domingo, 17 de janeiro de 2016

Meio Ambiente - Os biomas brasileiros.

Foto - Pravda.ru
Bioma é um conceito usado em ecologia para designar um conjunto de ecossistemas correlacionados entre si. 
No recorte do território brasileiro, foram identificados sete biomas pela WWF: a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal Mato-grossense, os Campos Sulinos, a Caatinga, a Mata Atlântica e a Zona Costeira. 
O Ministério do Meio Ambiente embute a Zona Costeira na Mata Atlântica. É preciso considerar que, na frente da Amazônia, também existe Zona Costeira. 

Exemplifiquemos com a Amazônia, por exemplo. No bioma, existem os ecossistemas fluviais e lacustres; as matas permanentemente inundadas, em que a base das árvores está sempre sob as águas; as matas inundáveis, ora alagadas, ora secas; as matas de terra firme; os campos limpos e sujos e, na costa, as restingas e os manguezais. Tudo forma o Bioma Amazônico, no qual predominam formações geológicas de planície, enormes reservas de água doce, clima equatorial e extensas massas florestais.

Arthur Soffiati, eco-historiador e ambientalista*.

Já o Cerrado conta com solos antigos e bastante trabalhados por processos naturais, déficit hídrico, ecossistemas florestais nativos de médio porte, árvores tortuosas e de casca grossa para a conservação da umidade e fauna pujante, sobretudo alada. Embora predomine a vegetação arbustivo-arbórea, existem as veredas, onde a água é mais abundante, chegando a aflorar, e onde reina a palmeira buriti.

O Pantanal é uma planície alagada e alagável pela bacia do Rio Paraguai. A diversidade ambiental é fantástica em termos de ictiofauna, herpetofauna, avifauna e mastofauna. Há ainda rios de água cristalina e de beleza invulgar.

Os Campos Sulinos são mais conhecidos como Pampas, espraiando-se pelo Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina. Trata-se de uma imensa planície com arroios e originalmente uma vegetação herbácea onde pastavam emas e outros animais.

A Caatinga, por sua formação geológica, seu relevo, seus solos, seu déficit hídrico, apresenta uma vegetação primeva entre savana e estepe adaptada a secas prolongadas e ao aproveitamento máximo da água. Paira o mito de que este mato (caa) branco (tinga) seja pobre em biodiversidade. No entanto, ela era bem elevada no período pré-cabralino.

A Mata Atlântica que, cada vez mais, é chamada de Domínio Atlântico, trata-se de um bioma com florestas úmidas geralmente acompanhando a Serra do Mar, florestas estacionais nas partes baixas e com menor umidade, florestas mistas e campos de altitude.

Por fim, a Zona Costeira envolve ecossistemas diversos: restingas, em toda a costa brasileira, manguezais, marismas e praias. A vegetação herbácea, arbustiva e arbórea das restingas medra em solo arenoso. Vez que outra, aparecem os costões rochosos, com sua vegetação rupícola. Os manguezais são riquíssimos ecossistemas estuarinos com vegetação exclusiva e adaptável a elevados teores de salinidade. As marismas ocorrem principalmente no Rio Grande do Sul, embora possam aparecer em outros pontos da costa brasileira. Nelas, a salinidade da água limita o desenvolvimento de plantas intolerantes ao sal e estimula as plantas halófilas.

Os principais problemas que afetam o Bioma Amazônico são o desmatamento, as queimadas, as obras de engenharia (como as represas), o garimpo (que vem contaminando os rios com mercúrio), a agropecuária, a caça e o interesse crescente das empresas farmacêuticas pelo valor econômico de sua megadiversidade. Estima-se que, de 1500 aos dias de hoje, os ecossistemas florestais amazônicos tenham sofrido um decréscimo de, pelo menos, 15%.

Já a situação do Cerrado inspira mais cuidados. A partir da segunda metade do século 20, o bioma perdeu 50% de sua vegetação nativa na abertura de novas fronteiras agropecuárias. Dentre as muitas atividades rurais, as mais incrementadas são a soja e o gado para exportação. Há também um considerável processo de urbanização depois da transferência da capital do país para Brasília, em 1960. Hidrelétricas, dutos e estradas completam o quadro preocupante do Cerrado.

Era inimaginável que o Pantanal, com tanta água, pudesse ser vítima de grandes agressões ambientais. Mas está sendo. A supressão da vegetação nativa aumenta para dar lugar a pastos, muitos deles extensivos. Os teores de poluição já começam a assustar os especialistas. A pesca e a caça já ultrapassam os limites da sustentabilidade dos ecossistemas. Há ameaças à biodiversidade.           

Já os Campos Sulinos passaram por mudança tão radical com o estilo de vida europeu que pouco restou de sua composição florística original. Os arroios estão poluídos e a fauna nativa foi expulsa pelo gado.

A Caatinga sofreu muitas agressões antrópicas. Sua tendência à aridez começou a ser intensificada já em fins do século 16, quando o gado do litoral começou a se deslocar para interior a fim de não competir com a cana e com o algodão plantados no Domínio Atlântico e na Zona Costeira. As imensas fazendas de gado subiram o Rio São Francisco e desceram o rio Parnaíba, principalmente. Progressivamente, as secas foram se tornando mais intensas e destacaram o Nordeste no cenário nacional. Luiz Gonzaga as imortalizou em suas tristes canções.

