segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Atentado na Turquia. Polícia Turca já sabia sobre os homens-bomba há dois meses.

ISTAMBUL - ANF - ZEYNEP Kuray. Descobriu-se que os nomes e fotografias dos dois principais suspeitos do atentado suicida a bomba de Ankara, tinha aparecido numa lista de 16 suspeitos repassada à polícia há dois meses.

Yunus Emre Alagöz, irmão mais velho de um dos suicidas de Suruç, Şeyh Abdurrahman Alagöz da comunidade Adıyaman, e Mustafa Dokumacı estavam no centro da lista de prováveis ​​suspeitos, de participarem do massacre de Ancara.

Enquanto o ataque sangrento a bomba perpetrado na capital turca de Ancara chama a atenção as semelhanças aos ataques suicidas anteriores cometidos em Diyarbakir, em 5 de junho e em Suruç em 20 de julho, descobriu-se que os nomes e fotografias dos dois principais suspeitos tinham aparecido na lista de 16 potenciais terroristas suicidas "homens Bombas", relação repassada à polícia turca há dois meses.

Esta verdade emergente coloca em questão se o comando da polícia turca ainda não havia tomado medidas contra essas 16 pessoas que tinham sido denunciadas por suspeita de se envolverem em prováveis ataques suicidas futuramente.

MASSACRE BLATANT!

Uma lista de 16 homens-bomba filiadas ao ISIS, que foi apresentada pelo Comandante da Polícia,  Adıyaman para todas as unidades de polícia, envolve dois principais suspeitos do atentado Ancara, que têm sido mencionados como Mustafa Dokumacı e Şeyh Abdurrahman Alagöz, irmão mais velho do terrorista suicida que se explodiu em Suruç.

A verdade emergente traz uma pergunta à mente sobre a conduta policial, que grau de vigilância existe sobre os grupos oponentes, existe uma vigilância técnica para 7 dias de 24 horas, tomou-se qualquer outra medida contra essas 16 pessoas nos últimos dois meses, algum deles foi capturado qualquer um deles, e por quê a policia não entra em ação, antes dos atentados sangrentos que atingiram as pessoas exigindo paz na capital turca.

A lista de suspeitos de bombardeiros suicidas submetidos a 16 unidades de polícia é o seguinte;

1- Mustafa Dokumacı
2- Hacı Yusuf Kızılbay
3- Kasım Dere
4- Mahmut Gazi Dündar
5- Ömer Deniz Dündar
6- Mehmet Mustafa Çevik
7- Yakup Aktulum
8- Mehmet ISIK
9- Mehmet tasar
10- Muhammet Zana Alkan
11- Ersal Ocak
12- Mahmut Gazi Tatar
13- Recep Yaman
14- Mehmet İşbar
15- Salih Küçüktaş
16- Yunus Emre Alagöz

Por que os Estados Unidos retira seu Porta-aviões do Golfo Pérsico no meio da guerra na Síria?

Foto - "porta-aviões Theodore Roosevelt".

Sobre a alegação de precisar passar por reparos, o porta-aviões Theodore Roosevelt foi removido do Golfo Pérsico, alegou-se também como causa cortes no orçamento dos EUA. Esta decisão tem preocupado os analistas desse país, uma vez que a presença russa na região está se fortalecendo.

Enquanto a Rússia lança mísseis de cruzeiro como parte de sua operação na Síria, EUA demonstram uma "notável ausência" na região, pela primeira vez desde 2007 a Marinha dos EUA não tem porta-aviões no Golfo Pérsico, lamenta a NBC News.

Os comandantes militares dos Estados Unidos explicam que a retirada do porta-aviões Theodore Roosevelt, que abriga 5.000 soldados e 65 aviões de combate foi devido a necessidade de reparos. Além disso, salienta o risco de poluição ao meio ambiente e a decisão dos cortes orçamentários.

Alguns especialistas militares dos Estados Unidos expressaram preocupação sobre a remoção da belonave, com o reforço da presença russa na região como pano de fundo. 

