segunda-feira, 30 de julho de 2012

Caravana do 13. Washington Luiz é recebido com festa no Anjo da Guarda e Vila Nova.

As comunidades Anjo Guarda e Vila Nova receberam com festa o   candidato a prefeito da coligação “Juntos por São Luís”, Washington Luiz e o candidato a vice-prefeito, Afonso Manuel, durante caminhada pelas principais ruas dos dois bairros na manhã deste domingo (29).

Caminhada do Anjo da Guarda até a Vila Nova.
O “Arrastão do 13” teve a presença dos secretários de Estado, Olga Simão (Cultura), Fábio Gondim (Administração), Carminha Cabral (Cerimonial); do deputado federal e secretário de Cidades, Pedro Fernandes; candidatos a vereador e lideranças partidárias da Coligação “Juntos por São Luís”, empolgando moradores e comerciantes da região.

A moradora Maria Monteiro falou da importância do candidato ir aos bairros. “É muito importante que Washington esteja nas ruas do nosso bairro que é tão carente e precisa urgente de melhorias. Tenho certeza que quando ele chegar na prefeitura de São Luís vai trazer segurança, saúde e habitação para todos nós”, ressaltou.

O açougueiro Vagner de Jesus Gomes também ressaltou que é importante a caminhada pelos bairros. “É assim que sentimos a presença do nosso candidato, andando pelas ruas e conhecendo nossas necessidades, como futuro prefeito de São Luís”, disse ele.

“Darei à área Itaqui-Bacanga a atenção devida que essa região merece pela importância que tem para o desenvolvimento de São Luís. Meu compromisso com essa área é de uma escola de tempo integral e vou lutar junto aos governos Estadual e Federal para melhorar o transporte dos moradores dessa área, com a construção de ciclovias e pontes ”, ratificou Washington aos moradores do Anjo da Guarda e Vila Nova.

O deputado Pedro Fernandes destacou que São Luís precisa de um prefeito que se interesse pelas necessidades do povo. “Nossa cidade precisa de um prefeito que goste do povo, respeite o professor e dialogue com os Governos Roseana e Dilma”, enfatizou.

João Paulo  

Ainda no domingo, Washington Luiz e Afonso Manuel estiveram no bairro João Paulo, onde participaram do lançamento da campanha para vereador da líder comunitária e militante do PT Mulher, Marta Salazar.

“Fui impulsionada a participar desta eleição pela comunidade do João Paulo, que almeja pela mudança em São Luís. Ao lado de Washington, sei que vamos vencer para podermos restaurar o João Paulo que está abandonado”, ressaltou a candidata.

Washington Luiz frisou que o João Paulo é um dos bairros mais antigos da cidade e precisa de um olhar da administração municipal. “Esse bairro é um dos mais tradicionais de São Luís e encontra-se em situação de abandono. Nossa proposta é de regionalizar a cidade, descentralizando a administração para que bairros como esse não caiam no abandono, mas possam ser assistidos com as devidas políticas e programas”, apontou.
Fonte:http://jersanaraujo.blogspot.com.br/2012/07/washington-luiz-e-recebido-com-festa-no.html

A fundação do Partido Pirata Brasileiro

Por maria utt - Do Terra.
 

Evento na capital pernambucana contou com a presença do idealizador do Partido Pirata no mundo, o sueco Rick Falkvinge.

Um ato realizado na noite de sábado no Recife formalizou a criação do Partido Pirata do Brasil. De acordo com o movimento, mais de 100 pessoas de 15 Estados do País estiveram presentes. Os militantes assinaram o programa, o estatuto e elegeram a primeira direção nacional da nova sigla, o PPBr, que já existia no papel desde 2007.

O movimento político surgiu a partir da rede Internacional de Partidos Piratas, uma organização ligada a ativistas da tecnologia, e tem como bandeira, por exemplo, a inclusão digital, o uso de softwares livres e a construção de políticas públicas colaborativas. A reunião na capital pernambucana contou com a presença do idealizador do Partido Pirata no mundo, o sueco Rick Falkvinge. Ele veio ao Brasil para ajudar na criação da legenda e também participou de eventos como o Fórum Internacional do Software Livre, em Porto Alegre, e a Campus Party, no Recife.

