre um guindaste e não atingiu moradias, pois se trata de uma barragem secundária, distante das vilas.O Corpo de Bombeiros da 7ª Companhia, com base em Laranjal do Jarí, fez o atendimento e equipes de mergulhadores de Macapá foram enviadas para ajudar nas buscas dos trabalhadores desaparecidos.Segundo nota do governo do estado, todas as providências relativas à segurança já foram tomadas e somente após realizada a perícia pela Polícia Técnico-Científica do Amapá e pelo Corpo de Bombeiros será possível afirmar as causas do acidente.O governador Camilo Capiberibe, acompanhado do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Miguel do Rosário, e do secretário da Indústria e Mineração, José Reinaldo, se deslocou para o município para acompanhar o caso e tomar todas as medidas necessárias.Segundo a EDP, concessionária que constrói a usina, a hidrelétrica de Santo Antônio do Jari começou a ser construída em 2011 com previsão de entrar em operação em 2015. Contará com quatro turbinas e capacidade instalada de 373,4 megawatts. A área total do reservatório é de 31,7 quilômetros quadrados com capacidade para 133,39 milhões de metros cúbicos.Link desta matéria: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-03/onze-pessoas-estao-desaparecidas-por-causa-de-rompimento-de-barragem-no-ap

Rússia fornecerá modernas baterias de sistema de mísseis antiaéreos S-400 Triumf à China.



A China será o primeiro país autorizado a importar da Rússia o moderno sistema de mísseis antiaéreos (SAM, por sua sigla em inglês) S-400 Triumf, considerado o melhor SAM do mundo, informou hoje o jornal econômico russo Kommersant.

O presidente Putin, segundo uma fonte próxima ao Kremlin, deu luz verde para a venda no começo de 2014 e ambas as partes já negociam a quantidade de baterias e o valor do contrato.

A fonte disse que a transação não tem nada a ver com as rusgas recentes entre a Rússia e os EUA sobre a Crimeia.

Se tudo ocorrer bem, a China poderá receber as primeiras baterias em 2016, disse em janeiro passado o diretor da empresa estatal Rosoboronexport, Anatoly Isaikin.

Atualmente, russos e chineses discutem o fornecimento de duas ou quatro baterias do  S-400 Triumf.

A China, que no passado comprou 15 baterias da Rússia do SAM S-300PMU-2 Favorite e 4 sistemas de controle SU83M6E2,  pretende receber uma informação exaustiva da nova armas que,  em principio, será usado para controlar o espaço aéreo da parte continental como Taiwan e ilhas Senkaku (Diaouyu) que também é pretendia pelo Japão.

Brasil - Ditadura militar foi responsável por matar 2 mil indígenas na Amazônia.


Por Rosiane Carvalho.

Da A Crítica.

Genocídio de dois mil indígenas waimiri atrori, impactos irreparáveis à população tenharim e a quase dizimação dos povos jiahui. 
Essas são algumas das “heranças” que o Amazonas recebeu do Golpe Militar, que no próximo dia 1º de abril completa 50 anos. 
Ao contrário dos registros da história oficial, a Ditadura Militar impôs ao Amazonas mortes e violação dos direitos humanos, que marcam a rotina e a memória dos povos indígenas waimiri atroari, tenharim e jiahui.
O levantamento sobre as inconsequentes ações dos governos militares no Estado faz parte de uma investigação feita em duas ações civis públicas do Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM). A investigação aponta que os militares, a pretexto de “ocupar uma terra sem homens” (Amazônia), foram responsáveis pela morte de milhares de indígenas durante a construção das BR-174 (Manaus-AM/Boa Vista-RR) e BR–230, a Rodovia Transamazônica.
Os primeiros resultados das investigações, que pode ser uma porta para que a história do Amazonas seja reescrita, serão debatidos na sexta-feira em um seminário no auditório Rio Solimões, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizado pelo MPF, pelo Comitê da Verdade no Amazonas e por lideranças indígenas. “Diante do aniversário do Golpe, vamos discutir a Amazônia de antes e de hoje. O que os diversos povos sofreram e vivem ainda hoje no regime democrático”, declarou o procurador da República Julio de Araujo Junior.
Waimiri e Tenharim - As ações foram abertas após denúncias de indigenistas que atuam na região desde o período militar. A primeira, sobre os waimir atroari, ainda não foi concluída porque, segundo o procurador Julio Araujo, precisa de profundas investigações.
Há notícias de que os militares atuaram num ataque direto e violento à aldeia dos waimiri. Os registros indicam, segundo o procurador, que antes da construção da BR-174 havia cerca de três mil indígenas (década de 70). Na década de 80, os registros apontavam para 300 indígenas na aldeia.
A segunda ação já foi apresentada à Justiça, que, por conta dos conflitos recentes, concedeu liminar para reparações imediatas sobre danos permanentes sofridos pela população tenharim e jiahui durante a construção da Transamazônica. Os jiahui eram apenas 17 indígenas em 2004, quando suas terras foram demarcadas.
A obra da Transamazônica, segundo o MPF, cooptou os tenharim para trabalhos forçados, os obrigou a mudar de território e infectou parte da população com doenças (como sarampo e catapora) trazidas pelo contato com os operários da Paranapanema, responsável pela obra.