Um dos mais atingidos biomas foi o Domínio Atlântico. Com cerca de um milhão de quilômetros quadrados em 1500, tem sua superfície atual reduzida a 7% da original. As principais cidades brasileiras cresceram em seu âmbito. Hoje, habitam nele mais de 80 milhões de pessoas. Os custos ambientais do extrativismo vegetal, da agropecuária, da industrialização e da urbanização foram altos. Majestosas florestas transformaram-se em lenha ou em madeira nobre. Nascentes secaram, rios se tornaram torcidos, assoreados e poluídos. As famosas biodiversidade e beleza da Mata Atlântica, tão caras a Tom Jobim, desaparecem rapidamente, transformando o Domínio Atlântico num dos mais ameaçados do planeta.

A Zona Costeira, a primeira parte do território do futuro Brasil a sentir o peso do pé europeu. Área de baixada, regada por rios que descem das montanhas, ela também sofreu destino idêntico ao do Domínio Atlântico: extrativismo mineral, vegetal e animal, implantação indiscriminada da agropecuária, urbanização e industrialização. Praticamente todos os seus rios e lagoas estão poluídos assoreados e eutrofizado. As praias sofreram uma ocupação desordenada que as descaracterizou. Os manguezais estiolam.

Quinhentos anos de colonização européia destruíram os biomas brasileiros incomensuravelmente mais do que o fizeram os povos nativos em 15 ou 20 mil anos de ocupação e uso de uma natureza luxuriante. Voltar às origens não é mais possível, mas é viável reverter parcialmente o processo de destruição, restaurando ecossistemas e biomas para estabelecer um modus vivendi equilibrado entre a sociedade brasileira e seu meio ambiente.

O conceito mais usual de bioma diz que se trata de um conjunto de vegetação nativa que alcançou situação clímax, ou seja, um grau de maturidade avançado. Neste sentido, o conceito não se aplicaria aos ambientes marinhos e insulares, nem mesmo, na verdade, ao bioma costeiro, com suas formações vegetais pioneiras.

No entanto, outro conceito, mais geral, entende um bioma como um conjunto de ecossistemas interligados por razões pedológicas, climáticas e latitudinais. Por este prisma, podemos acrescentar mais dois biomas aos sete reconhecidos pela WWF no Brasil: o oceânico e o insular oceânico.

O primeiro é formado pelos vários ecossistemas marinhos afastados da costa. No Brasil, estes ecossistemas se caracterizam pela temperatura amena e pelas correntes oceânicas. O bioma oceânico brasileiro localiza-se no Oceano Atlântico a abriga muitas espécies de clima tropical que nele vivem o tempo todo, ou nele vêm se acasalar ou ainda procriar e passar parte a sua vida infantil e juvenil até poderem retornar aos seus ambientes de origem. É o que ocorre com algumas espécies de baleias e peixes. O biólogo Fábio Scarano propôs que a Plataforma Continental seja considerado bioma.

Já o bioma insular oceânico é constituído pelas poucas ilhas oceânicas em domínio marinho brasileiro. As que mais se destacam são o Rochedo de São Pedro e São Paulo, o arquipélago de Fernando de Noronha o Atol das Rocas e as ilhas de Trindade de Martim Vaz. O isolamento delas permite, por um lado, o desenvolvimento de espécies distintas das continentais. Por outro, sua fragilidade é muito grande, pois apenas uma espécie introduzida nelas pode causar grande desequilíbrio ecológico, como ocorreu com a introdução de cabras na Ilha de Trindade.

Israel provoca Brasil com vistas à desintegração regional e à III Guerra Mundial.


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Texto escrito em 09.01.2016, por Edu Montesanti*.

O primeiro-ministro israelense de extrema-direita, Benjamin Netanyahu, tão famoso pela política de linha-dura, aguarda desde agosto posição do governo brasileiro sobre indicação de Dani Dayan como novo diplomata de Israel no Brasil.
Está esperando e ameaçando o governo brasileiro. Ainda assim, seguirá esperando por muito tempo ao que tudo indica. Ele mesmo sabe bem disso - sempre soube, na verdade. 

Um dos líderes mais terroristas da história contemporânea está cansado de saber: não está lidando com um brasileiro defensor de suas "políticas" tais como o ex-candidato presidencial Aécio Neves (afilhado político de Fernando Henrique Cardoso, lacaio de Washington e de Tel-Aviv), cujo playboy (famoso como tal em seus círculos de amizade) no início dos anos 80 surfava sobre as ondas da badalada praia de Ipanema na cidade do Rio de Janeiro, onde ocupava altos cargos profissionais indicados por familiares políticos - jamais por competência -, enquanto a atual presidente brasileira estava presa e sendo torturada por lutar contra a sangrenta ditadura militar no país sul-americano.