"Eu passei os últimos dias viajando pelo Brasil, ministrando palestras e conhecendo os ativistas e fiquei com uma impressão muito positiva do movimento e da cultura", afirmou o líder dos piratas em seu site. Ele deixa o País neste domingo. "Minha impressão de que o Brasil tem a habilidade e a capacidade para dar um golpe nas economias dominantes atuais", diz o europeu.

Segundo o PPBr, o movimento já possui todos os documentos necessários para informar legalmente a sua criação ao TSE. O próximo passo é iniciar a coleta de 500 mil assinaturas. A primeira direção nacional eleita do Partido Pirata tem como secretário geral, Alexssandro Albuquerque "Bauer".

O estatuto aprovado no sábado já está no ar e define que o partido é uma "associação voluntária de cidadãos que se propõem a lutar pela proteção dos direitos humanos, por liberdade de expressão, pelo direito civil à privacidade das informações em todos os suportes e meios de transmissão e armazenamento, pela liberdade de aquisição e de compartilhamento de conhecimento e tecnologias, incluindo transformações políticas e sociais, institucionais, econômicas, jurídicas e culturais destinadas a garantir a propagação da informação de forma livre e sem impedimentos, com o objetivo de colaborar na construção e desenvolvimento de um Estado Democrático de Direito mais transparente e justo".

Fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-fundacao-do-partido-pirata-brasileiro

Sexualidade. A história de Raí que não nos contaram

Depois de pendurar as chuteiras, ao contrário de outros famosos, o craque fez e faz muito pelo social. Mas foi lembrado agora só por causa de sua sexualidade. 

Raí e Zeca Camargo
Hipocrisia da mídia e das redes sociais: Raí tem um belo projeto social com crianças, chamado Gol de Letra (foto abaixo). 
Mas vira notícia por suposto caso com Zeca Camargo.

Elder Dias - @elderdias.
Raí com certeza está na galeria dos maiores jogadores da história recente do futebol brasileiro. Não foi um gênio da bola, nem perto do que foi  Pelé, Zico ou mesmo de seu contemporâneo Romário ou seu irmão mais velho, Sócrates — aliás o ex-craque do São Paulo foi salvo pela mãe de se chamar Xenofonte: o pai, Raimundo, fã dos gregos clássicos, já havia batizado outros dois filhos como Sófocles e Sóstenes. 

No futebol e nas relações pessoais, Raí Souza Vieira de Oliveira sempre primou pela elegância. Jogava o fino da bola nos gramados e era um gentleman fora deles. No fim da carreira, Raí resolveu "curtir a vida": com o amigo e também jogador Leonardo, idealizou e criou em 1998 a Fundação Gol de Letra, que assiste mais de 1,2 mil crianças em suas duas sedes — Vila Albertina, em São Paulo, e no bairro do Caju, no Rio de Janeiro.

A entidade filantrópica foi resultado de sua experiência na França, onde jogou de 1993 a 1998, tornando-se ídolo no Paris Saint-Germain. Lá, percebeu que sua filha estudava na mesma escola que a de sua empregada. Achou aquilo bem justo e bem oposto ao que ocorria e ocorre em sua terra natal. Hoje, a Gol de Letra é considerada uma instituição referência pela Unesco, o braço social da ONU para educação e cultura.

Em 2006, ele novamente saiu à frente de outros colegas famosos do esporte: nasceu a Atletas Pela Cidadania, uma organização sem fins lucrativos que reúne atletas e ex-atletas de diferentes épocas e várias modalidades para usar seu prestígio na mobilização por causas sociais importantes para o Brasil. A entidade apoiou a Lei do Aprendiz e investe seus esforços principalmente em oportunidades para a juventude. Monitorando a execução de políticas públicas, pressiona o governo para o cumprimento de ações concretas em prol do desenvolvimento do País. Preocupa-se com o apoio a pesquisas e debates de relevância para o futuro nacional.

