terça-feira, 24 de maio de 2016

Maranhão. Polícia Federal desarticula esquema de fraudes de R$ 1,6 mi na Previdência Social.


24.05.2016.
São Luís/MA – A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério do Trabalho e Previdência Social e o Ministério Público Federal, deflagrou a Operação Casa Cheia, em São Luís/MA, para desarticular esquema criminoso responsável por fraudes na Previdência Social de mais de R$ 1,6 milhão.

Policiais federais deram cumprimento a 12 mandados judiciais: um de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e sete de busca e apreensão. Há ainda a previsão de arresto de bens imóveis e de veículos, no nome dos investigados. 

Há a determinação para que o INSS suspenda/bloqueie o pagamento de 43 benefícios de amparo social ao idoso e realize auditoria em outros 27 benefícios dessa mesma espécie. Em relação aos servidores da autarquia previdenciária, há a proibição de frequentar o local de trabalho e a determinação para o afastamento das funções públicas pelo prazo de 90 dias.

As investigações iniciadas em 2015 identificaram esquema criminoso, que contava com a participação de três servidores do INSS e de intermediários. A PF apurou que o grupo, com atuação desde 2011, era responsável pela concessão de benefícios fraudulentos de amparo social ao idoso. Os titulares eram pessoas fictícias, criadas por meio da falsificação de documentos públicos. O prejuízo inicialmente identificado se aproxima de R$ 1,65 milhão.

Será concedida entrevista coletiva hoje, às 9h, no auditório da Superintendência Regional no Maranhão, na Avenida Daniel de La Touche, 4000, Cohama.

Comunicação Social da Polícia Federal no Maranhão  - Contato: 98-3131 5105. 


*A Operação Casa Cheia é uma referência aos titulares de 42 benefícios identificados, que supostamente residem em apenas duas residências, levando-se em conta o endereço cadastrado nos benefícios.

Michel Temer perde prazo para recurso e está tecnicamente inelegível para 2018.

Temer perde prazo para recurso e está tecnicamente inelegível para 2018. Entenda por quê  Charles Guerra/Agencia RBS
Foto - Zero Hora.



Limite para que defesa recorresse da condenação do TRE-SP se encerrou na terça-feira da semana passada.

Por: Débora Ely.

O presidente interino Michel Temer (PMDB) perdeu o prazo para recorrer da condenação do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por doação irregular de campanha e está tecnicamente inelegível para as eleições de 2018. O limite para que a defesa entrasse com recurso se encerrou na terça-feira da semana passada.
Temer terá de pagar multa de R$ 80 mil e fica impedido de se candidatar por oito anos. Isso porque, nas últimas eleições, o peemedebista fez uma doação acima do valor permitido por lei. 





Conheça o texto da MP que recriou o Ministério da Cultura.

Na agenda do Presidente Interino Michel Temer para hoje, consta a solenidade de posse do senhor Marcelo Calero, como Ministro "interino" da Cultura, o evento está previsto para acontecer às 15:00h no Palácio do Planalto.
Transcrevemos abaixo o Texto integral da Medida Provisória que recriou o Ministério da Cultura, e foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