Justamente aí, reside um dos caminhos às evidências de que o que Israel quer é uma "crise diplomática" com o Brasil, enquanto Netanyahu que aplicará duras medidas contra o País, sem definir quais serão elas.

Esta provocação possui objetivos que se tornam bem claros se fizermos, aqui, o que a mídia de embaralhamento da consciência coletiva não faz: utilizar a verdade dos fatos em contexto ao invés de uma torrente de informações, apenas para confundir a opinião pública [revelações de John Perkins, economista com anos de serviços prestados ao governo dos EUA, no livro Confessions of an Economic Hit Man (http://resistir.info/livros/john_perkins _confessions _of_an_economic_hit_man.pdf)  (Confissões de um Assassino Econômico) apontam como sendo exatamente essa a estratégia da grande mídia internacional, e ainda acrescentou: "A maioria dos meios de comunicação - jornais, revistas, editoras, emissoras de TV e estações de rádio - é de propriedade de grandes corporações internacionais, as quais não têm o menor escrúpulo em manipular as notícias que divulgam"].

Provocação ao Gigante Sul-Americano.

Apenas a designação de Netanyahu para que Dayan represente de Israel no Brasil, já foi anunciada de maneira um tanto "exótica" e nada diplomática: via conta pessoal no Tuíter.

Diante deste comportamento oficial com aspecto de molecagem por parte do governo sionista que dispensa maiores comentários, não causa surpresa ao primeiro-ministro e nem a nenhum cidadão em sã consciência, que a presidente brasileira não tenha aceitado a indicação arrogante por parte de um Estado autoritário que, ao lado dos Estados Unidos, comete os piores crimes contra a humanidade pós-II Guerra Mundial. Principalmente, levando-se em consideração a personalidade briosa e o histórico ativista de Dilma.

Assim, a conclusão óbvia mesmo dos mais ingênuos é que, já no ato da publicação via Tuíter, Netanyahu tinha plena consciência do mal-estar que causaria entre seu belicista país e a maior economia latino-americana.

Outro fato que gera no mínimo muita curiosidade é que, exatamente no gigante sul-americano que há tempos deixou de ser completamente servil aos mandamentos de Tel-Aviv e de Washington, ao mesmo tempo que tem se integrado à América Latina como nunca antes na história (região outrora considerada publicamente o "quintal dos Estados Unidos"), Netanyahu tenha designado um "diplomata" gera profunda antipatia a começar dentro de Israel por suas duras posições. Dayan é abertamente favorável aos criminosos assentamentos na Cisjordânia, de maneira que tal indicação tem causado certa turbulência na própria política israelense.

Sobre isto, para tornar os fatos ainda mais claros dentro deste contexto, a presidente Dilma Rousseff tem se posicionado contra os assentamentos e bombardeios de Israel contra a Palestina, votando inclusive na ONU favoravelmente à criação do Estado palestino.

Desintegração Regional
Levando-se em consideração a geopolítica global, reforçada pelos segredos de Estado dos Estados Unidos e seus aliados em todo o mundo divulgados, torrencialmente, por WikiLeaks (através de mais de 250 mil telegramas oficiais confidenciais, secretos e ultra-secretos) e Edward Snowden, os objetivos velados de Washington, agonizante Império, têm sido acirrar a "Guerra ao Terror" a fim de espalhar suas bases militares e ampliar seu domínio global, apoiado em sub-imperialismos, seus Estados-fantoches ao redor do mundo [entre eles, Londres, Madrid, Paris, Bogotá, Santiago, Riad, Doha, Ancara etc (*)].

Isso já se iniciou logo dos ataques do 11 de Setembro, quando George W. Bush, no mesmo dia antes mesmo de qualquer grupo terrorista ter reivindicado os atentados (nunca nenhum deles fez isso, e nem sequer há evidência, por menor que seja, que aponte a algum terrorista a não ser a ataques perpetrados de dentro dos próprios Estados Unidos), sentenciou: "Ou [cada país] está ao nosso lado, ou ao lado dos terroristas".

Estava implícito neste ameaçador discurso o claro objetivo de polarizar o mundo.

Ao longo das duas últimas décadas anos, diversos países da América Latina, que não tem se alinhado às políticas de Washington, sofrem profunda pressão externa e por parte das velhas oligarquias locais, conforme se espalham e consolidam governos progressistas na região. 

Por parte dos Estados Unidos, tem havido evidentes e inúmeras tentativas de desestabilização, boicotes, assassinatos presidenciais (Hugo Chávez, Nicolás Maduro, Evo Morales, Rafael Correa), intervenção (Honduras no golpe contra o presidente Manuel Zelaya, e indiretamente no Paraguai por ocasião da derrubada do presidente Fernando Lugo), e até inclusão na lista de "ameaça extraordinária aos Estados Unidos", declarada contra a Venezuela no primeiro semestre do ano passado pelo governo de Barack Obama, além das constantes invasões ao espaço aéreo venezuelano ao longo da última década pelos Estados Unidos.

Algum tempo depois do 11 de Setembro e da subsequente declaração da "Guerra ao Terror", exatamente o Brasil esteve bem próximo de ser incluído no Eixo do Mal pelos Estados Unidos por supostos terroristas árabe-islamitas transitando e tramando "novos ataques" internacionais na tríplice fronteira brasileira, com Argentina e Paraguai.