Raí nunca se envolveu em escândalos e farras. Nem como atleta nem como ex-atleta. Foi pai aos 17 anos e avô aos 34 — sua neta, hoje, tem já 13 anos. Casou-se duas vezes, a última com a chef Daniela Dahoui, de quem se separou há dois anos. Tem, ao que parece, uma ótima relação com as ex-mulheres e a família em geral. 
 
Alguns meses atrás, soube-se de um suposto envolvimento entre o jornalista Zeca Camargo e o ex-jogador Raí. Boatos, nada mais do que boatos, como aquele que espalha que Jô Soares é gay, ou o que coloca a cantora Paula Fernandes em casos amoroso com políticos, ou, ainda, o que conta um pacto com o "coisa ruim" feito por Xuxa para chegar ao sucesso. É a vingança daqueles que não chegaram à fama e se incomodam, de alguma forma, com o fato.

No último fim de semana, os boatos sobre um caso entre Raí e Zeca se agravaram e chegaram ao ápice nas redes (de intrigas) sociais durante o "Fantástico", programa do qual o jornalista é apresentador.
 
Dizem que o global é gay. Dizem que ambos têm sido vistos juntos muitas vezes ultimamente. Não sei.

Projeto Social Gol de Letra
O que sei é que temos nós, raça humana, uma atração sedutoramente mórbida por aquilo que o outro (ou a outra) faz entre as quatro paredes. 

Engraçado: culpa-se a religião, especialmente a dos cristãos, por se ater ao pecado sexual.

Mas, nos dizendo "laicos" ou "agnósticos", não conseguimos deixar de querer saber o procedimento de outras pessoas  em questões íntimas. Estranho, não? Freud explica. Explica?

O que não se explica — ou, pelo contrário, talvez explique muita coisa — é não darmos pelo menos o mesmo peso às outras facetas da mesma pessoa. No futuro, o que se saberá mais de Raí? O que fez pelas milhares de crianças do Gol de Letra? Ou o que ele supostamente fez — ou não fez, já que ninguém que espalha boatos esteve realmente lá para contar — na cama com mulheres e homens?

O cara salva milhares de crianças de uma vida marginal, mas fica marcado por gostar de alguém do mesmo sexo. Somos mesmo uma raça ruim.

Fonte: http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas-noticias/a-historia-de-rai-que-nao-nos-contaram#.UBUvk0c40Uv.facebook

Chávez chega ao Brasil para selar adesão ao Mercosul.

Presidente venezuelano aterrissa hoje em Brasília e participa amanhã de cerimônia.

LISANDRA PARAGUASSU , BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo.

 
30 jul 2012. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chega hoje ao Brasil para formalizar a entrada da Venezuela no Mercosul, em uma cerimônia prevista para amanhã. 

O encontro com outros presidentes da região ocorrerá ainda sob o fantasma da suspensão do Paraguai, único país que ainda não tinha aprovado a adesão dos venezuelanos.

Apesar de todos os pareces jurídicos preparados às pressas para dar uma aparência legal ao processo, os governos do Brasil e da Argentina - e, em menor medida, do Uruguai - querem acelerar os trâmites para apresentar aos paraguaios, na sua volta ao grupo, uma manobra irreversível.

A cerimônia em Brasília será protocolar. Marca a assinatura dos papéis e dá solenidade à entrada do primeiro novo membro do bloco desde a sua fundação, há 21 anos. Para a integração real, no entanto, não bastam assinaturas e fotos. O processo de união aduaneira pode levar até quatro anos, prazo que o Brasil tenta reduzir ao máximo.

O governo de Dilma Rousseff, principal patrocinador do movimento que autorizou a entrada da Venezuela à revelia do Paraguai, quer que o país adote até dezembro a chamada Nomenclatura Comum do Mercosul, os códigos aduaneiros que identificam os produtos e suas unidades no comércio dentro do bloco. 

Esse é o primeiro passo para que o país possa entrar na Tarifa Externa Comum, a taxa de importação cobrada de países de fora do bloco, e também passe a ter o direito de vender seus produtos dentro do Mercosul sem tarifas. Na semana passada, uma missão de técnicos brasileiros foi a Caracas trabalhar com a equipe de Hugo Chávez os próximos passos da integração ainda na presidência pro tempore brasileira no Mercosul, que termina em dezembro.