Revoga dispositivos da Medida Provisória no 726, de 12 de maio de 2016, restabelece dispositivos da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, e cria as Secretarias Especiais dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei: 
Art. 1o  A Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, passa a vigorar com as seguintes alterações: 
“Art. 25.  ........................................................................
..............................................................................................
IV - da Cultura;
.............................................................................................
XXVI - da Educação.
..................................................................................” (NR) 
“Art. 27.  .......................................................................
.............................................................................................
IV - Ministério da Cultura:
a) política nacional de cultura;
b) proteção do patrimônio histórico e cultural;
c) regulação de direitos autorais; e
d) assistência e acompanhamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA nas ações de regularização fundiária, para garantir a preservação da identidade cultural dos remanescentes das comunidades dos quilombos;
..............................................................................................
XXVI - Ministério da Educação:
a) política nacional de educação;
b) educação infantil;
c) educação em geral, compreendendo ensino fundamental, ensino médio, ensino superior, educação de jovens e adultos, educação profissional, educação especial e educação a distância, exceto ensino militar;
d) avaliação, informação e pesquisa educacional;
e) pesquisa e extensão universitária;
f) magistério; e
g) assistência financeira a famílias carentes para a escolarização de seus filhos ou dependentes.
....................................................................................” (NR) 
“Art. 29.  ........................................................................
..............................................................................................
X - do Ministério da Cultura, o Conselho Superior do Cinema, o Conselho Nacional de Política Cultural, a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, a Secretaria Especial do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e até seis Secretarias;
.............................................................................................
XIV - do Ministério da Justiça e Cidadania, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, o Conselho Nacional de Segurança Pública, o Conselho Federal Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual, o Conselho Nacional de Arquivos, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas, o Departamento de Polícia Federal, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal, o Departamento Penitenciário Nacional, o Arquivo Nacional, o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, o Conselho Nacional dos Direitos Humanos, o Conselho Nacional de Combate à Discriminação, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Conselho Nacional dos Direitos do Idoso, o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a Secretaria Especial de Direitos Humanos, a Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência e até seis Secretarias;
..............................................................................................
XXVII - do Ministério da Educação o Conselho Nacional de Educação, o Instituto Benjamin Constant, o Instituto Nacional de Educação de Surdos e até sete Secretarias.
...................................................................................” (NR) 
Art. 2o  Ficam criados os cargos de Natureza Especial de:
I - Secretário Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério da Justiça e Cidadania; e
II - Secretário Especial do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura. 
Art. 3o  Fica declarada a recriação dos cargos de:
I - Ministro de Estado da Educação;
II - Ministro de Estado da Cultura;
III - Natureza Especial de Secretário-Executivo do Ministério da Educação; e
IV - Natureza Especial de Secretário-Executivo do Ministério da Cultura. 
Art. 4o  Ficam extintos os seguintes cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superior - DAS no âmbito da administração pública federal:
I - quatro DAS 5; e
II - quatro DAS 4. 
Art. 5o  Ficam revogados os seguintes dispositivos da Medida Provisória no 726, de 12 de maio de 2016:
I - o inciso IV do caput do art. 1o;
II - o inciso III do caput do art. 2o;
III - os incisos V e XI do caput do art. 4o;
IV - o inciso V do caput do art. 5o;
V - o inciso VI do caput do art. 6o;
VI - o inciso VI do caput do art. 7o; e
VII - os incisos III e XI do caput do art. 8o
Art. 6o  Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 23 de maio de 2016; 195o da Independência e 128o da República.
MICHEL TEMER

Romero Jucá Filho


Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.5.2016 - Edição extra.

Guerra da Síria. Aviação Russa atacou a cidade de Allepo pela primeira vez desde entrada em vigor da trégua.

A aviação russa lançou hoje pela primeira vez ataques contra a cidade síria Alepo desde a entrada em vigor de uma trégua parcial em 27 de fevereiro por Moscou e Washington.

Aviões russos e sírios lançaram hoje 40 ataques contra a ‘estrada Castello’. É a primeira vez que os aviões russos entram em ação em Allepo desde a trégua.

A “estrada de Castello”, a norte de Allepo, é vital para os rebeldes porque o aprovisionamento da parte da cidade que controlam passa por este eixo.

As forças do governo sírio tentaram em várias ocasiões, mas sem sucesso, assumir o controle. Se conseguissem, os bairros rebeldes ficariam completamente cercados.

O cessar-fogo instaurado em 27 de fevereiro foi violado em 22 de abril em Allepo, onde cerca de 300 pessoas foram mortas nos combates.

A Rússia propôs na sexta-feira aos Estados Unidos e à coligação internacional liderada por Washington lançar ataques aéreos em conjunto a partir de 25 de maio contra “grupos terroristas” ativos na Síria, segundo o ministro da Defesa russo, Sergueï Choïgou.