Em particular, o aposentado da Marinha dos EUA Vice-Almirante Peter Daly, disse à NBC News, que a presença da Rússia ainda é imprevisível na região e a ausência do porta-aviões dos Estados Unidos não vai passar despercebida.

"Sem esta belonave, a nossa capacidade não será prejudicada", disse o almirante John Richardson. Recentemente, os Estados Unidos também relatou que encerrou o seu caro programa de treinamento e armamento da oposição síria, no que alguns analistas sugerem como declínio da influência dos Estados Unidos na região.

Leia mais:
1 - Guerra Síria. Como a Frota Russa imobilizou o poder da Marinha dos Estados Unidos com um único golpe. http://maranauta.blogspot.com.br/2015/10/guerra-siria-como-frota-russa.html

2 - Der Spiegel: "A Rússia decreta o fim do velho mundo dominado pelos Estados Unidos da América" http://maranauta.blogspot.com.br/2015/10/der-spiegel-russia-decreta-o-fim-do.html



Confirmado ferimento no líder do Estado Islâmico por bombardeio da Força Aérea Iraquiana.

Foto - Líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi, foi ferido.

As informações mais recentes confirmam que Abu Bakr al-Baghdadi, líder do grupo terrorista Estado Islâmico (proibido na Rússia), foi ferido em um ataque aereo. 

Uma fonte contatada pela Sputnik informou que al-Baghdadi está agora hospitalizado. "Al-Baghdadi foi ferido e atualmente está em um hospital em al-Qaim. O hospital foi cercado por militantes do grupo [Estado Islâmico]", disse a fonte. A cidade de al-Qaim está no noroeste do Iraque, perto da fronteira com a Síria.

O grupo Estado Islâmico, que em meados de 2014 se autoproclamou um "califado mundial", controla vastas áreas no Iraque e na Síria, sem contar territórios onde a adesão às ideias (que quadram no conceito do Islã radical da tendência sunita) do grupo é forte.

A escolta do líder do Estado Islâmico foi atingida no domingo (11) pela Força Aérea iraquiana.

Na quarta-feira passada, o presidente do Comitê de Defesa e Segurança do parlamento iraquiano, Haqim Zamli, não descartou que Bagdá poderia pedir ajuda militar à Rússia se a operação de apoio ao exército sírio que Moscou está realizando prove eficiente.

Em 30 de setembro, a Rússia autorizou o envio da sua Força Aérea ao estrangeiro, nomeadamente à Síria, para combater o Estado Islâmico. Não se trata de uma operação terrestre, senão do apoio ao exército sírio desde o espaço aéreo.


LEIA MAIS: Iraque anuncia destruição de comboio militar em que estaria o líder do Estado Islâmico, o Califa Abu Bakr al-Baghdadi.  http://maranauta.blogspot.com.br /2015/10/iraque-anuncia-destruicao-de-comboio.html




Guerra da Síria. Aviões dos Estados Unidos lançam 50 toneladas de munições para os Terroristas da oposição síria.

Foto - actualidad.rt.com - C-17 Globemaster III (foto de archivo) / U.S. Air Force


A Rede de TV CNN informou que Aviões de Transporte Militar dos Estados Unidos, supostamente lançaram 50 toneladas de munições para os guerrilheiros da oposição síria, a informação da CNN, cita suas próprias fontes.

Várias aeronaves de transporte militar C-17 dos Estados Unidos, escoltado por um caça, poderiam ter fornecido munições e granadas de mão para os membros da oposição síria na província de al-Hasaka, informou a CNN, citando uma fonte não identificada.

O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, afirmou recentemente que seu país pode rever o seu programa de ajuda aos grupos armados que se opõem ao presidente sírio, Bashar Al Assad, apesar de não especificar que tipo de apoio que oferecem.

O Governo dos Estados Unidos deixou claro que, de agora em diante, vai apoiar os grupos armados que estão lutando contra o Estado islâmico. Assim, ele irá fornecer a oposição síria equipamento militar que permite apoiar-se eficazmente nos ataques aéreos dos EUA.


Publicado: actualidad.rt.com 12 de outubro de 2015 13:37 GMT.

Guerra Síria. Como a Frota Russa imobilizou o poder da Marinha dos Estados Unidos com um único golpe.