A intenção é evitar que, ao voltar para o Mercosul depois das eleições de abril, o hoje suspenso Paraguai tenha margem para questionar a decisão dos demais membros.

O país era o único cujo Congresso não havia ratificado a adesão venezuelana, o que emperrava o processo iniciado em 2004. Se durante o governo esquerdista do presidente deposto Fernando Lugo a aprovação não aconteceu, há expectativa de que o novo governo, com tendência mais à direita, tente bloquear de vez a entrada da Venezuela.

Se Brasil e Argentina veem bons motivos econômicos para a entrada da Venezuela - com pouca produção própria além do petróleo, o país seria mais um mercado aberto para os produtos brasileiros e argentinos - Chávez encara a adesão como uma conquista política, mais do que econômica. Prestes a enfrentar sua terceira eleição, dessa vez contra uma oposição unida, a cerimônia de amanhã pode representar para seus eleitores uma mostra de apoio no resto da América do Sul.

Campanha. Nos últimos meses, Chávez copiou, com ajuda do governo brasileiro, diversos programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família, além de contratar o marqueteiro João Santana, que fez a segunda campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff. Ele tem também o apoio explícito de Lula.

Em um vídeo que teria sido feito para a reunião do Foro de São Paulo, o grupo de partidos de esquerda da América Latina criado em 1990, que se reuniu em Caracas, Lula elogiou Chávez e disse torcer pela vitória do presidente venezuelano.

"Sob a liderança de Chávez, o povo venezuelano teve conquistas extraordinárias. As classes populares nunca foram tratadas com tanto respeito, carinho e dignidade. Essas conquistas precisavam ser preservadas e consolidadas", disse Lula no vídeo, usado como peça de campanha. "Chávez, conte comigo, conte com o PT, conte com a solidariedade e apoio de todo militante de esquerda, de cada democrata e de cada latino-americano. Tua vitória será a nossa vitória".

Fonte: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

O Estatuto da Segurança Privada

30 jul 2012. A combinação da inépcia policial com o aumento da violência converteu as atividades de segurança e vigilância privadas no Brasil numa das mais rentáveis do setor de serviços, movimentando R$ 32 bilhões por ano. Esse montante não inclui o segmento de segurança eletrônica, que fornece câmeras, alarmes e controles de acesso, tendo movimentado sozinho R$ 3,6 bilhões em 2011.

Tendo os bancos, shopping centers, lojas de departamento, empresas de transporte de valores e eventos esportivos como os principais clientes, a área de segurança privada cresceu tanto, na última década, que hoje há mais vigilantes privados do que agentes policiais em todo o País. 

Pelas estatísticas oficiais, as 2 mil empresas de vigilância cadastradas no Ministério da Justiça empregam 600 mil profissionais, enquanto a Polícia Federal (PF) e as polícias estaduais têm um contingente de 500 mil agentes. Para funcionar, as empresas precisam de um alvará concedido pela Polícia Federal, que é renovado anualmente. Os vigilantes não podem ter antecedentes criminais, são formados em cursos autorizados pela PF, precisam passar por uma reciclagem a cada dois anos e não detêm o porte das armas, que pertencem às empresas.

Todavia, como existem centenas de empresas de pequeno e de médio portes não cadastradas, que são mantidas de forma irregular por delegados de polícia e por oficiais da Polícia Militar, o número de pessoas armadas atuando informalmente como vigilantes privados, sem treinamento e controle, pode chegar a 2 milhões, segundo as estimativas dos técnicos da Secretaria Nacional de Segurança Pública e da Secretaria de Assuntos Legislativos, vinculadas ao Ministério da Justiça. "É um exército clandestino de pessoas armadas. Em alguns lugares, chega ao extremo de virar milícias", diz o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura Santos.