Método do Brasil colonial A construção da Transamazônica começou em outubro de 1970. Há registro do descerramento da placa do início da obra em Altamira, no Pará, pelo então presidente Emilio Garrastazu Médici com o seguinte teor: “Nestas margens do Xingu, em plena selva Amazônica, o senhor Presidente da República dá início à construção da Transamazônica, numa arrancada histórica para a conquista deste gigantesco mundo verde”.
Para o MPF, já no seu primeiro passo a obra liderada pelos militares dá sinais do descompromisso com os povos que já habitavam a região. “O teor do discurso demonstra a perspectiva de ‘conquista’ e ocupação de um território ‘verde’, em nome de uma arrancada histórica para o ‘progresso’”, diz trecho da ação.
O procurador da República Julio Araujo afirmou que as populações tradicionais são desprezadas desde a época do Brasil colonial. “Foram várias formas de violação, até mesmo as táticas de pacificação, provocaram essa desestruturação. A Ditadura não adotou métodos diferentes.
Em nome do desenvolvimento, se aprofundou a violação. Dentro dessa concepção, não considerou a diferença e os indígenas acabaram sendo um empecilho ao progresso e à conquista da região”, declarou o procurador Julio Araujo.
Transamazônica violou indígenas - Os danos provocados pela construção da Transamazônica aos tenharim e jiahui são alvo de um pedido de indenização de R$ 20 milhões por parte do MPF por danos coletivos sofridos pelas etnias.
A construção da estrada em Humaitá foi feita pela empresa Paranapanema, que depois também passou a explorar minérios no Amazonas atingindo outras terras indígenas.
Na abertura da estrada, os tenharim foram obrigados a deixar a margem direita do rio Marmelos, num local chamado São José. Pela investigação do MPF, os tenharim ficaram às margens da rodovia porque a estrada foi construída por cima de locais sagrados para a cultura deles.
A invasão do território também trouxe consequência na estrutura da vida por causa dos prejuízos ao solo e atividades agrícolas. Até na caça, pela destruição da fauna, os tenharim tiveram que mudar seus costumes, segundo a pesquisa antropológica exposta na ação do MPF.
Muitos indígenas morreram por causa de epidemias de sarampo, catapora – doenças trazidas por operários da Paranapanema. A crença dos indígenas é que maldições acompanham aqueles que abandonam seus antepassados.
A Transamazonica causou, ainda, a destruição de cemitérios indígenas. “O progresso e o desenvolvimento idealizados com a rodovia não pressupuseram uma convivência em harmonia e respeito aos povos indígenas. Isso conduziu a desestruturação étnica de povos como os tenharim e jiahui, a homogeneizacão de culturas, a divisão de territórios e a provocação de tensões na região de Humaitá, Manicoré e Apui”, afirma trecho da ação.
Em outro trecho, o MPF indica: “A perspectiva homogeneizante colocou-se em primeiro plano, não se oferecendo qualquer alternativa àqueles que ousassem enfrentá-la (…) O resultado dessa perspectiva é a ocorrência de danos aos povos indígenas, os quais se prolongam no tempo em razão da omissão de adoção de medidas reparatórias”.

Governo Dilma trabalha para o senador João Alberto (PMDB-MA) ser o presidente da CPI da Petrobras.