Este último adiantou que Moscou se reservava “o direito de lançar ataques, a partir de 25 de maio, contra os destacamentos de grupos terroristas e grupos armados ilegais que não respeitassem o cessar-fogo”.

Segundo um porta-voz norte-americano, a Rússia retirou muito pouco das suas forças da Síria, desde a retirada parcial anunciada em março pelo presidente Vladimir Putin, tendo nomeadamente colocado uma nova base avançada perto de Palmira.

Fonte: agencias.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Indígenas e quilombolas se mobilizam contra retrocessos em demarcação de terras.

Revisão de processos de demarcação e transferência de competência de titulação de terras quilombolas ameaçam direitos de povos tradicionais.

O Ministério Público Federal recebeu na ultima quinta-feira, 19 de maio, cerca de 50 indígenas da etnia Guarani. 

Eles buscam apoio da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais contra a sinalização do novo ministro da Justiça, Alexandre Moraes, de revisão e possível revogação de portarias declaratórias e homologações de terras editadas antes do afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Indígenas do povo Guarani-Kaiowá conquistaram a identificação e delimitação de vários tekohas (aldeias) incluídos no relatório da área Dourados-Amambai Pegua I, no Mato Grosso do Sul. “Estamos muito preocupados com a revogação. Nosso espaço já é pequeno para nós. Não tenho mais lágrimas por chorar de tanto ver meu povo morrer”, declarou o líder da comissão que visitou a Procuradoria-Geral da República.

A coordenadora da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais, subprocuradora-geral da República Deborah Duprat, declarou apoio aos indígenas e ressaltou que a revisão dos procedimentos realizados vão contra a ordem Constitucional. “Querem quebrar um pacto feito com os indígenas em 1988”.

Na presença do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), João Pedro Gonçalves, que também participou da reunião, os indígenas da terra Apika'í, localizada entre Dourados e Ponta-Porã (MS), cobraram os estudos para a delimitação da terra indígena, que enfrenta a ameaça de uma nova reintegração de posse.

Quilombolas – Também nessa quinta-feira, Duprat se reuniu com a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) para tratar da possível transferência da competência da titulação das terras quilombolas para a Fundação Palmares, ligada ao Ministério da Educação.

Segundo a Conaq, “está em curso um retrocesso inimaginável com um prejuízo histórico aos mais de 5 mil quilombos com aproximadamente 16 milhões de pessoas no Brasil”, diz nota publicada pela associação.

A avaliação do MPF é que a matéria, tratada nos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias, Art. 68, não admite redução de direito. “A transferência para a Fundação Palmares sem a devida estruturação é um grave retrocesso”, avaliam os procuradores.

Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
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domingo, 22 de maio de 2016

A Força Nacional vai ajudar a conter ataques a ônibus em São Luís a partir desta segunda-feira.

Ônibus incendiado em São Luís
Ônibus incendiado em São Luís Reprodução/TV Brasil



Maiana Diniz - Repórter da Agência Brasil*



 O governador do Maranhão, Flávio Dino, disse por meio de uma rede social (Twitter) na noite de sábado (21), que o Ministério da Justiça deferiu o pedido de auxílio da Força Nacional de Segurança para conter os ataques a ônibus em São Luís. “Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, deferiu nosso pedido e teremos o auxílio da Força Nacional de Segurança para conter essa quadrilha”, publicou o governador.

A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça confirmou a informação e disse que a oficialização da ajuda será feita amanhã (23), quando também será decidido o número de homens que serão deslocados e a estratégia de atuação.

Desde a quinta-feira, quando os primeiros ônibus foram queimados na capital, foram feitas 14 tentativas de ataques e 38 pessoas foram presas. De acordo com a assessoria de imprensa do governo estadual, todo o contingente policial do estado, Civil e Militar, além do Corpo de Bombeiros, está mobilizado em resposta aos recentes ataques. 