Como os jogos da Copa do Mundo e da Olimpíada vão exigir enorme aparato de segurança pública e privada, o governo passou a se preocupar com os problemas causados pela explosão do número de empresas clandestinas de vigilância e anunciará, nas próximas semanas, a minuta de uma nova legislação para o setor. A legislação vigente foi editada em 1983 e é considerada defasada pelo Ministério da Justiça. 

O projeto do Estatuto da Segurança Privada está sob responsabilidade do secretário de Assuntos Legislativos, Marivaldo Pereira, que já ouviu entidades empresariais, autoridades da área de segurança pública e especialistas em direito penal e já encaminhou as linhas gerais de sua proposta para o Ministério da Justiça e para a Casa Civil.

Pelas diretrizes já definidas, o governo pretende fixar parâmetros para as empresas de sistemas eletrônicos de segurança, que atuam como verdadeiras centrais de inteligência, detendo informações confidenciais de seus clientes, e não estão sujeitas a nenhum tipo de fiscalização. Existem 18 mil empresas atuando nesse segmento, segundo estimativas do Ministério da Justiça. Outra medida prevista é a responsabilização criminal de quem oferecer e explorar serviços de vigilância e segurança de forma clandestina - a legislação em vigor pune o vigilante, mas não o empregador.

Além de modernizar o currículo dos cursos para vigilantes privados autorizados pela Polícia Federal, o anteprojeto aumenta o capital mínimo para a constituição de empresas de segurança e vigilância, que hoje é de R$ 100 mil. "Atualmente, qualquer um pode montar uma empresa de segurança. Com a elevação de capital, haveria um fundo para ser usado em caso de necessidade, aumentando as garantias trabalhistas", afirma o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Vigilância, José Jacobson. A entidade apoia essa proposta, que favorece as grandes empresas do setor, e defende a criação de um Sistema Nacional de Segurança Privada, com a participação do poder público e de entidades empresariais.

A elaboração do Estatuto da Segurança Privada é uma iniciativa importante do governo. Mas, como envolve interesses conflitantes, seu alcance e sua consistência técnica só poderão ser efetivamente avaliados quando a Secretaria de Assuntos Legislativos divulgar o projeto na íntegra.

Fonte: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha

domingo, 29 de julho de 2012

Primeira Igreja Batista de Crystal Springs negou a Casal negro norteamericano o direito a celebração de casamento por racismo.

WASHINGTON, 29 Jul 2012 (AFP) - Um casal do Mississippi, sudeste dos EUA, sofreu um duro golpe quando o pastor da igreja que frequentavam comunicou que o casamento não poderia ser celebrado no local por serem negros, informou o canal ABC.

O pastor Stan Weatherford afirmou à emissora que nunca havia sido celebrado um casamento de negros na Primeira Igreja Batista de Crystal Springs, no Mississippi, desde a inauguração do templo em 1883.

Ele afirmou que vários integrantes brancos da congregação foram contrários, de forma violenta, à celebração do casamento de Charles y Te'Andrea Wilson. Alguns o ameaçaram de demissão.

Weatherford, branco, ofereceu ao casal a possibilidade de celebrar o matrimônio em outra igreja, de maioria negra.

"Minha filha de nove anos vai à igreja conosco. Como você vai dizer a sua filha de nove anos 'não podemos casar aqui porque, advinha querida, nós somos negros'"?, disse Charles Wilson ao canal WAPT-TV, uma filial da ABC.

Ele explicou que o casal pretendia passar a integrar a igreja depois do matrimônio, programado para 20 de julho. Após o veto, transferiram a cerimônia para outra igreja e se casaram no dia 21 de julho.

Vários moradores ficaram chocados com a decisão do pastor.

"Esta igreja era a casa deles", disse Theresa Norwood, de 48 anos.

"O que Jesus teria feito? Teria casado eles, sem nenhuma dúvida, porque isto é o correto. Todos somos filhos de Deus", completou. 

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2012/07/29/casal-negro-americano-tem-casamento-negado-por-racismo.htm

Para ombudsman da Folha, jornais erraram no caso Erenince Guerra.

Para ombudsman, jornais erraram no caso Erenice
Foto: Marisa Cauduro/Folhapress

Suzana Singer argumenta que não se deu o devido destaque ao arquivamento das acusações contra a ex-ministra da Casa Civil.