Brasil - Site da Arquidiocese da Igreja Católica de Curitiba convoca Marcha dos Golpistas e se desculpa.


Parece brincadeira que no cinquentenário do golpe militar onde a sociedade civil organizada se junta para ampliar a verdade sobre o terror da tortura, do assassinato, da censura, da prisão e exílio aos que resistiram e lutaram contra a ditadura militar possamos acessar no site de uma arquidiocese católica, a ala conservadora da Igreja fazendo o que fez exatamente há 50 anos, sendo co-partícipe do terror, do ataque à democracia.


A igreja ao lado dos pobres e dos movimentos sociais, a igreja de luta e os católicos que efetivamente tem deus no coração devem repudiar com vigor este absurdo e se posicionar para responsabilizar quem teve esta iniciativa golpista.




Lembrando que isso fere o artigo 5º da Constituição Brasileira, na medida que é um crime contra a ordem do Estado Democrático, o que falta para se armarem? Não estamos em 1964 quando a igreja foi protagonista na desestabilização de um regime democrático, com um governo democraticamente eleito.


XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

Agradeço a Maria Betania por me mostrar esta sandice o link para o absurdo praticado está aqui

A arquidiocese retirou da página principal a convocação e se retratou timidamente neste comunicado aqui.



Link: Maria Frô

Link desta notiícia: http://folhadiferenciada.blogspot.com.br/2014/03/site-da-arquidiocese-de-curitiba.html

Maranhão – Delegado do MDA Ney Jefferson e o Zé Inácio Superintendente do Incra participam de solenidade de entrega de Motoniveladoras em Caxias.


superintendente do Incra no Maranhão, José Inácio Rodrigues
Foto - Ney Jefferson (delegado do MDA) e Zé Inácio (superintendente do INCRA/MA).
O Delegado do MDA Ney Jefferson, acompanhado do Superintendente do Incra no Maranhão, José Inácio Rodrigues, Ambos filiados ao Partido dos Trabalhadores, participaram na manhã desta sexta-feira, dia 28 de março da solenidade de entrega de máquinas do tipo Motoniveladora a dez municípios do Estado do Maranhão. A entrega das máquinas faz parte da segunda fase do PAC ( Programa de Aceleração do Crescimento é viabilizada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrária (MDA).
Foram contempladas nesta solenidade, os municípios de Alto Alegre do Maranhão, Bom Jardim, Mirinzal, Peritoró, Presidente Sarney, São Mateus do Maranhão, São Raimundo do Doca Bezerra, Senador Alexandre Costa e Urbano Santos. 
No referido evento o delegado federal do MDA no Maranhão, Ney Jefferson Pereira Teixeira enfatizou em seu discurso a politica adotada pelo Governo Federal de dotar os Municipios brasileiros de um minimo de equipamentos de terraplenagem para garantir o escoamento da produção da agricultura familiar rural, e agradeceu a parceria da Policia Militar que sediou a realização deste evento na sede do 2º batalhão da Policia Militar de Caxias.
A doação para os municípios brasileiros de retroescavadeiras, motoniveladoras, pás carregadeiras, caminhões cisterna e caminhão basculante, é uma ação realizada para assegurar as condições necessárias para recuperação de estradas vicinais. 
Esses equipamentos estão sendo doados aos municípios brasileiros com menos de 50 mil habitantes, selecionados a partir de critérios estabelecidos pelo Comitê Gestor do PAC2 e Ministério do Desenvolvimento Agrário
Dos 202 municípios selecionados pelo Programa no estado, 71 estão localizados no Semiárido e receberão – além do conjunto de equipamentos com retroescavadeira, motoniveladora e caminhão-caçamba – reforço de pá carregadeira e caminhão-pipa para favorecer a construção de obras de infraestrutura hídrica, facilitando a convivência com efeitos da estiagem.
Na avaliação de José  Inácio Rodrigues, iniciativas como esta apontam o compromisso do governo federal através do Ministério do Desenvolvimento Agrário em garantir condições para o desenvolvimento dos pequenos municípios e o fortalecimento da agricultura familiar no Maranhão.

Rio Grande do Sul - Registrado seis casos de Reação Alérgica a Vacina do HPV aplicada em meninas.