Igor Zarembo / RIA Novosti
O ataque da flotilha russa contra o Estado islâmico na Síria surpreendeu os Estados Unidos, que, pela primeira vez em anos, acordou para a realidade de que existe sim um País capaz de competir com o seu poderio militar. "Pela primeira vez na história recente os EUA se sentem ameaçados por armas convencionais", disse o especialista Rostislav Ishchenko, acrescentando que o ataque russo "retira" da frota dos EUA o status de unica força poderosa.

A Russia demonstrou em outubro ser errônea a suposição até então inquestionável que os EUA  eram imbatíveis, ninguém seria capaz de competir com as forças militares "armas convencionais" dos Estados Unidos, sem armas nucleares, diz especialista do Centro de Análise e Previsão Systematic Rússia Rostislav Ishchenko, citado pela RIA Novosti. Segundo Ischenko, esta noção de "a ousadia da política externa americana foi baseada, no convencimento de que a Rússia não vai iniciar uma guerra nuclear, mesmo pela a Ucrânia e ainda menos pela Síria".

Antes deste ataque naval, os Estados Unidos consideravam a frota russa em diferentes mares como forças capazes de "defender apenas os custos relativos para pegar traficantes e caçadores e para conduzir operações anfíbias em suas águas". Os EUA reconheciam como "ameaça real", apenas as partes da Frota do Mar do Norte e no Pacífico russo "teoricamente capaz de atingir os oceanos Atlântico e Pacífico."

"Um único disparo de 26 "mísseis Kalibr" feito contra as bases do Estado islâmico na Síria, poderia eliminar também uma grande frota dos EUA no mesmo espaço marítimo". Mas o recente ataque russo mostrou ao mundo que navios russos não precisam ir a qualquer lugar para "destruir qualquer inimigo" no leste do Mediterrâneo, no Golfo Pérsico, no Canal Inglês, no Mar do Norte e da Noruega, bem como através do Atlântico Norte, e para "afundar tudo no Pacífico norte do Havaí".

Na opinião de especialistas Estados Unidenses, eles estimam que para destruir um grupo de combate naval incluindo porta-aviões, a Rússia teria que disparar 100 (cem) mísseis ao mesmo tempo, então imaginavam que a Russia teria que reunir em um só lugar "uma grande força naval", incluindo submarinos da Frota do Norte e no Pacífico, e que só assim poderiam sentir ameaça a suas frotas navais.

Mas a Rússia não precisa trazer seus navios de grande porte para atacar alvos militares, pois na marinha russa até mesmo os "barcos sem atrativos" podem lançar mísseis a uma distância de milhares de quilômetros. "Os EUA não são capaz de monitorar todos os navios russos que patrulham e vigiam no mar de Okhotsk, e ao mar Cáspio, mas acontece que eles são capazes de afundar um a belonave dos EUA em qualquer destes mares despercebidamente." Isso é algo que reduz a possibilidade dos Estados Unidos detectar nossos mísseis previamente e, portanto, reduz o número de mísseis para destruir num hipotético ataque a um grupo aeronaval.

"Este disparo de 26 mísseis Kalibr contra as bases do Estado islâmico na Síria feito no dia 07 de outubro, limitou a ação da frota naval norte-americana neste espaço marítimo" demonstrado como um fator de força, destacou Ischenko. Onde anteriormente os Estados Unidos impunha simplesmente a sua vontade com a ameaça de aplicar sua força militar e ninguém ousava contrariar, "agora Washington terá de negociar e convencer", algo que "a América do Norte se esqueceu de como fazer", diz o especialista.

Mas os argumentos dos Estados Unidos são fracos, estima Ischenko. "De acordo com o presidente dos EUA, Barack Obama, os EUA é o melhor porque é o melhor, e todos devem alguma coisa, porque todo mundo deve algo. Este argumento perdeu seu peso a 07 de outubro de 2015, é agora nada mais que a opinião de uma pessoa ", conclui.