Porém, desgraçadamente aos objetivos imperialistas, os países latino-americanos sob governos progressistas têm evitado confrontos verbais e diplomáticos, dentro e fora da região, seguindo na prática o discurso de paz tanto quanto possível. Tome-se como exemplo o escândalo apresentado por Snowden, motivo para, no mínimo, romper-se relações diplomáticas com os Estados Unidos.

Enquanto isso, um dos entraves globais para a estratégia de dominação completa por parte de Washington é, exatamente, a existência da nação palestina em vias de extermínio pelo Estado sionista, sempre apoiado fielmente por Tio Sam sob conivência da chamada comunidade internacional (para nem mencionar a profunda omissão das fajutas organizações internacionais de direitos humanos).

Pois a tal "Guerra ao Terror" - que se apoia no acirramento artificial do ódio entre cristãos e islamitas em todo o mundo promovido, sobretudo, pela propaganda midiática e pelas "comunidades religiosas parceiras" de Washington (sobre isto, leia 
Estudos Científicos Apontam Religiões como Histórico Fator de Tensão Social) e pelo Estado sionista com o objetivo de dividir e enfraquecer o mundo árabe - é o estopim para a tão esperada III Guerra Mundial, com a qual contam as sociedades secretas que governam este mundo a fim de estabelecer sua agenda denominada Nova Ordem Mundial.

Os governos de Lula e de Dilma jamais apoiaram os crimes de guerra norte-americanos, suas invasões unilaterais seguidas de genocídio, pelo contrário: sempre se posicionaram contra. Assim como, já mencionado, os crimes de guerra de Israel contra Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Os mencionados governos brasileiros têm confrontado os ditames de Washington em geral, algo apenas visto por ocasião do ex-presidente João Goulart, derrubado inconstitucionalmente pela ditadura militar, arquitetado e financiado exatamente pelos Estados Unidos.

Vale observar que tal confronto do Itamaraty em relação à Casa Branca não se dá sem uma boa dose de hipocrisia, pois na prática nunca houve tanta evasão de divisas no Brasil quanto na última década e meia, apenas para citar um exemplo.

Por outro lado, uma das peças-chave na montagem deste quebra-cabeça é que os governos do Partido dos Trabalhadores (PT), no poder desde 2003, têm - com certa timidez, é verdade - tentado proteger a estatal petrolífera Petrobras do assédio dos setores privados (em sua maioria, estadunidenses).

A América Latina não apenas tem se integrado de maneira inédita, como seus principais personagens - tendo no Brasil líder natural pelo tamanho geográfico e econômico - emitem constantemente opiniões e elaboram políticas antiimperialistas. Especialmente contra a autodenominada "Guerra ao Terror", contra a qual o ex-presidente Hugo Chávez se opunha fortemente, não poucas vezes indo à público com imagens condenando o morticínio no Oriente Médio.

Mais que isso: a região é detentora das maiores reservas petrolíferas do globo, que repousam sob solo venezuelano; somadas "apenas" às brasileiras, as reservas da região fazem com que o conjunto de países latino-americanos, que têm substituído a competitividade pela cooperação, não precisem em nada do Oriente Médio, fonte de invasões imperialistas em nome justamente do ouro negro.

E nem os próprios Estados Unidos precisariam mais da longínqua região meio oriental, de onde suas embarcações marítimas levam, dependendo do país em questão, mais do dobro do tempo de navegação em comparação com as viagens marítimas aos confins da América do Sul.

Diante disso, provocar o Brasil (longe de ser bolivariano, mas apoiador desta revolução bem como da integração latino-americana, ambas temida pelas grandes potências), agitar ainda mais sua situação política e o fragilizado governo além de, posteriormente, aplicar até sanções diplomáticas através das más relações, é o caminho mais curto para a tão desejada desintegração regional boicotada desesperadamente por Washington, segundo telegramas secretos emitidos por WikiLeaks (uma pequena parte deles e de artigos relacionados a eles, neste sentido, podem ser lidos aqui), além de todas as evidências presentes nos fatos diários.

E Israel com isso?

Empresários sionistas e a própria cúpula política israelense controlam muito mais que a mídia norte-americana, enquanto detentores de ações em emissoras como CNNFox NewsCBS News, entre outros tantos meios de comunicação norte-americanos.

Do "Pentágono midiático-propagandista", manipulado segundo os interesses sionistas, saem as pautas diárias da grande mídia em todo o mundo. E a estes chegam igualmente o sustento financeiro não apenas através de anúncios (bancos, indústria farmacêutica, transnacionais), mas também por meio de "reportagens" e "entrevistas" encomendadas conforme temos noticiado, exaustivamente e com apresentação de evidências, nestas páginas.

Israel (maior beneficiário com as "ajudas" militares do governo dos Estados Unidos em todo o mundo com cifras atuais na casa dos U$ 3,5 bilhões, além de ambos os países serem mutuamente os maiores compradores de armas há muitas décadas) é por outro lado o direto financiador da política e da própria economia norte-americana, proprietário (na acepção do termo) de nada menos que o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), através dos mesmos acionistas que também integram ou estão relacionados ao governo sionista.