O policiamento preventivo também foi intensificado. A Força Nacional de Segurança Pública é um programa de cooperação em segurança pública, coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça. 

A última vez que a Força Nacional esteve no Maranhão foi em 2014, após uma série de ataques a coletivos durante greve de policiais. De acordo com a assessoria do governo do estado, esse tipo de ataque não ocorria há 17 meses na capital.

Fim de semana
Desde ontem (21), a polícia tem atuado de forma ostensiva para evitar novas ações de criminosos contra o transporte público de São Luís e região metropolitana.

“A força do Estado não vai permitir o retorno dessas ações violentas. Todo o contingente policial do Maranhão está mobilizado. Aumentamos nossa atuação em todos os quadrantes da região metropolitana, muitos criminosos foram presos e isso vai continuar”, declarou o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.

Na noite desse sábado, o governador Flávio Dino fez uma visita aos bairros da cidade para conferir o policiamento. Dino afirmou que “a polícia está presente para garantir a ordem pública”.

Na ocasião, o governador pediu o apoio dos moradores para evitar a disseminação de informações falsas, uma estratégia, segundo ele, utilizada pelas quadrilhas para espalhar o pânico e dificultar o trabalho de segurança.

* Colaborou Bianca Paiva, do Radiojornalismo

São Luís emergida no caos e o silêncio do Prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

BLOG DIEGO EMIR. 
Desde a noite de quinta-feira (19), a população de São Luís está em pânico. Ônibus foram queimados em várias localidades da Região Metropolitana, alguns dentro do território ludovicense, mas o seu chefe administrativo, nada comentou, nada respondeu. 
O comportamento de Edivaldo Holanda Júnior (PDT) é vergonhoso. É até difícil de chama-lo de prefeito. Escolhido pelos ludovicenses para promover a mudança, o imberbe gestor simplesmente some nos momentos em que a população mais precisa.
Obviamente que a segurança ostensiva é de responsabilidade do governo estadual, mas assim como Flávio Dino (PCdoB), que oferece a parceria para asfaltar ruas, construir e reformar praças, assim como escolas, Edivaldo Holanda Júnior, deveria aparecer e oferecer o pouco que a Secretaria municipal de Segurança com Cidadania poderia oferecer através de sua Guarda Municipal. 
Vales lembrar que a SEMUSC é gerida por um delegado e com toda certeza teria alguma contribuição a ofertar na elaboração de uma plano estratégico integrado de combate a violência.
É vergonhosa a postura de Edivaldo Holanda Júnior. Ele não precisa ser um herói, prometendo salvar a população ou afirmar que os ataques vão cessar, mas ele também não precisa ser um covarde ou muito pior, um gestor omisso, que “some” em situações que necessitam daquele que é responsável por zelar (administrar) a cidade.
Nenhuma nota no Twitter, Facebook ou até mesmo via Secretaria de Comunicação, Edivaldo Holanda Júnior teve coragem de disparar.
É fácil ser carismático em ações que entregam obras que há muito já eram para ter sido entregues ou então em momentos de novas promessas. Difícil é ter coragem para enfrentar os problemas e propor soluções para o caos instalado.
São Luís sofre. Infelizmente a população não tem um líder, não tem um comandante, não tem um gestor, não tem um prefeito, enfim não tem alguém que foi escolhido para essa atribuição para responder à altura das demandas sociais. Edivaldo prefere ficar num clima de “oba oba” graças a uma mediocridade de entrega de ruas asfaltadas, praças reformadas e entrega de títulos de propriedade de terra. Muito pouco para uma cidade de mais de um milhão habitantes.
Edivaldo deveria manter a mesma postura silenciosa e de sumiço fazendo um favor à população ludovicense, se abstendo de concorrer a um cargo que ele não tem a menor vocação para prosseguir.
Copiado do Blog do Antonio Martins em  .