LEIA MAIS A ESTE RESPEITO: Mísseis da Marinha de Guerra da Russia evitam zonas povoadas na Síria. http://maranauta.blogspot.com.br/2015/10/misseis-da-marinha-de-guerra-da-russia.html

Der Spiegel: "A Rússia decreta o fim do velho mundo dominado pelos Estados Unidos da América"

El presidente ruso Vladímir Putin durante una entrevista / Reuters / RIA Novosti
Der Spiegel: "A Rússia decreta o fim do velho mundo dominado pelos EUA" - Publicado: 12 de outubro de 2015. 

A ordem do velho mundo, na qual os EUA desempenhou o papel de líder inconteste, chega ao fim devido às recentes ações da Rússia, que o Ocidente se gabava de ter isolado do mundo, diz a matéria do Der Spiegel.

As últimas medidas tomadas por Moscou na arena internacional marcou o início de uma nova era. A era de dominação do Ocidente ficou pra atrás, e os EUA não definem mais unilateralmente a ordem do mundo, escreve a revista "Der Spiegel".

"Durante meses, as potências ocidentais estão repetindo como um mantra que a Rússia tinha sido isolada internacionalmente, mas a política mundial não gira mais somente em torno da Europa e Washington, que perderam muito de sua influência. Cada vez mais países se recusam a tratar Moscou como o cara mau ", cita a publicação.

Em contrapartida, continua a revista, as novas potências emergentes como a Índia e a China têm laços estreitos com Moscou, até mesmo o ministro da Defesa da Arábia Saudita, um aliado dos EUA, viajou recentemente para a capital russa em duas ocasiões para chegar a acordos com o Kremlin, apesar de suas divergências sobre a Síria.

Segundo a referida publicação, as estruturas do século passado de segurança ficaram obsoletos, a política de reforçar a sua própria segurança ou esfera de influência à custa dos outros só levará à instabilidade internacional. 

O mundo precisa de um novo acordo sobre segurança e cooperação para assegurar a inviolabilidade das fronteiras e da não ingerência nos assuntos internos de outros Estados, ele conclui.


Índia deseja comprar da Rússia o Sistema de Mísseis Antiaéreo S - 400.

Foto - Prensa Latina.

Nova Deli, 11 out (Prensa Latina). Como parte de um plano para reforçar suas capacidades militares, o governo da Índia quer adquirir a nova geração de sistemas de mísseis antiaéreos russos S-400 Triumf, revelou hoje o diário The Times of Índia.

Uma fonte do Ministério de Defesa explicou ao jornal que o projeto é comprar uma dúzia de S-400, capaz de destruir helicópteros, aviões de combate, drones e mísseis a uma distância de até 400 quilômetros.

O plano está em uma fase inicial. Mas será um contrato de governo a governo quando esteja finalizado, agregou.

A proposta de aquisição realiza-se antes da iminente visita a Rússia do titular indiano de Defesa, Manohar Parrikar, que será seguida por uma reunião entre o presidente Vladimir Putin e o premiê Narendra Modi, em Moscou, assinala o rotativo.

No ano passado a China selou um acordo por valor de três bilhões de dólares para a aquisição de seis baterias S-400 (SA-21 Growler, segundo a nomenclatura da OTAN) a partir de 2017.

O S-400 emprega três tipos de mísseis: 40N6, 48N6 e 9M96, a cada um com diferentes capacidades

Times of Índia realça que o governo de Nova Deli tenta melhorar sua rede de vigilância e de defesa antiaérea com a introdução progressiva de uma ampla faixa de sensores e armas.

Como exemplo cita o novo sistema de defesa móvel Akash, desenvolvido e fabricado no país, e a aquisição de outros similares como o SPYDER israelense.

As autoridades indianas aprovaram no mês passado a compra de 37 helicópteros militares de fabricação estadunidense: 22 Apache e 15 Chinook, por valor de 2 bilhões e 500 milhões de dólares.

Pouco antes deram luz verde para somar à força aérea 10 drones israelenses tipo Heron, a um custo de 400 milhões de dólares.
rc/rob/cc - Modificado el ( domingo, 11 de octubre de 2015 ).

Link: 
http://www.prensalatina.com.br/index.php?option=com_content&task =view&id=4241051&Itemid=1