Na política, comanda o Capitólio e a Casa Branca através da AIPAC, mais poderoso lobby político do mundo (leia 
O Poder da AIPAC e os Espíões de Israel), que apenas em 2015 despejou 6 bilhões de dólares em seu conhecido lobby sobre a melhor "democracia" que o dinheiro pode comprar, exatamente a norte-americana, que tem imposto seu falido sistema ao mundo através da força e da sutil propaganda. Sobre o financiamento sionista a todas as esferas da política dos Estados Unidos, leia no sítio canadense Global Research:Israel's Command of White House and US Congress, Financed by $6bn through the AIPAC Lobby in Washington.

As campanhas eleitorais estadunidenses estão completamente vendidas ao capital-interesseiro do Estado sionista, governante virtual da única superpotência mundial. Foram estes mesmos interesses que assassinaram o ex-presidente John Kennedy, quem prometia acabar não apenas com a CIA (maior parceira das ações sionistas em todo o mundo), como também com as sociedades secretas, integradas em grande parte pelos banqueiros internacionais.

Isto nos remete de volta à economia dos Estados Unidos: 100% das ações do Fed pertencem aos bancos privados. Estes, em sua imensa maioria, são de posse de sionistas. Sobre isto, leia Who Owns the Federal Reserve Bank-and Why is It Shrouded in Myths and Mysteries?, e Who Owns The Federal Reserve?, ambos também no Global Research.

Desta maneira, conclui-se que os Estados Unidos, que por sua vez se apoiam em Israel para ameaçar e invadir países árabes do Oriente Médio sob pretexto de garantir a segurança daquele Estado (criado em ferimento às leis internacionais em 1948, e assim mantido ao longo das décadas), são o grande poder, sim, mas apenas debaixo dos holofotes: quem possui o domínio real, midiático, político e econômico sobre os Estados Unidos é o Estado sionista. Também Tio Sam é um fantoche deste.

III Guerra Mundial

As palavras de David Rockefeller, bilionário banqueiro, cabeça do Império norte-americano, um dos oito donos do Fed  e membro do Grupo de Bilderberg, organização secreta idealizadora da Nova Ordem Mundial, servem muito bem para finalizar o entendimento sobre os objetivos dos pouquíssimos tomadores de decisão globais: "
Estamos à beira de uma transformação global. Tudo que precisamos é de uma grande crise, e as nações aceitarão a Nova Ordem Mundial."

A estratégia para se alcançar esta transformação global, certamente, não se limita à guerra promovida pelos porões do poder em busca de petróleo, a do Cristianismo contra o Islã que polariza exatamente as duas maiores religiões do mundo, e nem muito menos às desintegrações regionais que ameaçam aos interesses imperialistas representados hoje muito mais que por Barack Obama, mas por Netanyahu.

A consequência de tal guerra religiosa e "dividir para conquistar" (máxima da organização secreta Illuminati), é o mote da Nova Ordem Mundial: uma III Guerra Mundial. A provocação com subsequente ameaça de medidas duras por parte de Israel contra o líder da região mais rica em biodiversidade e uma das mais ricas em petróleo do mundo, certamente segue esta agenda.

A conjuntura global aí está, para ser conferida dia a dia e não nos deixar mentir. Quem ainda tiver alguma dúvida e viver, verá...

(*) Os mais desavisados podem questionar: As relativamente pobres Bogotá e Santiago, entre países sub-imperialistas? O sub-imperialismo da Colômbia, maior aliada de Washington na América Latina, é doméstico: além de permitir a descomedida instalação de bases militares estadunidenses em seu território, oprime cruelmente seus povos originários.
Assim como o subimperialismo do Chile que, valendo-se de secular repressão contra os índios mapuche, impede o direito destes ao devido território histórico. Igualzinho o moribundo Império espanhol faz com nações sob seu impiedoso domínio, ainda hoje. Isso tudo é parte essencial da Nova Ordem Mundial.

biografia: Edu Montesanti é autor de Mentiras e Crimes da "Guerra ao Terror" (2012), colaborador do Diário Liberdade (Galiza), de Truth Out (Estados Unidos), tradutor do sítio na Internet das Abuelas de Plaza de Mayo (Argentina), da ativista pelos direitos humanos, escritora e ex-parlamentar afegã, Malalaï Joya, ex-articulista semanal do Observatório da Imprensa (Brasil), e editor de blog. 

sábado, 16 de janeiro de 2016

o caso do físico argelino adlène hicheur. um depoimento exclusivo para o foicebook.

Foto: Facebook de Fernando Morais.