29 de Julho de 2012 às 07:58.
 
247 – Em 2010, as acusações contra a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, ajudaram a levar a eleição presidencial para o segundo turno – o que dito pela própria Folha, em texto da semana passada, sobre o arquivamento das denúncias contra ela. No entanto, o jornal manteve o tom acusatório e não deu o devido destaque à decisão judicial. 

Leia, abaixo, a crítica deste domingo da ombudsman Suzana Singer à postura da Folha e de outros jornais:

Justiça seja feita

O arquivamento da investigação contra a ex-ministra Erenice Guerra não prova que ela foi vítima da imprensa, mas faltou clareza e destaque à notícia.

NA QUARTA-FEIRA passada, a Folha noticiou que a Justiça Federal em Brasília arquivou o inquérito contra a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. Alguns leitores e blogueiros aproveitaram a deixa para criticar o "denuncismo" da mídia.

O ex-presidente Lula já tinha declarado em junho, antes da decisão da Justiça, que Erenice foi "execrada, acusada de tudo quanto é coisa" e que a "imprensa, que a massacrou, não teve coragem sequer de pedir desculpas".

A "execração", na definição de Lula, aconteceu em plena campanha presidencial de 2010 e é apontada como um dos motivos que levaram ao segundo turno presidencial entre Serra e Dilma.

A "Veja" iniciou o escândalo com uma reportagem em que um empresário dizia que Israel Guerra, filho da ex-ministra, fazia lobby para viabilizar negócios com o governo – segundo a revista, a mãe garantia o sucesso da intermediação.

A denúncia tomou toda a imprensa e foi manchete da Folha por nove dias. Em 16 de setembro de 2010, o jornal trouxe o seu "furo": uma entrevista com Rubnei Quícoli, autodenominado "consultor de empresas", acusando Israel de cobrar uma taxa para conseguir liberar empréstimo do BNDES.

A ministra caiu no mesmo dia, mas a Folha foi bastante criticada, porque Quícoli não era exatamente um exemplo de probidade. Com duas condenações na Justiça, já tinha passado dez meses na cadeia. Segundo o "Globo", ele tinha tentado chantagear o governo, ameaçando fazer denúncias à imprensa.

Só que o fio do novelo já tinha sido puxado. Novas denúncias surgiram contra Israel Guerra, outros parentes e o marido da titular da Casa Civil, que teria buscado benefícios junto à Anatel para a empresa de telefonia que dirigia.

O inquérito, aberto em 2010 pela Polícia Federal, só teve desfecho agora, no último dia 20, com o pedido de arquivamento pelo Ministério Público Federal, que não encontrou provas que pudessem embasar uma denúncia criminal, o que foi acatado pela Justiça.

Isso significa que Erenice é mais uma vítima do "assassinato de reputações promovido pela imprensa"? Não é bem assim.

Mesmo que não tenha cometido um crime, a ex-ministra pode ter falhado eticamente ao permitir que se instalasse um balcão de vendas de influência na Casa Civil.

Em março do ano passado, a Controladoria-Geral da União apontou "irregularidades graves" em três dos nove fatos investigados durante a gestão de Erenice.

O erro da imprensa está na forma como a decisão da Justiça foi noticiada. A Folha pelo menos deu uma menção na "Primeira Página" – o que não aconteceu com o "Estado" nem o "Globo".

Só que a reportagem era bem confusa e, na quinta-feira, o jornal insistia no tom acusatório ao relatar que uma nova investigação terá como alvo uma suspeita de sonegação fiscal da empresa de Israel Guerra.

Para fazer o devido contrapeso às fortes denúncias do passado, era necessário divulgar, com destaque e clareza, a conclusão da Justiça de que não há provas contra a ex-braço direito de Dilma.

Às vésperas do julgamento do mensalão, é fundamental não alimentar os que veem uma desmedida sanha acusatória da mídia.

Fonte: http://brasil247.com/pt/247/midiatech/72222/Para-ombudsman-jornais-erraram-no-caso-Erenice.htm