Sobre a perseguição de que está sendo vítima o físico argelino adlène hicheur – perseguição encabeçada pelas organizações globo – pedi ao físico ronald shellard, diretor do centro brasileiro de pesquisas físicas, um depoimento sobre o caso. meu amigo há cinquenta anos, shellard foi um dos responsáveis pela vinda de hicheur para o brasil. a seguir o depoimento dele, exclusivo para o foicebook:
Caro Fernando,
Estou acompanhando o caso do Adlène Hicheur desde o início pois estive envolvido na sua vinda ao Brasil. Não quero entrar na questão da sua prisão, na França, e na sua condenação por supostamente trocar e-mails que visavam "formar quadrilha para planejar ações contrárias à legislação francesa”.
Foto: Adlène Hicheur - Facebook de Fernando Morais.
Foi a primeira condenação baseada exclusivamente em troca de e-mails e por ter em seu computador pensamentos “perigosos”. Acho que isso per si já é um tema fascinante para um historiador. E, leva a uma reflexão, sobre a natureza da chamada guerra ao terror e suas consequências... Depois da prisão e seu julgamento e condenação (o perigo representado por cientistas “nucleares”! A propósito ele não é “nuclear” é um físico de partículas trabalhando no CERN, numa colaboração com mais de quinhentos cientistas) colegas nossos do CERN, cientistas de renome e, em quem tenho confiança, consultaram sobre a possibilidade dele trabalhar no Brasil, fora do foco das pressões europeias.
Todos elogiando sua excelência científica. Colegas brasileiros que trabalham no mesmo projeto insistiram que seria muito boa a presença dele aqui. Para que recebesse uma bolsa deveria receber um visto, o que foi concedido, tendo o Itamaraty ciência do seu histórico.
Ele passou mais de uma ano ocupando um escritório duas portas adiante da minha. Nesse período conversei muito com ele, sobre o que passou na prisão, discussões sobre a política do Oriente Médio e temas gerais. Ele é um intelectual e aprendi muito com ele, tendo uma perspectiva diferente do que está ocorrendo naquela região.
Seu trabalho científico é excelente, de altíssima qualidade. Foi para o Fundão, pois passou num concurso para visitantes, com um salário muito melhor. 
Acompanhei seu trabalho lá, onde, além do trabalho anterior, organizou cursos e palestras sobre temas diversos, ou seja um scholar de excelente qualidade. A qualidade do seu trabalho só é possível com uma enorme dedicação e tempo. Aí na sexta feira, uma revista semanal veio com a matéria que prefiro nem usar adjetivo, pois será ainda generoso quanto sua natureza! E ele viu seu tremendo esforço para reconstruir sua vida científica desabar!
Ele é muçulmano bastante fiel, com um senso muito agudo de honra, respeito e dignidade. E diz explicitamente:
- Fui violentado!
A isso adiciona-se as declarações de um ministro e ele entra em pânico e ameaçado e, diz explicitamente:
- Não quero ser espancado, humilhado e ser expulso desse país. Entrei pela porta da frente e quero sair pela porta da frente.
Posso testemunhar sobre a qualidade e dedicação a seu trabalho. Na minha percepção, se o Adlène, for embora, ou pior, se for expulso, isto significa a derrota definitiva de tudo por que nossa geração lutou durante a ditadura e todos os princípios de respeito humano, que defendemos nesse país. O que está em questão nesse caso são princípios básicos do direito do ser humano à dignidade. O Adlène Hicheur é um cientista de grande competência e assim deve ser visto e tratado.
Ronald Cintra Shellard.

Presidenta Dilma veta Projeto de Lei a favor do uso de línguas indígenas em escolas e universidades.

Foto - Pravda.ru
O Projeto foi aprovado pelo Congresso em novembro de 2015 e permitiria o uso de línguas indígenas e de processos diferenciados de avaliação escolar em todos os níveis de ensino. 
Veto do governo veio em dezembro e preocupa lideranças indígenas e especialistas.

Esta notícia está associada ao Programa: Povos Indígenas no Brasil.

Depois de um ano inteiro de ataques aos direitos indígenas, o Congresso Nacional aprovou no final 2015 um projeto de lei a favor da educação escolar indígena: o PL nº 5944/2013 (http://www2.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=585014), de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT/DF). O problema é que antes do ano terminar, no dia 29/12, ele foi vetado integralmente por Dilma Rousseff.

Aprovado com parecer favorável em todas as comissões do Senado e da Câmara dos Deputados, o projeto alterava a redação de dois artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para garantir que as escolas indígenas não sejam avaliadas pelos mesmos critérios das escolas dos brancos e permitir que as línguas indígenas sejam usadas não só na alfabetização e no ensino fundamental, mas também nos ensinos médio, profissionalizante e superior.

Em sua decisão, a presidente afirma que o veto é apoiado pelos ministérios da Educação (MEC) e do Planejamento (MPOG) e que o PL seria contrário ao interesse público.

"Interesse público de quem? Certamente não o dos povos indígenas", questiona o especialista em educação escolar indígena Luis Donisete Benzi Grupioni. Para ele, que representa a sociedade civil no Conselho Nacional de Educação Escolar Indígena (Cneei), o fato é um disparate e contradiz iniciativas do próprio governo para tentar fazer com que as escolas indígenas sejam diferentes, e não piores, que as outras: "Ter garantias na lei de que os índios têm direito a uma educação que respeite as suas culturas, línguas e respondam a seus projetos de futuro é importante para mudar uma prática secular de imposição da escola nacional nas Terras Indígenas", explica, em entrevista ao ISA.

No texto, Dilma Rousseff afirma: "Apesar do mérito da proposta, o dispositivo incluiria, por um lado, obrigação demasiadamente ampla e de difícil implementação por conta da grande variedade de comunidades e línguas indígenas no Brasil". Para as lideranças indígenas, a alegação é inconstitucional: "Onde estão os direitos da Constituição de 1988, que diz que nós temos direito a processos próprios de educação?", questiona a professora indígena Poty Poran Turiba Carlos, do povo Guarani. 

Sonia Guajajara, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), avalia: "O governo se mostra cego para o tema da diversidade e o tratamento diferenciado dos povos indígenas; prioriza línguas estrangeiras às línguas maternas".

A antropóloga e linguista Bruna Franchetto, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, concorda: "O veto vem para dar o golpe fatal a uma educação já limitada e frágil. A diversidade é uma riqueza, mas não o é para os lacaios do desenvolvimentismo. Esta riqueza está em cerca de 160 línguas indígenas e suas variedades dialetais, todas acossadas por mídias e um sistema de ensino que as ignoram".

Sempre por último - 
A Escola Estadual Indígena Gwyra Pepó, na Terra Indígena Tenondé Porã, extremo sul da cidade de São Paulo, onde Poty Poran é diretora, não faz - porque escolheu não fazer - a Prova Brasil e o Saresp, avaliações aplicadas pelos governos federal e estadual, respectivamente. "Como é que pode ter uma educação diferenciada e ter uma avaliação igual?", questiona a professora, lembrando que quando as escolas das TIs Tenondé Porã e Jaraguá participavam das avaliações, ostentavam as piores posições do estado: penúltimo e último lugar.

Para Grupioni as escolas indígenas sempre ficam por último porque nunca existiram instrumentos específicos de avaliação que contemplassem o fato de serem escolas multilingues, com currículos, cargas horárias e calendários próprios.

Em termos de direitos linguísticos, explica Franchetto, que há anos tem formado professores e pesquisadores indígenas desde o magistério até a pós-graduação, não é diferente: "Não há nenhuma política linguística explícita, adequada e coerente no Brasil. Os cursos de formação de professores indígenas, que proliferam no Brasil, ou ignoram completamente a existência das línguas indígenas ou as tratam com displicência e profunda ignorância". 

Para ela, as línguas indígenas, como previa o PL, deveriam ter lugar em todos os níveis de ensino: "Não somente para garantir os direitos dos já muitos alunos indígenas além do ensino básico, mas também para abrir as cabeças dos alunos não indígenas de escolas e universidades, cuja formação é sabidamente limitada e medíocre, no Brasil".

Um dos que sente a dificuldade é Dagoberto Lima Azevedo, pesquisador indígena, da etnia Tukano, que faz mestrado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). No início de dezembro do ano que terminou, ele e o colega Gabriel Sodré Maia tiveram de protocolar um pedido para que possam escrever e defender suas dissertações de Antropologia em sua própria língua, o Tukano.

A exigência foi motivada, segundo Dagoberto, pela dificuldade de tradução dos conceitos da cosmologia Tukano para o português, e para mostrar a potência da língua materna para fazer ciência: "O nosso objetivo é provar que é possível escrever em nossa língua. Se [os brancos] quiserem conhecer o nosso conhecimento, vão ter que aprender a nossa língua".

Na carta, ainda sem resposta, ao Pró-Reitor de Pós-Graduação da universidade, os estudantes dizem que não são indivíduos, mas "pessoas coletivas" e completam: "Tal iniciativa garante também aos nossos grupos étnicos o direito de ler essa produção sobre nosso conhecimento em sua própria língua".

Dagoberto quer defender sua dissertação no malocão da Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro (Foirn) e acha que a alteração da LDB vetada por Dilma seria uma vitória não só para ele e seu colega: "A maior parte ia poder escrever com as próprias línguas deles também. Seria um grande passo para todos os povos indígenas".

Educação Tatiane Klein, com colaboração de Victor Pires ISA.

Belo Horizonte: Indio é morto a pontapés na cabeça enquanto dormia na Avenida do Contorno.

Vítima, que ainda não foi identificada, estava internada no Hospital João XXIII onde faleceu no início da noite desta sexta-feira (15); suspeito segue sendo procurado pela polícia.




Ainda conforme o sargento, imagens de câmeras de segurança mostram que a vítima estava deitada na rua Vinte e Um de Abril, quando o criminoso chegou e a agrediu sem falar nada. Nas imagens é possível ver que o suspeito, após desferir vários chutes e pisadas na cabeça da vítima, chega a sair de perto para disfarçar enquanto veículos passam pela rua, mas volta e continua com as agressões. Depois, o suspeito vai embora, sem levar nada.
Foto - Local da agressão.
Assim que a PM chegou ao local, nesta manhã, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que socorreu o índio para o Hospital de Pronto-socorro (HPS) João XXIII. 
O suspeito segue sendo procurado pela PM. "É um cidadão comum, estava muito bem vestido. Tudo indica ser crime por intolerância", finalizou Matos.
Comerciantes da região afirmam que o índio tinha bom relacionamento com todos que passavam pelo local. "Ele costuma dormir na avenida do Contorno, no bairro Floresta, ele era amigo de todos aqui na região. Além disso, ele não tinha problema com ninguém", contou um trabalhador que não quis se identificar.
Leia mais:
1 - Santa Catarina. Indio Kaingang de 2 anos de idade foi degolado enquanto mamava no colo da mãe. http://maranauta.blogspot.com.br/2015/12/santa-catarina-indio-kaingang-de-2-anos.html
2 - Matheus de Ávila Silveira, 23 anos. Assassino confesso do indiozinho kaingang Víctor, de 2 anos, explica por que cometeu o crime bárbaro.  http://maranauta.blogspot.com.br/2016/01 /matheus-de-avila-silveira-23-anos.html

Burkina Faso. Aumenta para 27, o numero de mortos em ataque terrorista contra hotel. Vítimas de são 18 nacionalidades distintas.

Em resultado do atentado, segundo jornalistas da Agência France-Presse, pelo menos três homens, suspeitos de serem militantes afiliados a al-Qaeda, dispararam tiros e incendiaram cerca de 10 veículos, na rua onde se situa o hotel de quatro estrelas "Splendid", numa área central e movimentada de Uagadugu, Capital do Burkina Faso. Neste hotel ficam hospedados os altos representantes dos países ocidentais, incluindo funcionários da ONU.

O País de Burkina Faso, é uma ex-colônia francesa  e fica localizado no Continente Africano. Neste atentado terrorista morreram 27 pessoas, entre eles há vítimas de 18 nacionalidades distintas, informa a agência de notícias France Press, citando uma fonte da segurança local. 

Forças policiais confirmaram que quatro terroristas, incluindo duas mulheres, foram eliminados pelas forças de segurança. Em resultado da operação militar foram libertadas 126 pessoas ilesas. A operação de libertação de reféns no hotel e do café foi conduzida por forças conjuntas treinadas pelos Estados Unidos e França.


LEIA MAIS:


1 - Ataque terrorista deixa 20 mortos, 33 feridos e 126 pessoas foram resgatas de hotel em Burkina Faso. http://maranauta.blogspot.com.br/2016/01/ataque-terrorista-deixa-20-mortos-33.html




Link original desta matéria: http://br.sputniknews.com/mundo/20160116/3315789/ataque-contra-hotel-em-burkina-faso-faz-vitimas-de-18-paises.html#ixzz3xPdMCCVu

Ataque terrorista deixa 20 mortos, 33 feridos e 126 pessoas foram resgatas de hotel em Burkina Faso.

Da Agência Lusa.
Soldados cercam hotel Splendid, após ataque da Al Qaeda. No total, 20 pessoas morreram e 126 foram regatadasEPA/STR/Yempabou/Direitos Reservados
Homens armados atacaram hoje (15), com tiros e explosivos, o Hotel Splendid e o Café-Restaurante Cappuccino, ambos localizados em Ouagadougou, capital do Burkina Faso. Segundo Robert Sangaré, diretor do Hospital Yalgado Ouedraogo, um dos principais da cidade, o ataque causou a morte de mais de 20 pessoas e ferimentos em outras 15, a maioria estrangeiros.

“São cerca de 15 feridos por bala e outros por quedas devido ao pânico”, acrescentou Sangaré. A Al Qaeda no Magrebe Islâmico reivindicou a autoria do ataque ao Hotel Splendid e ao café. 

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Burkina Faso, Alpha Barry, afirmou que o governo está organizando um ataque das forças oficiais, provavelmente com “apoio de militares estrangeiros, principalmente franceses”. 

As forças de segurança de Burkina Faso cercaram um hotel em Ouadagoudou e libertaram 126 pessoas, informou o ministro do Interior, ao destacar ainda que um outro ataque ocorre num segundo hotel da região. “Cento e vinte e seis pessoas, das quais 33 feridas, foram libertadas. Três jihadistas, um árabe e dois africanos, foram mortos”, afirmou o ministro do Interior de Burkina Faso, Simon Comparoe.

“Os ataques ao hotel Splendid e ao café-restaurante Cappucino [que fica em frente ao hotel] acabaram, mas um outro ataque está em curso no hotel Ybi”, situado ao lado do Cappuccino, disse o ministro.

Uma fonte das forças de segurança informou que houve, pelo menos, 22 mortos neste ataque ao hotel Splendid e ao café restaurante Cappuccino.

O presidente da França, François Hollande, condenou hoje (16) os ataques que começaram na noite de sexta-feira, em Ouagadougou.

Num comunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu, sede da Presidência francesa, Hollande manifestou o seu apoio ao povo e ao presidente de Burkina Faso, Christian Kaboré, e lembrou que as forças francesas colaboram com o país.

O ataque foi reivindicado pela Al Qaeda do Magrebe Islâmico (AQMI), por meio de integrantes do grupo Al Murabitun, liderado pelo jihadista argelino Mokhtar Belmokhtar.

Edição: Talita Cavalcante.
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